segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

10 Dicas para Abrir um Negócio na Web

e redes sociais a compras coletivas, este tipo de empreendimento tem ganhado cada vez mais espaço e conquistado novos adeptos.


Não são raros os exemplos de recém-milionários que estão fazendo fortuna em negócios na internet. De redes sociais a compras coletivas, este tipo de empreendedorismo tem ganhado cada vez mais espaço e conquistado novos adeptos. Aos que desejam se lançar a este novo desafio, seguem dicas essenciais para um empreendimento virtual.

1 - Defina o foco

Identifique eventuais necessidades não atendidas, que podem se tornar oportunidades lucrativas. Engana-se quem imagina que a competição no mundo virtual seja menor que em negócios reais. Apesar do pouco tempo, a rede atingiu com rapidez a maturidade. Há, todavia, muitos nichos promissores, principalmente aos empresários criativos que saibam tirar proveito da força da rede mundial. O segredo está no foco, evitando entrar em setores dominados por grandes empresas, cujo poder de barganha é infinitamente superior.

2 - Defina os produtos e/ou serviços

Escolha o modelo de negócios, assim como os produtos e/ou serviços que serão oferecidos, cuja seleção não se restringe ao espaço da prateleira ou gôndola. A vantagem da internet é que o estoque pode estar em local com menor custo por m2, como um galpão em alguma periferia ou até mesmo no próprio fornecedor. Há outros tipos de negócios virtuais nos quais o custo de estoque é praticamente zero, assim como a quantidade de itens infinita. As mercadorias estão dispostas em grandes servidores em formato digital - músicas em MP3, vídeos em MP4 e até livros em PDF.

3 - Crie uma identidade

É hora de definir o nome e a identidade visual de seu negócio - logotipo ou frase de efeito. Cuide para que seja fácil de ser lembrado, marcante, curto e que descreva a alma do negócio. Verifique junto aos órgãos responsáveis a disponibilidade do nome de sua preferência.

4 - Legalize

Procure um contador de sua confiança e registre a empresa legalmente. Não pense que negócios virtuais estão alheios à fiscalização e tributação. Busque profissionais qualificados para cuidarem da parte legal antes de dar início às negociações.

5 - Monte sua loja

Apesar do menor investimento, colocar um site no ar requer planejamento e cuidado. Como num comércio tradicional, o visual, os produtos e serviços disponíveis, a localização das mercadorias, o atendimento e as formas de pagamento são também muito importantes no comércio online. Tome alguns cuidados básicos para encantar clientes novos e reter antigos. E lembre-se que clientes virtuais são ainda mais impacientes que aqueles que trafegam nos corredores dos shoppings centers.

6 - Comprar ou alugar?

O empresário que se aventura no mundo virtual se depara com dilema similar. Há duas escolhas possíveis. Adquirir os próprios servidores, funcionários especializados e locais adequados ou contratar os serviços de um provedor de hospedagem, pagando tarifas mensais por pacotes pré-definidos. As grandes empresas em geral preferem investir quantias significativas em sua própria infraestrutura, garantindo que seus clientes consigam acessá-lo 100% do tempo. Empresas médias ou pequenas podem optar por alugar um espaço na "nuvem" de terceiros - tecnologia denominada de "cloud computing".

7 - Garanta uma compra segura

São inúmeros os casos de fraudes na web, o que ainda inibe muitos potenciais clientes. Por isso, invista na segurança de seu site. Há diversas empresas que oferecem serviços de autenticação digital, dificultando a ação de indivíduos com más intenções.

8 - Dê opções de pagamento

Numa loja virtual, aceitar as diversas bandeiras e modalidades - crédito e débito; são obrigações. Apesar da pouca utilização, considere também as opções de depósito bancário e boletos. Analise ainda a possibilidade de recebimento do pedido além da opção online. Alguns clientes ainda preferem utilizar telefone, fax ou e-mails. Abra enfim uma linha direta para que possam falar com algum funcionário, apesar da tentação em criar modelos estáticos e pré-determinados. A flexibilidade e negociação devem estar presentes mesmo no comércio virtual.

9 - No mundo virtual o "soft opening" é mais difícil

É comum estabelecimentos comerciais iniciarem sua operação com o chamado "soft opening" ou inauguração prévia. Durante este período sem alarde, os funcionários podem ser mais bem treinados e os processos e procedimentos estruturados, com um menor movimento de clientes. Na modalidade virtual é possível fazer isso antes da colocação do site no ar. Simule compras, teste links, configurações, confronte produtos, códigos, descrições, preços e erros gramaticais. Utilize PCs, Macs e diferentes navegadores - Internet Explorer e Mozilla. Caso tenha a versão para celular, faça o mesmo utilizando alguns modelos chaves de diferentes fabricantes. Enfim, simule os processos de devolução de produtos, assistência técnica e telemarketing.

10 - Divulgue

Como numa loja tradicional, os primeiros dias são sempre bem difíceis, até que as pessoas conheçam, experimentem, comentem e retornem, fechando o ciclo de fidelização. Para acelerar esse processo, é interessante fazer links patrocinados e comprar palavras ou frases que identifiquem seu negócio. Outra forma são os banners, pequenos anúncios que podem ser colocados em sites de grande circulação. Crie e mantenha sistemas de divulgação online e, se possível também em outras mídias, tais como televisão, revistas e jornais.

Seguindo estas dicas o empresário virtual terá mais chances de sucesso em seu novo negócio. O mais importante é sempre seguir a fórmula S=P3, onde sucesso é = persistência, preparação e planejamento. Boa sorte!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/10-dicas-para-abrir-um-negocio-na-web/42504/

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Empresas que lançaram produtos inspirados no cinema

carro-james-bond

Dizem que a ficção imita a realidade. Mas uma matéria da Inc Magazine mostrou que muitos empresários estão imitando a ficção dos filmes de Hollywood, lançando no mercado produtos cujas ideias foram retiradas de tecnologias apresentadas em sucessos do cinema, e faturando com isso. Por exemplo, Inspirado no clássico personagem James Bond, no filme The Spy Who Loved Me, Frank Rinderknecht, proprietário da marca alemã de carros Rinspeed, desenvolveu um veículo que, assim como no filme, é capaz de ser pilotado sob a água.

Sobre sua invenção, o empresário comenta: “Todos os homens sonham em ser James Bond”. Essa motivação bastou a Rinderknecht, que desde 2000 desenvolveu inúmeros carros coneceito, até obter o resultado final desejado: um carro capaz de funcionar em baixo da água. O produto, chamado de Rinspeed sQuba, ainda não está sendo fabricado para fins comerciais, mas já deixa os fãs de James Bond com água na boca.

Outro produto interessante e que está sendo bastante rentável ao seu criador é um comunicador inspirado nos comunicadores da famosa série Star Trek, desenvolvido pela empresa californiana Vocera. O aparelho é simples de ser usado e possibilita uma comunicação rápida via wi-fi. O aparelho é sucesso de vendas em hospitais (atende cerca de 700) e atualmente a empresa, fundada em 2000, fatura US$ 40 milhões por ano. Rob Shostak, fundador da empresa, afirma que nunca foi fã da série, mas mesmo assim agradece ao capitão Spok pela inspiração para criar o produto.

A matéria na íntegra está aqui.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Aprenda a planejar de 3 maneiras diferentes

Saiba a diferença entre planejamento estratégico, tático e operacional e como aplicá-lo em sua vida profissional.

Bem que às vezes tentamos, mas não há como escapar: planejar é a melhor maneira de obter resultados concretos e mensuráveis, de forma que se saiba quando e como obtê-los. Mas como devemos começar a planejar, quais as ferramentas e métodos úteis e necessários para dar início às primeiras linhas de um planejamento bem sucedido, seja ele financeiro, pessoal ou profissional?

O primeiro passo é saber que tipo de planejamento você deve aplicar. Segundo o diretor regional da Business Partners Consulting, Carlos Contar, há 3 tipos de planejamento: o estratégico, o tático e o operacional, e cada um difere do outro por apenas um fator: tempo.

"O estratégico ocupa-se das grandes questões e requer visão de futuro, pois cuida do que se deseja que aconteça nos próximos anos. O tático interpreta as decisões estratégicas e traça planos concretos a serem aplicados nos próximos meses, ou um ano, no máximo. E o operacional desdobra a tática em ações do cotidiano", explica Contar.

