segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ao se tornar chefe, profissional deve mudar postura, orienta coach

Posição estratégica exige desenvolvimento de habilidade como delegar e acompanhar o trabalho da equipe.


Se, por um lado, tornar-se chefe traz mais reconhecimento profissional e salários mais interessantes, por outro, os desafios e as exigências da nova posição serão condizentes com tais recompensas. Antes de mais nada, para evitar frustrações, é preciso ter em mente que sair de um cargo operacional para assumir uma posição estratégica vai exigir o desenvolvimento de três competências principais.

De acordo com o sócio-fundador da Alliance Coaching, Silvio Celestino, os principais pontos a aprender ou aprimorar estão relacionados à comunicação, à habilidade em delegar tarefas e ao acompanhamento do trabalho da equipe.

Perceba que o novo chefe deverá desenvolver habilidades focadas em gestão de pessoas, já que posições estratégicas exigem que o profissional saiba lidar com os colaboradores, sabendo como treiná-los, selecioná-los e motivá-los.

Do operacional ao estratégico

Falando em comunicação, o profissional precisa entender que na nova posição ele terá um relacionamento mais constante com os líderes da empresa e a forma como se comunica com eles deverá ser diferente de como se comunicava com os demais membros da equipe. “Ele precisa aprender a passar informações para os superiores em uma linguagem de resultados”, explica Celestino.

Na prática, isso significa que a preocupação do novo chefe será voltada a passar para os superiores o que a equipe está fazendo para reduzir custos, aumentar receita, intensificar a produtividade, ou seja, fazer mais, melhor e com menos recursos. É essa linguagem que a empresa quer que o profissional que assume uma posição estratégica tenha.

A nova postura

Além de começar a ter um contato mais intenso com as pessoas que definem os rumos da empresa, o profissional deverá ter uma postura diferente perante os membros da equipe. Se antes ele estava no mesmo nível, agora precisa entender que as coisas mudaram e uma nova postura será necessária.

Celestino explica que essa transição não se dará automaticamente e será, sim, preciso formalizar a passagem em vários aspectos. Em relação aos demais membros da equipe, a sugestão é que o novo chefe tenha uma conversa clara, madura e profissional. Isso será importante inclusive se o colaborar for muito próximos aos integrantes da equipe.

Esclarecer a nova situação ajuda a poupar o profissional de situação desagradáveis, já que agora ele terá de delegar tarefas e cobrar pessoas que antes eram seus pares e, muitas vezes, seus amigos. O diálogo também será importante, pois, caso o novo chefe não faça isso, ele terá mais dificuldade de se impor.

Delegando e acompanhando

Entre as novas tarefas daquele profissional que acabou de ser promovido a um cargo de chefia, está a de delegar trabalhos e acompanhar o andamento deles. Delegar e acompanhar, portanto, serão as principais competências a ser desenvolvidas. Se ele não souber delegar, não vai ter tempo de cumprir sua função como chefe, se ele não souber acompanhar, não haverá garantias de que o trabalho será entregue no prazo.

O novo chefe também precisa estar emocionalmente preparado, pois o resultado dos trabalhos não vai mais depender exclusivamente dele e de sua ferramenta de trabalho. O que acontece é que, quando um colaborador exerce um cargo operacional, ele recebe o trabalho e organiza-se para entregá-lo, sem depender de ninguém. Nas posições estratégicas, de chefia, um trabalho que precisa ser realizado vai depender de um grande número de pessoas, e isso gera insegurança, que acaba afetando o emocional, explica Celestino.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ao-se-tornar-chefe-profissional-deve-mudar-postura-orienta-coach/48010/

domingo, 30 de outubro de 2011

Cinco dicas para saber se vale a pena contratar um parente

No começo da vida da empresa, é muito comum recorrer a membros da família para que eles ajudem nas atividades do dia a dia enquanto não dá para contratar mais pessoas.

Muitas vezes, filhos, sobrinhos e primos tomam gosto pelo negócio e viram profissionais de primeira.

Mas, em outros casos, o que era provisório acaba se tornando permanente, e o parente vai ficando, mesmo que não tenha um bom desempenho nem goste do que faça.

A certa altura, a performance insatisfatória na empresa leva a conflitos que contaminam também o clima de almoços e de festas familiares.

Para evitar brigas, especialistas em negócios em família sugerem cinco passos que ajudam o empresário a avaliar se é uma boa recrutar seus parentes.

1 – Estabeleça critérios para empregar familiares

Se a empresa é formada por sócios, é essencial determinar, desde o começo, que critérios serão usados para contratar parentes. Defina, por exemplo, quais são as posições de entrada – geralmente são operacionais, não gerenciais – e qual é o grau de formação e de parentesco desejado.

“Para evitar brigas no futuro, redigimos um acordo enquanto os herdeiros ainda são crianças. Discutimos se os genros podem trabalhar na empresa e se os filhos começarão como trainees, por exemplo”, afirma Aline Telles Chaves, 41 anos, uma das diretoras do grupo Ypióca, empresa familiar que tem 165 anos.

2 – Deixe claro que a empresa não é cabide de empregos

Quando um parente vem pedir emprego a Álvaro Lopes, 85 anos, sócio do supermercado Casa Santa Luzia (SP), ele logo o coloca para trabalhar e fica de olho no desempenho. “Quem quer vir para cá tem de ter aptidão e amor pelo negócio, senão dispenso rapidinho”, diz.

Hoje, ele conta que apenas um filho, um sobrinho e uma neta estão com ele na empresa. “Eles estudaram, tiveram outros empregos e conhecem bem o serviço, não estão aqui por falta de opção. A empresa não é um cabide de empregos.”

3 – Não contrate o parente-problema

Sabe aquele primo que não para em emprego nenhum ou o filho que só apronta? Apesar dos insistentes pedidos da família, empregá-los não é a solução para eles entrarem na linha.

“A empresa não é um centro de recuperação de pessoas irrecuperáveis. Os funcionários percebem que elas têm desempenho inferior e ficam desmotivados”, alerta o consultor Renato Bernhoeft, fundador e presidente da höft, consultoria especializada em transição de gerações.

Se eles forem mal na empresa, isso só vai piorar sua autoestima, o que pode levar a mais problemas.

4 – Deixe claro que o familiar está lá por mérito

“O pior lugar para um jovem começar a trabalhar é na empresa da família. Lá, ele vai ter problemas com o puxa-saco e o puxa-tapete”, afirma o consultor Renato Bernhoeft.

Por isso, muitos empresários preferem que seus filhos estudem e trabalhem primeiro em outro lugar, pois podem trazer experiências e visões diferentes.

Ao mostrar como resolver problemas ou inspirar projetos inovadores, serão mais respeitados do que se ganharem a vaga sem ter mérito.

“Aqui não tem essa de ‘eu sou filho, eu posso’. Todos têm de estudar e se capacitar para entrar no negócio”, afirma Aline Telles Chaves, diretora da Ypióca.

5 – Não misture as finanças da empresa com as de casa

Quando a empresa vai bem e fatura bastante, muitos familiares tendem a vê-la como uma boa fonte de recursos.

Alguns passam, então, a pedir empréstimos ou usar o parentesco para convencer os sócios a investir em suas ideias para novos negócios.

Por isso é necessário deixar claro, desde o primeiro dia, que os lucros da empresa são dirigidos para que ela prospere, e não uma solução para problemas de caixa particulares.

“Familiares e herdeiros jamais podem depender financeiramente da empresa”, avisa o consultor Renato Berhoeft.

Fonte: Papo Empreendedor.

sábado, 29 de outubro de 2011

Saiba quais são os comportamentos mais desagradáveis no mundo corporativo

Recusar desafios mostra que colaborador não está interessado e voltado para o progresso da companhia.


No mundo corporativo, os profissionais são constantemente avaliados, seja pelos chefes, seja pelos demais membros da equipe. A avaliação é 360°, ou seja, está sendo observada desde a entrega e relevância do seu trabalho até a forma como você se comporta no dia a dia da empresa.

Quando o assunto é comportamento, a lista de posturas desagradáveis pode se estender por páginas e mais páginas. Aqui, no entanto, listamos aquelas 10 atitudes que o profissional deve evitar ao máximo, de acordo com as sugestões e conselhos do Diretor da Bazz Estratégia e Operação de RH, Celso Bazzola.

Veja 10 comportamentos mais desagradáveis no mundo corporativo

1 - Concorrência de mercado desleal – o primeiro comportamento altamente desagradável no mundo corporativo é a tentativa de autopromoção por meio mecanismos injustos. Exemplo dessa postura é se aproveitar de uma amizade interna com um gestor para que suas ideias tenham prioridade em algum projeto. Utilizar sua equipe como ferramenta de autopromoção também é visto como uma atitude antiprofissional e facilmente identificável.

2 - Recusa em aceitar desafios – as empresas são dinâmicas, o mercado exige pessoas competentes, interessadas e voltadas para resultados. Nesse sentido, desafios serão constantemente propostos e não aceitá-los é confirmar que você não tem interesse no sucesso da empresa.

Bazzola lembra que o pensamento ‘eu não fui contratado e não ganho para isso’ nem sempre é válido. Fazer parte de um projeto novo, mesmo que tenha de trabalhar mais, sem que haja inicialmente um retorno financeiro, pode trazer muitas outras recompensas, sobretudo no que diz respeito ao aprendizado e à experiência.

3 - Denegrir colegas de trabalho – ponto inquestionável, quando o assunto é comportamento desagradável no mundo corporativo. Falar mal de colegas de trabalho tem implicações tão profundas que pode até motivar acusações de assédio moral.

Denegrir a imagem de outros colaboradores mostra imaturidade e comportamento antiprofissinal, comenta Bazzola.

4 – Individualismo – existem dois tipos de individualistas: aqueles que são assim, pois têm problemas em dividir tarefas, ou seja, não desenvolveram tal competência, e aqueles que adotam esse tipo de postura para 'se mostrar', anunciando em todas as oportunidades que ele é o "faz tudo", que só ele tem capacidade etc.

No primeiro caso, a solução é simples: desenvolva a habilidade de trabalhar em equipe. No segundo caso, é preciso que o profissional entenda que a empresa está voltada para resultados e não para os empregados. Ou seja, é preciso que haja velocidade e o individualista sempre pode travar os processos, então, por mais que você seja capaz de fazer tudo, sua individualidade em excesso vai sempre ser um ponto negativo.

