sábado, 30 de abril de 2011

Empreendedores Esquecidos



Este livro é voltado a todos os profissionais que são exemplos vivos de empreendedores, mas nunca são lembrados como tais: médicos, dentistas, advogados, arquitetos, psicólogos, contadores e outros profissionais prestadores de serviço.

Procurando responder a perguntas como: Por que bons profissionais podem falhar no mercado? Como balancear o tempo entre lidar com clientes, desenvolver-se profissionalmente e ainda assim ter uma boa qualidade de vida? Como fazer com que clientes ou pacientes confiem mais em você? E como criar mais valor para aqueles que você atende?, este livro é leitura indispensável aos profissionais que querem melhorar sua prática, aumentar a carteira de clientes e maximizar a lucratividade.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O poder da marcas

Entenda por que algumas marcas se transformaram em verdadeiras religiões e seus consumidores em devotos fiéis de seus produtos.

 

Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores

No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.

E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.

Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?

Quase uma religião

O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.

Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.

Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.

Os clientes evangelizadores

Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.

"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.

Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.

No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.

Desvendando os segredos da influência

Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.

Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.

Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.

Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.

Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.

Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.

Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.

Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/o-poder-da-marcas/43712/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como criar um bom “Quem Somos”

Uma das melhores maneiras de conhecer o trabalho desenvolvido por uma empresa é por meio do link “Quem Somos”, disponível na página virtual do negócio. Lá é possível conhecer os valores e as missões do empreendimento, bem como clientes e projetos realizados pela empresa. Além disso, é possível compreender a história do negócio e dos próprios empreendedores.

Negligenciar a importância do seu conteúdo, acreditando que ele não é lido pelos visitantes do canal virtual, e investir apenas na parte visual do site pode ser um erro. Isso porque é por meio desse conteúdo que possíveis clientes, fornecedores e investidores aprenderão sobre a empresa e poderão decidir se fecham ou não o negócio.

Para ajudar você, empreendedor, a determinar quais informações divulgar nesse espaço, a revista Inc preparou algumas dicas.

1. Forneça informações básicas e curiosas do negócio – Detalhar como surgiu a empresa, quem são os empreendedores e quais os valores e objetivos do negócio não pode ser excluído desse espaço. É importante também mencionar se a empresa possui mais de uma sede. Para não deixar o texto extenso e cansativo, é interessante contar curiosidades da constituição da empresa e possíveis hobbies dos diretores do negócio. Isso permitirá que o leitor ganhe proximidade com a empresa.

2. Mostre clientes e premiações da empresa – Para dar credibilidade ao negócio, é importante elencar nesse espaço os principais clientes e parceiros comerciais. A incorporação do logotipo dessas empresas na sua página pode ser um elemento interessante para o apelo visual. Mencionar prêmios e reconhecimentos recebidos pela empresa, bem como o trabalho de serviço comunitário e iniciativas sustentáveis, também ajudarão a tornar o negócio atraente.

3. Invista nas mídias sociais – Agregar vídeos que mostrem a dinâmica da empresa é interessante para que o visitante crie proximidade com o negócio. Além disso, procure divulgar o link da sua página em redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook. Caso a empresa ou o empreendedor possua um blog, é interessante divulgá-lo nesse espaço.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Você sabe como pedir aumento salarial? Confira algumas dicas

Argumentos têm de ser consistentes e profissional precisa provar que desempenho foi superior Às expectativas


Quem nunca quis pedir um aumento e não soube como? Essa é, realmente, uma situação difícil, seja para quem pede, seja para que escuta o pedido. Ambos, no entanto, precisam enxergar tudo com naturalidade. O profissional deve ter boas razões para convencer o chefe de que merece ter um salário mais alto. Já o gestor deve estar disposto a ouvir.

"A liderança analisa o desenvolvimento do profissional, os resultados alcançados na empresa através da sua atuação e como anda a sua qualificação. Atualização constante, novos cursos e participação em congressos podem ser diferenciais", aponta Mônica Veridiano, analista de recursos humanos da Global Network.

É fundamental que a situação do profissional perante a empresa seja favorável. Segundo Mônica, os objetivos traçados na contratação devem ter sido superados, não basta participar do crescimento da organização, tem que superar expectativas. "Para merecer um aumento, é preciso provar esse merecimento. Uma boa dica é pegar dados do crescimento da empresa, aumento do número de clientes, do faturamento e mostrar como o seu trabalho foi importante para estes resultados. Também é possível mostrar a evolução da sua equipe e novas ideias que você propôs e que deram certo", ressalta.

O ideal é se questionar se este é o melhor momento para fazer o pedido, para então marcar um horário para conversar pessoalmente com a chefia sobre o assunto. "Deve-se estar atento ao humor do chefe e a situação financeira da empresa, caso contrário o pedido de aumento pode se reverter para uma situação adversa. Por outro lado, o empregador deve estar preparado para responder se concederá ou não o benefício. Se a resposta for negativa é preciso ter argumentos consistentes e críticas construtivas para contribuir com o crescimento do profissional", explica.

Motivos pessoais, como 'meu custo de vida aumentou', jamais devem ser utilizados como justificativa para o pedido, já que a empresa não tem nada a ver com problemas pessoais de seus funcionários. Da mesma forma, ações que constituem obrigações profissionais devem ser excluídas da lista. "Chegar no horário, realizar tarefas de sua responsabilidade e nunca faltar ao trabalho são apenas requisitos básicos para serem vistos com bons olhos pela liderança, mas não servem como argumento para ganhar mais", considera a especialista.

Veridiano observa que se o motivo para pedir aumento foi o recebimento de propostas de outras empresas, oferecendo salários mais altos, isto deve ser esclarecido durante a conversa, mas não deve nunca ser usado como chantagem. "Caso a empresa não possa cobri-la, verifique se ela pode investir em seu crescimento profissional, através de cursos, treinamentos e MBA, por exemplo. Se considerar que o oferecido pela empresa não supre suas necessidades, então analise se não está na hora de avaliar outras oportunidades de trabalho", acrescenta.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/voce-sabe-como-pedir-aumento-salarial-confira-algumas-dicas/43804/

terça-feira, 26 de abril de 2011

Regras do empreendedorismo pelo fundador do LinkedIn

Quem gosta mesmo do tema empreendedorismo adora ler e saber o que outros empresários bem sucedidos pensam sobre o tema. Afinal, toda a dica, toda teorização acaba servindo de estímulo para aqueles que estão dando os primeiros passos. Na semana passada, o fundador da rede social LinkedIn, Reid Hoffman, listou, na sua opinião, as 10 regras do empreendedorismo em seu blog e no site internacional da Endeavor.

Será que você já segue algumas dessas linhas guias para o bom empreendedorismo?

Regra #1: Procure por mudanças inovadoras

Sempre que você for começar um novo empreendimento, sempre se pergunte se há algum diferencial nele. Ele será capaz de controlar o seu mercado ou criar um novo? O fundador do LinkedIn começou exatamente assim, quando percebeu que pessoas precisariam de um perfil profissional no universo on-line.

Regra #2: Mire alto

Independentemente de sua ideia ser pequena ou grande, o esforço necessário para torná-la realidade sempre será o mesmo e o objetivo também: criar ou dominar um mercado significante.

Regra #3: Construa uma rede de colaboradores que agregue valor a sua empresa

Todos acham que por trás de toda grande start-up há apenas um empreendedor com uma grande ideia, quando na verdade o sucesso de uma empresa desse tipo vem da união de um grupo de pessoas talentosas que amplificam as qualidades do negócio.

Regra #4: Planeje-se para a maré de sorte (mas também para a de azar)

Você sempre deve presumir que sua jornada como empreendedor poderá ter o mesmo número de períodos sortudos e azarentos. Portanto, nunca se esqueça de ter um “plano b” para as horas mais difíceis.

Regra #5: Mantenha uma persistência flexível

Dois dos conselhos mais ouvidos por empreendedores são, “Seja persistente!” e “Saiba quando mudar!”. A verdade é que os dois estão certos, você só precisa aprender quais deles seguir em cada momento.

Para mais cinco regras leia o texto Hoffman neste link.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dá para construir uma carreira a partir de um hobby?

