segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vá até o seu Cliente


Atender o cliente na porta de casa pode ter um custo alto para a empresa, mas às vezes é essencial para conquistar alguns consumidores, especialmente se eles estiverem em locais de difícil acesso. Investindo em uma espécie de comércio porta-a-porta, a Nestlé inaugurou em 17/06/10 um “supermercado flutuante” para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia. O barco é todo coberto por propagandas da empresa, e carrega apenas produtos alimentícios da Nestlé.

Essa foi a estratégia encontrada pela empresa para aumentar o seu público consumidor. A Nestlé investiu cerca de R$ 1 milhão neste projeto, e a expectativa é atingir 800 mil pessoas por mês. O barco vai navegar pelo Rio Pará e passará por 18 cidades, ficando parado um dia em cada uma. De acordo com a empresa, a iniciativa faz parte do programa “Nestlé até você” e tem como objetivo atingir um público de classes C, D e E.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Valor da Opinião

Por Beatrice Gonçalves - Revista Empreendedor

Em lojas que operam pelo conceito de tryvertising, o consumidor leva o produto para casa de graça em troca de participação em pesquisa

Entrar em uma loja, escolher qualquer produto, levar para casa, testar e no final não precisar pagar nada por isso. A ideia parece ser até um sonho consumista, mas não é. Pela estratégia de marketing conhecida como tryvertising (junção do verbo try, que significa “experimentar” em inglês, com advertising, que pode ser traduzido como “propaganda”) o consumidor pode testar os produtos e, em troca, precisa dar apenas a sua opinião para o fabricante. A proposta de uma loja “grátis” não é nova: foi desenvolvida no Japão em 2007 e é considerada uma prática comum nos Estados Unidos, Espanha e China. A novidade é que o conceito chega agora ao Brasil.

Em maio foi inaugurada a loja Clube Amostra Grátis em São Paulo, considerada a primeira no País com o conceito de tryvertising. A unidade oferece cerca de 80 produtos de diferentes marcas que vão desde alimentos, artigos de higiene pessoal e moda até eletroeletrônicos para serem testados e experimentados de graça. A novidade atraiu muitos consumidores. Na semana de abertura da unidade, mais de 7 mil pessoas se inscreveram no site da empresa para participar do Clube, pagaram uma anuidade de R$ 50, ganharam uma carteirinha com acesso livre à loja e o direito de retirar até cinco produtos diferentes por mês para testá-los.

Quando o cliente escolhe o produto na loja, passa no caixa e ao invés de uma conta a pagar ele recebe um questionário. São perguntas elaboradas pelo próprio fabricante para que a marca tenha um feedback do cliente que usa o produto. Como a proposta da loja é levar aos fabricantes a opinião dos consumidores, a participação dos associados no Clube está condicionada à entrega dos questionários de retorno. Para mobilizar seus associados, a loja garante uma série de vantagens adicionais para os consumidores que responderem à pesquisa antes do tempo estipulado. “Nós temos sentido que muitas pessoas querem responder logo ao questionário. A gente encoraja isso também porque esse é o momento em que a experiência está mais fresca na memória”, explica Denis Shimada, sócio do Clube Amostra Grátis. A partir do material entregue pelos usuários, a rede faz um relatório quantitativo que é encaminhado ao fabricante.

Shimada conta que quando ele e o sócio foram apresentar o tryvertising para empresas, muitas delas desconheciam a estratégia, mas na medida em que foram entendendo a proposta, foram aderindo. “Nós temos um mix bem variado de empresas que são nossas clientes. Tem desde grandes corporações como Nestlé, Motorola e Nextel que querem saber a receptividade de algum lançamento, até pequenas empresas que antes não tinham espaço ou verba para fazer um tipo de divulgação como essa.”

Para uma empresa expor seus produtos no Clube Amostra Grátis, o custo médio é de R$ 8 mil. Nesse pacote, o fabricante pode disponibilizar até um lote do produto e tem direito a elaborar cinco perguntas no questionário, que é encaminhado para os consumidores. Um valor que, segundo Shimada, é baixo. Ele compara que enquanto uma empresa gasta R$ 8 mil para fazer uma pesquisa de mercado pela estratégia de tryvertising, se ela resolvesse fazer o mesmo estudo nos modelos tradicionais poderia gastar até R$ 60 mil.

Além de custos mais baixos, o empresário considera que com o sistema do Clube Amostra Grátis as empresas têm a oportunidade de conquistar novos clientes. “O fato dos nossos associados poderem escolher os produtos que vão retirar da loja já demonstra um certo interesse deles pelo produto. Nada aqui é empurrado para os consumidores. Nesse caso, quando há o fator escolha, você está identificando naquele momento um potencial consumidor.” Com o sucesso da primeira unidade, a rede já se prepara para abrir uma loja em Curitiba até o início do segundo semestre.

Para Renato Telles, especialista em mar­keting e professor da FIA/USP, a participação do consumidor no tryvertising vai além de só responder a um questionário. Ele considera que as empresas devem prestar atenção também no perfil dos usuários que escolheram testar o produto. “Esses experimentadores são também multiplicadores da marca e, nesse sentido, formadores de opinião. Portanto, mais que um feedback sobre a oferta, os experimentadores devem se tornar uma plataforma importante de comunicação do produto.”

Baixo custo

Telles considera que o tryvertising é uma tendência mundial que traz conceitos inovadores para a prática de experimentação de produtos. Para o especialista, a estratégia tem se tornado muito importante porque é uma alternativa barata diante da impossibilidade de realização de testes de mercado tradicionais que costumam ter custos elevados. “O tryvertising é um conceito inovador que trabalha com a importância da percepção do consumidor no aperfeiçoamento de produtos e, ao mesmo tempo, estimula o crescimento do uso das redes sociais na comunicação da empresa com o consumidor final.”

O tryvertising também chega ao Brasil pelo sistema de e-commerce. O site Tryoop, criado por Milena Escabeche e Aline Marcolino, trabalha com a estratégia de tryvertising on-line opinion: o usuário cadastrado escolhe os produtos pela internet e os recebe em casa para testá-los. “Nossa proposta é que a estratégia de tryvertising tenha alcance nacional”, explica Milena. Pelo Tryoop qualquer pessoa pode se cadastrar na página e receber até cinco produtos por semana para serem testados em casa, sem que seja preciso pagar por isso. A proposta é que os produtos que entrarem no site estejam disponíveis para todos os usuários, mas Milena explica que se for intenção do fabricante é possível fazer filtros para a escolha dos experimentadores. “Para uma empresa que tenha distribuição só no Sul e no Sudeste, ela pode focar a experimentação dos produtos nesse público e escolher que apenas pessoas dessa região o experimentem”, afirma.

