sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Veja 5 atitudes que podem detonar as suas chances de conseguir um novo emprego

Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas, por exemplo, é uma delas.


Não existe receita infalível que possa ser utilizada, quando o assunto é a busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Contudo, de acordo com o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino, há algumas atitudes que podem diminuir as possibilidades na hora de conquistar uma vaga de emprego.

“Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo. E o maior responsável pela carreira do profissional é ele mesmo”, diz Sabino, que aponta nas orientações abaixo o que não fazer.

Atitudes "espanta-emprego"

1 – Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas. Segundo o especialista, tal atitude mostra falta de foco. “Você está dizendo ao recrutador que não sabe muito bem o que quer, qualquer coisa serve”, diz.

Assim, a orientação é perceber o momento de vida e as experiências para aplicar o currículo para posições adequadas ao seu posicionamento hierárquico e conhecimentos.

2 – Achar que o recrutador é um amigo. Uma entrevista é uma reunião de negócios, lembra Sabino. Portanto, imaginar que uma postura amiga e informal demais pode influenciar na empatia com o entrevistador é um erro, visto que a atitude passa, na verdade, a percepção de falta de profissionalismo e imaturidade.

3 – Buscar retorno de uma entrevista logo depois da conversa. Apesar da curiosidade natural do momento, a tentativa de contatos seguidos e excessivos pode transmitir uma ansiedade prejudicial ao candidato.

Dessa forma, o melhor é administrar a curiosidade e aguardar alguns dias antes de fazer contato.

4 – Subestimar a entrevista por telefone. Quem está participando de um processo seletivo deve ter consciência de que a conversa por telefone influencia a imagem que o recrutador pode formar do candidato.

Portanto, ao atender o telefone e perceber que do outro lado está um recrutador, tenha certeza de que poderá falar naquele momento e que terá alguns minutos para dedicar. Caso contrário, é melhor informar ao interlocutor e dizer qual o melhor horário para retornar.

5 – Por fim, não superestime a si mesmo. Informações como idiomas e passagens profissionais são completamente avaliadas. Assim, informe claramente suas habilidades e conhecimentos e lembre-se: “o mais importante em um profissional é sua postura e transparência”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/veja-5-atitudes-que-podem-detonar-as-suas-chances-de-conseguir-um-novo-emprego/50007/

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Inspiração: de onde vêm as boas ideias

Na antiguidade clássica, as grandes descobertas – para não dizer inovações – eram creditadas às musas. Filhas do todo-poderoso Zeus e da titânide Mnemósine, as nove divindades simbolizavam a inspiração – aquele estalo criativo que leva os homens a criarem as coisas que não haviam sido imaginadas por seus pares. Com o racionalismo da idade contemporânea, a tecnologia da era pós-industrial e a recente revolução digital, a inspiração tornou-se mais uma figura poética do que um estado de espírito a ser alcançado. Uma grande invenção não mais é vista como o resultado de uma experiência transcendental de criação, mas sim o fruto de um processo lógico de encadeamento de ideias, em que o lado místico da inspiração não tem espaço algum.

Mas não é que a inspiração existe e é importante para os negócios. Pelo menos é o que diz uma série de estudos recentes sobre o assunto. Talvez ela não venha da generosidade das musas, mas ocorre de processos psicológicos que não podem ser mensurados aritmeticamente nem descritos em manuais de produtividade. Embora continue sendo um termo abstrato, especialistas afirmam que a inspiração pode ser ativada, capturada e manipulada por aqueles que entenderem seus processos psicológicos.

A inspiração é um estado de graça. Ela impulsiona a pessoa da apatia para a ação e transforma o jeito que percebemos nossas capacidades. Segundo os psicólogos Todd Trash e Andrew Elliot, da Universidade de Rochester, nos EUA, a inspiração tem três aspectos centrais: evocação, transcendência e abordagem positiva. Ela é evocada espontaneamente, sem intenção. É o clique característico de quando as boas ideias nascem. Transcendente porque a ideia inspirada suplanta as preocupações e limitações cotidianas e captura uma visão panorâmica e universal sobre o assunto. Essa transcendência é percebida nos momentos de clareza e consciência das novas possibilidades. A abordagem positiva, etapa final do processo, está na transmissão e implantação da ideia visionária. Os dois psicólogos notam que a inspiração é uma ferramenta com duas pontas: as pessoas são inspiradas pelas coisas e agem em cima dessa inspiração.