Planejar ou fazer planos?


Apesar de implícita, há uma diferença nos termos. Se você simplesmente almeja algo, seja material ou simbólico, e não dispõe de métodos para atingir os objetivos sonhados, você não está fazendo nada, apenas planos. Mas quando os sonhos e desejos são sucedidos de imediato por ações concretas e direcionadas para realizá-lo, aí sim, há planejamento.

Não que o plano ou sonho não tenha uma importância menor do que o planejamento, na verdade ele é o ponto de partida, embora não represente nada sozinho. Carlos afirma que, para começar a planejar, são necessários dois passos simples:

1. Definição dos objetivos: 'este ano, quero comprar um carro' (sonho, desejo)

2. Traçar as metas necessárias para realizar os desejos: 'para comprar o carro que eu quero, vou economizar R$ 200 por mês da seguinte forma...' (planejamento tático)

Também não adianta ser ganancioso demais e achar que tudo vai ser resolvido com um planejamento. "O importante é traçar metas arrojadas, porém possíveis de se realizar. A preocupação também deve estar ligada ao prazo estipulado por você mesmo. Se você fez ou irá fazer um planejamento, vale ressaltar que é preciso seguir à risca. Suas ações irão refletir no seu futuro", conclui Carlos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/aprenda-a-planejar-de-3-maneiras-diferentes/42531/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Consumidor Inteligente

A era digital muda tudo, inclusive o consumidor. Para estar na onda de inovações que corre sobre os negócios, não basta só acompanhar a evolução das tecnologias. É preciso conhecer o consumidor do futuro. E, assim, apresentar-se como a empresa do futuro.


Especialistas brasileiros que voltaram da National Retail Federation 2011 – o maior evento de varejo do mundo, realizado em janeiro - afirmam que a grande tendência é o foco no novo consumidor. Ele interage mais e se informa mais graças às novas tecnologias. Mas não é só isso.

Uma pesquisa do Institute for Business Value da IBM divulgada recentemente afirma que a principal característica do novo consumidor é a inteligência. O estudo ouviu 30.624 consumidores de 13 países diferentes. Entre informações mais específicas sobre região, geração e segmentos do cliente, o estudo aponta algumas tendências gerais do cliente do futuro.

1. Com as novas tecnologias de informação e comunicação, o consumidor está cada vez mais conectado com a empresa. Ele interage pelo celular ou pela internet. E as próprias lojas tornaram-se centrais de informação. O consumidor tem à sua disposição diversos canais de compra e utiliza esses canais de acordo com sua preferência. Com as novas tecnologias, querem melhorar sua experiência de compra. Para acompanhar, o empreendedor tem que ser multicanal, deixando o consumidor definir como quer interagir.

2. Os clientes estão mais exigentes do que nunca. O que eles mais querem é uma experiência personalizada de consumo. Não querem só comprar, querem ser servidos. E querem que o vendedor os conheça bem. O empreendedor deve estar preparado para customizar sua oferta de acordo com o perfil do cliente. A dica é simples: ouvir. As tradicionais estratégias de introspecção não são mais suficientes. Lembra-se daqueles e-mails que as lojas mandavam dando parabéns para o cliente no mês do seu aniversário? Isso já era. Conhecer é muito mais do que isso. E as novas tecnologias estão aí para ajudar.

3. Os consumidores estão interconectados, trocando informações com milhões de pessoas em redes sociais. O empreendedor começa a conhecer o cliente aí, nas redes sociais, sabendo quem o consumidor ouve, quem o influencia na hora da compra. E mais: o que dá poder para o consumidor pode ajudar o empresário. A pesquisa da IBM mostra que muitas pessoas estariam dispostas a colaborar com as empresas testando ou divulgando produtos e serviços que atendam suas necessidades. O pulo do gato não é somente estar bem cotado nas redes sociais. É usá-las em seu favor. Marketing para o cliente vira marketing com o cliente.

4. “Consumidor inteligente” é a definição do cliente do futuro da pesquisa da IBM. Ele sabe o que quer. Sabe obter informações sobre o que quer e sabe escolher os jeitos de comprar o que quer. Onipresente, exigente, poderoso e inteligente, ele quer, enfim, o bê-á-bá do consumo: preços bons, promoções, serviços eficientes, variedade e qualidade.

Fonte: Papo Empreendedor

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Reter clientes custa menos que conquistar novos

Em uma economia com menores taxas de crescimento, conquistar e manter clientes torna-se questão de sobrevivência.


A nova ocupante do Palácio Planalto já começa a dar sinais do norte econômico para os próximos meses. Juros mais altos, metas de inflação e superávit primário são a parte mais visível. Discursos comedidos, raros e realistas, apontam para um cenário ainda positivo, porém sem o mesmo otimismo de seu antecessor.

Como não é possível adivinhar os índices econômicos para 2011, é de bom grado que os empresários trabalhem com cenários mais realistas em suas sessões de planejamento. Em uma economia com menores taxas de crescimento, conquistar e manter clientes torna-se questão de sobrevivência. Vejamos então algumas dicas que poderão auxiliá-lo.

Encante seu cliente

Encantar significa superar, ultrapassar, exceder as expectativas dos consumidores, as quais são formadas com base em diversos fatores, tais como: (a) experiências passadas, (b) boca a boca e (c) valor ou importância relativa. O primeiro item se refere às compras realizadas no mesmo estabelecimento, concorrentes ou prestadores de serviços similares. O velho boca a boca é um dos quesitos de maior peso, haja vista o sucesso das redes sociais. A importância relativa se refere ao valor monetário: um carro, uma casa ou uma prestação de serviços interferem na formação das expectativas.

Faça o WOW! acontecer

Para encantar o cliente vá além do script, antecipando-se às necessidades de maneira que o WOW aconteça. Pense em quantas vezes você disse WOW! nos últimos meses por um serviço ou produto adquirido. A Apple é um case de sucesso, cujos produtos inovadores são aguardados com ansiedade por seus fãs.

Quanto ao setor de serviços este processo é um pouco mais complexo, devido às variações inerentes ao contato humano, característica denominada como inseparabilidade. Há alguns exemplos clássicos, tais como a empresa aérea TAM, a qual nas épocas áureas de seu fundador Amaro Rolim, foi considerada como uma das empresas que melhor encantavam seus clientes.

Treine, treine, treine

O encantamento é construído com a excelência no atendimento, também chamado de momento da verdade, na qual consumidor e empresa encontram-se frente a frente. Um atendente mal humorado, mal informado ou mal contratado pode arrasar a imagem da empresa. Por esta razão as empresas com excelência devem saber contratar, capacitar, motivar e recompensar seus funcionários.

A autonomia ou empowerment (delegação de poderes) deve ser também encorajada de maneira que os funcionários possam tomar decisões rápidas quando necessário, evitando burocracias e processos demorados. Quanto mais rápido uma insatisfação for resolvida, maiores as chances de reconquistar o cliente.

Trate-os como gostaria de ser tratado

Investir no layout e na decoração de seu estabelecimento é algo extremamente importante, denominado na teoria como evidências físicas. São partes integrantes do processo de excelência e do atendimento. Grande parte das empresas tem investido em instalações mais confortáveis: ar condicionado, layout refinado, cafés, revistas, livros, salas de espera, concierge, manobristas. Em alguns casos, podem tornar-se fonte de receitas, além de ajudarem a criar o clima de encantamento aos clientes.

Aproveite os benefícios do WOW!

Clientes encantados costumam ser mais fiéis, traduzindo-se em uma repetição de compras. Estudos comprovam que o custo de manter um cliente é menor que adquiri-lo. As operadoras de celular são mestres nesta estratégia, oferecendo pacotes atraentes para "roubar" clientes da concorrência, sacrificando suas margens. Em alguns casos agem como embaixadores, divulgando-a aos seus parentes, amigos e sua rede virtual de contatos.

Apesar das nuvens que se avizinham, os empresários podem garantir um ano bastante saudável, através da criação de mais momentos WOW! Conhecimento profundo das necessidades dos clientes, treinamento, autonomia à linha de frente e alinhamento entre discurso e prática, são alguns dos requisitos necessários para a obtenção de clientes mais fiéis, os quais satisfeitos, talvez sejam mais falantes que a atual ocupante da cadeira presidencial.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/reter-clientes-custa-menos-que-conquistar-novos/42606/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Como construir boas relações de negócios?