5 - Falta de humildade – o problema da falta de humildade dentro de uma equipe é que esse tipo de atitude geralmente cria conflitos e causa desmotivação.

6 - Ser intolerante e inflexível – esse comportamento mostra que você não sabe receber críticas. De acordo com Bazzola, “profissionais intolerantes sabem que estão errados, mas mesmo assim não estão dispostos a mudar”. Lembre-se de que esse não é o tipo de profissional que as empresas querem.

7 - Não assumir suas falhas – quando um problema ocorre e um projeto, por exemplo, não sai conforme o esperado, todos sabem exatamente onde foi o problema. Tendo isso em mente, não assumir suas falhas, pensando em não abalar sua imagem, não vai ajudar em nada.

A atitude profissional nesse caso é assumir as falhas e sugerir formas de reverter os danos, assim, o colaborador mostra que está aberto.

8 - Expor assuntos confidenciais da empresa – mal intencionado ou simplesmente por falar demais, expor assuntos confidenciais sempre pode colocar o profissional em uma péssima situação dentro da empresa.

Se a estratégia for adotar esse tipo de comportamento para conseguir um espaço ou uma oportunidade no concorrente, saiba que a própria empresa interessada em suas informações não vai avaliá-lo como um profissional.

9 - Não valorizar contribuições de colegas - muitos profissionais simplesmente desconsideram a opinião e as ideias dos demais colegas. Isso novamente gera desmotivação, justamente o que as empresas não querem. Mesmo que uma sugestão exposta não seja do seu agrado, há formas e formas de expressar sua opinião. Portanto, tenha sempre cuidado ao falar e, antes de rejeitar algo, mostre que teve a preocupação de analisar a ideia.

10 - Não ter pontualidade na entrega de compromissos – as empresas contam com seus profissionais e com a entrega dos seus trabalhos. Atrasar-se para uma reunião ou deixar de entregar trabalhos, cuja entrega você já havia confirmado, mostra claro descaso com suas obrigações e também pode dar sinais de incompetência.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/saiba-quais-sao-os-comportamentos-mais-desagradaveis-no-mundo-corporativo/48039/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Seis formas de gerar e turbinar negócios na internet

Conheça as principais ferramentas de marketing digital para explorar o mercado de internet no Brasil, que já ultrapassa 80 milhões de pessoas.


O mercado de internet no Brasil já ultrapassa 80 milhões de pessoas, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. E, pelas expectativas da nossa economia, tudo leva a crer que esse número irá aumentar ainda mais este ano. Independentemente do porte ou área de atuação da sua empresa, ser bem sucedido nesse mercado requer cada vez mais conhecimento sobre marketing digital. Ou seja, escolher a ferramenta mais apropriada às finalidades envolvidas, que podem ser vendas, propaganda ou relacionamento com clientes.

Para auxiliar nesta questão, seguem abaixo seis ferramentas essenciais de marketing digital e suas vantagens. Elas podem ser usadas juntas ou individualmente, dependendo dos seus objetivos e verbas, mas é fundamental que façam parte de um planejamento prévio envolvendo também público-alvo e expectativa de resultados.

1. Site com "usabilidade": Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Isso aumenta a satisfação das pessoas que visitam o site e as chances de um contato efetivo.

2. Otimização/SEO: É uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos ou serviços contidos no site de forma que sejam facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas ao negócio.

3. Links Patrocinados: são os novos classificados da internet, em que você pode vincular os seus anúncios para aparecer ao lado dos principais resultados de pesquisas nos sites de busca. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, seu anúncio vai aparecer ao lado dos resultados de pesquisas de assuntos relacionados à fotografia. Além de vincular a oferta do seu produto ao público interessado, outras vantagens é que você pode gerenciar a campanha por meio de vários recursos e só paga pelos anúncios que forem clicados.

4. Programa de Afiliados: É uma modalidade que vem crescendo no Brasil e vincula o anúncio diretamente ao conteúdo. Utilizando o mesmo exemplo da fotografia, seu anúncio vai aparecer associado a um site, blog ou reportagem sobre o assunto. Já existem várias empresas oferecendo esse tipo de publicidade e a mais conhecida é o AdSense, do Google.

5. Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr e Slideshare) são a grande sensação do momento. Não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir a melhor estratégia.

6. E-Mail Marketing: Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços ou ser uma ferramenta de relacionamento. O retorno nesse investimento vai depender da definição desse foco e da qualidade do mailing no qual é direcionado.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/seis-formas-de-gerar-e-turbinar-negocios-na-internet/46452/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

7 Regras de ouro para negociar

1. Identifique as áreas de interesse do interlocutor e faça perguntas que chamem atenção. Faça a averiguação de causa do sucesso ou fracasso que o cliente tem e procure entender sua essência.

2. Troque informações sobre preços e qualidade de produtos paralelos, para saber as qualidades da aquisição, não diretamente relacionados com a negociação em andamento.

3. Só entre na negociação específica quando sentir que criou um clima favorável entre as partes. Averigúe quais são as circunstâncias especiais, se houver, do tipo social ou política da empresa ou até de índole do comprador.

4. Comece fazendo seu interlocutor refletir em voz alta sobre seus atuais fornecedores, perguntando o que o levou a procurar e se está recebendo atendimento adequado.

5. Não parta para o ataque frontal com a concorrência. Converse demonstrando tranquilidade ou confiança em seus produtos.

6. Seja sutilmente competitivo, demonstrando com clareza as vantagens que sua empresa oferece em relação às outras.

7. Apresente soluções e alternativas criativas que contornem as dificuldades colocadas pela outra parte.

Fonte: VendaMais.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Como estabelecer laços de confiança em uma equipe

Colunista de longa data na revista Liderança, Prof. Heinz tem experiência ainda mais longa como profissional de RH, empresário e instrutor. É palestrante e autor do livro Atitude de resultado. Para ele, estabelecer alguns laços de confiança em uma equipe implica em:

Coerência – O discurso deve combinar com a prática. Quando um líder fala uma coisa e faz outra, a “luz amarela” acende e as pessoas, desconfiadas, ficam com um pé atrás, não “embarcando” integralmente num projeto ou no objetivo proposto. A coerência e a confiança andam sempre de mãos dadas.

Transparência – Nada pior para uma equipe que não saber onde ela está pisando. Só a verdade, mesmo que doída, gera confiança. Para tanto, é necessária uma comunicação franca e aberta.

Ética – É não prejudicar quem quer que seja (colega, subordinado, superior, empresa, cliente, meio ambiente, etc.). A ética é, em última instância, fazer o bem no individual e no coletivo.

Apoio – Um líder conquista a confiança da equipe quando oferece apoio moral apropriado às pessoas que lidera. Estar com elas e, se preciso, colocar “a mão na massa” cria uma poderosa sinergia, que une a equipe em prol dos objetivos lançados.

Humildade – Quando um líder reconhece seus erros, pede desculpas e aprende com eles, conquista fortemente a confiança de sua equipe, a qual tende a agir igualmente entre si mesma.

Relações interpessoais positivas – O que implica em respeito mútuo, apesar das diferenças de pensamentos.

Meritocracia – Não deve haver espaço para bajuladores. Essa praga assola e contamina as empresas. As promoções devem ser por mérito de resultados reais conquistados.

Heinz acredita que empresa alguma conquista resultados prósperos e duradouros sem valores. “A confiança é o principal deles, sendo um importante requisito para a criatividade, inovação, sinergia, velocidade, excelência e competitividade. Não se trata de uma confiança cega e ingênua, mas sim daquela baseada em um sistema maduro de controle e com foco no resultado final”, conclui.

Você tem algo a acrescentar a essa lista?

Este artigo é uma versão reduzida da coluna mensal de Heinz na revista Liderança. Você pode ler a matéria na íntegra no site da publicação: www.lideraonline.com.br.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Clínica de vendas

O processo é bastante simples e nos leva a uma análise das questões que impedem um melhor desempenho da companhia.

Leia com atenção e anote os itens que considera aplicável à atual situação de sua empresa:
  • Precisamos encontrar mais clientes.
  • Precisamos melhorar a abordagem de vendas com nossos clientes e prospects.
  • Precisamos aprender mais sobre nossos clientes e prospects.
  • Precisamos usar o que sabemos sobre nossos clientes e prospects para melhorar nosso processo de venda.
  • Precisamos reduzir o ciclo de nossas vendas e evitar estocagem.
  • Precisamos vender mais determinados produtos aos nossos clientes.
  • Poderíamos vender mais se nossos vendedores estivessem mais bem preparados.
  • Poderíamos vender mais se nossos vendedores pudessem contatar as pessoas certas nas empresas.
  • Precisamos aprender mais sobre o mercado para que o potencial de nossa equipe seja melhor aproveitado.
  • Precisamos aprender mais sobre nossos produtos.
  • Nossos vendedores não estão preparados para fazer previsões de vendas para períodos maiores que 15 dias.
  • Nossos clientes costumam encurralar nossos vendedores com frequência.
  • Costumamos perder oportunidades de negócios porque nosso time de vendas apresenta falhas na comunicação e coordenação de suas tarefas.
  • Os novos vendedores que contratamos se mostram mais informados e têm apresentado desempenhos superiores aos antigos. 
Cada item selecionado mostra um problema a ser resolvido.

Para cada item que você escolher, deverá buscar respostas para as seguintes perguntas:
  • Por que essa situação se apresenta dessa forma?
  • Qual é a solução proposta?
  • A quem será delegada a tarefa de solução do problema?
  • Quando as medidas serão tomadas?
  • Como serão conduzidas?
  • Quem fará o monitoramento?  
A identificação dos problemas e o encaminhamento das soluções vão fazer com que sua empresa tenha mais determinação na conquista de resultados melhores. Você pode mudar a sua empresa com atitude, portanto, mãos à obra.

Fonte: Venda Mais.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

4 dicas para uma reunião de sucesso

Shutterstock

Reuniões com membros da equipe, clientes, sócios ou mesmo investidores são, muitas vezes, eventos temidos por empreendedores e diretores. Afinal, pelo fato de esses encontros discutirem assuntos relevantes para o negócio e culminarem com uma tomada de decisão, um erro pode ser fatal para o desenvolvimento de projetos. Para evitar problemas, é preciso que todos os participantes estejam preparados para esse tipo de encontro. Conversando com especialistas e lendo artigos sobre o tema, preparei abaixo quatro dicas que podem ajudar você, empreendedor, a obter sucesso nas famosas reuniões.

Quem são os participantes da reunião?