Apesar de ser vista como um cavalo que pode ser montado, a inspiração não pode ser imposta. Seria inútil um líder fazer pressão para que seus colaboradores fiquem inspirados. Segundo o neurocientista Scott Barry Kaufman, a inspiração simplesmente acontece. Pode ser por força de uma musa, porém o mais provável é que aquela baita ideia tenha nascido em um ambiente aberto a novas experiências, fruto da interação dos conhecimentos prévios com as informações recebidas do mundo. Não existe fórmula para inspiração. Mas, em certos ambientes, ela encontra um campo fértil. Nasce naqueles locais onde a liderança mostra os caminhos e espelha os exemplos, onde as pessoas inteligentes estão dispostas a fugir das convenções.

Para aumentar as chances de a inspiração ocorrer, algumas coisas podem ser feitas. Domínio do campo de atuação é o ingrediente básico. Nenhum poeta escreveu uma obra-prima sem conhecer bem o segredo das palavras. Esforço é outro elemento crítico, uma vez que inspiração é um processo trabalhoso, que compreende a análise e aprimoramento de diversas situações para validá-las ou descartá-las. Estar aberto a novas ideias e experiências é outro ingrediente importante, já que permite a pessoa perceber e embarcar na ideia quando a inspiração resolve aparece. Por último, a íntima relação entre motivação e inspiração nunca pode ser negligenciada. A inspiração tem mais a ver com a motivação interna. Muitas vezes está no lado oposto da competição, que induz à performance por meio de estímulos externos. “Pessoas inspiradas têm níveis mais altos de recursos psicológicos, como confiança nas próprias habilidades, autoestima e otimismo”, diz Scott Barry Kaufman.

Fonte: Papo Empreendedor.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Quatro passos para transformar problemas em inovação

Shutterstock

A melhor maneira de inovar é treinar seus funcionários para caçar problemas – e ter um método para resolvê-los, é claro. Para isso, basta identificar quatro habilidades essenciais dos funcionários e dividir a tarefa entre quem é mais capaz de conduzir cada etapa.

Essa é a base da estatégia de criatividade aplicada, criada pelo consultor canadense Min Basadur, especialista em psicologia organizacional. Ele já testou sua teoria em empresas como Procter & Gamble, Pepsico e Pfizer. “Problemas são os ovos dourados de uma empresa, e jamais devem ser vistos sob um aspecto negativo”, afirma.

Basadur esteve no Brasil para ministrar o curso “Criatividade para a Inovação - Um Novo Processo”, na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), nos dias 21 e 22/11. Por telefone, ele conversou com o Papo de Empreendedor e explicou como uma empresa pode montar um time capaz de transformar problemas em boas oportunidades de negócios.

Para o especialista, o primeiro passo de um gestor é detectar na equipe quem tem cada uma destas habilidades:

1) Gerador: profissional com sensibilidade para detectar problemas e oportunidades;

2) Conceituador: criativo, pensa em diversas alternativas para resolver problemas;

3) Otimizador: é quem cria opções para colocar a ideia em prática com sucesso;

4) Implementador: põe a mão na massa e tem boa aceitação entre colegas para implantar mudanças.

Quando as habilidades de cada um forem identificadas, é hora de partir para a ação. Confira, a seguir, as táticas ensinadas por Basadur.

Como funciona o processo de criatividade aplicada?

Inovar é resolver problemas complexos, e esse processo começa quando a empresa é proativa e identifica o que o consumidor não consegue resolver. Mas o cliente não é a única fonte de pesquisa. Podem-se descobrir problemas em qualquer lugar: conversando com pessoas, lendo o jornal, abrindo os olhos para o mundo.

Quem está aberto ao ambiente fica sensível a problemas e oportunidades. Esse é o perfil que chamo de gerador – aquele que sempre procura problemas que viram oportunidades. A segunda fase é a de conceitualização, onde outros profissionais pegam essas oportunidades e a transformam em um problema bem definido e compreensível.

Na terceira fase, a de otimização, a equipe obtém uma solução, uma ideia. Já a quarta fase é a de implantação. Empresas inovadoras são as que incentivam continuamente os funcionários a completar essas quatro etapas.

É errado perguntar ao cliente o que ele quer?

É uma pesquisa pouco produtiva. Se perguntar ao cliente o que ele quer, ele vai dar uma solução, e isso qualquer um pode fazer. O diferencial é identificar os problemas dos quais ele nem tem consciência ainda.

Por isso é preciso trabalhar com os consumidores para saber o que está faltando e inovar no modo de encontrar problemas, e não soluções. É encontrar o que está oculto e que o cliente não consegue articular, a menos que você o ajude a descobrir, fazendo perguntas como “o que te impede de fazer isso?”.