Viver de hobby como carreira pode despertar interesse em qualquer profissional, dos jovens aos mais velhos.


Depois de 15 anos em uma sólida carreira no mercado de comércio exterior, a administradora de empresas Camila Goulart interrompeu a trajetória por conta da maternidade.

Neste período, encantada com a possibilidade de contar histórias e guardar recordações, a administradora começou a produzir Fotolivros - livros customizados e impressos em qualidade offset, feitos a partir de imagens digitais selecionadas - de seus momentos com a família.

Camila mergulhou na ideia, tanto que aproveitou o novo hobby para transformá-lo em uma atividade remunerada. Nascia assim a Arte em Fotografia, empresa que a administradora toca com mais duas sócias.

Viver de hobby como carreira pode despertar interesse em qualquer profissional, dos jovens aos mais velhos. Porém, a profissão, embora seja desempenhada com um "carinho a mais", requer cuidados como qualquer outra.

Carreira

Para a professora do Proced (Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento), da FIA (Fundação Instituto de Administração), Dariane Castanheira, o sucesso dependerá de um planejamento prévio e, principalmente, da aceitação pública da atividade escolhida.

"Trabalhar com uma determinada tarefa que a pessoa faria sem custo algum pode parecer fácil, mas não é. Antes de tudo, ninguém tem como ficar sem dinheiro, o que remete planejamento e cautela", aponta Dariane.

Segundo ela, o profissional que escolher o hobby está sujeito a cair no esquecimento no caso de o seu produto não ter apelo nenhum. O ideal, explica a professora, é realizar uma análise mercadológica sobre preços, funcionários, equipamentos, entre outros.

Capacitação

Assim como em qualquer outra profissão, a pessoa não pode se expor ao mercado de trabalho se valendo, apenas, de conhecimentos parciais de sua área.

A aposentada Laurinda Moraes, 57, também encontrou no hobby a chance de uma nova remuneração e carreira. Os personagens dessa mudança foram o origami e a profissão de contadora de histórias.

Quando optou por dar essa guinada em sua vida, Laurinda recorreu aos cursos para se lançar ao mercado. "Os cursos foram essenciais para mim, pois não tinha tanta noção de como praticar ambas as atividades", conta a aposentada.

De acordo com a professora do Proced, a atitude de Laurinda é primordial para capacitar o profissional que vive de hobby. Dariane ainda recomenda para que as pessoas pensem além da especialização de suas atividades, as complementando com cursos de gestão e comunicação.

"Os cursos abrem um leque de possibilidades aos profissionais. Além disso, eles devem aproveitar a internet para o marketing dos negócios", conclui Dariane.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/da-para-construir-uma-carreira-a-partir-de-um-hobby/43846/

domingo, 24 de abril de 2011

10 Conselhos para Capturar Anjos

Cair na graças dos anjos não é fácil. São seres arredios, que não mostram a cara a pessoas comuns – melhor dizendo, empreendedores comuns. Mas eles podem, sim, ser capturados e cativados. Investidores-anjo e fundos de capital semente estão à espera de boas idéias, só não querem perder tempo com negócios que não darão certo. Para falar a língua dos anjos é preciso um pouco de esperteza, bons contatos e muita confiança no plano de negócios. O site da revista Business Week publicou um artigo elencando 10 dicas para despertar o interesse dos investidores-anjo. Os conselhos foram escritos para o ambiente de negócios dos Estados Unidos, mas é possível “tropicalizar” a mensagem e adaptá-la ao contexto brasileiro. Confira:

Conheça os anjos via empresas que eles ajudaram a fundar: Contatos são extremamente importantes, mas para quem não tem o telefone dos investidores, tentar contato por meio dos empreendedores que eles ajudaram é uma boa estratégia. Muitos fundos não divulgam os nomes dos seus gestores, mas a maioria publica, em seus websites, o nome da empresas ajudadas. Além de possibilitar o contato, é possível descobrir um pouco da personalidade do investidor e o que ele procura em termos de negócios.

Evite contatar investidores perto do período de festas: Os indivíduos bem relacionados que compõe o universo dos anjos tendem a tirar longas férias e curtir feriados prolongados. O tópico foi escrito para quem vive nos Estados Unidos, onde o verão é em julho e o principal feriado é o Dia de Ação de Graças. Mas podemos adaptar a mensagem. A moral da história é que procurar investidores no final do ano ou antes do Carnaval pode não dar certo. Vai que estão em férias na Europa…

Deixe os investidores refinarem sua proposta: Muitos investidores gostam de determinados projetos, mas veem falhas e pontos a melhorar. É importante que o empreendedor preserve o espírito do seu projeto, mas que saiba aceitar melhorias vindas dos anjos. Alguns grupos deixam os empreendedores participarem de reuniões do fundo para proporcionar maior entendimento do processo. Aproveite toda oportunidade para garimpar conselhos.

Esqueça o jargão: Aqueles homens de terno sentados a sua frente pretendem investir dinheiro no seu negócio, mas provavelmente não têm conhecimento técnico da sua área de atuação. Explique o negócio da maneira mais simples e não se esqueça que, em vez de acrescentar credibilidade ao projeto, os jargões só dificultam o entendimento. Podem acabar sendo um obstáculo para a aprovação do investimento.

Seja um bom pupilo: Os investidores não estão interessados apenas em retorno sobre o investimento. Muitos têm o desejo de se tornarem mentores e ajudarem a construir companhias. Uma forma de ter sucesso na relação com o investidor é mostrar-se aberto. Por isso, evite os seguintes erros:

- Quando perguntado durante uma entrevista, não responda defensivamente. Esteja aberto a outras possibilidades.

- Não comece a responder antes de a pergunta ter sido finalizada.

- Não tenha medo de dizer que você não sabe a resposta e vai pesquisar. Estude e responda o mais rapidamente.

Seduza amigos e família com descontos: Típico conselho que deve funcionar melhor nos EUA, mas que não custa contar. Para persuadir amigos e família a apoiar seu negócio, ofereça descontos para investidores. Quem colocar dinheiro no negócio tem direito a bônus nas compras. A revista menciona o empreendedor Mousumi Shaw, que arrecadou US$ 100 mil para sua joalheria oferecendo belos descontos para aqueles que investissem na empresa. “Não só trouxemos mais investidores, como eles se tornaram clientes leais e propagandistas dos produtos”, diz Shaw.

Conte uma história: As pessoas gostam de histórias e muitos empreendedores não conquistam o investidor porque foram direto para os detalhes e números do negócio em antes criar uma conexão emocional surgida da história. Steve Jobs sempre conta belas histórias antes de apresentar seus produtos.

Reconheça que investidores podem vir de lugares improváveis: Um investidor pode ser aquele executivo que o entrevistou há anos, para uma vaga em uma empresa. Faculdades, trabalhos temporários, consultorias, entrevistas. Pense que todas as relações podem trazer benefícios no futuro. Não que você deva esperar encontrar algum anjo conhecido, mas sempre entre em um relacionamento profissional sabendo que ele pode render desdobramentos no futuro. Para o bem ou para o mal.

Concentre-se em arranjar um investidor-líder: Ele pode ajudar a pleitear e conseguir dinheiros de outras fontes de investimento. Também pode aparar arestas que ainda restam no projeto. Vale o esforço de encontrar alguém que te leve pela mão

Mire nos investidores que tenham interesse na sua área: Neste caso, vale o chavão: a história é a melhor vidente do futuro. Anjos que já investiram no seu mercado têm mais chances de aprovar seu projeto.
 
Fonte: Papo Empreendedor

sábado, 23 de abril de 2011

O que faz de você um líder?

Se você espera uma receita de bolo, pode parar por aqui. Algumas características, no entanto, são indispensáveis para quem pensa em, um dia, exercer uma função de liderança.


Líder, quase todo mundo quer ser, desde criança. Na escola, o melhor da turma. Na juventude, o mais popular. Na empresa, o diretor. Mais que um posto, entretanto, a liderança é um conjunto de atitudes. Mas, afinal, que atitudes são essas?

Se você espera uma receita de bolo, pode parar por aqui. Primeiro, não existe um modelo pronto de líder. Depois, como explica o professor André Acioli, a construção de qualquer modelo de liderança "é um processo que se aprimora com a maturidade".