Para disponibilizar produtos no site da Tryoop, as empresas pagam um valor de inserção e um de distribuição dos produtos. Se o fabricante escolher distribuir 1 mil amostras no Estado de São Paulo, por exemplo, o custo médio é de R$ 8 mil. Por esse pacote, o consumidor receberá o produto em casa com um guia elaborado pela Tryoop com dicas para a experimentação. Após cinco dias, o usuário recebe um questionário com no máximo 20 perguntas. “Nossa orientação é que os fabricantes não façam questionários muito longos que possam desestimular a participação dos usuários.” Os dados são computados pela empresa e encaminhados ao fabricante.

O site da Tryoop já está no ar mas, por enquanto, ainda não entrou em operação. Até o momento, só está disponível a ferramenta de cadastro de novos consumidores. Mesmo não tendo iniciado ainda o processo de tryvertising, a Tryoop já tem anunciantes. Entre seus clientes estão duas empresas do ramo de cosméticos, três de bebidas e alimentos e uma grande rede de varejo. Milena explica que qualquer produto pode ser testado no site mas que, por enquanto, a maior parte das marcas tem dado preferência para realizar testes com produtos que custem até R$ 100. “Já fechamos contratos com empresas de diferentes portes, porém é possível perceber um traço comum entre elas. São empresas que estão sempre procurando inovar.”

Para Cláudio Tomanini, especialista em marketing e vendas no Brasil, as empresas que querem conquistar mercado ou se manter nele hoje precisam adotar práticas de estimular a experiência dos consumidores como a proposta pelo tryvertising. Porque cada vez mais aumenta o número de concorrentes que disputam uma mesma parcela de consumidores, e a tendência é que eles não queiram arriscar e comprar produtos novos que não conheçam. “Da década de 1980 até o início dos anos 1990, a demanda por produtos no País era reprimida e existiam poucos competidores, por isso muitos fornecedores estavam preocupados apenas em vender. Hoje as empresas que querem ser líderes precisam estimular a experimentação de seus produtos.”

O especialista não considera o tryvertising uma estratégia nova. “Toda empresa que quer conquistar mercado já faz isso com outro nome. O vinho, por exemplo, é um produto que foi aculturado no País a partir de encontros promovidos por vinícolas onde os consumidores eram convidados para degustar a bebida.” Ele considera que as lojas de tryvertising devem trabalhar para conquistar formadores de opinião e não só atrair um público de experimentadores que estejam interessados nos produtos apenas porque são distribuídos de graça. Ele questiona também o método do tryvertising. “Eu gostaria de saber se esses fornecedores estão preparados para receber feedbacks negativos de consumidores e como eles vão trabalhar com isso para aperfeiçoar os produtos.”


Clube Amostra Grátis: http://www.clubeamostragratis.com.br/
Tryoop: http://www.tryoop.com.br/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Atitudes que Agradam o Entrevistador

Energia : Candidatos que comuniquem uma grande energia e disposição para trabalhar, se destacam. Devagar não vende.

Motivado : O desejo de todo empresário é ter funcionários motivados e, em sua entrevista, você deve transmitir entusiasmo para trabalhar e superar dificuldades.

Persistente : A persistência, às vezes, vale mais do que a inteligência.

Responsável : O candidato que mostra sua preocupação em arcar com suas responsabilidades e nunca "deixa a peteca cair" é muito desejado.

Honesto : Esse é um problema muito grande nas empresas. Estamos sempre suspeitando de uma pessoa que fala de sua própria honestidade. É muito melhor apresentar referências convincentes que comuniquem sua integridade.

Dedicado : O candidato que se dedica ao trabalho é peça fundamental na organização. Você deve tentar comunicar essa qualidade, mas sem exageros...

Analítico : Hoje em dia, os candidatos precisam ser calculistas e analisar profundamente as alternativas. Nas entrevistas comunique essa qualidade.

Orientado para Objetivos : Queremos funcionários que definam e procurem atingir objetivos.

Currículo Bem Feito Pode Gerar Entrevista

Um currículo bem feito facilita o caminho para conseguir entrevistas e ajuda a orientar os recrutadores. São enormes as chances de que um currículo mal feito seja relegado à pilha dos candidatos desinteressantes. Mas, se você conseguir produzir uma boa impressão, ele pode abrir portas. Mas, seja cauteloso, pois para fazer um bom currículo, é preciso tomar certos cuidados:

1 - Não abuse da paciência do entrevistador: Seja conciso pois ninguém agüenta ler mais de três páginas. Para executivos jovens, uma página é suficiente. Executivos com mais tempo de carreira podem se estender mais e nestes casos, se o currículo for muito breve, parece que ele realizou pouca coisa. Use frases curtas e evite adjetivos. Deixe margens largas e não use letras muito pequenas, use Arial 11, lembre-se de que a maioria dos recrutadores tem mais de 40 anos e já não enxerga tão bem.

2 - Vá direto ao ponto: Quando se tem várias experiências anteriores, convém abrir o currículo com um Resumo de Qualificações no qual, em 30 segundos de leitura, o candidato exponha seu objetivo (exemplo: Cargo Executivo na Área Industrial ou Diretor/Gerente da Área Industrial) e relacione, em tópicos curtos, as experiências profissionais que justificam a pretensão.

3 - A propaganda é a alma do negócio: Recorra a softwares de editoração eletrônica e impressoras a laser para produzir um currículo bonito. Se sua aparência for boa, inclua uma foto. Se você foi promovido várias vezes, é importante enfatizar isso. Itens de sua carreira que não colaboram com suas ambições devem ser pouco enfatizados ou postos de lado. Não conte o porquê de ter deixado os empregos anteriores. Isso é assunto para a entrevista.

4 - Cuidado com o português: Erros de ortografia, gramática e digitação causam péssima impressão. Peça ajuda a quem conhece bem as regras do português para revisar o texto.

5 - Não se esconda: Certifique-se de colocar nome, endereço, telefone e E-mail logo no início da primeira página. Currículos são lidos rapidamente e essas informações são fundamentais para você ser encontrado. Faça relacionamentos, coloque seu currículo no Programa de Indicações do site Novos Planos, além de gratuito, pode ser visto por muita gente da área de RH...
 