Como construir uma boa equipe para resolver problemas?

Um bom gestor é alguém que sabe engajar pessoas com esses diferentes estilos (gerador, conceituador, otimizador e implantador). Primeiro, precisa descobrir quais são dominantes em cada funcionário, para fazer uma mistura equilibrada.

Observando o comportamento deles, o gestor sabe quem gosta de identificar oportunidades, quem gosta de resolver questões e quem põe a mão na massa. Não é difícil, mas requer treino. Só é preciso gostar do processo, e não tratar problemas como negativos, mas como oportunidades.

Todos os funcionários devem ser resolvedores de problemas?

Sim, todo mundo. É melhor não deixar a responsabilidade para um departamento, pois não dá para mudar uma área sem mudar as outras, pois elas vão resistir. A direção deve, então, identificar problemas estratégicos e formar times interdepartamentais, pois resolver problemas complexos requer colaboração.

E todos devem estar empolgados com o motivo pelo qual a empresa quer inovar. Seus funcionários nunca devem se acomodar na satisfação com o cargo e com os produtos: têm de descobrir sempre bons problemas para resolver. Encorajar o funcionário a descobrir problemas e a desenvolver e implantar soluções é muito motivador, pois estimula a criatividade.

Mas nem todo empresário gosta de compartilhar suas ideias…

Empreendedores temem compartilhar suas ideias porque têm medo de que alguém possa roubá-las. Mas, se ele for um puro gerador, só conseguirá inovar parcialmente, então vai precisar de pessoas com habilidades complementares para ajudá-lo. Muitos não percebem que apenas ter uma ideia não basta: é preciso envolver outras pessoas para cumprir os quatro estágios e inovar.

Qual é a importância do crowdsourcing para encontrar soluções?

Há 10 ou 20 anos, uma empresa levava meses para levantar informações que hoje se obtêm em segundos pela internet. Se você não usar a rede, seu concorrente vai usar. Mas é preciso ser seletivo com essa rede e estar preparado tanto para compartilhar o crédito como para agir rapidamente para se proteger. Ter um bom advogado de propriedade intelectual ajuda bastante.

Ache colegas que têm estilos diferentes do seu e que possam ser úteis. Quando tenho uma ideia, como gerador, logo compartilho com um amigo que é um ótimo otimizador. Ele rapidamente a transforma em um plano prático, daí avançamos. Dependemos um do outro, e isso é bom. Sem confiança, você fica para trás.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A renovação empresarial e os líderes dos novos tempos

As empresas não crescem para sempre. A velocidade das mudanças no mundo moderno introduziu a incerteza como fator preponderante na sociedade em que vivemos. Essa incerteza reduz o tempo de reação, e o sucesso depende cada vez mais da capacidade de se adaptar às mudanças que possam surgir.

Temos testemunhado, nos últimos anos, o uso indiscriminado do PDCA (Plan-Do-Check-Act) como instrumento de transformação empresarial. Obviamente, o PDCA é adequado para estabelecer melhorias nos processos internos, na inovação incremental em produtos e na redução de custos, mas não consegue capturar o que acontece fora do modelo científico, ou seja, o comportamento dos mercados, de consumidores e de colaboradores.

Baseado em um método científico, o PDCA foi desenvolvido por Walter Shewhart, fundamentado no trabalho Novum organum (1620) de Sir Francis Bacon, e aprimorado por William Edwards Deming, este último amplamente reconhecido pela melhoria de processos produtivos durante a 2ª Guerra Mundial e pelo seu trabalho no Japão. A partir de 1950, Deming ensinou altos executivos japoneses sobre como melhorar projetos, qualidade de produtos, testes e vendas por meio de vários métodos, incluindo a análise de variantes e o teste de hipóteses. Tornou-se, então, notório pela fabricação de produtos inovadores e de alta qualidade.

A possibilidade de adaptação das empresas não pode estar baseada em processos estatísticos, como sugere o PDCA. Líderes precisam estar prontos para tomar decisões e agir de forma rápida e eficiente, a fim de minimizar quaisquer impactos negativos na "performance" e na sobrevivência das empresas.

O verdadeiro poder de um líder não está calcado no seu conhecimento dos processos internos, na sua capacidade de inovação incremental e no controle e/ou redução de custos, mas sim na sua habilidade de antever mudanças no comportamento dos mercados e agir sobre a cultura da empresa a fim de promover sua transformação, visando adaptá-la às necessidades de um novo tempo.