Algumas características, no entanto, são indispensáveis para quem pensa em, um dia, exercer uma função de liderança. Tê-las hoje não é garantia de que amanhã você chegará à reunião da empresa será nomeado diretor. Não tê-las, entretanto, tornará isso muito difícil de acontecer um dia.

O especialista em gestão comportamental e profissional Edson Rodriguez, vice-presidente da Thomas Brasil, listou alguns pontos a serem observados por quem quer ser líder. Segundo ele, competência e ambição positiva são atributos fundamentais. Entender que ninguém, sozinho, é melhor que toda uma equipe, é, no entanto, o principal dos requisitos.

Veja abaixo as dicas do especialista:

- É preciso ter competência no que faz. Ou seja, ter uma visão ampla da área, passar confiança de que conhece a operação tanto no específico como no contexto geral.

- Ter ambição positiva. Isso significa que o líder deve querer mais conhecimento tanto para ele como também para sua equipe.

- Seriedade pessoal e profissional. Ser exemplo de seriedade, honestidade e transparência de princípios, tanto na vida profissional como na social.

- Compreender o conceito de competência e saber identificar os pontos fortes de cada colaborador da equipe. Isso permite ao líder gerenciar melhor as tarefas e aceitar as diferenças.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/o-que-faz-de-voce-um-lider/43882/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Líder ou gladiador?

Augusto Uchôa faz uma comparação entre as características de um líder e o filme Gladiador, ilustrando o papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo ou da organização

O eterno filme do Ridley Scott, o Gladiador, pode nos ajudar neste tema. Vamos relembrar: o ano é 180 e o general romano Máximo (Russel Crowe), servindo ao seu imperador Marco Aurélio, prepara seu exército para impedir a invasão dos bárbaros germânicos.

Na segunda etapa do filme, enquanto Cômodo assume o trono, Máximo, que escapa da morte, torna-se escravo e gladiador, travando batalhas sangrentas no Coliseu, a nova forma de diversão dos romanos.

Máximo, disposto a vingar o assassinato de sua mulher e de seu filho, sabe que é preciso triunfar para ganhar a “confiança” da plateia. Este é apenas um resumo, o filme serve como ensejo para falarmos de liderança, pois no primeiro momento do filme nosso general ou gerente da grande corporação (o exército de Roma), Máximo, teria sua ascensão profissional ao ser convidado para assumir o comando/presidência do império romano, no posto de Marco Aurélio que, na trama, acaba morto pelo filho Cômodo.

Independente do revés da trama, percebemos logo no início que Máximo era um líder natural. Nos primeiros minutos do filme vemos catapultas, flechas incendiárias, lanças e espadas na floresta contra os bárbaros... e quem estava liderando a tropa no front? Ele, o próprio, Máximo, dando o exemplo para toda a tropa de milhares de soldados.

A liderança ilustrada na história é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo ou da organização. Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização na batalha do mercado.

Liderar nunca foi, tampouco será, uma tarefa simples. Liderança exige paciência, disciplina, respeito (que requer tempo) e compromisso, pois a organização é um “ser vivo”, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos e perfis.

Liderar, de uma forma clara, pode ser entendido como a gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe, para que se atinjam os objetivos e as metas propostas pela organização. Entre os desafios apresentados por um ambiente mutável e complexo – assim como a guerra -, as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades.

Ainda em paralelo com o filme, você deve estar pensando que, como citado no livro de Sun Tzu, a ‘’Arte da Guerra’’, o perfil de liderança do General Máximo poderia ser imposto, pois o exército adota um modelo de liderança autocrático, com autoritarismo e ordem latentes.

Além do mais, ele obtinha a patente: era um general, não um soldado raso. Na prática o general é alguém estrategista, não poderia estar a frente da batalha com os soldados, apesar de não ter sido retratado desta forma no filme.

Logo na segunda metade do filme, já como escravo sem patentes, sem comando imposto ou um nome (marca) respeitado, ele conseguiu, com esforço, suor e sangue, conquistar a confiança e o reconhecimento dos demais escravos que o fizeram seu líder.

Tornou-se líder ora por conhecimentos técnicos de batalha, adaptados para outro local/mercado (arenas e Coliseu), ora por sua postura proativa que o diferenciava de seus pares. Este escravo, líder de muitos outros, não era um líder de muitas palavras, porém de muitos exemplos.

Máximo não adotou um modelo de liderança paternalista, apesar do forte vínculo de amizade que o aproximava do escravo negro, Juba; tampouco adotou um modelo liberal, mesmo quando montou uma equipe madura após tantas batalhas em arenas menores, e ao final, no mais violento dos embates do filme, no Coliseu.

Máximo adotou uma liderança democrática e participativa. Tal liderança é voltada para as pessoas que compõem o grupo e nele, há participação dos liderados em todo o processo. Aqui, as diretrizes são decididas pelo grupo, devidamente estimuladas e divididas com ele, pelo líder.

O próprio grupo esboça as providências a fim de atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder, quando necessário. A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro pode escolher seus próprios companheiros de trabalho. O líder não se impõe pela força que qualquer eventual cargo lhe proporciona. É um membro como os demais do grupo, reconhecido, porém, por sua capacidade de persuasão, em busca do objetivo em comum.

Como você pode notar, apesar de começar a ser estudada após 1930, a liderança, tema de uma série de filmes épicos, é algo antigo, nascida em qualquer momento onde duas ou mais pessoas compartilhem de um mesmo objetivo.

Independente do que tenha acontecido no passado ou que vivamos no presente, os modelos de liderança servem para nos orientar quanto às estratégias de gestão de pessoas a adotar para que se atinjam mais rápida, econômica e efetivamente, os objetivos das organizações onde nós, gestores (gladiadores), treinamos para as disputas sangrentas do mercado, nossa grande arena.

Augusto Uchôa (Formado em marketing, mestre pelo Ibmec, consultor de empresas, professor universitário, criador do site Marketing com Fritas e Chef fundador do Boteco do Conhecimento)

Fonte: Portal HSM

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Desafios do profissional de RH

Algumas empresas investem em tecnologia e se esquecem de aplicar recursos na capacitação de seus colaboradores. Esse é um dos maiores erros – se podemos chamar assim – da maioria delas, pois ignoram que seu maior diferencial competitivo é o capital humano.

Os problemas já começam na hora da contratação. Várias organizações não possuem critérios claros e, muitas vezes, compram “gato por lebre” por não haver definição objetiva de perfis de cargos a serem preenchidos.

Diversas empresas crescem de forma desestruturada, causando anomalias organizacionais, e normalmente pagam um preço alto por isso, pois não possuem planejamento de estrutura de cargos, efetivo adequado de profissionais por área e tampouco definição dos níveis de autoridade e responsabilidade por função. Pagam muito para quem traz poucos resultados e pouco para os que fazem a diferença por não terem uma política salarial direcionada, causando assim uma insatisfação na empresa.

Os profissionais passam o sentimento de estarem na organização por falta de opção – e não por opção – não havendo comprometimento deles com os resultados da companhia.

Outro erro muito cometido é a empresa não definir metas por função ou cargo e indicadores de performance. Isso faz com que o profissional fique desorientado, sem saber qual caminho traçar para suas atividades e como realmente pode agregar valor à organização.

Temos empresas que, de alguma maneira, preocupam-se em capacitar seus profissionais. Elas investem em treinamento e desenvolvimento, mas cometem um erro gravíssimo: não traçam, para os programas de treinamento, objetivos claros e resultados esperados, causando a impressão de estarem jogando dinheiro fora.
É comum empresas não conseguirem reter colaboradores com desempenho diferenciado e os perderem para a concorrência ou empresa vizinha por não terem plano de carreira eficaz. Líderes não conduzem suas equipes para os objetivos organizacionais por não estarem capacitados para isso nem realizarem seu principal papel de desenvolver pessoas.

Esses problemas se tornam um círculo vicioso e colocam a longevidade das empresas em risco. Todos os fatores mencionados acima ocorrem por problemas de não haver políticas e processos de recursos humanos bem definidos e, assim, surge a necessidade empresarial de ter profissionais competentes, atualizados e bem preparados nessa área.