6 - Não coloque números de documentos: Números de RG ou de título de eleitor são informações irrelevantes. Também não se deve informar raça, religião e filiação partidária pois estes são assuntos que nada tem a ver com sua competência. Salários anteriores, pretensão salarial e referências só devem ser apresentadas na entrevista.

Saiba a Importância dos Idiomas


Parece que não nos damos conta do grau de importância quando mencionamos o idioma no currículo : inglês fluente, espanhol fluente. Ocorre que não mencionar o nível de conhecimento desses outros idiomas pode se tornar um erro grave, ou até mesmo em sérios transtornos.

Os cursos feitos no exterior são extremamente importantes. Os trainees que fizeram intercâmbio e trabalharam entregando pizza, limpando piscinas, ou qualquer atividade do tipo ganham ainda mais crédito. Por isso não tenha vergonha de dizer como foi sua vida lá fora.

Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal. Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora.

O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico, ao invés de dizer que sabe se virar muito bem. Ou você tem um inglês avançado, ou seja, conversa, lê e escreve normalmente, ou tem inglês de turista. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que seu inglês é fluente. Nunca deixe de explicar esse grau de fluência, sim porque muitas empresas exigem apenas que o candidato tenha um inglês intermediário, principalmente para leitura de e-mails, relatórios, etc...

Importante mesmo é ser objetivo, sincero consigo mesmo e não enganar. Reflita, atualmente você sabe que não vai longe sem inglês e espanhol e no futuro até sem mandarim (da China), então procure investir em um bom curso, mas não esqueça que precisa gostar de aprender o idioma, porque obrigatoriamente estará envolvido com a cultura do país de origem.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Os Melhores Logotipos de 2009

O logotipo de uma empresa pode ter grande impacto nos negócios. Um desenho bem pensado e um slogan bem construído podem chamar a atenção do público e levar novos clientes para a empresa.

E não é fácil bolar um logo criativo. Afinal, ele precisa caber em um pequeno cartão de visitas. O CreativeFan.com fez uma seleção dos melhores logotipos de 2009. A seguir, alguns dos escolhidos.

Boas Apresentações Vendem Ideias

Esta é uma obra voltada para profissionais de todas as áreas de negócio que buscam aprimoramento em técnicas de produção de slides e condução de apresentações para obter sucesso tanto na transmissão inequívoca de sua mensagem, pelo envolvimento do público, quanto na aceitação de suas propostas ou projetos, pelo uso adequado de recursos audiovisuais, maximizando seu potencial para a venda de ideias.


O uso de uma linguagem clara e acessível, acompanhado por ilustrações detalhadas e elucidativas, leva o leitor a uma viagem estimulante pelo mundo da comunicação interpessoal, desvendando os meandros de todos os elementos que compõem o sucesso de uma apresentação.

Citando o conhecimento e a expertise de especialistas em comunicação, reconhecidos no mundo inteiro, a obra oferece dicas e orientações sobre todos os aspectos que envolvem uma apresentação, desde sua concepção até o relacionamento com o público, após o evento.

Conheça a Primeira Campanha Promocional do Mundo

Ninguém questiona nos dias de hoje a importância de diversificar o destino da verba de marketing de uma empresa. Mas há 83 anos, uma companhia saiu na frente: a Coca-Cola. Enquanto a maioria das empresas investiam em divulgação em rádios, revistas e jornais, a fabricante de refrigerantes americana surpreendeu os consumidores nos Estados Unidos com uma promoção inusitada.

De março a agosto de 1927, a Coca-Cola colocou nas principais revistas da época anúncios com as seis principais razões que faziam as pessoas gostarem de seu principal produto. Os consumidores deveriam determinar qual das razões era a mais importante e escrever um parágrafo sobre por que aquela característica contribuía com a popularidade do refrigerante.

As seis razões (Six keys) eram: sabor, sede, pureza, preço (custava um nickel, ou US$ 0,05), socialização e refrescância. A melhor frase levava US$ 10 mil. O prêmio para a segunda colocada era de US$ 5 mil. Terceiro, quarto e quinto colocados recebiam US$ 2,5 mil, US$ 1.000 e US$ 500, respectivamente. Outras dez pessoas embolsaram US$ 100, vinte consumidores receberam US$ 50, duzentos ficaram com US$ 25 e quatrocentos foram presenteados com US$ 10. No total, 635 pessoas dividiram US$ 30 mil, o primeiro prêmio de uma promoção feita por uma empresa do mundo.

Quem conta a história da primeira campanha promocional do mundo é Phil Mooney, arquivista e historiador que trabalha para a Coca-Cola há 30 anos. Leia aqui.

Hoje, são muitas as empresas que realizam promoções para divulgar marcas e conquistar clientes.

E a sua empresa? Já realizou alguma ação do tipo? Como foi? Valeu a pena?

9 Lições de Empreendedorismo do Homem de US$ 300 milhões

Gurbaksh Chahal se mudou da Índia para a Califórnia aos quatro anos. Desde criança era alvo constante de brigas para os valentões de San Jose. Aos 16 anos abandonou a escola para formar seu primeiro negócio, a Click Agents. Após dois anos, Chahal vendeu a empresa por US$ 40 milhões. Sua segunda companhia, a BlueLithium, foi adquirida pelo Yahoo! em 2007 por US$ 300 milhões. Atualmente, ele administra a gWallet, sua terceira empresa, uma plataforma de moeda virtual para mídia social. Recentemente, Gurbaksh foi convidado para participar de um evento no Canadá. Ele deu lições de empreendedorismo que aprendeu ao longo de seu caminho. Confira!