O líder precisa parar de ouvir o que quer escutar e afastar-se o suficiente do dia a dia da empresa para enxergar o cliente e/ou consumidor em sua vida, em sua cultura. O escopo e a escala das mudanças na atualidade tornaram-se inimagináveis e a volatilidade idiossincrática é a assinatura de nossa Era econômica. O posicionamento estratégico depende dessa leitura e dessa interpretação. A cultura pode apresentar mudanças rápidas ou lentas, pode transformar-se em vantagem ou desvantagem competitiva.

Quando os membros de uma organização são confrontados com o novo e a empresa continua operando sob regras de comportamento pré-estabelecidas, nada muda e a empresa perde competitividade e, consequentemente, deixa de existir.

O confronto impulsiona a organização para longe de sua área de conforto, sendo que as tensões e as instabilidades geram soluções inovadoras. Acreditamos que as principais questões a serem respondidas em qualquer processo de mudança são as seguintes:
  • Quais são os valores considerados críticos na implementação de uma nova estratégia?
  • Para cada valor, quais são os comportamentos esperados?
  • Para cada comportamento, quais são as alavancas que podem ser usadas para reforçar essas atitudes?

O PDCA morreu? Diríamos que não, mas tornou-se coadjuvante no processo de renovação empresarial. Irão sobreviver, progredir e se destacar aqueles que estiverem mais antenados às mudanças e que forem capazes de promover transformações de forma criativa e estratégica, adaptando-as aos novos tempos.

Fonte: E-zine Liderança.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O tropeço natalino da Coca-Cola: lata branca ou vermelha?

Mudança de estratégia em ação com a WWF colocou a companhia mais uma vez em conflito com consumidores fiéis, mostrando que ela é apenas uma depositária da confiança destes, os verdadeiros donos da marca.


Por Rique Nitzsche , www.administradores.com.br

A marca Coca-Cola vale muitos bilhões de dólares em qualquer ranking existente no planeta. No Top 100 da Best Global Brands 2011 da Interbrand, que ela vem liderando há muito tempo, está valendo US$ 71,9 bilhões. Na BrandZ Top 100 de 2011, ela é a sexta colocada, com o valor de US$ 73,8 bilhões. Mesmo no ranking do Brand Finance, que depreciou bastante a marca em 2011, despencando da terceira para a décima sexta posição, ela vale "somente" US$ 25,8 bilhões. Gostando ou não, de qualquer maneira que você tentar calcular um valor para a marca Coca-Cola, ela vale muito na imaginação das pessoas em qualquer parte do mundo.

A Coca-Cola sempre investiu em imagens simbólicas para alimentar a memória emocional das pessoas. A própria imagem do Papai Noel foi uma das personalidades icônicas usadas pela marca, de tal forma que alguns dos meus alunos imaginaram que havia sido a própria Coca-Cola a inventora do protagonista maior do Natal, principalmente pela cor vermelha das suas vestes. Porém, o mito de Papai Noel vem da inspiração mítica de São Nicolau de Mira, no Século IV, na distante província da bizantina Anatólia. A roupa vermelha, dizem que foi gravada para sempre por Thomas Nast em uma edição de janeiro da Harper's Weekly em 1863. A Coca-Cola somente usou muito bem o que já existia.

Outro símbolo do Natal, que a marca vem usando, é a população dos simpáticos ursos polares brancos. Segundo o depoimento de Katie Bayne, presidente da Coca-Cola da América do Norte, desde 1922 permanecendo até hoje "como um dos mais adoráveis símbolos da Coca-Cola". Procurando por um parceiro de peso, a empresa se juntou ao WWF- World Wildlife Fund - para lançar uma campanha focando na proteção dos ursos polares no seu habitat ártico. No primeiro dia de novembro desse ano, a campanha Arctic Home foi ao ar. A empresa doou inicialmente U$ 2 milhões à WWF e convidou os consumidores da bebida para que também colaborassem no seu esforço. A cada doação dos fãs de US$ 1, a empresa também doaria mais US$ 1, até o valor de US$ 1 milhão.

Para chamar a atenção do varejo e marcar a campanha, a Coca-Cola lançou uma elegante lata promocional toda branca com uma mãe ursa acompanhada de seus dois filhotes. As campanhas de uma das mais amadas marcas do mundo sempre são espetaculares. Essa não foi diferente: anúncios, site interativo sedutor, filmes colocados no YouTube, além de declarações da responsável por ações sustentáveis da Coca-Cola e do presidente do WWF. Uma parceria especial com a produtora MacGillivray Freeman Films, Warner Bros Pictures e IMAX Corporation vai gerar um filme 3D sobre os ursos polares para ser lançado em 2012. "Uma ação inspiradora".