No entanto, muitos ainda são vistos como administrador de rotinas, importantes pela relação de confiança, resistentes a mudanças, poucos flexíveis, inseguros, acomodados e visão focada em redução de custos.

Os profissionais de RH que têm obtido sucesso nos seus resultados na organização são aqueles que sabem pensar e atuar estrategicamente, que possuem pleno conhecimento do negócio da empresa, exercem a função de consultor interno, são éticos, verdadeiros parceiros de seus clientes internos, estabelecem metas e objetivos, buscam alinhar os objetivos organizacionais com os pessoais dos colaboradores, medem resultados e sabem aprender a aprender.

Afinal, o importante é saber que trem está na estação. E, se não pegá-lo, talvez não consiga alcançá-lo nunca mais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Veja os riscos de a mentira se misturar com a rotina profissional

Quem se vale diariamente das artimanhas da mentira acaba deixando a realidade de lado para viver algo irreal


"A hipocrisia dá espaço para as mentiras". A frase é da professora de Psicologia Organizacional e do Trabalho da PUC (Pontifícia Universidade Católica), Carmem Lúcia Arruda Rittner.

De acordo com ela, muitas empresas, por exemplo, possuem regras de premiação aos melhores funcionários que, para atingirem êxito, mentem para fechar um negócio ou efetuar uma venda.

Além disso, Carmem explicou que a mentira faz parte dos traços da personalidade da pessoa. Quem se vale diariamente das artimanhas da mentira acaba deixando a realidade de lado para viver algo irreal, ou seja, se apoia na falsidade para obter sucesso.

A mesma opinião é compartilhada pela diretora de projetos da Great Place to Work, Roberta Hummel. Para ela, o "pinóquio profissional" irá seguir sua carreira apenas em empresas que não prezam a ética e a transparência.

Comportamento

Para Carmem, algo que não é verdadeiro não pode ajudar o funcionário a progredir na vida. Ele não consegue enganar todo mundo para sempre, e um dia essa 'maré' pode se voltar contra ele.

"Se alguma coisa na empresa está levando o funcionário a mentir, o gestor dessa organização deve tomar as providências corretas para identificar a frequência desses atos errôneos", afirma a psicóloga.

"Ele [mentiroso] precisa apresentar algo que não é verdadeiro, para suprir algo. Aqueles que têm auto confiança estudam e se esforçam e, consequentemente, descartam a mentira", completa Carmem.

Roberta, da Great Place to Work, sustenta que, dentro de uma empresa, o ideal é que as pessoas confiem umas nas outras. Ela diz que "o espaço para mentira acaba não sendo tolerado dentro de uma companhia séria, que visa a fidelidade com fornecedores e clientes".

Mentira corporativa

Engana-se, contudo, quem acha que a mentira se resume apenas ao funcionário. Ela pode ter origem em profundezas muito mais densas, como o próprio gestor ou na política comumente empregada pela companhia.

"O profissional que trabalha em empresas que não possuem código de ética e de conduta, uma empresa que permite esse tipo de atitude, pode possivelmente aplicar esse tipo de comportamento em ações muito maiores. O mentiroso é incentivado e estimulado por organizações que não se preocupam em ter relações saudáveis com seus clientes", explica Roberta.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/veja-os-riscos-de-a-mentira-se-misturar-com-a-rotina-profissional/43939/

segunda-feira, 18 de abril de 2011

5 Maneiras de se Tornar um Vendedor Persuasivo

1. Autoconvicção – Você acredita 100% no que está vendendo? Essa resposta vai revelar o grau de persuasão que você exerce sobre o cliente. Para persuadir, precisamos conhecer, sentir e provar o que estamos vendendo, só assim transmitiremos confiança na conclusão da venda. É preciso comprar a ideia para depois vendê-la.

2. Conte uma história – Lembra-se daqueles domingos quando o vovô contava as suas histórias e ficávamos com os olhos saltados, fascinados e completamente presos para sabermos o desfecho? Comece a treinar para contar as suas próprias histórias. Narre com alegria, entusiasmo e satisfação e, com certeza, suas vendas aumentarão.

3. Estabeleça algo em comum – Para persuadir o cliente, procure estabelecer alguma coisa que você e ele gostem e promova um diálogo aberto sem segundas intenções. Esse gesto vai deixá-lo mais relaxado. Primeiro, crie uma sinergia e, depois, faça sua apresentação.

4. Conquiste a confiança – O cliente compra sua imagem antes do produto/serviço. Venda você, sua credibilidade, apresentação pessoal, boa dicção verbal, conhecimento sobre o produto, mercado e empresa dele e, com certeza, depois disso, você ganhará a atenção e a confiança para fechar novas vendas e obter sucesso.

5. Seja amigável – Você gosta de comprar de vendedores amigáveis? Por quê? Por uma simples razão: ficamos mais à vontade, sentimo-nos seguros, o ambiente fica agradável, curtimos a experiência positiva e nos traz uma sensação de bem-estar. Rasgue um pouco aquela ideia de vender para ganhar comissão, isso é o que a maioria faz. Procure se diferenciar, fuja do igual e mostre que você está preocupado com as necessidades do cliente, isso é ter uma missão em vendas. Você tem a sua?

domingo, 17 de abril de 2011

Como dizer não: qual a melhor maneira de dar um feedback negativo?

Recusa imediata de uma ideia ou mesmo a falta de retorno são formas fáceis de desmotivar qualquer pessoa.


Sugerir novas ideias e procedimentos é uma das atitudes mais apreciadas pelas empresas. Contudo, nem sempre é possível ter ideias interessantes e inovadoras e, nestas horas, ao dar o feedback, o líder deve ter um cuidado especial para não desmotivar a equipe ou o funcionário.

“O feedback é sempre uma situação sensível, pois envolve transparência das duas partes (…) Contudo, existem diversas formas de dar um feedback negativo sem frustrar ou desmotivar o profissional”, diz o CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato Júnior.

O que fazer?

Ao receber uma sugestão inadequada, a primeira postura, diz o especialista, deve ser a de agradecimento pela proposta, mostrando que sugestões são bem vindas.

Depois, diz ele, cabe ao líder analisar a ideia, tentando entendê-la antes de descartá-la, mesmo que em um primeiro momento ela pareça repetitiva ou ruim.

A gerente de projetos do Grupo Foco, Tatiana Penteado, concorda, ressaltando que, se for possível, o líder pode junto com o subordinado tentar adequar ou incrementar a sugestão para que possa ser aplicada.

Caso contrário, diz ela, é preciso expor para o profissional os motivos da recusa da proposta. “Ele deve expor os pontos negativos para o liderado, mas, ao mesmo tempo, continuar incentivando a contribuição”, argumenta Tatiana.

O que não fazer?

Dentre as atitudes que podem levar à desmotivação, e, portanto, devem ser evitadas pelos líderes na hora de refutar uma ideia, estão o feedback seco e imediato, a recusa da ideia sem análise prévia, ou mesmo a falta de retorno.

Além disso, completa Tatiana, os líderes, ao fazerem uma crítica pontual a um funcionário, não devem fazê-lo na frente de todos os membros da equipe, para não constranger o profissional.

“Se tiver a possibilidade de um feedback individual, é melhor conversar individualmente para não constranger e desmotivar o profissional”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/como-dizer-nao-qual-a-melhor-maneira-de-dar-um-feedback-negativo/43365/

sábado, 16 de abril de 2011

Contratados pelo currículo, demitidos pela atitude

É preciso que, antes de qualquer coisa, percebamos o efeito que nossos comportamentos estão tendo sobre as pessoas no ambiente de trabalho.


Diversos são os motivos que levam as empresas a demitirem seus funcionários. Uma pesquisa realizada pela Catho, em 2009, com 12.122 profissionais de empresas privadas de todo o Brasil, revelou os principais fatores para a demissão no país. Segundo o levantamento, dentre as cinco primeiras razões, três estão relacionadas à personalidade.

O estudo aponta que, além dos motivos relacionados à incompetência e à falta de resultados, também estão as questões comportamentais, como o mau relacionamento com o grupo, falta de dinamismo e inaptidão para a liderança. Se prestarmos a devida atenção à questão, podemos perceber que o fato tem grande relação com a falta de Inteligência Emocional.