Conhecer o currículo e o perfil de todos os integrantes do encontro é fundamental para que o empreendedor consiga se preparar para o evento. Isso permitirá descobrir quais são os cargos e as características de cada um deles e fazer um estudo prévio de como argumentar com essas pessoas. É importante também escolher as pessoas certas para esse encontro. Uma boa reunião é aquela que permite o surgimento de novas ideias e o debate de importantes decisões para a expansão do negócio.

Qual a pauta da reunião?

Reuniões devem ser marcadas quando existem assuntos relevantes para serem discutidos. Isso fará com que os participantes envolvidos no evento se sintam motivados a estar presentes na hora certa e pelo tempo que for necessário. Para que todos conheçam o tema que será abordado ao longo da reunião, é necessário elaborar uma pauta para o encontro. Todos os integrantes devem ter acesso ao tema da reunião e estudar previamente a pauta para dar sugestões e opiniões consistentes e fazer indagações pertinentes.

Qual o período de duração da reunião?

A boa reunião é aquela que tem hora para começar e terminar. A definição e o cumprimento de horários são essenciais para que os participantes possam se programar com tranquilidade para o evento. Além disso, conhecer o tempo da atividade permite aos integrantes calcular o tempo médio que terão para expor suas ideias e comentários. Caso a reunião seja muito demorada, é de bom tom pensar em maneiras de descontrair os convidados e evitar o cansaço. Uma das formas é oferecer lanches e bebidas e alternar as falas com apresentações de vídeo ou slides, por exemplo.

Como registrar o conteúdo discutido?

Para poder colocar as ideias discutidas e elaboradas pelos participantes durante a reunião em prática, é essencial a presença de alguém cuja função seja a de registrar tudo aquilo que foi debatido. O ideal é que um dos participantes da reunião tenha apenas esse papel. Isso permitirá um registro total daquilo que foi discutido e evitará a perda de atenção dos demais membros do encontro.

domingo, 23 de outubro de 2011

Sete maneiras de elevar o ânimo dos empregados

Shutterstock

O estado de espírito dos funcionários é determinante para uma empresa. Dependendo do moral da equipe, pode haver menos cooperação, baixa produtividade e alta rotatividade. Mas como melhorar o clima organizacional? O colunista da Entrepreneur Marcus Erb fez uma lista com sete maneiras de dar um “up” nos ânimos dos colaboradores. Confira as dicas e conte para nós o que você faz para elevar os ânimos na sua empresa.


1. Ajude os funcionários a sentir que seu trabalho é mais do que um mero emprego. Todos querem têm um propósito maior. Às vezes, no dia a dia, isso fica perdido. Uma das maneiras de lembrar os colaboradores desse propósito é reunir histórias de clientes que foram beneficiados pelos serviços ou produtos da empresa e circular esses relatos por e-mail.

2. Celebre as conquistas. Separar um tempo para refletir sobre os bons resultados que os empregados já conseguiram ajuda a valorizar suas ações. Cada departamento pode, por exemplo, fazer uma lista anual de suas conquistas, e os diretores da empresa selecionam as 100 maiores realizações.

3. Dê tempo para que os funcionários toquem projetos pelos quais são apaixonados. Valorizar os projetos pessoais dá aos empregados a chance de exercitar a criatividade. Assim, eles podem trazer inovação e ideias para a empresa.

4. Renove a maneira de fazer as coisas. Sair da rotina de reuniões e mesas pode contribuir bastante para elevar o moral. Organizar os empregados em grupos diferentes e reuni-los em eventos extra-trabalho, como jogos, faz com que tomem contato com colegas de diversas áreas.

5. Não se esqueça de se divertir. Jogos mensais, gincanas e prêmios divertidos, como ingressos para parques de diversões, ajudam a descontrair o ambiente.

6. Treine os colaboradores para que tenham atitudes positivas. Quando uma crise ou problemas financeiros atingirem a empresa, traga exemplos de superação, que podem motivar os empregados a continuar a luta.

7. Possibilite que os empregados dediquem parte de seu tempo para fazer o bem. Trabalhos voluntários são outra maneira de melhorar os ânimos. É possível separar algumas horas do expediente para isso ou permitir que os departamentos se organizem e assumam projetos de voluntariado.

sábado, 22 de outubro de 2011

Sua carreira está com o prazo de validade vencido?

10 perguntas que você deve se fazer para compreender como anda a sua vida profissional


 


O tempo de permanência do profissional em uma mesma empresa é um tema discutido constantemente. Afinal, existe um período certo? Em busca da resposta, todos - contratantes e contratados (e em um destes grupos você está inserido) - buscam uma fórmula mágica que determine o tempo correto. Já se perguntou o que deve ser considerado para chegar a tal conclusão?

Primeiramente, é preciso entender que os seres humanos são diferentes entre si e pensam de forma específica. Entre as diversas gerações, por exemplo, a visão varia entre aqueles que prezam por uma longa permanência na empresa, e os que consideram a estabilidade como acomodação, pois são fiéis à carreira e não à empresa.

O quadro tem várias vertentes, mas a verdade é que a rotatividade aumentou nos últimos tempos. Segundo pesquisa encomendada pelo Ministério do Trabalho e realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), até o ano de 2008, o tempo médio de permanência dos funcionários no trabalho era de 5,1 anos. Hoje, ao conversar com executivos e profissionais de diversos setores, percebe-se que a estadia nas empresas está mais rápida, por exigência do próprio mercado de trabalho, que impulsiona os profissionais para uma atualização e evolução constante das habilidades.

Mas ainda há diferentes aspectos ligados aos valores pessoais, necessidades específicas, crenças e experiências de vida, que tornam difícil a criação de uma norma técnica para determinar o tempo de permanência ideal. Além disso, no caso de uma avaliação da sua trajetória profissional, você precisará contar com a sorte para ter mais chances de ser bem avaliado, já que o ideal é que a sua situação se encaixe no perfil considerado como correto por quem está avaliando. E aí o que vale é a sorte mesmo.

A boa notícia é que na visão da quase totalidade dos profissionais, um aspecto é comum: a evolução profissional. Logo, invista no seu desenvolvimento profissional. Dentro ou fora da mesma empresa. Para tanto, é recomendável atentar para algumas reflexões, considerando-se a sua função atual:

1. Conheça-se: o que traz satisfação profissional para você?
2. Você está feliz com a empresa? E com a sua função?
3. Habilidades e competências: As suas estão sendo aplicadas?
4. O que falta ser desenvolvido ou adquirido?
5. Quantas vezes você foi promovido nos últimos anos?
6. Por quais razões isso tem acontecido (ou não tem acontecido)?
7. Você está em sintonia com o que a empresa espera dos seus profissionais?
8. O que os seus colegas falam a respeito da sua atuação?
9. A empresa tem investido na sua carreira?
10. O que você está planejando para a sua ascensão profissional? Já elaborou um plano "B" (fora da empresa, por exemplo)?

Assim, seja precavido. Procure especialistas e faça um upgrade. Tenha equilíbrio e bom senso. Sem polêmicas: cuide e invista na sua carreira. Não deixe a validade dela vencer.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/sua-carreira-esta-com-o-prazo-de-validade-vencido/46692/

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ambição: qual é a sua?

São os ambiciosos que fazem o mundo girar, afirma especialista


Não raramente, a palavra ambição é associada a significados negativos que denotam um desejo sem limites de se conseguir o que quer. Nessa perspectiva, o ambicioso é aquele indivíduo capaz de passar por cima de tudo e de todos para atingir seus objetivos. Mas será que é só isso e pronto?

Na contramão dessa tese, a psicóloga Daniela Levy, presidente da Appal – Associação de Psicologia Positiva da América Latina – defende que as pessoas ambiciosas são, na verdade, as que fazem o mundo girar. "Elas apresentam projetos, abrem empresas, sonham e colocam em ação. E é isto o que qualquer empresa quer: pessoas motivadas, com iniciativa, que correm atrás para atingir suas metas", afirma.

Dentro dos limites éticos e morais, a ambição pode ser uma característica muito positiva. Segundo estudos citados pela presidente da Appal, a característica está fortemente presente entre as pessoas persistentes e com uma boa autoestima.

"O limite da ambição é a ética. A grande ambição deve ser saber se destacar dentro de todas as suas limitações, com ética e integridade. Esta sim é a característica valorizada por todas as empresas e que garantirá o sucesso e a satisfação pessoal buscada", ressalta Daniela.

"Vale refletir sobre tudo o que você não quer fazer para atingir seus objetivos, como roubar, mentir ou pisar nos outros. É preciso observar sempre o conjunto de princípios morais", afirma a psicóloga.

Falta de ambição é um problema?

Se a ambição excessiva é vista com maus olhos, a falta dela é ainda pior. A ausência total de ambição normalmente é relacionada à falta de iniciativa e de perspectivas para o futuro. Mas essa característica pode ser desenvolvida, defende a especialista.

Ao que tudo indica, uma atitude positiva na educação desde a infância faz toda a diferença. Estimular a confiança, mostrar que correr riscos é saudável, ensinar a lidar com derrotas e expor as crianças a uma variedade de interesses ajuda muito na formação de um indivíduo confiante e determinado, características que também podem ser desenvolvidas em adultos.

Segundo a psicóloga, a chave para alcançar o sucesso é descobrir a sua ambição e saber usá-la. "O indivíduo deve se perguntar: do que eu gosto? Em que sou bom? Os outros estão dispostos a me pagar por isso? Quem consegue definir bem estas questões pode se focar melhor nos seus objetivos", afirma Daniela.

Estudos mostram também que, quando a ambição não é simplesmente uma busca por dinheiro, as chances de sucesso aumentam. Afinal é muito difícil fazer bem e obter sucesso em algo que não se gosta. "A busca deve ser para obter satisfação e realização pessoal. O dinheiro é uma consequência natural", explica a psicóloga.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ambicao-qual-e-a-sua/46541/

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Como escrever e-mails que não vão ser deletados

Receber dezenas – às vezes centenas – de e-mails por dia deixa qualquer um ansioso. Quando o número de mensagens é muito maior do que o máximo que conseguimos ler, acabamos deletando vários sem sequer abri-los. Mas e quando nós queremos que o nosso e-mail seja lido por alguém? E quando esse alguém passa o olho pelos e-mails já com o dedo no “delete”?


O site da Inc. publicou dicas, elaboradas pela especialista em estratégia de vendas Jill Konrath, para que um e-mail não só permaneça na caixa de entrada, mas também seja lido. Confira.