1. Contrate apenas ‘rockstars’ para trabalhar em sua empresa - encontre pessoas incríveis e priorize a qualidade em vez da quantidade. Gurbaksh diz que prefere trabalhar com 10 pessoas impressionantes do que 100 pessoas comuns

2. Não espere ajuda gratuita - não peça ajuda a alguém até você perceber que pode oferecer algo em troca. Trata-se do que você pode fazer pelos outros

3. Nunca arrecade dinheiro quando precisar dele – arrecade-o quando não precisar. Os investidores sentem quando os tomadores de dinheiro estão num momento de fraqueza – somos emotivos e eles não correm riscos

4. Filtre as necessidades - escritório e mobiliário de luxo são ótimos, mas as pessoas só se impressionam mesmo é com o seu desempenho. Gaste cada centavo como se fosse o último, e gaste-o em coisas que agreguem valor à empresa

5. Contato é tudo - nunca corte o contato com alguém. Lembre-se sempre que as pessoas não compram o seu produto e sim você (e o que você e sua empresa representam para elas)

6. Aceite a rejeição - nem todo mundo vai investir na sua empresa e nem todo mundo vai achar que você tem uma grande ideia. Faça vista grossa e desconsidere os ruídos

7. Seja decisivo - às vezes, o maior problema para um empreendedor é não tomar uma decisão, é a incapacidade de tomar uma decisão

8. Negocie a partir de uma posição de força - caso você precise de algo que pertence ao concorrente e que você já perdeu. A percepção é fundamental - as pessoas querem o que elas não podem ter

9. Seja apaixonado, mas não emocional - são duas coisas muito diferentes

De Porta em Porta

Disputar o bolso do consumidor está cada vez mais difícil, não há como negar. Não é à toa que as grandes marcas buscam cada dia mais novos canais de venda, mesmo que para isso ingressem em searas dominadas pela concorrência. É o que deve acontecer em breve com O Boticário, a maior rede de franquias de beleza do país. A empresa acaba de abrir um gigantesco centro de distribuição e criou um novo braço da holding que, segundo comentários de bastidores, configuram-se como os primeiros passos em direção à venda direta. Isso mesmo, ao tradicional mercado de venda porta a porta, reduto da multinacional Avon e da concorrente Natura. A disputa será acirrada. Não há nada confirmado, mas é difícil acreditar que o novo projeto não ganhe corpo rapidamente, afinal nove entre dez especialistas em varejo afirmam que o futuro está na venda multicanal. Quem não investir na diversificação, garantem, será engolido. É esperar para ver.

A Importância do Design

Atualmente, um fator que oferece grande diferenciação ao consumidor quando ele busca algum produto é o seu design. Isso diz respeito não só ao próprio desenho de produtos mas também à identidade visual de uma empresa. No Brasil, ao menos em cidades interioranas ou onde a lógica de mercado não esteja tão arraigada, a importância desta faceta de uma empresa é, muitas vezes, vista como inócua e apenas complementar.

A frase “O design é a única coisa que diferencia um produto do outro no mercado” é uma das maiores máximas do setor. Ela veio do designer Norio Ohga, atual diretor geral executivo da Sony. Com o crescimento constante não só das grandes, mas também das pequenas, médias e mesmo microempresas, existe muita competitividade, em não poucas das vezes no mesmo setor. Se os serviços de diferentes empresas se aproximam uns do outros, o diferencial para o consumidor estará na marca.

Diego Rodriguez, sócio da empresa norte-americana de design IDEO e professor da Escola de Design da Universidade de Stanford, escreveu na Business Week sobre a importância que o design tem no meio empresarial. O bom design não implica necessariamente em um bom negócio, entretanto, um processo de design bem-estruturado agrega valor a uma marca ou empreendimento.

Rodriguez alerta para que não se trate o design como um substantivo, mas sim como um verbo. Um processo. Segundo o empresário, hoje em dia o design assumiu uma posição excessivamente relacionada ao estilo, um julgamento semiótico e estético dependente de paradigmas em constante movimento.

Em vez disso, o design deve aproximar designers e não-designers na resolução de desafios. Deve ser algo compreensível para ambos os lados. Ainda, o bom design deve se preocupar não só na inovação de estilo, mas também nos processos de fabricação, preço, suporte e atendimento das necessidades das pessoas. Muitos projetos bem-sucedidos em mercado operam e prezam pela simplicidade e funcionalidade. Não é à toa que um designer de produtos, por exemplo, estuda ergonomia.

A relação do design com o bom negócio vem, justamente, da atenção ao que é preciso em conjunção com o atrativo. Um design diferencial e inovador congrega a imagem com funcionalidade e serviço, sem comprometer outras fases do desenvolvimento. Ele otimiza custos, padrões estéticos, identidade visual e é essencial na estratégia de planejamento, produção e marketing.

Rodriguez encerra ao esclarecer que, se você trabalha com a preocupação de atingir grandes parcelas da população, sem deixar de levar em conta fatores sociais e econômicos, e cria, desta forma, alternativas melhores de produtos e serviços, então você é um bom designer. O design ajuda a fortalecer uma marca, é um diferencial, mais uma virtude. Um bom negócio.

Aprenda a Lidar com as Reclamações dos Clientes

Qualquer empreendedor com o mínimo de experiência sabe que cuidar da satisfação da clientela é essencial para a sobrevivência da empresa. Agradar o consumidor é importante para tê-lo sempre, além de ser uma ótima estratégia de marketing. Quantas vezes vamos a um restaurante ou loja e não só viramos fregueses como indicamos o local a amigos e conhecidos? O contrário também acontece. Basta ficarmos insatisfeitos com a qualidade do serviço ou produto para nunca mais voltarmos.

Na teoria é fácil agradar, mas nenhum empresário está livre de falhas e quando elas surgem é preciso muito jogo de cintura para lidar com as reclamações dos clientes sem perdê-los para a concorrência.

O primeiro passo para solucionar uma reclamação é saber ouvir. Deixe o consumidor desabafar e procure entender o que houve. É importante manter a calma mesmo se ele for ríspido. Em seguida, deve-se tentar resolver o problema com agilidade.

O cliente reclama que a refeição servida em seu restaurante não está boa? Peça desculpas, explique o que houve, ofereça outra opção ou não cobre pelo prato. Além de ser simpático, é melhor arcar com o prejuízo do que correr o risco de ter o negócio prejudicado.

É claro que é preciso ter bom senso porque nem sempre o consumidor está certo. Suponha que alguém insista em trocar uma peça de roupa muitos meses após a compra. É correto abrir uma exceção? Certamente não. Em situações como esta, o melhor a fazer é conversar e explicar que existe um prazo para troca pré-estabelecido. Se disser com educação, a pessoa irá compreender e ficará mais atenta da próxima vez.

De forma geral, resolver reclamações não é fácil, mas é uma boa oportunidade para aprimorar o atendimento, serviço e produtos oferecidos pela sua empresa.

E você, caro leitor? Como lida com as insatisfações dos seus clientes?

Inteligência Não Verbal

Inteligência Não Verbal - Os Segredos de um Agente do Fbi para Decifrar Pessoas Sem Usar Palavras
Poynter, Toni Sciarra & Navarro, Joe


Por que algumas pessoas têm todos os elementos do sucesso - formação acadêmica, competências, integridade, motivação - mas não conseguem sair do nível de eficácia e chegar ao nível de excelência de suas carreiras? O especialista em comportamento e ex-agente do FBI Joe Navarro revela a resposta.