Até o lançamento do livro "Estruturas da Mente", do psicólogo americano Howard Gardner, em 1983, para a grande maioria das pessoas, a inteligência era atribuída a pessoas com alto QI (Quociente de inteligência). Gardner confrontou este paradigma, mostrando em seus estudos que as pessoas são habilidosas de diferentes formas, e que nem todos aprendem da mesma maneira. Dentre as inteligências múltiplas apresentadas pelo psicólogo, as que tratam da capacidade do indivíduo se relacionar com as pessoas e consigo mesmo, somadas, resultam no QE, ou Inteligência Emocional.

Normalmente, o baixo QI tende a limitar o crescimento profissional, já o baixo QE pode destruir uma carreira, por mais alto que seja seu QI. As pessoas com pouca inteligência emocional têm um autoconhecimento limitado, e esse é o maior problema. Normalmente, este indivíduo não tem consciência de seus comportamentos, e tem dificuldade em avaliar o impacto que suas atitudes causam nos demais. Como consequência, costuma ser egocêntrico, lidar mal com o estresse, ter baixa tolerância a frustrações, além das outras questões comportamentais citadas na pesquisa como razões para demissão.

Diferentemente do QI, que muda muito pouco na idade adulta, a Inteligência Emocional pode ser aprimorada. Embora não seja um processo rápido, o primeiro e grande segredo é o autoconhecimento. É preciso que, antes de qualquer coisa, percebamos o efeito que nossos comportamentos estão tendo sobre as pessoas, no ambiente de trabalho, e até mesmo na vida pessoal. Para isso, é essencial que se leve em consideração os feedbacks recebidos, seja de um superior, um subordinado ou de parentes e amigos.

Saber usar os pontos fortes, controlar os pontos limitantes, relevar os pontos fracos e persistir diante de frustrações são elementos que fazem parte das competências de um profissional com alta Inteligência Emocional. É importante ressaltar que isso não é importante somente na vida corporativa. Um alto nível de QE nos permite perceber melhor quem somos, estabelecer relacionamentos mais saudáveis com aqueles que nos rodeiam, e termos atitudes capazes de tornar nossas vidas muito melhores.

Eduardo Ferraz - é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company, com aplicações práticas de Neurociência. Possui mais de 30.000 horas de experiência em empresas que precisam de diagnósticos e resultados rápidos. É pós-graduado em Direção de Empresas pelo ISAD PUC-PR e especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos pela SBDG. Autor do livro "Por que a gente é do jeito que a gente é?", da Editora Gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz.com.br

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/contratados-pelo-curriculo-demitidos-pela-atitude/43756/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

10 Perguntas que todo Vendedor deve fazer a si mesmo pela manhã

1. Considero-me um simples vendedor ou um verdadeiro profissional de vendas?

2. Eu seria meu próprio cliente hoje?

3. Quando foi a última vez que dediquei tempo para treinar minhas técnicas de vendas e negociação?

4. Estou pronto para vender meu produto/serviço?

5. Eu compraria meu produto/serviço? Por quê?

6. Que nota eu daria para minha atuação como profissional de vendas?

7. O que posso fazer para chegar mais perto da nota máxima?

8. Minhas atitudes e comportamentos como vendedor estão me aproximando ou me afastando de meus objetivos e metas?

9. Estou começando um novo dia ou terminando o dia de ontem?

10. O que estou fazendo, ou posso fazer, para melhorar minha carreira e meu desempenho como profissional de vendas?


Não saia de casa para o trabalho sem ter as respostas para essas perguntas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Problemas no trabalho? Saiba quando é pertinente conversar com a chefia.

De acordo com especialista, antes de chegar à chefia, é necessário avaliar a situação e tentar resolver o problema.


Sentir-se insatisfeito, incomodado ou mesmo infeliz com algumas situações da empresa é comum, especialmente se o sentimento negativo se der por um determinado período de tempo.

Entretanto, algumas pessoas percebem que a insatisfação se prolonga, acabam se chateando demais com a situação e, às vezes, até perdendo a vontade de trabalhar, reduzindo a produtividade. Nestas horas, surge a dúvida: será pertinente conversar com o chefe?

De acordo com a consultora em RH (Recursos Humanos) da De Bernt Entschev Human Capital, Cristina Reininger, antes de chegar à chefia, é necessário avaliar a situação e tentar resolver o problema.

“Ir à chefia é passar o problema para frente. O ideal é tentar resolver antes”, aconselha.

Problemas

Dentre as causas de insatisfação mais comuns, estão as que envolvem problemas com colegas de trabalho, liderança ou descontentamento acerca das tarefas exercidas. No primeiro caso, aconselha Cristina, antes de procurar a chefia, tente entender o que está acontecendo.

“Se o problema é com colegas de trabalho, procure avaliar e entender o que está acontecendo. Avalie as próprias ações e observe se a pessoa é ríspida com outros colegas. Se perceber que sim, é porque este é o jeito da pessoa. Caso contrário, procure o colega e tente esclarecer o assunto”.

Agora, se a insatisfação for com a chefia, diz ela, é preciso avaliar a situação com muita atenção e carinho, pois a visão que irá prevalecer será sempre a do chefe. Por isso, o profissional deve observar se o sentimento é pessoal, de valores, ou se realmente envolve o lado profissional. Neste caso, é importante atentar sobre quais aspectos é possível melhorar.

Tarefas

Por fim, se o sentimento negativo for quanto às tarefas desenvolvidas, a especialista lembra que, quando uma pessoa entra em uma empresa, ela sabe o que irá fazer. Contudo, se a pessoa não gosta, a performance diminui e a frustração aumenta.

Por outro lado, diz ela, não é prudente abordar o líder dizendo que não gosta do que faz. A melhor alternativa, aconselha, é “sugerir novas atividades e desafios para si”, se mostrando aberto a novas possibilidades.

No geral, lembra Cristina, as pessoas têm receio de procurar a chefia. Entretanto, observa, “no momento em que a questão emocional influenciar demais no trabalho, é necessário que o profissional fale. Porém, sempre com argumentos sólidos sobre o assunto”.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/problemas-no-trabalho-saiba-quando-e-pertinente-conversar-com-a-chefia/43429/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E agora, José: mudar pelo dinheiro ou ficar pela carreira?

Agir pensando apenas no salário é uma visão de curto prazo. A decisão deve estar centrada em uma abordagem estratégica, levantando a pergunta "aonde eu quero chegar"?


A festa de formatura acabou, as luzes se apagaram. Colegas, professores, amigos, familiares, todos foram embora. Sobrou a noite fria da solidão do seu quarto, um canudo universitário na sua mão e pensamentos que lembram Drummond, na sua sábia pergunta "E agora, José? E agora, você?"

A vida de estudante, com alegrias e sacrifícios, ficou para trás. O futuro profissional lhe pertence tanto para as necessidades de sobrevivência quanto para a realização pessoal. José se lembra das conversas que teve com os seus professores e colegas de classe. Em resumo, eles diziam: tudo começa com um bom estágio.

A maioria das empresas sólidas que se preocupam com o desenvolvimento profissional contrata vários estagiários e seleciona os melhores para trainees. Outras, também sólidas, são mais rigorosas no processo seletivo e recrutam estagiários para serem depois efetivados como trainees. Neste caso, a regra é manter o estagiário. Essas companhias entendem que seria uma grande perda não continuar com ele depois de formado, em função do grande investimento efetuado no treinamento em sala de aula e treinamento no trabalho.

A pergunta "E agora, José?" tem pelo menos um princípio de resposta. Seu estágio terminou, você teve ótimas oportunidades de aprendizagem e, verdade seja dita, soube aproveitá-las. E mais, foi convidado para ser efetivado e participar do programa de trainee da Empresa "Alfa". O salário é apenas razoável. Surge o dilema: aceitar ou procurar uma oportunidade salarial melhor no mercado de trabalho?

Novamente José resgatou conversas e experiências de colegas da faculdade. Pensou no Antonio, veterano do mesmo curso e formado há dois anos. Naquela mesma época ele estava muito feliz, pois, além da formatura, tinha conseguido um emprego com um ótimo salário. Meses atrás, no entanto, José o encontrou triste e cabisbaixo. Mesmo com ótimo salário, Antonio, desmotivado confidenciou ao amigo: "Salário não é tudo, pois a empresa não investia em treinamento e desenvolvimento profissional. Pior, não havia perspectiva de crescimento".