O sucesso de um bom empreendedor está na construção de bons relacionamentos. Muitos ficam preocupados com a qualidade de seus serviços ou produtos, mas isso não garantirá o êxito do negócio se não houver uma boa rede de relacionamentos. O contato com clientes, fornecedores, funcionários e distribuidores é essencial para que o empreendedor melhore o desempenho da empresa em todas as esferas.
Para construir relacionamentos capazes de melhorar o negócio, a revista Inc selecionou algumas dicas que podem ajudar você, empreendedor, a ter sucesso nessa tarefa.

1. Incentive o feedback

Uma comunicação aberta é fundamental para avaliar o desempenho de cada uma das partes envolvidas no negócio. Para que isso aconteça, é interessante incentivar clientes, fornecedores, funcionários e distribuidores a criticar honestamente as ações e estratégias desenvolvidas pela empresa. Isso permitirá a você, empreendedor, qualificar o serviço prestado ou o produto comercializado pela empresa.

2. Procure ouvir mais do que falar

Para atingir o sucesso, diversos empresários exaltam suas qualidades e virtudes para convencer seu público-alvo. Mas, em muitas ocasiões, o bom ouvinte destaca mais o seu potencial e pontos positivos do que aquele que é um grande falador. Saber ouvir significa respeito ao próximo e permite que em reuniões de negócio ou em conversas informais você compreenda quem é o seu cliente e o que ele deseja ouvir de você. Esse comportamento garantirá credibilidade e sucesso nos negócios.

3. Cultive os seus contatos

Elaborar um sistema capaz de manter um contato constante com clientes e fornecedores é essencial para que a relação de confiança se fortaleça. Redes sociais com Twitter, Orkut e Facebook são boas ferramentas para que empresas estejam a todo instante em contato com o seu público-alvo.

4. Seja honesto

Para muitos, a credibilidade de um empreendedor está no fato de ele conhecer todo o seu negócio e ser especialista em sua área de atuação. Mas, se em algum momento houver perguntas que você não saiba responder, não tenha medo de dizer que não sabe. A honestidade e a informação correta devem sempre prevalecer.

Fonte: Papo Empreendedor

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Líderes nascem líderes? Mito!


Há quem acredite que empreendedores nascem empreendedores. Que líderes nascem líderes. Mas basta uma reflexão mais detalhada sobre esta questão para perceber que "como somos" é muito mais importante que aquilo que trazemos em nossos cromossomos!

Você, com certeza, já ouviu alguém dizer "aquele homem é um líder nato". Se você acreditava nisto, lamento desapontá-lo, mas isto é um mito. Entenda como preferir, lenda, folclore... O fato é que isto não é real. Líderes não nascem líderes. Empreendedores não nascem empreendedores.

Claro, que as evidências científicas de que dispomos demonstram que todas as nossas características físicas e, de certo modo, até psicológicas recebem forte influência de nossos genes.

O equívoco está em generalizar uma "forte influência" para "influência determinante" em todos os casos. O fato de algo ocorrer mais facilmente ou somente na presença de um determinado gene, não garante que sua presença determinará a ocorrência, especialmente nas questões comportamentais.

Nossas predisposições (sejam genéticas, emocionais ou de outra ordem) facilitam ou dificultam determinadas conquistas, mas concluir que são determinantes seria ilógico.

Liderança é uma competência e como tal pode ser desenvolvida. O mesmo acontece com o comportamento empreendedor. Alguns terão mais facilidade; outros, menos, mas a princípio não há excluídos a não ser os que, por si mesmos, se excluem.

Assim como nada garante que uma pessoa com incrível predisposição para música será um músico de sucesso, o mesmo ocorre com o empreendedorismo.

Há um grupo especial de pessoas, que com ou sem predisposição, agem com garra, dedicação buscam incessantemente o conhecimento. Aqui encontraremos sempre resultados acima da média. Estes são os vencedores.

Deixe de desculpas e procure desenvolver as competências necessárias para alcançar seus objetivos. Tome esta atitude!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/lideres-nascem-lideres-mito/51921/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

10 Dicas para Proteger os Computadores da sua Empresa

Engana-se quem pensa que apenas as grandes corporações são alvos dos hackers. Quem as ataca pode estar buscando informações confidenciais ou apenas mostrando sua perícia nos teclados. As pequenas, no entanto, são atacadas com um único motivo: fraudes e golpes virtuais. Com uma estrutura de TI enxuta, muitas vezes não se dão conta dos riscos que permeiam o mundo digital. Geralmente são vítimas com poucos recursos de defesa.

A Nacha, associação de pagamentos eletrônicos dos Estados Unidos, está em uma campanha para alertar os empreendedores sobre o crescimento dos ataques aos sistemas de pagamento das pequenas empresas. E os problemas não param nos hackers. Abusos na internet, falta de bom senso na divulgação de dados e contaminação por vírus também podem causar perdas às empresas – de falta de produtividade a extravio de dados e contaminação das máquinas e servidores.

Apesar dos riscos, é possível proteger a empresa com algumas medidas de segurança. Para estar seguro no ambiente digital não é preciso somente tecnologia. É necessário olhar para o comportamento dos indivíduos ao computador. Ao gestor, cabe o papel de educar os funcionários e zelar para que as regras de uso dos computadores sejam seguidas. “Todas as empresas, independentemente do tamanho, precisam ter políticas bem definidas de segurança na informática e troca de informações”, diz Fábio Picolli, presidente da Trend Micro no Brasil. A empresa é uma das líderes mundiais no desenvolvimento de soluções de segurança para computadores. Eles criaram uma cartilha com as principais medidas a serem tomadas para garantir a integridade dos computadores e redes das pequenas empresas. Confira.

1. Feche as portas aos malwares

Os softwares mal-intencionados são programados para infiltrar, danificar e roubar informações dos computadores, sem o conhecimento do usuário. Podem ser vírus, worms, cavalos de tróia, spywares. Não são uma novidade, mas estão sofisticados e enganam usuários experientes, mas distraídos. O que é preciso fazer para evitá-los:

- Ative o firewall. Ele impede a invasão por outros usuários. Os roteadores normalmente já vêm com a ferramenta, mas ela, sozinha, é insuficiente para barrar os ataques.
- Utilize um software de segurança. Eles costumam oferecer proteção contra roubo de identidade, sites arriscados e ataque de hackers. Tudo em um único pacote.
- Acompanhe o uso dos PCs. Ao contratar os serviços de segurança de determinado provedor de soluções, peça por um que permita, em um único dispositivo, a supervisão de computadores, servidores e usuários móveis.
- Acompanhe os usuários móveis. Isso quer dizer: fique de olho nos laptops de trabalho. Utilize soluções que alterem automaticamente as configurações de segurança do laptop quando ele deixar o ambiente do escritório.
- Limpe o e-mail. Tenha soluções anti-spam: além de bloquearem e-mails indesejados, previnem riscos e conteúdo que distraia os funcionários.

2. Tenha uma política de segurança de informática

As pequenas empresas são alvos fáceis para os hackers. Têm uma estrutura de TI muito enxuta e muitas vezes não se protegem adequadamente, seja por economia de custos ou desconhecimento técnico. Uma forma barata de prevenir ataques é usar corretamente o computador corporativo. A política de segurança define, por escrito, como os funcionários podem usar o computador do trabalho e que tarefas podem ou não executar. Alguns pontos que não podem faltar na política de segurança:

- Saber o que vai ativar e desativar. Determine quais programas podem ser executados nos computadores da empresa e quais são proibidos.
- Exigência de senhas fortes. Os segredos devem ter, no mínimo, oito dígitos. É recomendável misturar números e letras.
- Uso sem abuso. Qual é o uso apropriado do computador? Ele inclui o uso da internet?
- Educação sobre o uso do e-mail. É preciso falar sobre comunicação interna e externa e determinar o que deve e o que não deve ser divulgado ou encaminhado.
- Criptografia? O empreendedor deve avaliar se é necessária uma solução de criptografia de e-mails com informação sigilosa.
- Ouvidoria. Com quem os funcionários podem conversar se tiverem dúvidas sobre a política de segurança dos computadores?

3. Não deixe as mídias sociais prejudicarem a empresa

Elas podem ser ferramentas valiosas. Mas, se mal utilizadas, podem causar muitos problemas. Confira alguns conselhos para diminuir os riscos provocados pelas redes sociais.