1. Simplifique a mensagem . O e-mail deve ter menos do que 90 palavras. Escreva parágrafos com duas frases, de modo que a leitura seja rápida. Use fontes comuns, em cor preta, e nunca inclua mais de um link ou anexo.

2. Alinhe-se aos objetivos do interlocutor. Pesquise a empresa, a indústria ou o cargo da pessoa que vai ler a mensagem. Você deve mencionar um objetivo de negócios importante, uma estratégia ou um desafio. A relevância é essencial.

3. Concentre-se nas prioridades imediatas. Identifique eventos que podem impactar as prioridades do seu interlocutor e utilize isso como gancho para a sua mensagem. Por exemplo: mudanças de local, fusões, troca de gerência ou legislação nova.

4. Seja uma fonte de valor. Seu produto ou serviço pode até ser uma commodity, mas você não é. Nos seus e-mails, concentre-se nas ideias, insights e informações que terão valor para o seu interlocutor.

5. Crie frases cativantes para o campo “assunto”. Aquilo que você coloca nessa parte do e-mail é determinante para a leitura da mensagem. Mantenha o foco em assuntos ligados ao negócio. Por exemplo: “Pergunta rápida sobre iniciativa de outsourcing” ou “Reduza o tempo de lançamento de um produto”.

6. Crie uma campanha. Faça de oito a 12 contatos (por e-mail e telefone) em um período de quatro a seis semanas. Cada iniciativa deve retomar a anterior.

Fonte: Papo Empreendedor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cinco características que distinguem os verdadeiros inovadores

O senso comum diz que o que difere as mentes inovadoras dos meros mortais é a generosidade genética: essas pessoas nasceram inteligentes e com grande capacidade para criar. São seres que usam mais o lado direito do cérebro e por isso têm um pensamento mais intuitivo e menos convencional. Mas criatividade e capacidade de inovar não são qualidades com as quais as pessoas nascem com ou sem. Pelo menos é o que dizem os pesquisadores Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clayton M. Christensen, autores do recém-lançado The Innovator´s DNA (O DNA do Inovador).

(foto: Shutterstock)

No livro, os estudiosos argumentam, com base em diversos estudos empíricos, que características criativas não são apenas regalos da natureza, mas que podem ser desenvolvidas. Está bom, muita gente diz isso. Só que esse é um estudo rigoroso conduzido por profissionais de três universidades de prestígio: Harvard, Marriott School e Insead. Eles chegaram à conclusão de que de 25% a 40% de nossa capacidade criativa é determinada geneticamente. O restante – quase dois terços de nossa competência para inovar – vêm de um roteiro básico. Primeiro deve-se entender a tal característica (ou o processo criativo), depois praticá-lo e, por fim, ganhar confiança na própria capacidade de criar.

Se os inovadores podem ser criados, como fazê-lo? E como eles têm as ideias geniais? Depois de pesquisar mais de 500 pessoas realmente inovadoras e compará-las com cerca de 5.000 executivos, eles identificaram cinco elementos que compõem o verdadeiro criativo. Eis as suas conclusões.

Capacidade de associação: é considerada a principal característica dos inovadores. As associações acontecem quando o cérebro tenta sintetizar informações em sequência, dando-lhes lógica e coerência. É isso que ajuda nas descobertas de conexões entre questões aparentemente isoladas. “As rupturas inovadoras geralmente acontecem na interseção de diversos campos e disciplinas”, escreveram os autores no prefácio do livro. Pensadores inovadores ligam ideias nas quais outras pessoas não veem relação. É o que alguns pesquisadores chamam de “Efeito Médici”, em referência à explosão de criatividade e cultura vivida em Florença, durante o Renascimento. A família de mecenas reuniu tantos artistas, pintores, poetas, músicos, escultores, arquitetos, que a cidade italiana viu o desabrochar de uma das fases mais inovadoras da história da humanidade. Um artista se aproveitou do conhecimento passado pelo outro e o resultado foi a exuberância intelectual e artística da época.

As outras quatro qualidades dos inovadores acionam o pensamento associativo ao incrementar seu repertório, de onde surgiram as novas ideias.

Quetionamento: Inovadores quase sempre são aquelas pessoas chatas que não deixam uma dúvida passar em branco. Sempre questionam tudo. Geralmente eles desafiam o status quo e não aceitam fórmulas fáceis. Uma de suas frases mais proferidas é: “O que aconteceria se a gente modificasse isso?”. Pessoas assim fazem perguntas para entender como as coisas realmente são, por que são de determinada maneira e como elas podem ser desafiadas ou subvertidas. Suas perguntas provocam uma revoada de pensamentos e insights coletivos que levam a sociedade para o rumo da inovação.

Observação: Um inovador está sempre de olho nas coisas. São observadores detalhistas, e o todo o mundo é objeto de seu escrutínio: consumidores, produtos, serviços, tecnologias, estruturas, processos. As observações funcionam como lenha para sua explosão de ideias e novos parâmetros para fazer as coisas. Steve Jobs criou o sistema operacional para seus primeiros Macintosh – e até mesmo do atual OSX – depois de uma visita ao centro de inovação da Xerox.

Networking: Inovadores gastam muito do seu tempo e energia testando ideias por meio de uma ampla rede de contatos com diferentes perspectivas e bagagem cultural. Mas não é aquele networking convencional de tapinha nas costas. Eles conversam, preferencialmente, com pessoas com quem não concordam em nada. Mais que contatos sociais, eles querem ideias frescas. Buscam pensamentos ousados, mentes rebeldes e conceitos completamente fora de sintonia com os padrões estabelecidos.

Experimentação: Por fim, os inovadores estão constantemente experimentando. Eles vivem e exploram o mundo de maneira sensorial e intelectual. Não são convictos em nada e sempre estão aventando novas hipóteses. São early users de tudo. Visitam novos lugares, pesquisam novas ideias e tentam aprender coisas diferentes todos os dias. Dessas variadas experiências germinam novas ideias.

Num plano coletivo, essas características desbravadoras – a qualidade cognitiva de associar e as qualidades comportamentais de questionar, observar, comunicar e experimentar – compõem o DNA do inovador, o mapa para a geração de ideias de negócios inovadoras.

Fonte: Papo Empreendedor.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Por que eu tenho que mudar?

“A única coisa permanente é a mudança”, já diz a filosofia budista



Temos que mudar simplesmente porque o mundo em que nós nascemos não é mais o mundo em que estamos vivendo. Estes são tempos de transição, instabilidade, renovação, inovação e de pluralidade.

Ao folhar uma revista, um jornal ou mesmo assistir televisão, nos deparamos diariamente com matérias ligadas direta ou indiretamente à mudança. Mais da metade dos livros de gestão, que foram publicados nos últimos três anos, têm a mudança inserida em seu título ou no subtítulo. Também não faltam seminários, palestras, cursos, encontros de marketing, de Administração ou de RH sem que o tema mudança não seja tratado.

Em qualquer empresa, instituição ou mesmo na vida pessoal alguma coisa mudou, está mudando ou precisa mudar. As coisas mudam, as competências exigidas mudam, o ambiente externo torna-se menos favorável, você fica mais complacente e se acomoda. Rivais inesperados, tão ambiciosos quanto você já foi um dia, encontram um modo de alterar as regras e destruir criativamente as coisas que você fez para permanecer eternamente no mercado. Se quiser permanecer na onda de sucesso, você precisa mudar - ou não sobreviverá.

Segundo Max Gehringer devemos aprender com as mulheres. Observe o exemplo delas em sua escalada no mundo dos negócios. Um levantamento feito em 400 empresas demonstrou que atualmente mais de 50% das empresas têm como sua principal executiva uma mulher. Na década de 70 esse percentual era zero. Numa única geração elas decidiram ser melhores do que haviam sido em toda a história, desde as cavernas. Essa lição vale para todos. Quando a gente acorda de manhã querendo ser o melhor acaba conseguindo.

Mas mudar não é fácil

Não é fácil mudar porque, primeiro, a mudança nos remete para fora da nossa zona de conforto, rumo ao desconhecido, sem certezas e garantias de resultados, gerando assim medo e ansiedade. Segundo, porque a maioria das pessoas não tem a menor idéia do motivo pelo qual estão mudando, são apenas levados pelo fluxo da multidão.

Será que ainda não entendemos que as mudanças, hoje tão necessárias às empresas e à vida pessoal, para serem realmente eficazes devem passar por um processo de maturação lenta e gradual? E que essas mudanças serão oriundas da soma das pequenas mudanças diárias na forma de agir sobre comportamentos que, não repentinamente, mas aos poucos, alterarão a mentalidade e as atitudes?

Mudar não se restringe simplesmente a acionar um botão de liga ou desliga, envolve um processo psicológico baseado em motivos pessoais. Isto é: só muda quem quer.

É importante agir cada um a seu ritmo, no ritmo que é possível naquele exato momento. Cada um precisa de tempos diferentes para decidir, para perceber claramente esse processo de mudança. É um processo que não se deve apressar ou forçar de fora, mesmo que pareça evidente a solução. Podemos informar, dar nosso parâmetro, nosso apoio, mas não devemos induzir ninguém a decidir. A pessoa saberá quando é o momento dela. E se não souber, continuaremos apoiando-a, até que esse momento se descortine naturalmente frente aos olhos desta pessoa.

O homem, por medo do sofrimento, parece ter se rendido à vontade de não crescer, não envelhecer, não sentir dor, não se cansar, não se aborrecer. Era o que Nietzsche pensava. "Crescer dói, descobrir dói, amar dói, se apaixonar dói muito".

Desafios e mudanças caminham junto com oportunidades e crescimento. Não aceitar mudanças pode significar bloquear seu futuro. Atualmente, quem se adapta às mudanças apenas sobrevive, para se sobressair temos que promover a mudança.

Viver é estar diante do eterno paradigma ameaças x oportunidades. Toda mudança traz a semente do novo, do medo, do desconhecido, do ridículo, do falível. Mas por outro lado também traz a oportunidade da experimentação, da inovação, da vitória, do sucesso, da curiosidade, da espontaneidade e da originalidade.