Antonio se sentia estagnado. Era como se batesse a cabeça no teto, não havia para onde ir, sobrava a rotina do dia a dia, sempre realizando as mesmas atividades. Não havia na empresa uma política de movimentação horizontal (rodízio de cargos no mesmo nível hierárquico) e eram raríssimas as movimentações verticais (promoções).

O sofrimento do amigo acendeu um alerta. Tomar uma decisão, apenas focando o salário, representa uma visão de curto prazo. A decisão deve estar centrada em uma abordagem estratégica, levantando a pergunta "onde eu quero chegar profissionalmente daqui a cinco anos?". A partir destas reflexões, José resolveu conversar com o gestor dos estagiários e pedir esclarecimentos necessários para uma tomada de decisão eficaz.

O gestor explicou que, além do salário razoável, a empresa oferecia um plano de carreira, sintetizado nas seguintes etapas de ascensão: estagiário, trainee, assistente, sênior, coordenador, gerente. Explicou que, conforme o planejamento de carreira do colaborador, estabelecido consensualmente com a hierarquia da empresa, poderia haver movimentações horizontais. Apresentou também o tempo médio estimado que os colaboradores ficavam em cada um dos cargos, sempre levando em consideração o desempenho profissional esperado.

Disse mais: que o colaborador poderia chegar à alta hierarquia da empresa no cargo de diretor ou até mesmo de sócio, sempre em função do desempenho e resultados alcançados. José aceitou o convite, pois o conjunto da obra apresentava um bom equilíbrio entre carreira e salário, evidenciando que o momento era de investimento na carreira profissional.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/e-agora-jose-mudar-pelo-dinheiro-ou-ficar-pela-carreira/42962/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Decisões tomadas com base em critérios emotivos: quando se ganha e quando se perde?

A cultura e a política da empresa onde o profissional atua são determinantes nessas situações.


No mercado de trabalho, dependendo do cargo que se ocupa, cada decisão tem um determinado peso. E grande parte delas gera alguma consequência, em maior ou menor grau, para as empresas ou para a própria carreira do profissional. No meio do caminho, a escolha feita pode ajudar ou prejudicar a trajetória profissional. E isso é natural, tendo em vista que em cada decisão existe um fator que pode ser um complicador ou um facilitador de todo esse processo: as emoções.

"As emoções nos acompanham o tempo todo e são importantes, pois nos fornecem pistas de como estamos e quem somos", afirma a psicóloga Clarice Barbosa. Ela explica que hoje existe uma linha tênue entre o âmbito profissional e o emocional. Em muitos casos, essa linha sequer existe – o que contribui para a existência de profissionais extremamente emotivos, que fazem suas escolhas de carreira baseadas apenas em questões emocionais.

A extinção da separação vida pessoal e profissional tem uma explicação bem racional. O mercado está mais competitivo, as informações chegam a todo momento e de maneira desenfreada e a qualificação para se dar bem na carreira tem de ser constante. Tudo isso, contando com o aumento do volume de trabalho, é o que explica a demanda por profissionais "multitarefa". O problema é que o dia continuou tendo 24 horas. "É muita informação em pouco tempo e não conseguimos ter tempo para pensar e aprofundar nada. Nossa mente tem um tempo interno. E não estamos respeitando esse tempo", explica a psicóloga.

Não é à toa a velha afirmação de que só é possível ter qualidade de vida quando se separa, ao menos, a vida profissional da pessoal. Para muitos profissionais, no entanto, essas duas esferas se tornaram uma só. As emoções, a partir daí, afloram mais. E vai ficando cada vez mais difícil saber quando a decisão a ser adotada foi baseada mais em critérios racionais que emocionais.

O racional x o emocional

"Profissionais mais emotivos aprenderam desde cedo a lidar com situações externas utilizando as emoções", explica Clarice. "Com isso, eles acreditam que conseguirão tudo o que querem", afirma a psicóloga que conta conhecer casos de pessoas que choravam a cada crítica que recebiam do líder ou de colegas. Elas agem assim, explica Clarice, porque, de maneira geral, os emotivos estendem para o âmbito profissional emoções típicas da vida pessoal.

Casos, por exemplo, de profissionais que recusam novas oportunidades por não quererem romper o vínculo que criaram com os atuais colegas de trabalho são comuns. "Nesse caso, a decisão se relaciona com a carência afetiva desse profissional", explica a psicóloga. Profissionais mais racionais não perderiam novos desafios por amizades dentro da empresa. "Eles estão pensando no progresso profissional", afirma.

"Com certeza, toda ação e decisão feita e adotada por impulso é complicada", afirma a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital Cristina Reininger. A especialista explica que profissionais que adotam critérios apenas emotivos para a tomada de decisão podem se prejudicar no mercado. "Eles podem ser vistos como imaturos", considera.

Um profissional que tem um comportamento mais emotivo, na avaliação de Cristina, é mais inseguro. Ela enfatiza, porém, que esse comportamento pode ser mais ou menos constante em determinadas profissões. A cultura e a política da empresa onde esse profissional atua também são determinantes na acentuação dessa característica. "Sempre tem uma influência do momento pelo qual esse profissional passa", avalia Cristina.

Consequências

Uma das consequências de se agir baseado nas emoções é justamente a estagnação da carreira, ou porque o profissional não percebe que isso está acontecendo ou pelo fato de ele cometer erros constantes. "Profissionais racionais pensam muito e agem menos. Os emotivos agem mais e, por isso, também erram mais", explica Clarice.

Outra consequência é o estresse. Um profissional mais racional nega o que sente e o emotivo é mais aberto a isso. "Com isso, o estresse pode ser maior no emotivo e pode até mascarar uma depressão", avalia a psicóloga. Tudo isso não significa dizer que ser racional é melhor quando se trata de desenvolvimento da carreira. Um líder que é muito racional, por exemplo, pode deixar de lado o bem-estar dos seus colaboradores, e pode acabar não tendo sucesso devido a isso.

Se não podemos contra elas...

Não importa se você está no trabalho ou em casa, brigando com seu líder ou com seu namorado, as emoções estarão presentes, em menor ou maior grau, dependendo da situação e do local. A grande questão, para as especialistas consultadas, não é o fato de as emoções estarem presentes nas escolhas de carreira. Mas sim o fato de elas atuarem em excesso.

E já que é impossível se desvencilhar das emoções, então, para minimizar erros, o ideal seria tentar equilibrá-las. "O profissional tem de saber administrar e organizar suas emoções", afirma Cristina. "Para isso, é preciso ampliar o autoconhecimento e a autoconfiança. Um profissional confiante não vai se deixar abalar por determinadas situações", explica a headhunter.

Para ela, um planejamento de carreira, nessas horas, é fundamental. Ainda que o profissional não siga essa linha à risca, ao menos ela indicará um caminho possível, com largada e chegada. Com isso, apesar de todas as situações que ele venha a enfrentar, ele conseguirá estabelecer critérios mais racionais em prol dessa meta de carreira.

"Esse profissional precisa ter um contraponto. Não pode ser só emoção ou só racional. Ele precisa voltar para si mesmo e perceber se essas decisões o ajudarão no futuro", considera Clarice. "Isso é inteligência emocional: utilizar as emoções a seu favor", considera. Ela lembra que a tomada de decisões envolve a emoção, a razão e a intuição. E que o equilíbrio desses fatores é importante. "As emoções são positivas. As atitudes que nós temos em decorrência de uma emoção é que podem nos prejudicar".

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/decisoes-tomadas-com-base-em-criterios-emotivos-quando-se-ganha-e-quando-se-perde/43676/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mais que talentos, empresas agora querem profissionais "top talent", diz consultora.

Jovens com espírito de liderança e formados em instituições de primeira linha não mais bastam para sanar as necessidades de algumas empresas.


Se o mercado de trabalho está aquecido, ele também está cada vez mais exigente. Tanto é que as empresas querem mais que profissionais talentosos, elas querem um perfil que a consultora Patrícia Tacaoca, da Kienbaum, empresa de recursos humanos, chama de profissionais "top talent".