- Saiba quem está falando. Decida quem pode falar em nome da empresa. Apenas eles podem divulgar informações relacionadas à companhia.
- Estabeleça o que é confidencial. Na política de segurança, inclua os sites de mídias sociais no acordo de não divulgação de informações confidenciais.
- Forneça orientações sobre como blogar e publicar informações da empresa nas mídias sociais. Defina o tom do blog; proteja as informações e as identidade dos clientes; publique apenas informações que não causem constrangimentos; adicione à lista de contatos apenas pessoas conhecidas; controle a quantidade de informações pessoais dos funcionários que representam a empresa.

4. Proteja-se com senhas

São chatas, mas imprescindíveis:

- Senhas fortes têm pelo menos oito caracteres. Números e letras impedem que sejam bem-sucedidos os ataques simples, que tentam adivinhar a senha.

- Misture os caracteres. Melhor que palavras ou siglas, use sequências sem nexo, como Nh4o9F4s.
- Mudança constante. Altere as senhas frequentemente.
- Zele pela segurança. São medidas elementares. Ainda assim, o empresário deve se empenhar em explicar aos funcionários os riscos de anotar as senhas em papel ou no celular e de adotar senhas fracas.

5. Uso crítico da internet

Ao mesmo tempo em que acelera novos negócios, a internet é uma grande porta de entrada de problemas. Um deles é a distração e a falta de produtividade dos funcionários.

- Bloqueie links e sites estranhos. Não são os funcionários que devem se preocupar com a segurança. A empresa deve se adiantar e restringir sites que não tenham relação com o trabalho. Para ser transparente, deixe claro aos funcionários quais sites estão bloqueados e o porquê de serem restritos.
- Mantenha a web produtiva. Junto com orientações sobre o uso correto da web, ao filtrar as URLs, a empresa limita o acesso a sites improdutivos e impede a disseminação de links perigosos.

6. Peça ajuda aos funcionários

Cerca de 80% das perdas de dados são causadas por erro humano – seja por agir sem orientação, seja por enviar informações confidenciais a pessoas erradas.

- Acate ou saia. Com as crescentes regulamentações, as sanções por perda de dados ou vazamentos acidentais se tornaram mais rígidas. Informe seu funcionário sobre as exigências normativas e as melhores práticas para proteger as informações.
- Explique a importância. Se os funcionários não completarem a verificação do antivírus ou enviarem materiais inapropriados, a empresa ficará vulnerável a malwares e invasões.
- Mantenha o sigilo. Informe todos os funcionários sobre quais informações são consideradas sigilosas e as consequências caso esses dados sejam vazados.

7. Tenha uma boa relação com um revendedor ou consultor de TI

Assim, é possível ter um conselheiro confiável para os momentos de problemas.

- Pergunte mais. Em vez de apenas dar descontos ou oferecer promoções, seu consultor de TI precisa ser capaz de aconselhá-lo sobre a estrutura de TI de maneira imparcial. É preciso que ele saiba indicar soluções que se adaptem às suas necessidades, e não o inverso.
- Tenha gerenciamento terceirizado. Seu consultor deve oferecer também o gerenciamento remoto de sua solução de segurança.

8. Dê o exemplo

Se o chefe não segue o caminho adequado, os funcionários ficam ainda mais propensos a desrespeitar as normas. Se você não é o líder, lembre-se de que há sempre um colega observando e imitando seu comportamento.

- Não seja você o encrenqueiro. Basta uma única pessoa para disseminar um vírus maldoso por toda a empresa.
- Seja um defensor. Compartilhe as melhores práticas com todos os departamentos. Informe os outros se descobrir uma nova ameaça ou um modo de melhor proteger os computadores da empresa.

9. Mantenha-se atualizado

Certifique-se de que os usuários de PCs, servidores e aparelhos móveis têm conhecimento das mais recentes informações sobre ameaças virtuais.

- Libere os PCs. Sua solução de segurança poderá deixar os PCs mais lentos. Nesse caso, convém buscar soluções que fazem o data center do fornecedor trabalhar quando usar seus recursos hospedados. Concentre o potencial dos PCs e servidores no trabalho relacionado às atividades comerciais, não na segurança.
- Não confie em antivírus antigos. Os antivírus protegem os computadores comparando as possíveis ameaças com arquivos registrados em sua base de dados. Mas as novas ameaças surgem em uma escala exponencial. Adicionar ameaças e mais ameaças ao banco de dados os deixa extensos demais, sobrecarregando os PCs. Novos métodos de detecção são preventivos: fazem verificações nos remetentes de e-mail, arquivos e sites. Protegem melhor sem prejudicar o desempenho.
- Faça atualizações automáticas no sistema operacional. Simplifique essa ação ao máximo para que seus PCs tenham sempre as correções mais recentes. Um dos principais alvos de ataques são as vulnerabilidades dos sistemas operacionais.
- Exija e verifique a aplicação de patches. Eles são programas criados para atualizar ou corrigir um software. Informe aos usuários quais versões de software eles precisam ter e como verificar quais eles possuem. Forneça links e instruções sobre como atualizar o computador para a versão adequada.

10. Avalie seu fornecedor de segurança

Selecione um fornecedor que atenda às necessidades específicas de um ambiente de pequena empresa.

- Escolha um fornecedor específico de segurança. Verifique se ele considera a segurança a principal atividade do negócio dele ou apenas parte de seu portfólio.
- Verifique seu histórico. Experiência na área e vivência em ambientes de pequenas e grandes empresas o capacitam para resolver um número maior de problemas.

Fonte: Papo Empreendedor

sábado, 19 de fevereiro de 2011

5 Dicas para não Comprometer sua Carreira nas Redes Sociais

É preciso organização, objetividade, foco e persistência.


Com a internet e as redes sociais, as pessoas estão cada vez mais conectadas, o que facilita o chamado networking, instrumento poderoso para abrir as portas do mercado de trabalho e do mundo dos negócios. No entanto, com a diversidade de ferramentas, o fantástico número de usuários e a tendência ao caos que a rede sugere, os profissionais têm dificuldades de administrar de forma eficiente e tirar proveito dos relacionamentos virtuais.

Afinal, como ganhar visibilidade e aparecer de forma diferenciada na rede social, quando todos se apresentam com clichês como motivado, inovador, dinâmico, focado em resultados? Como se conectar a pessoas certas e tornar produtivos esses relacionamentos? Como entrar em grupos sem se sentir ou ser considerado um "penetra" chato e indesejável?

A rede social tem uma lógica: o usuário aumenta o número de conexões com pessoas que realmente conhece ou com quem mantém algum tipo de relacionamento – e, a partir desses contatos, ele se conectará progressivamente a pessoas que não conhece no mundo físico. Ou seja, no networking virtual, o céu é o limite.

Mas, apesar desse caráter, digamos permissivo, da rede, o profissional precisa ter organização, objetividade, foco e persistência. Alguns conselhos:

Planeje sua entrada na rede social

Não caia na rede apenas porque todo mundo está lá. Defina objetivos, avalie as ferramentas, calibre a imagem e as mensagens que queira transmitir. Não convide desconhecidos apenas para alavancar sua rede. Procure se conectar a pessoas e grupos com os quais tenha interesses em comum.

Não confunda alhos com bugalhos

Todas as ferramentas contribuem para o networking, mas cada uma tem uma funcionalidade específica. Se você quiser apresentar seu currículo, procurar contatos em sua área, prospectar negócios ou participar de discussões profissionais de seu interesse, o LinkedIn é a melhor ferramenta, pois tem um foco mais corporativo. O Facebook é mais democrático e serve para você compartilhar novidades, idéias, falar de sua vida, do jogo do domingo, de sua paixão por cachorros. Isso não quer dizer que a ferramenta deva ser descartada para relacionamento de caráter profissional, pelo contrário.

Vá além dos clichês

Procure, quando oportuno, mostrar suas experiências profissionais concretas, como projetos que liderou, resultados que obteve, desafios que superou. Compartilhe conhecimentos, pois essa é uma forma de você se diferenciar na rede.

Tenha bom senso

Não entre em grupos de discussões de temas que não o interessam, que você não domina ou com o qual não tem familiaridade. Você será visto como bobo, ingênuo e oportunista.