Como diz um provérbio chinês, "Não se salta um precipício em dois laces"

O professor de lingüística da Universidade de Berkeley e um dos mais respeitados pensadores do mundo atual, George Lakoff defende a tese de que as pessoas só mudam suas idéias e postura de vida trocando um modelo mental por outro. A Neurociência vem nos mostrando que os conceitos que estruturam nosso pensamento são construídos em sinapses no cérebro, explica ele. Para mudar um comportamento X, temos de construir outros modelos em nossa mente. Não basta simplesmente sermos apresentados a novos fatos se eles não fizerem sentido. Eles precisam ser absorvidos para compor um novo modelo mental, algo que só acontece se a pessoa estiver aberta a aprender. Daí ser tão importante estar sempre abastecendo o cérebro com novos conhecimentos de forma a deixá-lo preparado para o diferente.

Mas ainda assim é importante questionar os novos modelos antes de adotá-los. Manter a mente aberta não significa atirar-se ao que é novo só porque é novo. É preciso avaliar bem o momento de "pular o precipício". E, recorrendo às palavras de Shakespeare, "a prudência é a melhor parte da ousadia". Senão corre-se o risco de cair na conversa de qualquer guru de plantão.

As pessoas simplesmente não enxergam que a vida recomeça a cada manhã e que, sim, tudo pode mudar!

Tudo começa pela humildade, admitindo que ninguém é dono da verdade, inclusive você. Sendo assim, temos sempre o que melhorar , seguindo o exemplo da filosofia Kaizen*.

Para isso, comece observando as pessoas ao seu redor, sejam profissionais de sua área, não necessariamente somente do seu ramo de atividade, até empreendedores do terceiro setor, desde que sejam considerados excelentes. Aprenda com as atitudes dos outros.

Busque conhecimento através de livros, revistas, artigos, cursos, palestras, internet, enfim, onde for possível. Mas lembre-se: existem dois pontos importantes a se considerar. O primeiro é que existe uma tendência em buscarmos conhecimento apenas em assuntos diretamente relacionados ao nosso ramo, profissão ou dia-a-dia e com isso perdendo muitas oportunidades de aprender lições fora da nossa área. Por exemplo, se você é engenheiro, busque novos conhecimentos na área de filosofia, deste modo você consegue alterar a sua estrutura de pensamento e por sua vez reelaborar seus modelos mentais.

O segundo ponto é que nenhum conhecimento é útil se não puder ser aplicado no seu dia-a-dia e com isso venha agregar valor ao seu cotidiano.

Essa é uma questão que pode ser avaliada sob o prisma de tendências x pendências. Você sabe a diferença entre elas?

Tendência é o que eu ainda não sei. Já pendência é aquilo que eu já sei, mas ainda não implementei.

Pare! Faça uma auto-análise. Quantas coisas você sabe e aprendeu, mas não aplica em sua vida? Com certeza você estudou, se formou , fez uma pós-graduação, concluiu MBA, talvez até um mestrado e um doutorado, já leu centenas, talvez até milhares de livros até agora, assistiu infinitas palestras, participou de dúzias de cursos e workshops. Enfim, sua bagagem de conhecimento é imensa, mas você está conseguindo implementá-lo? Quanto deste conhecimento já está ultrapassado?

É possível conhecer alguma coisa de verdade ou só achamos que a conhecemos?

Esta é uma das questões mais antigas e mais duradouras da filosofia. Nem todos os filósofos concordam. Alguns acreditam que sim, podemos conhecer de verdade, outros que não. Entre aqueles que acreditam que sim, temos duas correntes principais: o ceticismo e o dogmatismo. Já os niilistas acreditam que não.

O constante acúmulo de novas informações pode levar a uma mudança no seu conhecimento sobre o assunto. Você pode apenas acrescentar coisas novas ao seu arquivo mental, bem como pode fazer mudanças com elas. É possível que você passe então a acreditar em outras coisas. Isso significa que durante a sua vida você verá seu conhecimento mudar e com ele sua razão. Ou seja: sua forma de pensar. Quem sabe você até não começa a ver as coisas por outro ângulo?

Conforme o pensamento muda, mudam os conhecimentos e assim mudam as verdades.

A própria verdade muda. Nem sempre o que um povo acha ser verdade é o mesmo que o outro acha. Nem sempre o que uma pessoa acha ser verdade a outra também acha. Mais ainda: nem sempre a verdade corresponde à realidade.

Se até a verdade muda porque você não haveria de mudar?

*Kaizen ('kai' significa, em japonês, mudança e 'zen' para melhor) é uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contínua, gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho).

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/por-que-eu-tenho-que-mudar/58555/

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Como crescer com poucos clientes

Quanto mais clientes eu tiver, mais chances a minha empresa terá de crescer e se estruturar. Certo? Bem, não necessariamente. Ter poucos clientes – mas os clientes certos – pode muitas vezes ser uma melhor solução. É o que mostrou um acompanhamento feito por dois pesquisadores, ao longo dos últimos seis anos, com 180 jovens empresas britânicas da área de tecnologia. A conclusão, publicada em um artigo no site da revista Inc, foi que as empresas que haviam se concentrado em apenas um ou dois grandes clientes tinham alcançado maior sucesso do que aquelas que apostaram em um portfólio pulverizado.

A ideia para a pesquisa nasceu ainda nos anos 90, quando uma das pesquisadoras, Helena Yli-Renko, notou uma tendência entre pequenas empresas finlandesas de telecomunicações em batalhar por contratos com a gigante do setor Nokia, deixando de lado outros clientes menores. “Por fim, o que descobrimos é que a dependência de um cliente-chave tem, de fato, um impacto positivo para que a carteira de clientes continue crescendo”, disse Helena à Inc.

Para isso, alguns fatos devem ser levados em consideração.

A quem interessa o seu cliente. A principal coisa a se considerar em um negócio que será baseado em apenas um ou dois clientes é quem são estes clientes. Fornecer produtos ou serviços para uma companhia de porte, seja uma Apple, uma GM ou uma Petrobras, garante reputação à jovem empresa no mercado. “As outras empresas pensarão: ‘se a GM usa esse cara, nós também podemos usar’”, explica Helena.

Bons clientes são grandes referências – e bons padrinhos. Fornecer para uma grande empresa pode ser também uma forma de conhecer novos contatos. Helena cita o exemplo de um jovem imigrante indiano que, ao abrir uma pequena companhia de desenvolvimento de sites em Nova Jersey, focou os negócios na exclusividade e conseguiu um contrato com uma das maiores companhias de TI da região. O resultado foi que a própria companhia o apresentou para outras áreas internas e para outros clientes também, ampliando assim os seus negócios.

Mais confiança, e menos burocracia. Um dos erros mais recorrentes que os pesquisadores notaram ao longo dos seis anos de pesquisa foi um afobamento dessas pequenas empresas conforme a dependência de seu cliente-chave cresce. “Os empreendedores tendem a se preocupar e a exigir mais e mais contratos”, disse Helena. “Isso é um erro. Claro que é importante estruturar boas bases contratuais, mas o bom gestor saberá construir uma relação na base da confiança.” Na prática, isso significa estar flexível a renegociar contratos e acomodar pedidos e exigências diferentes conforme a situação.

Encontre o equilíbrio perfeito. Ter um grande cliente é bom; mas depender apenas dele é perigoso, de fato – qualquer problema que ele venha a ter leva o negócio inteiro junto. Uma vertente mais ortodoxa de especialistas alerta para o fato de que é necessário equilibrar os esforços entre agradar esses clientes-chave, por um lado, e não deixar de alimentar outras fontes de renda, por outro. O ideal é que não mais que metade da receita venha de apenas uma empresa, por mais atraente e sólida que ela possa parecer.

domingo, 16 de outubro de 2011

Fofoca é o que mais irrita os brasileiros no ambiente de trabalho, revela pesquisa

Já nos EUA, o que mais irrita os profissionais é constatar que alguém pegou a comida que estava na geladeira da empresa.


Um levantamento realizado pela Linkedin revelou que a fofoca é o que mais irrita os profissionais brasileiros no ambiente de trabalho. A resposta foi apontada por 83%, enquanto a média global era de 62%.

Os profissionais do Brasil disseram também que o uso de roupas inadequadas, como saias curtas e blusas decotadas, é algo que incomoda. Entre as mulheres, o indicador foi de 76%, enquanto dos homens foi de 44%.

Outro fato indicado pelos brasileiros foi a quantidade de ligações pessoais que os profissionais recebem no horário do expediente. Vale destacar que os responsáveis por definir eventuais contratações ficam muito mais irritados com estes funcionários do que os líderes que não têm sob sua responsabilidade a escolha de novos talentos para a empresa.

No mundo

Ao analisar os dados globais, é possível destacar cinco fatores que irritam os profissionais. Em primeiro lugar, estão as pessoas que não se responsabilizam por suas atitudes e decisões, seguidas por quem reclama em excesso e áreas comuns sujas.

Além disso, foram citados reuniões muito longas ou tardias e profissionais que não respondem os e-mails.

Entre os países, nota-se que as situações que mais irritam os profissionais são diferentes. Nos Estados Unidos, as pessoas detestam constatar que alguém pegou a sua comida na geladeira da empresa. Já na Alemanha, os profissionais ficam muito incomodados com a sujeira encontrada em eletrodomésticos de uso coletivo no escritório, como aparelho de micro-ondas e refrigerador.

Na Índia, os trabalhadores odeiam ouvir os constantes toques de telefones celulares dos colegas, enquanto os japoneses são os que mais detestem ser motivo de piada dentro da empresa.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/fofoca-e-o-que-mais-irrita-os-brasileiros-no-ambiente-de-trabalho-revela-pesquisa/48389/

sábado, 15 de outubro de 2011

Como organizar a sua caixa de entrada

Shutterstock

Adivinhe, sem olhar, quantos e-mails você tem em sua caixa de entrada. O número provavelmente é bem maior do que você imagina. Isso porque costumamos não ligar muito para isso e acabamos deixando a tarefa de organizar a caixa de e-mails sempre para o dia seguinte. Para que você não deixe de ler e responder nenhuma mensagem importante, o site da Entrepreneur elaborou três dicas rápidas, práticas e eficientes. Que tal fazer uma faxina… hoje?

1. Use e abuse da caixa de rascunhos

Pegue os e-mails mais antigos da sua caixa de entrada e selecione-os, um a um, de acordo com o seu destino. Algum deles precisa ser respondido ou encaminhado? Há algum anexo para salvar no computador? Esse é um passo importante para não deixar nenhum e-mail importante esquecido nas últimas páginas. Se for lixo, exclua-o já!