A inteligência não verbal ensina como dominar a capacidade de interpretar e usar os sinais não verbais usados no contexto profissional para avaliar e influenciar os outros. Ao seguir seus conselhos, qualquer pessoa será capaz de turbinar sua carreira e seus relacionamentos, decifrando o que realmente está "sendo dito" tanto no seu cotidiano profissional quanto pessoal. Joe Navarro trabalhou no FBI por 25 anos como agente especial de contra-espionagem e supervisor especializado em comunicação não-verbal; O livro anterior do autor foi vendido para mais de 12 países, com grande sucesso

Currículo: um Fator Determinante na Seleção

O que você precisa saber para encantar os recrutadores com o seu currículo.

Por Teresa Gama
 
Em todo processo seletivo, o currículo é a porta de entrada para um candidato, "o cartão de visitas". Como primeiro contato entre a empresa e o profissional, devemos sempre ter em mente que o currículo é, antes de mais nada, um documento. As informações que ele traz tem caráter oficial em uma seleção, como um "RG" profissional. Então, para garantir que a primeira impressão seja positiva, alguns cuidados devem ser tomados durante a preparação do currículo.

A primeira preocupação do profissional deve ser com relação à veracidade das informações. É extremamente importante incluir apenas a graduação, os cursos extra-curriculares e experiências que tiverem sido, de fato, realizados, com informações verídicas sobre datas e períodos de conclusão. Muitos candidatos, por imaginarem que serão melhor recebidos na seleção, costumam incluir graduação e curso de idiomas como se estivessem concluídos. É extremamente importante deixar claro no documento que eles estão em andamento e qual é a previsão de conclusão, quando for o caso.

Outro ponto importante é com relação às datas de entrada e saída nas empresas em que o candidato trabalhou anteriormente. Em hipótese alguma, deve-se alterar a data de saída, na tentativa de torná-la mais próxima da data de entrada no próximo emprego. Esse erro, muitas vezes identificado na entrevista pessoal, pode fazer com que o avaliador desconfie da veracidade das demais informações do currículo. O ideal é que o candidato deixe claras as informações e explique, na entrevista, o motivo do período em que ficou sem trabalhar.

Já com relação às demais informações, como cargo e atividades desenvolvidas, a organização e clareza do currículo são fatores importantes. O ideal é começar pelas informações pessoais de contato. Em seguida, deve vir o objetivo do profissional, sempre muito importante no momento da compatibilidade com a vaga. Vale a pena deixar clara a área em que se pretende atuar, com objetividade.

As experiências profissionais, um dos mais importantes pontos do currículo, devem vir sempre acrescidas dos desafios que o profissional enfrentou e solucionou. A empresa e o cargo são importantes, mas os principais trabalhos e projetos realizados são muito valorizados na avaliação curricular. É interessante descrever o que foi desenvolvido, se foi uma extensão de um trabalho já iniciado ou se foi implementado, as áreas parceiras no projeto e, principalmente, os resultados obtidos, para a empresa e para seu desenvolvimento.

Em seguida, pode-se mencionar a graduação e cursos de especialização. Cursos rápidos só devem ser mencionados se eles estiverem relacionados à área em que o profissional se formou, ou caso ele queira redirecionar sua carreira. Especializações são sempre bem-vindas, assim como cursos de idiomas. Caso não estejam concluídos, isso deve ficar claro no currículo e não diminui as chances do candidato. No caso específico dos idiomas, é importante registrar seu exato nível na língua estrangeira. É importante lembrar que as oportunidades que requerem idioma fluente sempre exigem validação em um teste de idiomas.

O currículo também deve estar visualmente limpo e objetivo. É importante deixar de lado a "decoração" e informações irrelevantes. Dispense papeis coloridos, a menos que sua área de atuação permita, e não abuse de ferramentas de destaque ou coloridas.

Um currículo ideal deve ter no máximo duas páginas. Assim, vale priorizar as informações mais relevantes. Todas as informações adicionais podem ser comentadas na entrevista pessoal, caso haja oportunidade. O mesmo deve acontecer com relação à pretensão salarial, que deve, preferencialmente, ser comentada na conversa com o avaliador, caso o profissional seja questionado.

Em um cenário mais competitivo, um currículo verdadeiro e bem formatado pode garantir a participação em um processo seletivo. Por isso, vale a pena investir algum tempo na sua produção.

*Teresa Gama é diretora da Projeto RH

Confira 14 Dicas para Construir um Networking Adequado

"Construa uma boa história com as pessoas", afirma a consultora, que diz ainda que o networking não é bem compreendido.

Construa uma boa história com as pessoas. Essa é a melhor receita para gerar boas memórias sobre você”. A afirmação é da consultora de Gestão de Carreiras da Right Management, Carmem Velloso, sobre como se construir uma boa rede de contatos no mundo profissional, também chamada como networking.

De acordo com ela, o termo é bastante utilizado, mas nem sempre é bem compreendido pelos profissionais. Isso porque muitas pessoas se limitam à troca de informações com as demais, sem pensar em manter um relacionamento, ou em cultivar o networking. Além disso, só lembram da rede na hora de procurar uma nova recolocação e não enquanto estão empregados.

“Converse, troque ideias, se apresente, explique os seus objetivos e tenha certeza que a pessoa que está recebendo as informações compreendeu seus objetivos e a sua atuação profissional”, explicou a consultora.

Contato virtual x pessoal

Carmem afirmou que, com a correria, os profissionais acabam por recorrer apenas aos contatos virtuais, mas que é preciso realizar pessoais. “Usar a tecnologia e a disseminação das redes sociais é importante, sem dúvida, mas o contato presencial continua sendo a melhor maneira de aplicar o networking. Reserve um horário para rever aquela pessoa que não encontra há algum tempo”.

Confira, abaixo, algumas dicas de Carmem para a construção de um networking adequado

1.Estabeleça um assunto em comum;
2.Torne-se uma pessoa interessante, estando bem informada;
3.Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
4.Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
5.Conduza as conversas;
6.Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente;
7.Certifique-se de que a pessoa entendeu suas intenções;
8.Seja você mesmo;
9.Partilhe ideias e convide o interlocutor para opinar sobre elas;
10.Em contatos por telefone, pergunte a disponibilidade do ouvinte naquele momento. Caso esteja ocupado, ligue novamente, já que existem pessoas que esquecem de retornar as chamadas;
11.Esteja sempre pronto para ajudar;
12.Mantenha o canal aberto para novos contatos;
13.No caso da busca de recolocação, tenha controle das pessoas com quem conversou, quando e o que foi dito;
14.Cuide da história que você está construindo.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/cotidiano/confira-14-dicas-para-construir-um-networking-adequado/34164/

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vale a pena comprar uma franquia?