As embalagens promocionais ficariam nas prateleiras até fevereiro de 2012. Ficariam. Estão sendo retiradas e substituídas por uma versão vermelha. A paisagem ártica ficou vermelha. O que aconteceu? Quando lançada, a nova embalagem havia sido bastante elogiada tanto por profissionais como por consumidores.

Segundo a própria Coca-Cola, que desconversou, quase nada aconteceu. Scott Williamson, um porta-voz da empresa, disse que os executivos de marketing queriam lançar uma campanha disruptiva para chamar a atenção. O branco polar era ousado e reforçava o tema da campanha de proteção aos ursos. "A lata foi bem recebida e gerou muito interesse e emoção'', disse Williamson. Mas a empresa se contradisse ao tentar confirmar o número de latas brancas e vermelhas nas prateleiras.

Já para o Wall Street Journal, que andou pesquisando pelo mercado, a versão com fundo vermelho está substituindo rapidamente a versão ártica. Embora a marca tenha sempre lançado novas embalagens promocionais, essa foi a primeira vez que o vermelho dominante desapareceu. Alguns consumidores reclamaram que a embalagem promocional parecia-se demais com as latas pratas de Diet Coke. Outros juravam que o sabor da bebida havia mudado com a mudança das cores. Os radicais, argumentaram que eliminar o vermelho beirava o sacrilégio.

"A Coca-Cola aprendeu que ela não era a verdadeira dona da marca, mas somente uma fiel (no caso, infiel) depositária da emoção dos consumidores"

Essa mudança súbita nem de perto lembra a confusão alvoroçada de 1985, um ano antes de completar 100 anos. Por causa da concorrência da Pepsi, a Coca-Cola alterou a receita da bebida baseada em extensa pesquisa com consumidores, deixando-a mais doce. A revolta foi tão grande que abalou toda a empresa como um tsunami. Tudo deu errado, os fiéis bebedores odiaram a mudança acusando a empresa de negligente e oportunista. Os consumidores não compram sabor do produto, mas uma história autêntica na qual possam confiar, como diz Pyr Marcondes. A Coca-Cola aprendeu que ela não era a verdadeira dona da marca, mas somente uma fiel (no caso, infiel) depositária da emoção dos consumidores.

Naquela época, a Coca-Cola demorou 3 meses para reagir e relançar a Coca-Cola tradicional, agora denominada de Classic. A New Coke continuou nas prateleiras por 5 anos até se transformar em Coke II. Hoje, a internet e a nova cultura interativa fizeram com que a sensibilidade popular se manifestasse instantaneamente. Entre centenas de telefonemas e tweets havia os que acusaram a Coca-Cola de atitudes de malandragem e blasfêmia. Outras pessoas defendiam a elegância das latas árticas e diziam que só idiotas confundiriam os produtos nas prateleiras. Mas as aeromoças de um vôo entre Milwaukee e Atlanta se confundiram e serviram a bebida errada. Um casal postou no YouTube um vídeo no qual a mulher afirma que é capaz de reconhecer, em um teste com os olhos vendados, o sabor vindo de uma lata vermelha diferente de uma lata branca. Outro comentário foi pelo fato de que a quantia doada era muito menor do que a verba da campanha. Em um mês, a campanha empacou.

Resumindo, um debate cheio de frustrações e palavras emocionais. Na verdade, não está claro até onde a reação pública poderia alcançar. Para se afastar de possíveis problemas maiores, a Coca-Cola está substituindo as latas.

Mas o que me chama atenção da situação é a analogia entre marca e religião. Nessa embrulhada, alguns consumidores usaram palavras como blasfêmia e sacrilégio. Um pesquisador já havia feito essa relação depois de uma viagem a Bangkok. Lá ele encontrou estátuas também dedicadas a celebridades e marcas, como os símbolos religiosos tradicionais. Essa percepção se confirmou durante um estudo com 2 mil pessoas, na qual a mesma região do cérebro era ativada quando as pessoas falavam de religião ou de assuntos mundanos, como marcas ou celebridades. Ele foi adiante e conversou com padres, sacerdotes, religiosos e rabinos, que relataram suas experiências com símbolos, visões, rituais, storytelling e evangelismo, assuntos familiares para quem se dedica à construção do branding de marcas. O autor é Martin Lindstrom, uma das 100 pessoas mais influentes pela lista da revista Time de 2009. Ele é um especialista em neuromarketing, uma disciplina que foi beber na neurociência que cresceu exponencialmente nessa última década.