O que acaba acontecendo é que, muito frequentemente, precisamos de tempo e concentração para responder certas mensagens. É aí que entra a utilidade da caixa de rascunhos. É só abrir o e-mail, começar a fazer o que precisa e clicar em “salvar rascunho”. O início de sua resposta (e a mensagem original) ficará salva, e você poderá apagar o e-mail da caixa de entrada.

2. Reserve 15 minutos do seu dia para responder todos os e-mails da caixa de rascunhos

Podem ser 15 minutos ou 15 horas, mas não deixe de dedicar uma parte do seu dia para esvaziar a caixa de rascunhos e se livrar disso. O importante é ter foco e não ficar acumulando e-mails para depois. E tente não se distrair com as novas mensagens que chegarem: uma coisa de cada vez.

3. Preste atenção nos e-mails prioritários

Quando se trata de assuntos urgentes, nada melhor do que um telefonema, uma mensagem de texto ou até mesmo um encontro pessoal. Quando nenhuma dessas alternativas for possível, mandar um e-mail poderá resolver o seu problema. Então, sempre que receber uma mensagem com prioridade alta, esqueça os 15 minutinhos diários do tópico acima e responda-a assim que puder.

Outra dica é criar uma assinatura personalizada. Dessa forma, você não precisa escrever seu nome e informações adicionais, como número de telefone e nome da empresa. É uma boa ideia para quem escreve muitos e-mails por dia e acaba se esquecendo de digitar algum dado importante.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Tendências: devemos sempre segui-las?

"Tudo de mais genial que o mundo já produziu foi originado por pessoas autênticas, inovadoras e descontentes com o 'mais do mesmo' da sua contemporaneidade", destaca articulista.


Muitas pessoas que participam de um evento de negócios (congressos, seminários, jornadas etc.) já se perguntaram: será que devo seguir as tendências de mercado apresentadas pelos conferencistas convidados sem questionar, ou devo avaliar especificamente em meu segmento se é possível ir em outra direção? Será que existem oportunidades em direções diferentes das apontadas pelas tendências?

Considero excelente a postura das pessoas que fazem estas perguntas, pois estão agindo com senso crítico, não apenas absorvendo e adotando conclusões obtidas por outras pessoas, por mais preparadas e conceituadas que estas possam ser.

Se a dúvida é prejudicial quando nos bloqueia as decisões e atitudes, por outro lado ela é fundamental quando nos remete a uma reflexão na busca pela verdade. A dúvida e o questionamento como instrumentos de busca são excelentes ferramentas.

Vamos refletir juntos sobre a questão das tendências e direções a seguir

Em primeiro lugar, vamos ser sinceros: o sucesso é muito mais fácil de ser explicado depois que acontece. Prever o sucesso é algo dificílimo, mesmo quando todos os ingredientes considerados fundamentais para obtê-lo estiverem presentes.

Quando analisamos tendências, estamos - na verdade - observando como será o comportamento de determinados índices, além do comportamento da maioria dos agentes do mercado, suas percepções, desejos e demandas. Mas isso não exclui uma minoria, que caminhará na direção oposta por razões sócio-econômicas e particularidades das mais variadas. Mas, então, contrariar as tendências e modelar o negócio para atender esta minoria pode ser uma oportunidade? A resposta é sim.

Algumas tendências são cíclicas, outras irreversíveis. Por exemplo, veja a tendência de que as pessoas passariam a se comunicar cada vez mais por meios móveis (celular, internet etc.). Ela se confirmou e é irreversível. A sociedade não voltará mais às tecnologias imobilizantes, como o telefone convencional e o fax.

Já a tendência de consumir música digital, apresenta, pelo menos no curto prazo, ciclos que abrem nichos muito significativos que permitiram o lançamento de novos títulos em discos de vinil, só para dar um exemplo. Existe uma legião de apaixonados pelo disco de vinil. O retrô é sempre uma alternativa viável ao contemporâneo, embora, via de regra, não vá obter jamais um consumo tão maciço quanto os produtos contemporâneos. Muitas gravadoras estão lançando títulos em CD, formato digital para download e ao mesmo tempo, em vinil, além de relançamentos de álbuns clássicos também no formato. O que quero dizer é que é possível encontrar oportunidades em direções diferentes das apontadas pelas tendências.

Resumindo, vamos encontrar histórias de sucesso em pessoas e empresas que seguiram as tendências e também histórias de sucesso em pessoas que contrariaram as tendências, buscando o old-fashion (ao menos no estilo) ou dando início a uma nova categoria que não pertencia nem ao passado nem às tendências atuais (isso é muito comum na biografia de grandes artistas, cineastas, criadores de moda, escritores e empresas altamente inovadoras), revolucionando e ditando as tendências.

Agora é importante lembrar que:

1) Para seguir uma tendência é necessário ser um bom observador, compreender o momento do mercado e aproveitar as oportunidades emergentes com competência e criatividade.

2) Para contrariar as tendências, criar uma nova tendência é necessário ser autêntico, inovador e possuir um toque de genialidade.

Na ausência das características do item dois, siga as tendências, sua margem de erro será incrivelmente menor! Ao menos, faça isso enquanto acumula capital e aproveita o tempo para desenvolver as características do item dois.

Na impossibilidade temporária de criar suas próprias tendências, aproveite as existentes, afinal perder estas oportunidades seria um desperdício. Agora, quando dispuser das características necessárias para ditar as tendências, criar uma nova categoria, romper com os paradigmas vigentes, criar ou reinventar um mercado para você, confie e dedique-se muito; o caminho será difícil, mas as recompensas serão mais que proporcionais.

Afinal, tudo de mais genial que o mundo já produziu em todas as áreas do conhecimento foi originado por pessoas autênticas, inovadoras e descontentes com as tendências da sua contemporaneidade.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/tendencias-devemos-sempre-segui-las/58419/

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Quanto tempo o tempo tem?

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A sensação de aceleração do tempo aumenta ainda mais nessa época de final do ano. Todos querem aproveitar os últimos meses de 2011 para concluir as metas propostas tanto na vida pessoal quanto na profissional até o esperado dia 31 de dezembro. Mas como controlar o seu tempo diante de tantos afazeres?

Em um dia de trabalho, empreendedores são interrompidos a todo o instante por problemas e dúvidas de funcionários e colaboradores, ligações de clientes, e-mails que lotam a caixa de entrada e mensagens nos celulares. Diante de tudo isso, é difícil se concentrar e entregar todos os projetos a tempo.

Para evitar o estresse, é importante separar cerca de 30 minutos para colocar no papel todos os compromissos, com datas e horários de entrega. Isso permite ao empreendedor visualizar em uma planilha os seus deveres no longo prazo. Além disso, é válido acrescentar ao lado de cada tarefa um grau de importância as atividades. Os projetos mais trabalhosos e com chances de maiores resultados merecem destaque e atenção. Para não perder o foco nas atividades, é interessante colocar um tempo máximo para a realização de cada um dos afazeres.

Saber dizer “não” também é fundamental para que de tempo de realizar todos os compromissos. Negar um pedido muitas vezes é necessário para que se obtenha total concentração na realização das atividades previamente agendadas. É essencial manter a calma. Esbravejar e se irritar com a quantidade de tarefas diante do pouco tempo será estressante e, com certeza, atrasará ainda mais a realização das atividades.

Afinal, como já dizia o famoso trava-línguas infantil, o tempo não pode parar, nem que seja por um segundo: “O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tinha tempo pra falar pro tempo quanto tempo o tempo tem”.

Fonte: Papo Empreendedor.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Idalberto Chiavenato abre a caixa de ferramentas do Administrador

Em artigo exclusivo publicado na edição 0 da revista Administradores, umas das principais autoridades da área na América Latina fala sobre as especificidades do trabalho dos profissionais de Administração.

Por Idalberto Chiavenato

Todo profissional tem a sua caixa de ferramentas particular e específica. Sem ela, o profissional faz o serviço de maneira incompleta ou não realiza o trabalho. Dias atrás solicitei o serviço de um eletricista. Ele veio à minha casa, ouviu rapidamente o que devia fazer e foi até o seu carro buscar uma caixa de ferramentas. Era de metal e continha alicates de vários tipos, martelos e chaves de fendas.

Em seguida percebeu que o problema era maior do que pensava. Voltou ao seu carro e buscou outra caixa de ferramentas mais completa com cabos, fios, e outros equipamentos. Ao final, resolveu voltar novamente ao carro para apanhar outra caixa que raramente utilizava. Essa continha instrumentos mais sofisticados. Cada caixa tinha sua finalidade precípua para trabalhos simples ou técnicos ou ainda mais apurados.

Todas essas incursões me fizeram pensar na caixa de ferramentas do administrador. Cada profissional tem a sua. O encanador possui a caixa de ferramentas com grifos, canos, etc. Já o médico, geralmente, carrega uma bonita e elegante contendo instrumentos clínicos. O agricultor, por sua vez, tem a sua caixa para preparar o terreno, plantar e fazer a colheita. Mas a caixa de ferramentas do administrador é bem diferente. Logicamente ela depende do nível e amplitude da posição que ele ocupa na organização e à medida que desenvolve sua carreira. Mas qual é esse ferramental afinal de contas? Ele é material, físico e concreto? Caberia em uma simples caixa?


 Autor de 30 best-sellers publicados no Brasil e
17 obras em língua espanhola,
Chiavenato é uma das principais autoridades da área de
Administração de Empresas na América Latina

É bom lembrar que o administrador não executa e nem faz as coisas acontecerem por si próprio, mas através das pessoas que compõem a sua equipe de trabalho. Um presidente trabalha com os diretores, cada diretor com uma equipe de gerentes, cada gerente com seus supervisores e assim por diante. Cada qual possui suas metas, objetivos e produz resultados através de seus colaboradores.

A equipe constitui as mãos na massa, braços, pernas, músculos, cérebro e o sistema simpático e parassimpático do administrador. Não quero dizer que a caixa de ferramentas seja a sua equipe, estou longe disso. Seria uma blasfêmia, pouco caso e falta de respeito com essas pessoas. Mas é imprescindível lembrar que sem uma equipe bem escolhida, capacitada e motivada o administrador não produz nada.

A equipe é fundamental para o trabalho do administrador. Sem esse conjunto, ele fica sem sua caixa de ferramentas. Os parafusos que deve apertar, os curtocircuitos que deve evitar e a sintonia fina para obter alinhamento. Tudo isso fica sem ação. Para criar e desenvolver esse grupo, o administrador precisa ter um faro incrível para localizar talentos, selecionar seus componentes, organizar seu trabalho, treiná-los, desenvolvê-los e capacitá-los continuamente. Além disso, deve reconhecer sua contribuição ao negócio, mantê-los sempre motivados e proporcionar constante retroação a eles.