Tente trazer para o mundo real os relacionamentos virtuais

Aproveite oportunidades para conhecer pessoalmente pessoas com as quais mantém contatos virtuais – em eventos, congressos, feiras, festas corporativas, campeonatos ou happy hours, mas sem forçar a barra. Se você acha que albatroz, birdie e eagle só existem no mundo da ornitologia, não convide ninguém para jogar golfe.

Por fim, trabalhe as redes de forma sistemática e metódica, pois incursões eventuais não constroem relacionamentos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/5-dicas-para-nao-comprometer-sua-carreira-nas-redes-sociais/42699/

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Como aproveitar ao máximo as feiras de negócios

Participar de feiras é uma ótima forma de se atualizar sobre as novidades do setor e construir uma rede de relacionamentos. Porém, para aproveitar ao máximo o evento é preciso deixar a timidez de lado, além de ter organização e foco. O site da revista americana Entrepreneur preparou uma lista com dicas interessantes sobre o tema. Confira abaixo:
Vá com uma roupa confortável: cuidar da imagem é importante, mas lembre-se de que geralmente a programação dura o dia inteiro. Você passará muito tempo sentado ou em pé e nada pior do que uma calça apertada ou um sapato desconfortável para deixá-lo impaciente e sem disposição para aproveitar o evento.

Use a hora do almoço para conhecer pessoas novas: em vez de se sentar com gente conhecida, procure almoçar com quem não faz parte do seu círculo de amigos e puxe assunto. Em uma conversa descontraída é possível encontrar pessoas com interesses próximos ao seu. Só fique atento para não ser inoportuno e falar sem limites sobre negócios.

Verifique com antecedência as palestras a que deseja assistir: feiras grandes costumam ter seminários e workshops com especialistas de renome do setor. Em muitos casos, o número de credenciais é limitado. Por isso, quanto mais você se organizar, maiores as chances de conseguir ver as palestras mais cotadas.

Tenha bom senso: Feiras são muito propícias para fazer networking. Os participantes têm objetivos parecidos, o que facilita fazer contatos. Porém, as trocas de cartões não devem ser feitas durante palestra ou exposição. Também não é aconselhável tentar vender produtos ou serviços durante o networking.

Mantenha contato: se você apenas guardar na gaveta os cartões que trocou durante a feira e não cultivar a troca, a experiência terá sido em vão. Encontre maneiras de aumentar efetivamente sua rede de relacionamentos. Sugira ideias pelo Twitter, participe de grupos de discussão e envie artigos para as pessoas que conheceu no local.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bullying: qual o perfil do agressor no ambiente corporativo?

Na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, prática pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente.


Nos últimos anos, sobretudo no ambiente escolar, tem aumentado a incidência de bullying, o que tem feito com que a prática esteja sempre em pauta entre autoridades e, vez ou outra, na boca da população.

Entretanto, na maior parte das vezes, a vítima é o foco das conversas, estudos e discussões, o que faz surgir a pergunta: e o agressor, qual o perfil dele?

De acordo com as especialistas ouvidas pelo portal InfoMoney, a psicóloga Clarice Barbosa e a presidente da Isma-BR (International Stress Management Association) no Brasil, Ana Maria Rossi, ao contrário do que acontece na infância e na adolescência, quando a prática do bullying é explícita, na vida adulta, especialmente no ambiente de trabalho, ela pode se apresentar de várias formas, inclusive sutilmente.

“Pode ser uma coisa muito sutil. Um olhar, um tom de voz... As pessoas que estão em volta não costumam perceber, às vezes, até pensam que é brincadeira”, diz Ana Maria.

Perfil

No geral, explicam, o praticante de bullying tem personalidade hostil e agressiva. Provavelmente, já foi vítima da prática e, quando criança, recebeu uma educação muito permissiva ou cresceu em ambiente hostil.

Este indivíduo, destaca Clarice, procura justificar suas ações e seu comportamento por meio de alguma atitude negativa da vítima, o que, na avaliação dele, o autoriza a tratar aquela pessoa sistematicamente de forma agressiva, humilhando, ridicularizando, excluindo ou inferiorizando. Entretanto, alerta a psicóloga, o que o agressor sente é prazer com a situação.

“Ele não está preocupado com o prejuízo que pode causar a outra pessoa. Ele sente prazer em exercer o poder e só vai parar quando tiver alguma perda, quando a vítima der um basta na situação”, diz Clarice.

Além disso, o praticante de bullying tem este comportamento repetidas vezes durante a vida, não só no trabalho, mas em outros ambientes e em outras fases da sua vida, como na faculdade, por exemplo.

Líder

Ao contrário do que muitas pessoas possam imaginar, a prática de bullying não afeta negativamente só a vítima da agressão. O praticante, ao dedicar de forma obsessiva seu tempo pensando em maneiras de oprimir a vítima, acaba tendo seu rendimento no trabalho reduzido.

Para as especialistas, o líder e o departamento de RH (Recursos Humanos) das empresas devem sempre estar atentos à situação e, caso identifiquem um comportamento suspeito, até indicar ajuda aos profissionais envolvidos, tanto praticantes como vítimas.

“Para identificar o bullying, é importante que as empresas não desqualifiquem as reclamações dos funcionários, fiquem atentas se alguém está sendo excluído do grupo ou se algum funcionário trata sempre um outro de forma negativamente diferenciada e agressiva (...) A conversa com o praticante deve ser sutil, procurando saber quais as razões de tais atitudes e oferecendo ajuda”, finaliza Ana Maria.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/bullying-qual-o-perfil-do-agressor-no-ambiente-corporativo/42662/

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Como contratar um funcionário de seu rival

O vaivém de funcionários existe no mundo dos pequenos negócios assim como nas mais diversas áreas de trabalho. Muitas vezes, trazer um empregado de uma empresa concorrente pode significar a resolução de problemas ou alavancar os negócios. Ele provavelmente é alguém que conhece o negócio em que você atua. E, se for uma estrela no ramo, poderá trazer novos conhecimentos e clientes.

Mas tirar um bom funcionário da empresa rival pode conter diversas armadilhas. Há risco grande de atritos com o concorrente. Você pode ser visto como pouco ético. E o que parecia uma boa aposta pode se revelar a contratação de um problema. O site da revista Inc. elaborou algumas dicas para quem está de olho naquele craque do time rival garantir uma boa contratação. Confira.

Fair-play

Sutileza e polidez são essenciais nesse jogo. Uma empresa de pesquisa e recrutamento de funcionários pode ajudar você a encontrar bons candidatos à vaga que sua empresa oferece. Com especialistas, a intermediação de um contrato fica mais fácil tanto para você quanto para o candidato, que ficará sabendo da oportunidade e poderá estudar a proposta com calma. Caso não tenha recursos para pagar uma empresa do ramo, faça você o jogo limpo. Utilize sua rede de contatos e espalhe a notícia de que está contratando. Chame o candidato para conversas em “campo neutro”. Se você for agressivo, poderá afugentar potenciais parceiros e fornecedores.

Cuidado com o salto alto do craque

Uma coisa importante é ter a certeza de que o candidato em que você está de olho realmente merece seu investimento. O empreendedor tem de ter em mente que está contratando talentos, e não currículos. E o maior erro de uma pequena empresa pode ser apostar no que o candidato diz, e não no que ele realmente pode fazer num novo cargo. Para evitar o problema, uma boa sondagem deve ser feita. Outra coisa que deve ser avaliada é se o funcionário se ajustaria bem na sua empresa. Um candidato de outra região, de outro país ou de uma outra área de atuação pode não se adaptar a uma nova cultura.

De olho no contrato

É importantíssimo tomar todos os cuidados possíveis com eventuais problemas legais. Há diferentes modalidades de acordo entre funcionários e empresas que não podem ser desrespeitadas. Busque saber se o funcionário que você quer contratar não tem acordos desse tipo na empresa que trabalha. Garanta que nada está sendo atropelado numa eventual transação. Uma consultoria jurídica poderá aconselhá-lo sobre a melhor forma de proceder.

Faça uma boa proposta

Se, após a sondagem de um novo reforço, já conferido se não há impedimentos legais, você estiver certo de que quer contratar, faça uma proposta atraente. Por que um funcionário deixaria seu trabalho para acompanhá-lo? É importante que você o convença. Nessa hora, não é só uma boa oferta em dinheiro que conta. A maioria das pessoas é motivada por coisas que não eram oferecidos em seu emprego anterior. Oportunidade, reconhecimento e mais inovação e emoção devem estar na sua lista de propostas.