O preço é caro. Além de todos os custos de montagem do negócio, há que se pagar uma taxa de adesão, royalties mensais, taxa mensal de publicidade e, a cada pouco renegociar o contrato, sendo que muitas redes cobram uma nova taxa de franquia no momento dessa renovação. Ainda assim, será que vale a pena?

Bem, se você é um empreendedor que tem experiência em montar um negócio sozinho, talvez não valha a pena. Além de desembolsar fortunas você vai se irritar com o fato de ter de seguir uma série de diretrizes que talvez não sejam as que você seguiria se estivesse em voo solo.

Mas se você nunca montou negócio algum, a franquia começa a valer a pena. Afinal, o índice de mortalidade delas é bem mais baixo do que um negócio tradicional. Segundo o Sebrae, 80% dos negócios fecham antes dos cinco anos de vida. Nas franquias, esse percentual cai para 15%. Isso se deve a uma série de coisas, principalmente:

Treinamento – O fato de você gostar de cozinhar para os amigos não significa que seja capaz de tocar um restaurante.

Assessoria financeira – A menos que você tenha estudado administração, vai precisar de alguém que o ensine a cuidar do caixa, a dimensionar as compras e os estoques, a planejar as contas a pagar e dimensionar o capital de giro. Finanças são o ponto fraco da maioria das empresas que vão à falência.

Assessoria para encontrar um bom ponto comercial – Um ponto ruim põe tudo a perder. Mas como avaliar um local? Como saber se é caro demais? Uma boa rede de franquias ajuda nas respostas.

Branding – O nome já consagrado de uma rede é meio caminho andado para o sucesso, pois é claro que uma marca consolidada vale mais do que mil iniciantes. As boas redes investem não só em novos produtos, mas também no marketing e na publicidade que atrai consumidores.

Filmes para se Inspirar

A ficção já produziu alguns dos mais conhecidos e bem-sucedidos personagens de negócios. De Daniel Plainview, do filme Sangue Negro, ao caricato Willy Wonka, de A Fantástica Fábrica de Chocolate, todos entraram para a memória do público não só pela personalidade marcante, mas pelo jeito único de gerir empreendimentos.

Está sem inspiração para dar uma guinada na sua empresa? Que tal aproveitar a folga do fim de semana e conferir a atuação dessas feras? Além de diversão garantida, elas certamente têm muito a lhe ensinar:

Forrest Gump (Forrest Gump): No longa que ganhou seis Oscars, Tom Hanks emociona os espectadores e alerta: para se dar bem nos empreendimentos é preciso sorte e inteligência. Ou pelo menos uma delas.

Sweeney Todd e Mrs Lovett (Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet): Na barbearia, ele corta cabelos e gargantas. No porão, ela assa tortas que têm como recheio o cadáver das vítimas. Pode parecer macabro, mas a parceria dá certo e rende muitos lucros.

Vianne Rocher (Chocolate): Interpretada pela bela Juliette Binoche, ela viaja por cidades francesas para abrir sua chocolateria. Com receitas de dar água na boca, a protagonista vence todas as barreiras do preconceito e transforma a sociedade em que vivia.

Jerry Maguire (Jerry Maguire - A Grande Virada): Ele só tem um cliente e precisa fazer de tudo para não perdê-lo.

Willy Wonka (A Fantástica Fábrica de Chocolate): No longa de Tim Burton, empreender ganha um ar lúdico e se transforma em uma deliciosa brincadeira.

Charles Foster Kane (Cidadão Kane): O melhor personagem trágico de Orson Welles conquista o mundo, mas perde a alma.

Mildread Pierce (Alma em Suplício): Interpretada por Joan Crawford, a heroína do filme monta uma rede de restaurantes para poder dar a sua filha uma vida de glamour e conforto. O restaurante vira um sucesso, mas ela não contava com a ingratidão da filha.

Rick Blain (Casablanca): Existe empresário mais elegante do que o dono do “Rick’s Café Américain”? Ou melhor exemplo de que algumas coisas na vida são maiores que business?

Daniel Plainview (Sangue Negro): Empreendedor por natureza, Plainview se torna o maior magnata do petróleo nos Estados Unidos. Porém, notoriedade e riqueza não são capazes de resolver os problemas que o perturbam.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Cuidado e a Importância do Planejamento

Quando você, em uma cidade do interior e em um sábado à noite, passa em frente a um bar que abriu há poucos meses e nota que esse bar está fechado, alguma coisa deve estar errada. Hoje a ideia do empreendedorismo está tomando outros patamares em meio à sociedade: cada vez mais os micro e pequenos negócios reafirmam seu lugar como geradores de emprego, mantenedores de economia forte e fontes de inovação.

Entretanto, é preciso mais que um CNPJ na mão para poder alegar ser um empreendedor. Abrir uma empresa, simplesmente, não basta, como explica Enio Pinto, diretor global de programas e parcerias da Babson College, na entrevista “Empreendedorismo é mais do que abrir uma empresa”, realizada pelo colega Ricardo F. Santos. “Quem vê, pensa que é fácil”, disse-me certa vez o dono de uma pequena padaria.

Foi exatamente o problema desse bar do qual estava falando. E o local era bacana: mesas de pedra rodeadas por confortáveis cadeiras de vime, espaço ao ar livre ou interno, muitas vezes ambientado com som ao vivo de um grupo de jazz e bebidas a um preço totalmente aceitável. Isso sem falar no maravilhoso bolinho de mandioca com provolone que o próprio dono fazia.

Funcionaria muito bem, não fossem alguns pequenos equívocos. O bar foi aberto, quase que literalmente, “pela metade”. O empresário inaugurou antes do prazo estipulado; pouco mais de um mês antes do programado. Nesse caso, o ditado da pressa ser inimiga da perfeição fez-se valer. Grande parte do espaço reservado para o empreendimento nem estava pronto; ficava escondido atrás de uma portinhola, logrado em meio à penumbra. A equipe era praticamente inexistente: o dono fazia, absolutamente, tudo. Desde o serviço da cozinha até o atendimento no caixa, e qualquer outra coisa que possa existir entre esses ofícios. E ainda aquele bolinho maravilhoso de mandioca com provolone que disse ali em cima.