Todas essas competências administrativas ou gerenciais são fundamentais para o sucesso profissional do administrador. E devem também ser aplicadas para gerar um clima de trabalho agradável, criar e desenvolver competências em seus colaboradores, dar-lhes oportunidades para vencer, buscar a excelência e proporcionar resultados palpáveis.

O líder verdadeiro é aquele que forma futuros líderes. Somente quando prepara substitutos à sua altura é que o administrador terá condições de delegar missões com êxito e deslanchar para patamares mais elevados de responsabilidade e de realização pessoal. O administrador raramente trabalha sozinho. A administração é um fenômeno social e coletivo e não apenas individual ou solitário. Assim, transformar as pessoas que formam sua equipe em verdadeiros talentos capazes de oferecer contribuições incríveis.

Visão sistêmica e visão periférica são indispensáveis. Não se trata de mirar e entender o panorama global da empresa, mas também o que está acontecendo ao seu redor. E, sobretudo proporcionar rapidez e agilidade na resposta através da equipe. Talvez, até mais do que isso, o administrador precisa ser proativo e antecipatório nas decisões e ações. É que o futuro será completamente diferente do presente, assim como este está sendo diferente do passado. E não basta imitar ou copiar o que os outros estão fazendo. O mundo dos negócios de hoje exige criatividade, imaginação, engenhosidade e inovação.

A administração é uma profissão que envolve ciência, tecnologia e arte e que exige discernimento, intuição e perspectiva. Ao mesmo tempo, ela deve lidar com produtos, serviços, processos, pessoas, mercados, concorrência e uma infinidade de conceitos como produtividade, qualidade, responsabilidade econômica, sustentabilidade e outros mais que precisam ser adequadamente translatados em decisões capazes de proporcionar alcance de objetivos e oferta de valor e resultados.

E tudo isso lembrando que os stakeholders lá fora e aqui dentro estão aumentando cada vez mais suas expectativas a respeito do trabalho do administrador. Não é sopa, não!

Idalberto Chiavenato - umas das principais autoridades na área de Administração de Empresas da América Latina, é doutor e mestre em Administração pela City University of Los Angeles (EUA) e escreveu 30 best-sellers publicados no Brasil, 17 obras em língua espanhola, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/idalberto-chiavenato-abre-a-caixa-de-ferramentas-do-administrador/53956/

Você conhece os seus colaboradores?

Saiba como tirar proveito das redes sociais para avaliar as aspirações profissionais dos colaboradores.


Que as mídias sociais oferecem um ambiente propício para a expressão pessoal dos colaboradores e traz oportunidades e ameaças para os profissionais de recursos humanos das empresas, já é sabido.

Conhecer melhor os colaboradores e realizar um monitoramento de suas atividades online têm sido um importante desafio das empresas e uma importante ferramenta para aperfeiçoar a oferta de vagas e a retenção de talentos.

Os mesmos sites e ferramentas digitais que servem para o recrutamento e a seleção de novos candidatos, podem ser usados para monitorar o que os colaboradores andam falando sobre sua marca. A partir do nome do colaborador junto com o nome da empresa em ferramentas de busca, é possível identificar comentários e publicações feitos sobre a empresa.

Assim, estar atento à segurança da informação, aferindo a manutenção da imagem da marca no ambiente online também é um trabalho de avaliação dos gestores de equipes. E muitas vezes, a imagem corporativa é ameaçada porque funcionários não têm a orientação devida.

Educação como ferramenta da revolução

Para Martha Gabriel, coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital na ESPM-SP, empresas 2.0 são formadas por pessoas 2.0 e pessoas 2.0 são formadas com educação 2.0, e a orientação é um trabalho que deve ser realizado pela liderança. “O profissional precisa entender o modo como os comentários pessoais no ambiente virtual pode influenciar a carreira deles”, alerta a professora.

Se a empresa tem participado do ambiente online por meio das redes sociais, ter funcionários, fornecedores e clientes opinando positivamente sobre os produtos e serviços pode agregar ainda mais valor à marca, criando um importante canal de congregação.

Segundo uma recente pesquisa realizada pela Triad OS, consultoria especializada em produtividade, com mais de 1606 pessoas, 84,6% admitiram ter o hábito de acessar redes sociais no horário do expediente. O site mais popular é o Twitter (94,2%), seguido pelo Facebook (59,4%) e Orkut (35,4%).

Mas por que, afinal, algumas empresas ainda impedem a atuação dos colaboradores nessas redes?

Medo de haver queda de produtividade dos colaboradores – Em uma época de redução de postos de trabalhos, será que o colaborador deixa de fazer suas entregas para ficar teclando? Para evitar que isso aconteça, o planejamento e a governança corporativa são essenciais.

Segurança da informação – A sua empresa tem uma política de confidencialidade com a qual todo funcionário tem de concordar quando é contratado? Então, basta adaptá-la à nova realidade 2.0.

Cultura corporativa – Muitos gestores avaliam que a empresa não está preparada para prover essa liberdade de expressão. Se isso acontece, é sinal de que está em tempo de planejar novas políticas e conscientização dos colaboradores sobre o modo que podem utilizar a rede.

Se restringir não é o caminho inteligente, normatizar o uso parece ser a solução. De acordo com um levantamento realizado pela empresa Clearswift nos EUA, Inglaterra, Alemanha e Austrália, mais de 21% dos entrevistados disseram que recusariam uma oferta de emprego em empresa que não permitisse o uso desses serviços.

Assim, acompanhar as informações nos ambientes públicos da web, avisando os colaboradores sobre a prática e conscientizando-os sobre o impacto das ações deles para a empresa e a marca, pode ser o ponto de partida de uma relação saudável.

Fonte: Portal HSM

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Controle as suas emoções

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Neil Patel, empreendedor inglês e cofundador das empresas Crazy Egg e KISSmetrics, escreveu em seu blog Quick Sprout alguns conselhos para que empresários consigam controlar as suas emoções e obter negócios com um sucesso cada vez maior. Essas dicas podem ajudá-lo a ter a calma necessária para fechar o tão sonhado contrato.


1. Tenha os pés no chão

No caso de receber uma notícia ruim ou que não atinja todas as suas expectativas, o empreendedor não pode ficar deprimido. Ele deve pensar que nos demais negócios ou empresas existirão sempre empresários com problemas maiores e mais complexos que os seus. Caso a notícia seja positiva, o empreendedor também não pode acreditar que a batalha esteja ganha. Deve pensar que o acontecido é ótimo para os seus negócios, porém que é preciso ter a consciência de que outros empresários estarão conquistando feitos maiores que os seus.

Para controlar as suas emoções, empreendedores devem comemorar as vitórias, aprender com os fracassos e sempre desejar experimentar mais conquistas. Isso permitirá ao empreendedor não ficar feliz ou pessimista em excesso.

2. Evite pessoas muito emocionais

Aqueles que estão à nossa volta são responsáveis por influenciar as nossas atitudes e pensamentos. Por isso, para que projetos atinjam o desejado sucesso, é importante cercar-se de pessoas centradas, uma vez que estar rodeados de amigos com grandes dramas emocionais podem deslocar a atenção do empresário e até mesmo deixá-lo irritado ou perturbado.

Isso não quer dizer que o empreendedor deva cortar os laços de amizade ou companheirismo com aqueles que estão com problemas. Ele deve apenas conseguir certo grau de distanciamento para que o problema dos outros não prejudique o desempenho dos negócios e a tomada de decisão.

3. Amigos, amigos, negócios à parte

Durante o tempo de trabalho, é importante estar com todas as energias e pensamentos voltados para o sucesso do negócio. O empreendedor deve mostrar para os seus amigos e familiares que não precisa ser incomodado com besteiras enquanto está no dia a dia da empresa. Mas é valido ressaltar que essas pessoas devem procurá-lo quando tiverem informações úteis para serem discutidas. Do contrário, as conversas informais e as brincadeiras devem ficar exclusivamente para os momentos de lazer e diversão.

4. Não cante vitória antes da hora

O anúncio de um novo contrato mexe com as emoções de qualquer empresário. Para brindar a conquista, muitos fazem “happy hour”, festinhas na empresa ou mesmo almoços com sócios. Mas, antes que o contrato esteja devidamente assinado e parte do dinheiro esteja depositado na conta da empresa, é preciso ficar atento e evitar grandes comemorações. Isso fará com que o empreendedor esteja preparado emocionalmente caso alguma coisa dê errado e os planos não aconteçam da maneira que foi prevista.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que eu não falo, mas o outro interpreta!

A comunicação é muito maior do que apenas a fala de uma conversa. Alguns comportamentos nos dizem muito. Vamos pensar em alguns:
  • O timbre de voz – Nos remete às emoções do momento em que se processa a comunicação e, portanto, concluímos muitas coisas.
  • O olhar – É o “olho no olho” ou há desvios, e de que tipo? Temos o hábito de associar o olhar à credibilidade, daí resulta outra série de julgamentos e interpretações.
  • O corpo – Está relaxado ou tenso? Também temos uma enorme gama de sentimentos e impressões com relação a isso, quem não se lembra da famosa frase: “O corpo fala”?
  • A apresentação – Não quero falar aqui da aparência, e sim da forma de se apresentar, como roupa adequada ao local, limpeza, etc. Também temos uma série de modelos, ideários e impressões.
  • O contexto – Em muitas de nossas falas, deixamos de maneira subliminar uma série de valores e emoções. Costumamos passar preconceitos (todos nós temos alguns, de uma forma ou de outra), crenças, costumes sociais, preferências, etc.

Isso tudo acontece comigo, com você, com nossos amigos, inimigos, ou seja, com todas as pessoas. E, todos nós, em maior ou menor grau, percebemos esses elementos de comunicação mais ou menos como se houvesse quatro pessoas em uma conversa de duas. Dá impressão de que há um cara comigo dentro da minha cabeça e outro com a pessoa com a qual acontece a conversa. Portanto, uma comunicação fica melhor se “fecharmos” a quatro. Todo ser humano é um comunicador por natureza, logo, quanto mais elementos aprender a utilizar, melhor ele conseguirá ser.