Cuide bem de seu plantel

Assim como funcionários vêm, outros podem sair. Se você conta com craques em sua equipe, cuide para que eles continuem jogando com você. É fundamental ter um bom controle do bem-estar dos funcionários de sua empresa. Garanta que eles estejam satisfeitos para que continuem fiéis até mesmo quando um empresário concorrente aparecer com alguma proposta de transferência.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como contratar (bem) uma empresa de relações públicas

Você, empreendedor, quer aumentar sua divulgação e marcar presença nas redes sociais. Quer que seu negócio cresça e, por isso, contrata uma empresa de relações públicas. Mas, depois de gastar muito dinheiro, você não vê os resultados que gostaria. O que está errado?

Para que o empresário não cometa os mesmos erros na contratação do seu próximo RP, o site da Business Week reuniu algumas perguntas que devem ser respondidas pelo empresário. Confira.

1. Você tem bons dados? Para sustentar uma campanha e ser entrevistado várias vezes, é preciso ter informações que justifiquem a atenção – números, clientes, tendências, opiniões sólidas.

2. Você estava contando com o RP para aumentar o faturamento? Nem sempre há uma relação direta entre divulgação e retorno de curto prazo. Você precisa entender os benefícios de ter um relações-públicas e casar essas vantagens com as suas necessidades.

3. O RP não conseguiu uma boa divulgação para a sua empresa – ou não conseguiu uma boa divulgação para o seu ego? Ver seu nome na mídia é bacana, mas verifique se isso não está atrapalhando as suas prioridades.

4. O RP definiu as expectativas claramente? Toda boa empresa deve ajudá-lo a definir o que é factível e que volume de divulgação você pode esperar por semana, mês e trimestre.

5. O RP criou um plano? Se a empresa de relações públicas não trabalhou de acordo com o que estava combinado, é natural que você se sinta sem apoio.

6. O RP era especializado no seu ramo de negócio? Para contar boas histórias, o relações-públicas deve conhecer bem o mundo da sua empresa. Se não tiver esse conhecimento, poderá perder oportunidades – e irritar repórteres.

Fonte: Papo Empreendedor

domingo, 13 de fevereiro de 2011

5 Dicas para Obter Sucesso e Potencializar a sua Motivação em Vendas

É impossível ter sucesso em vendas sem motivação. Um vendedor desmotivado perde o poder de persuasão e não consegue mostrar para o cliente, com entusiasmo, as vantagens e os benefícios que seu produto oferece.

1. Apaixone-se por vendas e o sucesso estará ao seu alcance – Sentir prazer e orgulho em vender é o primeiro e mais importante passo que o vendedor deve dar para chegar ao sucesso. O que representa para você ser um vendedor? Você gosta de se relacionar com pessoas? Sente prazer em resolver os problemas dos clientes? Acorda feliz para ir trabalhar? Pensa no sucesso do consumidor antes do seu? Se as respostas forem positivas, você é um apaixonado por vendas. O vendedor que tem paixão por vendas demonstra crença no seu produto, na sua proposta e, principalmente, nele mesmo.

2. Evite a desmotivação – Não deixe que detalhes desagradáveis no seu dia comprometam sua vontade de vender, de atingir suas metas, seus objetivos e realizações que estão propostas em sua mente. Faça algumas perguntas: você acredita em sucesso sem perseverança? Acha que o dia é feito só de momentos positivos? Se a resposta for não e você compreender que isso faz parte do processo de crescimento, a desmotivação irá desaparecer da sua vida.

3. Promova a felicidade interna – Faça uma lista das coisas boas e ruins que você tem na vida. Provavelmente, terá uma ótima surpresa na coluna de coisas positivas, que deve superar as negativas. Portanto, coloque no papel e sinta todas as conquistas que foram realizadas com seu esforço pessoal. “A felicidade está no somatório de pequenas conquistas diárias.”

4. Busque a automotivação diariamente – O que mais o motiva no ato de vender? Família? Crescimento profissional? Conquistas materiais? A satisfação do cliente? Superar objeções? Vencer as adversidades? Atingir as metas? Ser reconhecido como um grande vendedor? Pense nisso e coloque na sua agenda os principais motivos que fazem você buscar o sucesso em vendas e leia esse checklist de motivos todos os dias.

5. Procure pensar na sua trajetória profissional – Lembra quando você começou a trabalhar com vendas ou na profissão que exercia naquele determinado momento? Começou com medo, receio, dúvidas, insegurança e, aos poucos, foi entendendo as suas atividades, ganhou confiança, adquiriu experiência e percebeu que era capaz de conseguir cumprir seus objetivos profissionais. No decorrer de todo esse tempo, você aprendeu muitas coisas e, hoje, existe uma trajetória que espero que seja de conquistas, tanto pessoais como profissionais. E isso deve servir de muito orgulho e satisfação para que você tenha na balança da motivação os aspectos positivos que foram alcançados no decorrer da sua vida.

Fonte: Venda Mais.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Com geração Y, diminuem as diferenças entre homens e mulheres na liderança

Poucas características podem ser atribuídas aos homens e às mulheres, distintamente.


Mulheres e homens agem de maneira diferente quando lideram equipes. Para a consultora da Search Recursos Humanos, Lucila Yanaguita, essa percepção já está ultrapassada e, hoje, os líderes têm seu próprio estilo para liderar, independentemente do gênero. "Essa diferença diminuiu muito", afirma.

Para ela, poucas características podem ser atribuídas aos homens e às mulheres, distintamente. "Os homens tendem a ser mais diretos e não se preocupam tanto com o conforto dos colaboradores ao fazer um feedback, por exemplo", afirma a consultora. "Já as mulheres tentam amenizar as situações, por meio de exemplos, e se preocupam mais com o conforto dos profissionais", avalia.

Mesmo essas características, no entanto, dependem da própria natureza dos gestores, de suas características pessoais.

Uma questão de geração

Para a especialista, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão perceptíveis hoje devido à geração. Aqueles que começam a ocupar cargos de chefia pertencem à geração Y - o que impacta na queda das diferenças de estilo, uma vez que tanto homens como mulheres dessa geração atuam no mercado praticamente de igual para igual, com foco nas competências.

"De uma maneira geral, essa geração não tem preocupação com hierarquia e possuem uma tendência de criar um estilo próprio", afirma Lucilia. Líderes de gerações anteriores, na avaliação da consultora, têm características mais marcantes, considerando os gêneros. Segundo ela, os homens das gerações anteriores são mais dominadores frente aos subordinados. E as mulheres mais maternais.

Lucila reforça que hoje, embora essas características tenham sido preservadas em menor grau, as diferenças entre homens e mulheres na liderança não são tão marcantes.

Competência

Para a consultora da Search, até a avaliação das equipes sobre a atuação dos seus líderes não leva em consideração o gênero, principalmente quando a liderança está nas mãos de uma mulher. "Os homens aprenderam a respeitar e admirar as mulheres", acredita Lucila.

Mesmo em uma equipe predominantemente formada por mulheres, na qual, na avaliação de Lucila, a competitividade é mais forte, essa diferenciação na liderança não existe mais. "O que o mercado está buscando hoje nos líderes é que eles sejam pessoas que inspirem", afirma. "Não basta mais ter apenas o domínio técnico, mas é preciso, também, saber trabalhar com pessoas". E isso serve para homens e mulheres.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/com-geracao-y-diminuem-as-diferencas-entre-homens-e-mulheres-na-lideranca/42261/

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

5 Dicas para Promover o Bem-estar no Trabalho

Não há muito o que discutir: funcionários saudáveis produzem mais, faltam menos e geram menos gastos com plano de saúde. Mesmo que o empreendedor não tenha grandes recursos para aplicar no bem-estar dos seus empregados, há diversas atitudes que pode tomar para valorizar a saúde da equipe. Confira dicas compiladas pela revista Inc.

1. Valorize o exercício físico. Transforme sua empresa em um espaço ativo. Se você pode fazer reformas, considere construir um espaço para armazenar bicicletas. Ou ofereça um vestiário para os funcionários que queiram malhar na hora do almoço. Se não consegue fazer mudanças estruturais, implemente um grupo de caminhada e ofereça incentivos aos empregados participantes. Faça uma parceria com a academia do bairro.