Em confronto, mestre Francisco Alberto Madia de Souza, fundador da Madia Marketing School e da Academia Brasileira de Marketing, acha o neuromarketing uma bobagem ridícula, chamando-a de neuroembromation, "bulshitagem pura". Para ele, é necessário observar, compreender e analisar o comportamento das pessoas em um piscar de olhos, por uma equipe sênior e competente. Essa seria a "única maneira eficaz de sobreviver e prosperar neste admirável mundo novo". O irônico mestre Madia diz que as mega corporações são lerdas e ainda estão aprisionadas ao modelo da cultura industrial, além de gostar de investir em "quinquilharias e penduricalhos". "Neurosqualquercoisas e dinossauros corporativos se merecem: nasceram um para o outro."

Resumindo, pela segunda vez, outro debate emocionante. Como observador neutro, consigo ver razão e significado nas duas perspectivas, na importância da neurociência e na análise dos fatos por pessoas experientes.

Vamos voltar ao assunto inicial e juntar todas as informações. Na minha opinião, embalagens promocionais servem para fazer experiências sem grandes ameaças à marca. Elas servem para testar a elasticidade do perímetro ocupado pela marca. Promoções possuem uma grande vantagem. Elas têm data para começar e para terminar. Se acontecer um desastre, suspenda a promoção e depois avalie os danos colaterais. Não sei se a Coca-Cola tinha, ou não, um plano B preparado mas parece que algum plano foi usado de forma rápida.

Minha empresa esteve no centro de uma experiência parecido. A cerveja Brahma desejava mudar sua lata, de dourada para branca. Usou-se o revéillon para testar uma lata branca promocional, que foi um sucesso. O racional era forte: a cor do revéillon é o branco. Mas tudo poderia dar errado, como nos Estados Unidos. Lá o Natal também é branco, assim como o habitat dos ursos polares. Um racional bem elaborado não garante previamente um resultado de sucesso.

Para fechar, vou novamente falar sobre o design thinking. Sua metodologia prática inclui observação, compreensão, análise e diagnóstico, além de experiência com símbolos, visões, rituais, storytelling e até mesmo evangelismo. Parece-se bastante com todos os atributos citados acima. Plagiando mestre Madia, se ele for praticado por profissionais experientes e competentes, tem uma grande chance de ser bem sucedido.

Mais duas observações para encerrar. Primeira: uma das ferramentas do design thinking é a prototipagem rápida, que nos protege do erro futuro. Quanto mais cedo errar, mais cedo podemos acertar. Mesmo com todas as pesquisas, a Coca-Cola se surpreendeu. A prototipagem rápida é um processo iterativo inventado pela ciência e que vem funcionando há séculos. Segundo: o design thinking é uma prática multidisciplinar e não descarta qualquer tipo de conhecimento. Que venha o neuromarketing e a sabedoria dos sêniors. Nossa intuição é generosa e faminta pelos diversos talentos humanos. Tudo serve para nos inspirar e alimentar a nossa invenção. Design thinkers costumam ser otimistas e curiosos criativos que enfrentam desafios com bom humor.

Rique Nitzsche – é design thinker e comanda a criação estratégica da AnimusO2, a primeira empresa brasileira de shopper marketing a usar a metodologia do design thinking, palestrante e responsável pela montagem das disciplinas de design estratégico e design thinking da pós-graduação da ESPM/RJ.
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/o-tropeco-natalino-da-coca-cola-lata-branca-ou-vermelha/50609/

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

10 dicas para construir uma ótima rede de contatos

Uma boa rede de contatos é justamente uma boa… rede. Quem são as pessoas que você conhece que podem agir exatamente como uma rede, que você joga adiante para atingir seus objetivos? Para desenvolver um bom network, é importante deixar claro o que você quer. Mas também é fundamental entender que você é parte da rede de outra pessoa e tem de estar disposto a se esforçar por ela também.

E como se desenvolve essa rede? O coach Mike “Ambassador” Bruny* elencou as seguintes dicas no site do Young Entrepreneur Council. Confira.

1. Tenha um objetivo. Antes de ir a um evento de networking, dedique um tempo para estabelecer o que você procura no atual momento. Fazer isso aumenta as chances de reconhecer aquilo que pode ajudá-lo. Podem ser um novo sócio, oportunidades diferentes, fornecedores etc. Você precisa estar pronto quando alguém fizer perguntas como “de que maneira posso te ajudar?”, “o que você procura?” ou “quem é o seu cliente ideal?”