Segundo ela, jovens com espírito de liderança e formados em instituições de primeira linha não mais bastam para sanar as necessidades de algumas empresas. Essas características apenas são parte de um perfil mais apurado.

"[As] empresas estão atrás de jovens que já tragam uma certa bagagem", afirma. "Na área contábil-financeira, por exemplo, alguém que já tenha tido a experiência de fechar um balanço. É mais do que um estagiário ou um trainee", exemplifica a consultora.

Um "top talent"

Experiência no exterior, domínio em uma segunda língua estrangeira e experiência em cargos de responsabilidade são algumas características de profissionais top de linha. "Estamos falando de um jovem de até 32 anos que tenha excelente formação e uma experiência de quatro ou cinco anos em grandes empresas", explica Patrícia.

Ela acrescenta que os profissionais "top talent" não são recém-formados, mas são jovens com pós-graduação ou mesmo com MBA (Master Business Administration) em instituições reconhecidas.

Considerando as habilidades comportamentais, a consultora ressalta que um "top talent" precisa estar além dos requisitos básicos do mercado de trabalho, como perfil de liderança, gestão de pessoas, iniciativa, critividade, dinamismo e comprometimento.

O que diferencia um profissional "top talent" de um talento no mercado de trabalho? Para a consultora, a resposta é a experiência em grandes empresas, alguma experiência em gestão e formação sólida em todos os níveis.

Entre as competências, além das gerenciais, a que diferencia os dois perfis é a visão empreendedora. "Esse fator é um dos mais importantes para um profissional 'top talent'", afirma.

E, embora as exigências sejam altas, não são só multinacionais que querem esses profissionais. "Empresas de pequeno porte, mas com fortes perspectivas de crescimento, também requisitam esses profissionais", completa.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/mais-que-talentos-empresas-agora-querem-profissionais-top-talent-diz-consultora/42927/

domingo, 10 de abril de 2011

Como ser um profissional exemplar fazendo mais em menos tempo.

Foco, disciplina e planejamento são essenciais para evitar o acúmulo de trabalhos sobre a mesa.


Tem dias em que a lista de pendências só parece aumentar. E por mais que você se atente a ela, mais tarefas surgem e o que parecia ser para amanhã era para ontem. A falta de organização no trabalho não só prejudica o desempenho do profissional, como aumenta o estresse, a ansiedade e piora a qualidade de vida. Afinal, quem nunca ficou além do horário tentando terminar aquela tarefa que não conseguiu fazer ao longo do dia?

A nova dinâmica do mercado de trabalho, que exige cada vez mais profissionais multitarefas distribuídos em equipes cada vez menores, muitas vezes não acompanha a dinâmica dos próprios colaboradores. Nesse cenário, o excesso de pendências é consequência direta do volume de trabalho ou da falta de organização dos profissionais.

Independentemente do motivo, dá para organizar as pendências sem pirar e sem ficar fazendo horas e mais horas extras. Basta se habituar a uma estratégia de planejamento. “As pendências vão surgindo de acordo com a falta desse planejamento”, avalia a consultora da Triad PS, consultoria especializada em tempo e produtividade, Valeria Nakamura. “Só existe uma solução: disciplina e método”, completa o diretor regional São Paulo da De Bernt Entschev, Julio Bonrruquer.

Relacionando as pendências

Quem costuma ter muitas pendências já deve ter feito isso: listá-las. E, como muitos devem ter percebido, a simples listagem das tarefas a fazer pode não dar muito certo. “A lista de pendências é o primeiro passo para você se enrolar ainda mais”, acredita o gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do Idort-SP, Danilo Afonso.

Colocar uma pendência atrás da outra pode ser eficaz para mostrar ao profissional a quantidade do trabalho a fazer. E o tamanho da lista pode fazer os profissionais ficarem desesperados em demasia ou relaxarem ainda mais. A grande questão no método mais simples de organização não é a quantidade, mas a qualidade e tempo de duração das tarefas. “Para planejar, você deve perceber o que pode ficar para depois”, afirma Bonrruquer.

No planejamento, é preciso, sim, listar, mas definindo prioridades. “Quando você coloca no papel, você sabe o tamanho do problema e fica mais fácil”, diz Bonrruquer. “Mas é preciso classificar as tarefas, até para diminuir a ansiedade do profissional”, ressalta. O especialista recomenda aos colaboradores registrarem na lista as tarefas que são urgentes, as que são indiferentes e aquelas que não têm prazo para serem entregues.

Para além da priorização, Valeria acredita que é preciso definir um planejamento semanal das atividades, com tempo de início e término. Para ela, ficar atento ao e-mail de cinco em cinco minutos, tanto o pessoal como o corporativo, demorar excessivamente ao tomar café e resolver problemas pessoais durante o horário de trabalho diminuem significativamente o tempo ativo do profissional. “Perdemos mais tempo nessas pequenas coisas”, afirma. E quando se lista as tarefas com tempo pré-determinado fica mais fácil saber em que ponto estamos gastando tempo demais.

Evidente que a especialista considera importante reservar um momento do dia para resolver pendências pessoais, uma vez que os profissionais passam a maior parte do seu tempo dentro da empresa. Além disso, deixar de resolver alguns problemas podem aumentar a ansiedade e o estresse. Resultado: ainda que o profissional não se atente aos seus problemas durante o trabalho, ele não conseguirá ficar focado o suficiente para produzir bem. Tudo deve ser bem dosado.

Afonso utiliza um método um pouco diferente da lista de pendências. Para ele, dividir uma planilha em quatro quadrantes ajuda a visualizar melhor o que deve ser feito agora e o que pode ser feito depois, sem pressa. No primeiro quadrante, lista-se as pendências que são urgentes e importantes. “Essas têm de ser resolvidas na hora”, enfatiza.

No segundo quadrante ficam as tarefas que são urgentes, mas não são importantes. “E por que não resolver em segundo lugar as que são importantes? Porque as urgentes não permitem que pensemos. É preciso tirar as pendências urgentes da frente, porque senão elas ficam martelando na nossa cabeça”, explica o especialista.

Depois de resolver as pendências urgentes, mas não importantes, você terá mais tempo para pensar em como tirar da lista as tarefas importantes e não urgentes. Nessa hora, atenta Afonso, é preciso ponderar, pois corre-se o risco de o profissional ficar apenas no segundo passo, o de resolver as tarefas urgentes.

“Nesse estágio, é preciso não perder de vista o que é importante”, enfatiza. Por último, no quarto quadrante da planilha, coloque as tarefas que não são urgentes nem importantes. “Acumulamos pendências porque, no dia a dia, resolvemos essas tarefas primeiro”, explica.

De olho no SEU trabalho

Manter o foco e o planejamento certamente fará o profissional não se perder no meio de tanto trabalho. E, embora os métodos indicados pelos especialistas ouvidos sejam consolidados, eles podem variar de acordo com o próprio perfil do profissional. Antes disso, porém, é importante que cada um fique atento ao que de fato lhe compete fazer. “Será que as tarefas que estão comigo são realmente minhas?”, questiona Afonso.

“É importante que ao fazer esse planejamento os profissionais tenham um propósito, adotem uma metodologia e se disciplinem”, afirma Valeria, da Triad PS. “Essa mudança não é fácil, mas a partir do momento em que você se organiza, você demora de três a quatro semanas para sanar as pendências”, explica.

Para Bonrruquer, da De Bernt, adotar um planejamento é uma questão de hábito, que deve ser internalizado. “O importante é resolver no seu tempo”, afirma. Ter clareza no que se tem de fazer e na relevância dessas atividades é outro fator importante nesse planejamento, na avaliação de Afonso. “Que ele saiba o que é urgente e urgente para quem. Temos de aprender a dizer não e a negociar, quando for preciso. E entender que não dá para fazer tudo ao mesmo tempo porque nem tudo tem o mesmo grau de importância”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/como-ser-um-profissional-exemplar-fazendo-mais-em-menos-tempo/42759/

domingo, 3 de abril de 2011

Você sabe qual é o diferencial do seu negócio?