2. Informe. Almoços e seminários são oportunidades para ajudar os funcionários a aprender mais sobre hábitos saudáveis. Traga especialistas que possam ensinar receitas, como manter hábitos saudáveis em viagens e maneiras rápidas de lidar com o estresse. Se você dispuser do espaço, contrate um professor de ioga ou ginástica para aulas na hora do almoço.

3. Invista em incentivos. Programas de incentivo oferecem prêmios – financeiros ou não – aos funcionários que mantêm hábitos saudáveis. Uma maneira de fazer isso é cobrir uma parcela maior do plano de saúde dos funcionários que batem algumas metas, como taxa de açúcar no sangue e pressão saudáveis.

4. Dê opções para aplacar a fome. No trabalho, quando bate aquela fome, é fácil pegar o que está mais perto. Por isso, ofereça aos empregados lanches como frutas secas, suco e nozes, no lugar de refrigerantes.

5. Fique de olho na saúde mental. O estresse pode estar ligado a doenças do coração, pressão alta e distúrbios do sono. No trabalho, pode levar a ineficiência, insatisfação com a função e faltas. Considere oferecer auxílio a funcionários que tenham problemas financeiros, estresse ou depressão. E encoraje os empregados a fazer pausas durante o dia para caminhar, conversar com um colega ou tomar um ar fresco do lado de fora do prédio.

Fonte: Papo Empreendedor

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que escrever no currículo para atrair o recrutador

Destacar a formação e a experiência profissional é mais eficaz que utilizar chavões como espírito de equipe e foco em resultados

Por Rômulo Martins , www.empregos.com.br


Na ânsia por fisgar o recrutador, grande parte dos profissionais recorre a expressões que viraram clichês no mundo corporativo. O Linkedin, rede de relacionamento profissional, divulgou recentemente os 10 termos mais utilizados nos perfis dos brasileiros em 2010. São eles: dinâmico, ampla experiência, inovador, motivado, proativo, focado em resultados, empreendedor, trabalho em equipe, multitarefado, valor agregado.

Para o especialista em carreira Lindsey Pollak, "expressões como 'ampla experiência' e 'experiência comprovada' podem parecer vazias para um empregador potencial e prejudicar mais do que ajudar um perfil ou currículo". Segundo ele, "o melhor é destacar anos de experiência, conquistas e resultados, como um aumento significativo nas vendas."

Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management, afirma que um currículo, para chamar a atenção do selecionador, deve exibir a história profissional de maneira estratégica. "O importante não é a quantidade de informações, mas as informações estratégicas", afirma.

Seria irrelevante para o diretor de uma empresa, por exemplo, destacar experiências de estágio. "A informação deve ser coerente ao contexto profissional. É fundamental informar no currículo os resultados obtidos ao longo da carreira", diz Matilde.

Na visão de Giuliana Hyppolito, consultora de recursos humanos da DMRH, na busca por uma vaga de emprego vale mencionar características pessoais valorizadas pelo mercado, mesmo que este não seja o principal foco do currículo. Segundo ela, o dado pode ser útil tanto para o candidato como para o selecionador. "Um profissional que diz ser dinâmico não vai querer trabalhar em uma empresa monótona."

Giuliana destaca que os interesses ou as competências comportamentais do candidato devem ser descritas em um campo específico. No entanto, a consultora salienta que a informação é opcional. Ela ressalta que o indivíduo deve conhecer bem suas habilidades antes de expô-las no currículo. "O candidato deve exibir as competências descritas no documento durante a entrevista de emprego. Vender uma falsa imagem é um risco."

Meio Digital

Os sites de emprego e as redes sociais têm se mostrado ferramentas efetivas e facilitadoras na busca por emprego, atesta Giuliana. De acordo com ela, a internet é o primeiro canal utilizado pelas empresas para comunicar suas vagas. "Mas é preciso expor o conteúdo com cautela para não prejudicar a imagem profissional", adverte.

"Tudo o que surge no mercado como uma modernidade deve ser rapidamente incorporado pelo profissional. A internet tem ajudado muito as pessoas a ampliarem o network", destaca Matilde Berna, da Right Management.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/o-que-escrever-no-curriculo-para-atrair-o-recrutador/42229/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Você se preocupa com o bem-estar da equipe?

O salário é acima do mercado, com carteira assinada. A empresa oferece todos os benefícios e o futuro gestor promete crescimento rápido na carreira caso o novato supere as expectativas. É o emprego dos sonhos. Porém, logo nos primeiros meses, o funcionário percebe que entrou em uma roubada. O clima é tenso, os colegas hostis e o chefe é a reencarnação de Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep no filme O Diabo Veste Prada. Por causa das horas extras excessivas, o chopp com os amigos, o grupo de corrida e as viagens aos finais de semana são abandonados. Os raros momentos de lazer viram sessões de desabafo com as pessoas mais próximas. Estressado, o funcionário deixa de exercer bem as funções e se torna improdutivo. Para sair do pesadelo, não vê outra saída a não ser pedir as contas.


Seria incorreto dizer que as condições de trabalho não sofreram mudanças positivas ao longo dos anos e que todas as empresas ainda adotem padrões de gestão que só visam o lucro. Google, Facebook e Natura são apenas três exemplos (entre muitos) de companhias que valorizam os empregados, se preocupam com bem-estar e nem por isso deixaram de ser altamente lucrativas.

Entretanto, pare e pense quantas pessoas você conhece que recentemente viveu algo semelhante ao descrito acima? Contando por alto, eu conheço pelo menos cinco, o que mostra que a insatisfação dentro das empresas ainda é comum. E ao contrário do que a maioria acredita, o funcionário não é o maior prejudicado nesse tipo de situação. Se ele for bom, não lhe faltarão oportunidades de emprego.

A meu ver, quem perde mesmo nos modelos de gestão que desvalorizam a mão de obra é o empresário. Além de arcar com o ônus financeiro da rotatividade, a imagem da empresa fica arranhada no mercado. Sem falar da queda produtiva. Ninguém consegue mostrar resultados sob constante pressão.

De fato, o problema é comum, mas com iniciativa e humildade para fazer uma auto-avaliação, o empreendedor pode resolvê-lo facilmente.

Confira abaixo cinco dicas que vão ajudá-lo a acabar com o troca-troca e tornar agradável o ambiente:

Invista nas instalações

Conforto é fundamental para colaboradores trabalhar direito. Por menor que seja a empresa, ofereça estacionamento (ou tenha convênio com algum), computadores em bom estado, cadeiras confortáveis, banheiros limpos e uma área para refeições. Se tiver refeitório, opte por alimentos saudáveis e aposte em um buffet com cardápio variado. A hora do almoço pode ser um ótimo momento para a equipe descontrair e se conhecer melhor.

Flexibilize horários

Permita que pelo menos uma vez por semana os funcionários decidam em qual período querem trabalhar. Dar autonomia mostra confiança e faz com que a pessoa recompense o gesto com o aumento de produtividade.

Crie atividades interativas fora do ambiente de trabalho

Churrascos, passeios e festas fora da empresa ajudam a unir o time e melhoram o clima. Confraternizações também ajudam o gestor construir uma imagem mais humana.

Não exija que a equipe viva para o seu negócio

Saiba dosar a carga de trabalho. Comprometimento é importante, assim como ter tempo livre. Quando o funcionário se dedica a outras atividades no fim de semana, por exemplo, ele recarrega as energias e volta com ânimo para encarar a rotina durante a semana.

Seja acessível

O dono do negócio deve ser alguém com quem seja possível conversar, sugerir mudanças e contribuir com novas ideias. Chefes muito rigorosos e distantes intimidam e geram um ambiente constante de tensão.

Fonte: Papo Empreendedor

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seja Difícil de Imitar

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.


O Guaraná Antarctica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.

Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.

Ponto 1 - Tecnologia

Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.

Ponto 2 - Benefícios

Dizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.

Ponto 3 - Características únicas

O que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.

Ponto 4 - Experiência

A experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.

Ponto 5 - Design e embalagem

Neste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.

Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.