Além disso, quase não existiu divulgação. Eu mesmo só conheci o local porque um amigo músico foi escalado para tocar certa noite lá. Gostei, mas um cliente não sustenta todo um negócio. E no interior ou fora dele, se um empreendedor não tenta fazer o seu negócio visível, conhecido, então está, quase que certamente, fadado ao fracasso. Imagine um local que, já com alguns meses funcionando e numa localização razoavelmente privilegiada, permanece desconhecido de grande parte das pessoas que usufruem da vida noturna local. Em não poucas vezes, frequentadores de outro bar a meros dois quarteirões de distância. Mesmo quando grupos musicais iam até lá para tocar, não havia divulgação. O resultado de uma administração preguiçosa foi simples: a falência.

É verdade que muitos tipos de empreendimento, ainda mais os de entretenimento e alimentação, são sazonais e, dependendo de onde se abre um negócio um pouco diferente, sobreviver é complicado. Todavia a verdade é que, com ou sem sazonalidade, um bom gestor sabe administrar os altos e baixos e fazer seu negócio ser duradouro. Isso é fruto não necessariamente de uma experiência anterior, embora isso seja um diferencial, mas sim de esmero ao montar um negócio, planejamento e o desenvolvimento de metas. É preciso suar. Levantar as portas da garagem e vender limonada é uma coisa; ser um empresário bem sucedido já é outra história.

Como não Passar Vergonha ao se Apresentar

De acordo com a consultora Rita Batista, não existem regras para se comunicar bem, mas sim orientações a serem seguidas

Por Equipe InfoMoney, InfoMoney


Existem momentos em que se apresentar é inevitável. "Meu nome é...", "Sou de..." e "Estou aqui para..." são sentenças que serão usadas durante as mais diversas ocasiões.

Na maioria dos casos, porém, tudo isso pode causar desconforto, gerado da timidez. No entanto, ao aliar desenvoltura e relevância nas informações, a apresentação se tornará rápida e objetiva.

O que, quem, como...

De acordo com a consultora da RH Internacional, Rita Batista, não existem regras para se comunicar bem durante uma apresentação, mas sim orientações a serem seguidas.

“É sempre bom estar relaxado, afinal é sobre você mesmo que irá falar. Organize, diga seu nome, para que veio e suas características”.

Um aspecto da comunicação verbal que deve ser levado em conta é o uso correto da língua portuguesa. Segundo a consultora, deve-se falar de maneira fluente e com uma linguagem objetiva.

Outro ponto para o qual Rita chama a atenção é o da preparação. Em sua avaliação, quanto mais treinamento, melhor será o resultado, mesmo tratando-se de uma simples “divulgação da imagem”.

Não faça da sua apresentação um fiasco

Pode-se dizer que saber se apresentar é uma arte. Não exagere e foque no ponto-chave daquele momento.

“Ao se apresentar para os colegas de um curso de inglês, por exemplo, não precisa contar sobre a sua vida pessoal. Apenas revele o seu objetivo com aquelas aulas e como elas serão aplicadas em sua vida”.

Outro fator importante é o vício de linguagem (“Né”, “tá”, “ok”). Dar margem a eles e a palavras imprecisas pode transformar sua apresentação pessoal em um 'circo de erros'.

"Evite excesso de gírias e gestos indevidos. Outro ponto importante é não permanecer demais em um mesmo assunto, isso irá cansar os ouvintes”, explica Rita.

A consultora sustenta que se apresentar em uma entrevista e em um curso são situações muito distintas. “Em ambos os casos é necessário planejamento, mas na entrevista você está fazendo uma venda para um ou, no máximo, três entrevistadores. Seja sucinto: 'Olá meu nome é... Estou aqui para...'”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/a-arte-de-saber-falar-como-nao-passar-vergonha-ao-se-apresentar/33874/

Um Retrato do Empreendedorismo no Brasil


Ganhar dinheiro nunca foi uma coisa muito bem aceita entre os brasileiros. Ao contrário dos Estados Unidos, onde a sociedade promove e celebra o empreendedorismo. Por aqui, abrir o próprio negócio, tornar-se empreendedor e ganhar dinheiro com isso tornou-se algo aceito pelos brasileiros apenas há pouco tempo. O escritor Jorge Caldeira, autor dos livros “Mauá, empresário do Império” e “História do Brasil com empreendedores”, deu uma entrevista a um programa da Rio Bravo Investimentos, que está acessível via podcast no link abaixo. Nesse bate-papo, Caldeira fala da cultura do empreendedorismo no Brasil e de seus livros.

Para ele, em alguma medida, é verdadeiro que a cultura brasileira é uma cultura que não reconhece o papel do empreendedor, apesar de termos uma economia baseada no empreendedorismo há muito tempo. “Em 1800 tínhamos uma dinâmica econômica baseada numa figura que era o empreendedor, aquele que veio para a América para enriquecer”, afirma Caldeira. “E esse que vinha de fora se juntava a outro igualmente empreendedor que era, basicamente, o índio, que deixava de lado sua cultura local para se associar via casamento ou via aliança com esse que chegava de fora. Os dois juntos, com o sentido empreendedor.” Esse encontro, de acordo com o escritor, propiciou um Brasil empreendedor. É disso que trata o livro “História do Brasil com empreendedores”.

Caldeira explica, no entanto, que, por alguma razão, recortamos essa figura empreendedora da nossa história. A trajetória do povo brasileiro, segundo o autor, ficou marcada muito mais pelo mercado externo da época do Brasil colônia e pela escravidão do que pelo trabalho empreendedor. Agora, para Caldeira, é hora de repensar tudo isso. “Um entendimento novo do passado permite entender de um modo novo também os problemas atuais”, afirma. E, com isso, encontrar maneiras de fomentar o empreendedorismo no Brasil.

Mito ou verdade: nome da universidade pesa no currículo?

Muito se fala sobre o peso do “nome da universidade” no currículo dos profissionais. Mas até onde esta história é verdadeira? Tire suas dúvidas aqui.

Por Fábio Bandeira de Mello, http://www.administradores.com.br/


É muito provável que você já tenha escutado que aqueles que estudam em renomadas instituições de ensino superior terão mais facilidade de conseguir um emprego do que aqueles que estudam em instituições menos conceituadas. Mas será que isso é verdade? Até que ponto o nome da intituição de ensino influência a escolha dos recrutadores em uma entrevista?