2. Saiba o que você tem para oferecer. Seus pontos fortes e seus contatos permitem que você ajude as pessoas que conhece. Em vez de ter de vasculhar sua agenda para encontrar um nome, tenha um bom conhecimento de quem são as pessoas influentes na sua rede atual. E pessoas não são o único recurso que você pode oferecer – conhecer bons serviços, por exemplo, pode ser útil.

3. Tenha cartões de visita. Ou não. Se você vai utilizá-los, mantenha-os em um lugar de fácil acesso e separados dos cartões que você vai receber de outras pessoas. Se não tem bolsos, use um porta-cartão. Outra técnica é utilizar um aplicativo como o #Hashable (disponível para iPhone e Android), que permite a troca de informações de contato virtualmente.

4. Esteja no estado de espírito certo. Antes de entrar em qualquer evento, pense: “Eu estou aqui para servir”. Você precisa lembrar que não vai vender nada, e sim se conectar com outra pessoa e talvez oferecer algo a ela.

5. Ofereça a sua mão. Mantenha a sua mão direita livre para cumprimentar as pessoas. Se você vai segurar algo, certifique-se de que está seco. Não há nada pior do que apertar uma mão fria e úmida. Segure a cerveja, o vinho ou qualquer bebida com a mão esquerda.

6. Use o crachá. Enquanto a bebida deve estar na sua mão esquerda, o crachá deve estar abaixo do ombro, no seu lado direito. Isso é importante porque facilita a apresentação para quem está cumprimentando você ou o apresentando a outra pessoa. Se a pessoa se dirige ao seu lado direito para apertar a sua mão, ela só precisa olhar rapidamente para o seu crachá.

7. Faça anotações. Uma ótima maneira de lembrar o que você falou para as pessoas é fazer anotações nos próprios cartões de visita. Se não houver cartão, use papel ou um dispositivo eletrônico. Algumas informações importantes são a data do encontro, o nome do evento, detalhes de fisionomia que o ajudem a lembrar como a pessoa é e temas específicos que vocês discutiram e que podem ser objeto de um follow-up.

8. Faça outro contato imediatamente. Logo depois de conhecer alguém que interessa a você, use seu smartphone ou tablet e o wi-fi do local do evento para mandar um e-mail sobre o encontro de vocês, com outros dados que sejam relevantes para a pessoa.

9. Faça follow-up. É importante dar continuidade aos temas sobre os quais vocês falaram e outros que lhe ocorram depois. Digamos que você conheça alguém que precise de uma determinada impressora, mas que você não tenha as informações sobre o produto naquela hora. Mande uma mensagem com esses dados e mostre que você estava atento.

10. Refaça o contato. Isso é o que vai aumentar o nível do seu networking. Todo mundo espera que você faça um follow-up logo depois de um encontro, mas poucos dão um passo além e retomam o contato. Faça um lembrete no seu calendário para ligar ou escrever para a pessoa um ou dois meses depois do primeiro evento. Antes de falar com ela, reveja suas anotações. Assim, você pode perguntar sobre algo específico que ela comentou na ocasião. Se tem um livro ou artigo para indicar, esse é um bom momento para fazê-lo.

Você já utiliza alguma das dicas acima? Quais são suas estratégias de networking?

* Mike “Ambassador” Bruny é fundador do site AmbassadorBruny.com. Ele é coach pessoal e profissional e ajuda jovens profissionais e negócios.
O Young Entrepreneur Council (YEC) é uma organização sem fins lucrativos composta pelos jovens empreendedores mais promissores dos Estados Unidos. O YEC promove o empreendedorismo como uma solução para o desemprego e o subemprego dos jovens e dá aos seus membros acesso a ferramentas, mentores e recursos para dar apoio a cada estágio do desenvolvimento da empresa.
Fonte: Papo Empreendedor.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A sua empresa está pronta para crescer?

Tão logo uma empresa começa, já vem a preocupação em como crescer e ganhar escala. Mas quais são os passos para realmente desenvolver processos que vão dar suporte a esse crescimento? No site do Young Entrepreneur Council*, Alexandra Mayzler, fundadora e diretora da Thinking Caps Tutoring, dá algumas dicas para iniciar essas mudanças. A empresária lidera um negócio especializado no desenvolvimento de métodos de ensino inovadores.