O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:

- Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/seja-dificil-de-imitar/51539/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

10 Segredos do Sucesso

  1. O sucesso depende de sua atitude. Para desenvolver uma atitude mentalmente positiva, tenha objetivos pessoais e profissionais claros.
  2. Adquira conhecimento, pois ele é o principal passo para alcançar o sucesso.
  3. Tenha uma ampla capacidade de relacionamento.
  4. Seja um(a) obstinado(a) na busca por resultados positivos.
  5. Não espere que o tempo resolva todos os seus problemas. Ele ajuda em muitos sentidos, mas os seus desafios são responsabilidade sua e, portanto, devem ser superados por você.
  6. Trabalhe duro, porém com a certeza de que o dinheiro existe para lhe servir, proporcionar-lhe prazer, e não para escravizar ou trazer-lhe infortúnio.
  7. Divida sua rotina em etapas que devem ser cumpridas com sapiência e precisão.
  8. Faça update. Atualize-se, leia bons livros, assista a bons filmes, esteja antenado(a) às novidades tecnológicas.
  9. Promova palavras e pensamentos positivos, eles possuem um alto impacto em sua vida.
  10. Tenha muita fé, amor e esperança, pois dificilmente alguém conhecerá o sucesso sem essas três palavras.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

5 Razões para Abrir um Negócio

Começar um negócio próprio e ser um empreendedor é o sonho de muitos profissionais, mas assumir os desafios e os riscos dessa decisão é algo delicado e que deve ser analisado com prudência e atenção. Abrir e gerir uma empresa exige uma série de habilidades e conhecimentos. É preciso saber os conceitos de administração, o futuro do mercado em que se pretende investir, o público que deseja atingir e estratégias de marketing, entre outros.

Para ajudar você a tomar essa difícil decisão, a revista Inc fez uma pesquisa com 462 empreendedores e preparou uma lista com razões para você abrir um negócio próprio. Confira algumas delas.

1. Você é capaz de controlar o seu próprio destino

Possuir um negócio faz com que você não trabalhe para os outros. Você terá a responsabilidade de assumir o controle da empresa e tomar as suas próprias decisões. Isso permite que você construa uma cultura empreendedora capaz de fortalecer a marca da empresa.

2. Você define os seus horários

Ter uma empresa própria garante flexibilidade. O dono do negócio tem a possibilidade de determinar o local onde quer montar a unidade, seja em prédios comerciais ou dentro da própria residência. Além disso, determina os horários em que irá trabalhar e quais serão as suas prioridades.

3. Você escolhe os seus funcionários e parceiros

Trabalhar em uma empresa não permite que você escolha quem serão os seus colegas de trabalho. Isso se modifica quando se resolve ser empreendedor. Dentre as demais funções, o administrador do negócio deverá fazer a seleção dos profissionais que irão trabalhar para o crescimento da empresa. É interessante buscar pessoas que tenham os mesmo princípios que você e que tenham afinidade com o setor de atuação do negócio.

4. Você assume os riscos e colhe os frutos

Não há dúvida de que abrir o seu próprio negócio é um investimento de risco. Mas, se a empresa estiver bem estruturada e em um mercado promissor, a iniciativa poderá gerar importantes resultados. Caso isso aconteça, você assumirá os lucros advindos de um bom trabalho. Para atingir o sucesso, procure aprender com os erros cometidos, acompanhar o cotidiano do negócio e criar boas estratégias para superar os momentos de dificuldade.

5. Você aprende a todo instante

Ser funcionário de uma empresa pode significar, em alguns casos, executar o mesmo trabalho todos os dias. Isso não acontece quando se decide abrir o próprio negocio. A todo instante você aprenderá algo novo, conhecerá o funcionamento de todos os setores da empresa e terá que tomar decisões importantes que podem mudar o futuro do empreendimento.

Fonte: Papo Empreendedor

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Líderes ou gestores: o que é melhor para as empresas?

Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Chefes e gestores não fazem isso.

Nos últimos anos, intensificou-se a exigência por um ambiente de trabalho saudável dentro das empresas. Vemos diversas literaturas sobre isto como "Great Place To Work" ("As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar"), e se procurarmos este assunto em sites de busca encontraremos milhões de informações sobre a forte demanda, por ter um clima organizacional favorável em prol de ótimos resultados financeiros. O grande responsável pelo equilíbrio entre ambiente de trabalho agradável e alta performance é um só: o líder.

E o que realmente acontece no mundo corporativo?

Numa pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coaching, 84% das pessoas que trabalham nas empresas desempenham apenas 60% de seu potencial. Por quê? Qual é a relação com a liderança?

Segundo Abraham Maslow, todo ser humano almeja a realização pessoal. Ela só ocorre se a pessoa está motivada e sentir pertencente a algo importante. Vale lembrar que a motivação é intrínseca, ou seja, ninguém consegue motivar alguém, mas sim, estimular.

O papel do líder é oferecer desafios aos seus colaboradores de forma a estimular a sua motivação e, ao mesmo tempo, dar sentido aos desafios oferecidos. Fazendo isso, o líder gera um forte vínculo do colaborador com a organização tornando-o cada vez mais comprometido com os resultados a serem atingidos.

Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Ele lhes dá poder e, com isso, gera um ótimo clima organizacional e resultados excepcionais. Desta forma, para este líder, o crescimento na carreira, o aumento salarial, entre outros são consequências do legítimo interesse pelo colaborador. Chefes e gestores não fazem isso, e se não o fazem não conseguem a alta performance.

No Brasil, de acordo com o banco de dados da Muttare, consultoria de gestão, nos últimos cinco anos foram avaliados quase 1700 gestores. Entre os resultados, podemos destacar que, numa escala que vai até 100% de uso do estilo:

- 78,2% dos casos predominam o estilo de liderança modelador, aquele que consegue fazer com que seus colaboradores façam suas tarefas da mesma forma como ele faria, não aceitando formas diferentes de execução. Se não consegue convencer o colaborador a fazer do seu jeito, torna-se autoritário.

- 66,8% dos gestores predominam o estilo afiliativo, aquele que, com a justificativa de manter um clima agradável em sua área, evita o conflito a todo custo. Ele coloca "panos quentes" em situações em que demandariam um posicionamento, e como "protege" os seus colaboradores de pessoas ou situações "ruins", sua equipe tem grande dificuldade de crescer na organização.

Com estes resultados, podemos afirmar que o modelador cria clones evitando a inovação e o afiliativo cria "aleijados" que não pensam por si. Os dois combinados fazem um grande estrago nas organizações. Estes estilos não agem com foco na visão da empresa nem de acordo com os valores dela e sim por interesses próprios. Colocam a si em primeiro lugar.

Desta forma, o que você gostaria de ter em sua empresa: gestores ou líderes?

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/lideres-ou-gestores-o-que-e-melhor-para-as-empresas/42131/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Como sair de uma sociedade que não dá certo

Você está infeliz em uma sociedade? Está constantemente preocupado com isso, mas não sabe como acabar a parceria? A blogueira Nina Kaufman, que escreve sobre empreendedorismo e legislação no site da Entrepreneur, listou algumas dicas para que você possa analisar sua sociedade e sair – bem – dessa parceria.

1. Saiba o que o incomoda. Para diversos empreendedores, é mais fácil colocar a culpa em uma parceria do que em problemas domésticos, por exemplo. É preciso se perguntar: a sociedade é o problema ou não tenho apoio em casa e me sinto obrigado a escolher entre o negócio e a família?

2. Veja o que pode ser modificado. O empreendedorismo pode trazer muitas frustrações e, por isso, é comum ter vontade de jogar tudo para o alto. Mas, antes disso, é possível avaliar o negócio e o que você pode mudar nele. Existe um problema de faturamento? Você pode pensar em iniciativas para atingir a receita pretendida. A dificuldade é na equipe? Troque-a conforme o necessário. Você precisa mudar seu estilo de vida e passar mais tempo com a família? Veja o que pode delegar ou automatizar.

3. Deixe as emoções na entrada. Se a parceria não avança, a melhor maneira de sair bem é manter as discussões com o mínimo de emoção possível. Se o problema realmente é o parceiro, não tente ressaltar o que acha que é culpa dele. Concentre-se nas suas necessidades, que podem variar de um ambiente de trabalho diferente a uma renda maior para sustentar sua família.

4. Não vá sozinho. Quando você sai de uma parceria de negócios, seja ela por escrito ou não, precisa tomar algumas providências de ordem prática. Verifique o valor do negócio para saber quanto é a sua parte. Você provavelmente terá de planejar como irá receber a sua parte. Veja também se terá direito a usar a propriedade intelectual da empresa. Olhe também para a sua lista de clientes: há algum que você possa levar?

Por fim, tenha um time de especialistas – como advogados e contadores – para auxiliá-lo na saída do negócio.

Fonte: Papo Empreendedor.