A sua empresa é a que tem os produtos mais baratos? O melhor atendimento? A que possui os funcionários mais bem treinados? Talvez o estoque com maior variedade ou melhores marcas? Obviamente, todo negócio prima por atingir o melhor em todos esses aspectos, mas ainda assim, você sabe qual é o grande diferencial da sua empresa?

Em seminário sobre varejo realizado pelo Centro de Excelência em Varejo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), o professor da instituição Juracy Parente afirmou que as empresas que não decidem qual é o seu ponto de diferenciação acabam caindo em um buraco negro. “É preciso escolher o melhor aspecto de sua empresa e investir nele”, afirma Parente. (Para ler a matéria sobre o evento clique aqui)

Um exemplo usado no evento foi o da rede de supermercados alemã Aldi, que produziu dois vídeos, um mostrando quais são seus pontos fortes e outro mostrando quais não são, ou seja, o que ela não é. A propaganda mostra que a empresa não é uma loja com cartões-fidelidade ou lotada de serviços , mas sim uma rede dedicada a pessoas que não querem perder tempo na hora de fazer suas compras e que procuram preços baratos. Confira o vídeo (em inglês):

Uma forma que a empresa tem para deixar claro seu ponto forte e seu diferencial está na definição de sua missão e valores. De forma mais prática, isso pode ficar claro na seção "Quem somos" do site corporativo. A rede americana de lojas de alimentos naturais Whole Food afirma em seu site que lá você encontrará apenas produtos naturais, orgânicos e sem conservantes. E é nisso que eles investem. Então nada de ir lá procurando refrigerante.

E você? Sabe qual é o diferencial de sua empresa e investe nele?

Fonte: Papo Empreendedor.

sábado, 2 de abril de 2011

Qual é a chave para o sucesso profissional?

Equilíbrio é fundamental.



Bem-sucedido, em um curto espaço de tempo viu a expansão dos negócios vinda na esteira de longa e exaustiva jornada de trabalho, conta bancária polpuda e várias propriedades (algumas com cômodos que nunca pisou). Ganhou o prêmio "Empresário do Ano" de uma entidade de classe. Parodiando Barack Obama, já que falamos em sucesso, "ele é o cara".

A conversa sai do campo dos negócios, vai para as amenidades e – um pouco mais confortável – falamos sobre a vida pessoal. Para variar, falo sobre meus netos e as últimas estripulias que tanto alegram a família. Percebo uma mudança na expressão dele, um vinco na testa e um longo suspiro. Com a voz embargada, diz que a família se esfacelou enquanto construía um império. Separou-se, mal vê os filhos e brigou com os irmãos que insistiam em ocupar lugar de destaque em uma de suas empresas. Enfim, "ele é o cara..." triste e solitário.

Uma pergunta volta à minha mente: o que é sucesso profissional? Respostas clichês logo aparecem: "dinheiro não trás felicidade" ou "o topo é um lugar solitário". Entretanto, estas frases de almanaque, que povoam o imaginário coletivo, não se adaptam ao executivo que está à minha frente ou ao homem moderno. Vivemos em uma sociedade altamente competitiva, onde crianças já leem aos três anos e têm uma agenda tão atribulada quanto a minha (inglês, judô, vôlei, natação, música... ufa!). Na adolescência, fazem intercâmbio e são pressionados a entrar em faculdades de primeira linha. Por quê? Cursar uma instituição renomada seguiria a trajetória iniciada na infância rumo ao sucesso profissional.

Repare que esse caminho tem apenas uma linha, a que traça a profissão. Não há trilhas para a vida pessoal – família e amigos. Se existem, são tão leves que não as enxergamos. Se perguntarmos a um jovem universitário o que espera da vida, fatalmente, responderá: "Felicidade!" Mas qual felicidade ele objetiva e como pretende alcançá-la? Um dos homens mais ricos do mundo, o megainvestidor Warren Buffet diz que "o objetivo da vida é ser amado pelo maior número de pessoas possível entre aquelas que você deseja que amem você".

Céticos dizem que é fácil falar de amor quando se é bilionário. Mas não é essa tal felicidade que faz tanta falta ao meu amigo empresário aqui referido e que só se deu conta ao atingir o topo? Buffet, por exemplo, mora na mesma casa desde 1958, não tem celular nem computador na mesa e dirige o próprio Cadillac DTS. Penso que seria, talvez, uma estratégia dele para preservar a família e, assim, estabelecer um equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Se o fez de caso pensado, não sei, pois não sou amigo ou confidente de Buffet, mas ele nos dá uma boa pista.

Não estou aqui defendendo a aposentadoria de celulares e computadores ou o menosprezo da carreira. É legítimo almejar o crescimento, bons postos e salários, o reconhecimento profissional e todas as justas e merecidas benesses advindas de muito estudo e trabalho. No entanto, os profissionais deveriam aprender também a fazer um planejamento estratégico da vida pessoal – está aí uma boa disciplina para as universidades – criar um projeto de vida que corra paralelo à carreira e que agregue familiares e amigos.

De forma bem pragmática, um profissional que apresente tal harmonia é mais produtivo, integra-se ao grupo com maior facilidade e dificilmente ficará afastado devido às doenças modernas (depressão, síndrome do pânico ou outros distúrbios).

Faço aqui uma reflexão porque somos treinados e preparados para alcançar a "felicidade" profissional, a qual, muitas vezes, está dissociada ou se sobrepõe à pessoal. Somos um ser único, com múltiplas necessidades e habilidades. Como sentenciou há muito tempo o matemático Blaise Pascal, "o homem é um ponto entre duas extremidades".

Agora, ouso a responder à pergunta que intitula esta matéria: o equilíbrio é a chave do sucesso!

Até a carta de abril!

Autor: Denis Mello - diretor-presidente do FBDE
NEXION Consulting - www.fbde.com.br - Consultores e Auditores em Marketing, Vendas e Gestão Empresarial. E-mail: diretoria@fbde.com.br. Siga: twitter.com/fbdenexion / twitter.com/denismello


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/qual-e-a-chave-para-o-sucesso-profissional/43321/

sexta-feira, 1 de abril de 2011

5 Dicas para criar valor

1. Visão – Seja vendedor, gerente ou dono de empresa, sem visão de longo prazo, não há empresa sólida, sustentável. Se a visão da empresa é a de crescer, melhorar seus lucros e resultados, deve repassar essa visão aos colaboradores desde o momento da seleção de pessoal ao dia a dia destes na empresa. Começa-se a criar valor numa companhia muito antes de os clientes adentrarem nela.

2. Amor – É importante contratar pessoas que se alinhem aos valores e à missão da empresa. É claro que isso é praticamente impossível acertar em 100% das vezes, mas, para criar valor, é preciso ter gente boa, competente, capaz e, sobretudo, que ame o que faz para que o realize tão benfeito a ponto de os clientes desejarem estar ali, adquirindo seus produtos/serviços.

3. Lealdade – As pessoas dentro de uma organização têm de ser leais umas com as outras, do contrário não conseguirão repassar isso aos clientes. Se elas notarem lealdade por parte da empresa e de seus líderes, certamente compreenderão a importância de fazerem o mesmo com os clientes. Entenderão que ser leal aos consumidores é atendê-los bem, sorrir por sua presença e apresentar entusiasticamente produtos e serviços.

4. Originalidade – Temos de ser originais quando estamos atendendo. Técnicas são importantíssimas, mas elas não superam uma cara feia, um ar de má vontade ao atender. Por isso a importância de contratar pessoas que gostam do que fazem e dar a elas oportunidades de progresso para que, ao atender, mostrem entusiasmo verdadeiro aos clientes.

5. Reciprocidade – Não há como criar valor verdadeiro se as pessoas que laboram numa empresa não são bem remuneradas e reconhecidas. É claro que dinheiro é muito importante e ninguém trabalha apenas por amor, a não ser em situações voluntárias e filantrópicas, por isso o respeito pelas pessoas é um fator fundamental para criar valor nas organizações.

Em síntese, não é complicado criar valor para os clientes quando ele é criado, primeiramente, na empresa, pelo respeito desta com as pessoas que nela laboram e pelo alinhamento de quem dela faz parte com os objetivos empresariais.

Fonte: Venda Mais.