Shutterstock

Segundo Alexandra, muitas vezes os empreendedores pensam em como delegar responsabilidades, melhorar habilidades de liderança e conseguir financiamento para crescer. Mas, ainda que esses aspectos sejam importantes para um negócio saudável, um tópico que pode ser esquecido é a criação de sistemas para atingir o crescimento.

Além de aperfeiçoar o produto ou o serviço, contratar uma ótima equipe e garantir capital, o empresário deve se dedicar a um sistema organizado para gerir o negócio. Mesmo que a administração de um pequeno negócio muitas vezes envolva decisões intuitivas, começar a pensar em sistemas de operações desde o primeiro dia pode ser a melhor maneira de preparar o negócio para ganhar escala. Veja cinco estratégias, indicadas por Alexandra, para ajudar seu negócio a evoluir e amadurecer.

1. Comece pelo início. Gerir um negócio de pequeno porte muitas vezes significa fazer malabarismo com muitas coisas e responder a necessidades imediatas. Em um ambiente em constante evolução, é fácil trabalhar com a intuição e simplesmente viver no dia a dia. No entanto, pensar em passos e procedimentos desde o começo do negócio é vital para o seu sucesso. Não adie a documentação de processos. Anote todos eles.

2. Escreva. Ao longo do dia, tome notas detalhadas sobre os processos cotidianos. Anote desde a maneira como se salvam os arquivos até como as grandes decisões são tomadas. Se há outras pessoas trabalhando no negócio com você, faça com que eles também registrem as maneiras como administram as tarefas. É sempre mais fácil editar e apagar de que tentar preencher os espaços em branco e lembrar exatamente como os procedimentos foram controlados.

3. Seja proativo. Antecipe problemas e crie soluções de maneira metódica. Identifique áreas preocupantes e desenvolva meticulosamente um sistema de resposta. Mesmo quando algumas ações parecem óbvias, anote os passos e as abordagens. O que é intuitivo para uma pessoa pode nem sequer ocorrer para outra. Mantendo todas essas anotações, outras pessoas da equipe serão capazes de entender o processo de tomada de decisão e chegar aos resultados apropriados.

4. Remova tudo da sua cabeça. Uma vez que todas as operações estejam registradas, é útil que outras pessoas revisem o material. Peça a colaboração de um colega ou contrate alguém de fora da empresa para desenvolver um manual sobre as operações do negócio. Alguém que não está enfronhado no dia a dia pode ter uma visão mais clara para passar as ideias certas adiante.

5. Compartilhe. Uma vez que o manual é criado, comece a distribuí-lo para outros membros da empresa. Certifique-se de que todos os funcionários têm acesso às informações. Postar os procedimentos na intranet ou distribuir cópias impressas irá encorajar as pessoas a usar o texto como referência e seguir as diretrizes. Conforme o material é atualizado, mande alertas para os colaboradores.

O crescimento e o desenvolvimento são estágios empolgantes de um negócio. No entanto, sem planejamento sólido e infraestrutura, os empresários podem colocar em perigo oportunidades valiosas. Se você pensar de maneira proativa e desenvolver um plano de operações consistente, seu negócio estará pronto para um crescimento saudável.

* O Young Entrepreneur Council (YEC) é uma organização sem fins lucrativos composta pelos jovens empreendedores mais promissores dos Estados Unidos. O YEC promove o empreendedorismo como uma solução para o desemprego e o subemprego dos jovens e dá aos seus membros acesso a ferramentas, mentores e recursos para dar apoio a cada estágio do desenvolvimento da empresa.

Fonte: Papo Empreendedor.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O que não escrever no currículo

Confira nove excessos cometidos pelos candidatos. E fuja deles!


Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.

É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Escrever é cortar palavras."

Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.

1. Informar número de documentos

Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma "perda de tempo", diz Renata Schmidt, diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. "No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações."

2. Colocar foto

Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. "Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador", ressalta.

3. Preferir o cargo à área

No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. "Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa", afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais

Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. "Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo." Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados

O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai "incrementando" o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. "Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição", aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência

Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. "Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender", destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais

Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. "Informe resultados obtidos em sua carreira", sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. "Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença." A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.

8. Apelar para o social

Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. "Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil", diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.

9. "Matar" a língua

Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/o-que-nao-escrever-no-curriculo/50310/

domingo, 1 de janeiro de 2012

Feliz 2012!

Prezados amigos, colegas e leitores!

Desejo a todos um EXCELENTE 2012, repleto de desafios, conquistas e comemorações.

Um grande abraço,

Adriano Santolin.