Fonte: Venda Mais.

domingo, 9 de outubro de 2011

A hora certa de abrir uma nova unidade

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Depois de alguns anos de operação, é comum os empreendedores pensarem em estratégias de expansão do negócio. Abrir uma filial é uma dessas ações. Muitos pensam em como e onde montar mais uma unidade da empresa e conquistar novos públicos e perfis de consumidores. Mas isso deve ser feito com calma e planejamento. Afinal, o sucesso da primeira loja não é capaz de garantir a rentabilidade da segunda unidade.


Para ajudar empreendedores a tomar a difícil decisão de expandir o seu ponto comercial ou de serviço, a revista Inc preparou uma lista com importantes tópicos que devem ser levados em conta.

1. O negócio atual deve funcionar perfeitamente

Antes de iniciar os planos de inaugurar um novo ponto comercial é preciso certificar-se de que a loja atual está em perfeita ordem e obtendo o sucesso almejado. Do contrário, será um erro investir em uma nova unidade. O projeto de expansão da rede deve conter um novo plano de negócio. Isso porque os fatores como público-alvo, funcionários e localização são diferentes. Mas é importante fazer também o cruzamento de dados para descobrir aqueles que são comuns aos dois espaços. Isso irá economizar tempo e investimento.

2. O fluxo de caixa deve ser capaz de conter todos os gastos

Evitar empréstimos bancários e o aporte de investidores anjo é importante para que o empreendedor tenha o controle dos gastos da expansão do negócio. Isso fará com que ele tenha certeza da real necessidade de uma nova unidade. O ideal é que o fluxo de caixa do negócio seja capaz de cobrir todos os gastos e investimentos da próxima unidade.

3. O ramo de mercado do negócio deve estar crescendo

Todo empreendedor tem a premissa de amar o que faz e o setor em que está investindo, mas isso não basta para inaugurar uma nova unidade. Para evitar erros é preciso ter certeza se há ou não uma tendência de mercado capaz de estimular o sucesso de uma nova unidade. Isso pode ser analisado por meio de pesquisas de mercado, dados de venda de concorrentes e perfil de consumo do público-alvo.

4. É preciso ter alguém de confiança para administrar o segundo ponto comercial

A abertura de uma nova unidade deve ser compreendida pelo empreendedor como a inauguração de um novo negócio. Ter a oportunidade de estar à frente desse novo projeto é essencial para que problemas sejam resolvidos com rapidez e para que o espaço funcione corretamente. Mas, como é impossível estar presente a todo instante nos dois locais, uma alternativa é colocar pessoas de confiança para realizar o gerenciamento de novos projetos. Essas pessoas devem ter o desejo de sucesso e compartilhar os mesmos sonhos que o empreendedor.

5. A escolha do local deve priorizar a necessidade da população

Abrir uma segunda unidade em um espaço onde já existam lojas da empresa concorrente será um grande desafio para o começo dos trabalhos. Caso o empreendedor opte por essa forma de expansão, é aconselhável que ele busque atrair novos clientes localizados ao redor do estabelecimento e também que traga consumidores antigos e fiéis para conhecerem o novo ponto comercial. Mas, para evitar a briga por espaço, o empreendedor deve optar por fazer a expansão por áreas ainda não descobertas pela concorrência. Isso fará com que a loja tenha espaço para crescer e cativar novos e diferentes fregueses.

E você, empreendedor, já pensou em qual será a estratégia para expandir os negócios?

Fonte: Papo Empreendedor.

sábado, 8 de outubro de 2011

10 perguntas para avaliar a sua apresentação

Você está saindo da empresa do cliente, de volta ao escritório, ou sentado em casa à noite. Tome um tempo para avaliar os contatos que fez com clientes durante o dia, mentalmente ou tomando notas, para referência futura: 
  1. Envolvi o cliente?
  2. Fiz as perguntas certas?
  3. Dei exemplos?
  4. Perguntei sobre as necessidades do cliente e tratei delas?
  5. Ajudei o cliente a encontrar uma solução?
  6. Ofereci provas?
  7. Usei boas técnicas de apresentação?
  8. Demonstrei o produto?
  9. Fiz perguntas para confirmar o entendimento e a aceitação?
  10. Solicitei o pedido? 
Fonte: Extraído e adaptado do livro Perguntas que vendem, de William Bethel (Editora STS).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Errei. E agora?

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“Errar é humano, perdoar é divino”. Legal, mas o que fazer quando a sua empresa erra feio? Como se explicar para os funcionários, investidores e clientes? Pedir desculpas e assumir o erro é a mais acertada das decisões. Foi o que aconteceu com a rede de varejo norte-americana J.C. Penny, que vendeu camisetas com a frase “Sou muito bonita para fazer lição de casa, meu irmão é quem faz pra mim” (I’m too pretty to do my homework so my brother has to do it for me”). O slogan pegou mal e acabou provocando indignações nas redes sociais e correntes de e-mails. Pressionada, a empresa assumiu a inadequação da estampa, interrompeu as vendas e pediu desculpas.

Pensando em tornar situações como essa menos embaraçosas, o colunista Tim Donnelly, da revista Inc, elaborou algumas dicas que podem ajudar a salvar a sua reputação e tornar a sua empresa um exemplo a ser seguido.

Use as palavras certas

Termos como “desculpas” podem parecer sentimentais ou até mesmo sinais de fraqueza. Mas, segundo especialistas, quanto mais honesta for a posição da empresa, melhor ela se sairá. Outra coisa: pedir desculpas não implica culpa, mas confiança e posicionamento. Esclarecer o ocorrido com clareza e transparência, com vocabulários simples e de uma forma direta, também é uma boa pedida.

Faça uma abordagem mais pessoal

Evite notas formais e batidas, que parecem respostas automáticas. Desculpas pessoais mostram que a empresa de fato se preocupa com o que está acontecendo e que apurou de forma séria e responsável o episódio. Dependendo da situação, telefonemas e e-mails para cada cliente também podem funcionar.

Não perca tempo

Não demore para se desculpar. Quanto mais tempo for passando, maior será o número de reclamações e de insatisfeitos. A velocidade da reação da empresa será inversamente proporcional à repercussão do ocorrido.

Busque um final feliz

Não importa o que tenha acontecido, solucione o problema. Pouco adianta seguir as dicas anteriores se o erro não for reparado. Tomar a atitude correta é o primeiro passo para crescer. E se mesmo assim não for desculpado ou não souber como melhorar, pergunte: o que posso fazer por você?

Que um erro ensina mais que um acerto, todos nós já sabemos. É clichê, mas é verdade: o importante é aprender com a experiência e não repetir o erro. É difícil se lembrar de todos os dez que já tiramos, mas os zeros, estes não esquecemos nunca mais. Ainda bem!

Fonte: Papo Empreendedor.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Temos vaga. Mas você tem experiência?

Não me arriscaria a dar conselhos, mas é inegável que, para quem não nasce em berço de ouro, como se diz por aí, o conhecimento é que assume esse valor e abre caminhos.


"Você não sabe o quanto caminhei, pra chegar até aqui...", trecho da música A estrada, do Cidade Negra, faz-me lembrar os passos que dei para hoje ser um dos sócios da br4.cgn e o quanto evoluí para que isso acontecesse. Todas as experiências em empresas, as pessoas que conheci neste tempo e o conhecimento que trouxe de cada uma.

Não me arriscaria a dar conselhos, mas é inegável que, para quem não nasce em berço de ouro, como se diz por aí, o conhecimento é que assume esse valor e abre caminhos. Por isso, sempre pautei minha trajetória na busca por conhecimento e compartilho esse princípio com todos que me cercam.

Como músico também, nunca fujo à comparações da atuação profissional na área de comunicação. Um exemplo disso é um guitarrista que se dedica a vida toda para aprender todas as técnicas para, em uma única e breve apresentação, demonstrar tudo o que sabe com perfeição e conquistar o reconhecimento. É preciso preparo, coragem, ousadia para alcançar o sucesso.

Outro ponto fundamental, é que um profissional só é capaz de improvisar quando possui repertório suficiente para tanto. Só é possível saber quais as opções e decisões adequadas com segurança, quando se tem conhecimento para isso. Evitar a 'gambiarra', o 'jeitinho brasileiro' é fugir de riscos desnecessários, para os quais uma empresa séria não está disposta.
Pode parecer que estou 'chovendo no molhado', também como dito por aí. Mas o fato é que temos nos deparado com uma realidade um tanto desfigurada do mundo ideal. Agências de comunicação têm demanda séria, enfrenta a competitividade feroz em um mercado que é mais disputado a cada dia. E essa realidade faz frente ao duro cenário de uma enxurrada de pequenos notáveis, ansiosos por seu lugar ao sol, e que chegam "prontos" para atropelar etapas importantes, porque se crêem aptos a romper quaisquer barreiras rumo ao sucesso, como é o caso da geração "Y".

Hoje, leva-se muito tempo para se encontrar bons profissionais. A busca por emprego traz para as agências profissionais pouco preparados, com baixa capacidade de integração para atuar em equipe e com expectativa de salário fora da realidade de mercado e de sua própria.

Até pouco tempo, podíamos contar com profissionais multitarefa, prontos para enfrentar crises e contribuir com o crescimento da equipe. Hoje, mal se consegue profissionais capacitados tão somente para a vaga que se oferece.

Se conhecimento bem aproveitado é vital, porque não o estão adquirindo? Atualmente, a internet está mais do que consolidada como fonte de informação, mas parece que a ideia de 144 caracteres é o suficiente para gerar conteúdo e, principalmente, opinião.

Apesar de anos de caminhada, até hoje participo de fórum de discussão, palestras, leio artigos, jornais, revistas especializadas, livros, recebo newsletter de assuntos relevantes, tenho sede de conhecimento. E essa geração? O que tem feito para ser melhor na sua área e fazer valer o salário que almeja?

É preciso ir além e as pessoas estão preguiçosas ou esperam que a informação chegue no celular retwittada ou em um aviso no seu mural.

Um antigo chefe me disse uma vez: aprenda uma coisa nova e seu dia estará ganho. É o que faço e sempre sugiro que outros façam. Conhecimento nunca é demais e faz diferença para você e em seu dia a dia.

E quem tem pressa para chegar ao topo, pode não parecer, mas com disposição e busca por conhecimento, novos aprendizados, essa caminhada torna-se mais responsável e tranqüila. Assim, você estará sim escalando para chegar onde deseja. E, ao menos aqui, seu espaço estará garantido.

Você não sabe o quanto caminhei. É provável que não saiba o quanto você caminhará, mas com certeza saberei, conversando com você, o quanto já caminhou.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/temos-vaga-mas-voce-tem-experiencia/48126/