Entrar e concluir uma instituição de ensino superior no Brasil, de fato, não é tarefa para todos. Segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas 8% da população brasileira possuem esse diploma acadêmico. Mas quando se trata das universidades mais conceituadas, esse número de pessoas que conseguem o diploma é ainda menor.

A coach Reginah Araújo, da Escola de Executivos e Negócios Master Mind, revela que o nome da universidade influência sim e, em determinados casos, é determinante na decisão dos recrutadores em uma entrevista de emprego. "Existem universidades que são realmente referência em algumas áreas e aí, o diploma de uma dessas renomadas universidades faz a diferença na análise do currículo".

Para os olhos do mundo corporativo, o aluno de uma boa faculdade já foi aprovado duas vezes: uma quando passou no vestibular e outra quando se formou, já que o grau de exigência nestas instituições costuma ser bem maior.

Quando se trata de candidatos para estágio, trainee ou recém formados que, geralmente, não possuem ainda uma grande bagagem profissional, o peso dessa escolha é mais acentuado. Claudia Monari, consultora da Career Center, consultoria especializada em gestão estratégica de carreiras e recursos humanos revela que "muitas empresas fazem seus processos seletivos para programas de estágio e trainee e já na pré-seleção definem de quais universidades devem vir os candidatos, antes mesmo de chamá-los para uma entrevista."

Mas afinal, como saber se uma universidade é bem conceituada? Uma dessa forma é conferir a avaliação do MEC (Ministério da Educação) sobre a instituição. Para isso existe o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) que é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. Além disso, é possível encontrar ajuda em revistas e jornais que produzem rankings de qualidade e contato com pessoas que já passaram pelas instituições.

"Nome de universidade" - diferencial até quando?

Mas quem acha que apenas estudar em uma universidade renomada terá sempre um diferencial para concorrer no mercado está profundamente enganado. Especialistas em recursos humanos entrevistados pelo Portal Administradores são unânimes em dizer que a experiência profissional anterior conta mais na hora da escolha dos candidatos.

A consultora Claudia Monari analisa como importante o conceito da universidade na decisão dos recrutadores, mas faz uma ressalva sobre o tema. "Existe a possibilidade do candidato ser escolhido por conta da universidade que fez, porém quanto mais maduro, ou seja, quanto maior a maturidade do candidato, o fator universitário vai ficando mais distante, dando espaço para experiência, que conta muito mais." Para Cláudia Monari "nada substitui a prática do dia a dia e o perfil de competências que o profissional adquire com a maturidade".

Teresa Gama, diretora e consulta do Projeto RH, empresa especializada em recrutamento e gestão pessoal, compartilha da mesma opinião. Para ela "quando a vaga requer uma experiência específica, uma maturidade profissional, o que geralmente pesa mais é a bagagem do candidato e o seu perfil. E, não apenas isso, mas também se ele buscou ampliar seus conhecimentos, teve experiências, mesmo que com projetos que possam ter propiciado uma visão crítica, analítica, postura empreendedora etc.

Outros diferencias

Na busca de um "lugar ao sol" no mercado, outro fator que colabora na conquista para uma vaga é o constante aprimoramento. Para isso, aquele que busca manter-se atualizado através de, por exemplo, cursos, palestras, intercâmbio, leituras ou um novo idioma, é um profissional mais valorizado no mercado. "A pessoa também pode fazer uma pós-graduação boa e isso também dá um peso maior à sua formação", acrescenta a diretora do Projeto RH, Teresa Gama.

Teresa salienta que "a formação é apenas um dos itens avaliados em um processo seletivo. O perfil e as competências que a posição requer têm um peso muito grande na decisão sobre a contratação. O mercado muda muito e requer um profissional atualizado e com as tendências que o cargo exige".

Mas para aqueles que ainda não possuem um currículo diferenciado e querem conquistar uma oportunidade, a especialista Reginah Araújo revela uma dica. "Quando o candidato não possui um belo currículo deve possuir um ótimo desempenho na entrevista com um bom marketing pessoal e surpreender o entrevistador".

Por tanto, independente se você possui um bom currículo ou um ainda não tão bom assim, demontrar sempre determinação, vontade e personalidade nas tarefas exigidas são trunfos para te ajudar a ter mais sucesso no futuro e no presente da sua carreira.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/mito-ou-verdade-nome-da-universidade-pesa-no-curriculo/33941/

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Você tem as competências essenciais para uma boa liderança?

Faça o teste elaborado pela empresa norte-americana CareerLab, consultoria de carreira e liderança, e veja as 10 competências para se tornar um melhor líder.

Por Fábio Bandeira de Mello, http://www.administradores.com.br/

Muitas são as responsabilidades de um líder. Geralmente, espera-se desse profissional eficiência em dirigir uma equipe, conquistar os melhores resultados para a empresa, manter um ambiente saudável e harmonioso, além de ter o respeito de seus liderados.

O coach Paulo Roberto de Souza, especialista em gestão pessoal, destaca que a principal características do líder, para realizar suas atividades com eficiência, está em desenvolver pessoas. "Uma pessoa que está nesta posição pode ajudar a facilitar ao máximo o alcance dos objetivos por parte dos funcionários. Mais do que se preocupar em fazer, o líder deve se ocupar de conseguir que sua equipe consiga produzir, sem dependência, que se tornem pessoas responsáveis, ou seja, que conduzam suas tarefas adequadamente, sem necessidade de conselhos e acompanhamento próximo e que atinjam seus objetivos".

Contudo, muitos profissionais se questionam sobre quais as habilidades que uma pessoa deve ter para liderar com sucesso.

A CarrerLab, consultoria norte-americana especializada em carreira e liderança, elaborou um teste simples que avalia as competências essências, ou seja, as habilidades para um profissional ter uma boa liderança. De acordo com William S. Frank, presidente e CEO da CareerLab, todos podem se tornar líderes em suas áreas, mas para isso é preciso praticar. "Qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades para um bom líder. Para isso, é preciso praticar e aprender algumas habilidades para essa função."

E você? Acha que possui as competências essências para ter uma boa liderança? Faça o teste, da consultoria CarreerLab e avalie sua capacidade de liderar.

Teste

Abaixo, existem 10 habilidades e cada uma vale 10 pontos. Caso sinta que possui uma competência totalmente desenvolvida em alguma determinada habilidade, some 10 pontos. Caso considere que essa habilidade não é completamente desenvolvida, não some os pontos.

1.º Visionário.

Criam uma visão, ou seja, pensam no futuro da sua empresa. Esses líderes podem melhorar a qualidade e a aceitação da visão de parceria com seus colegas, a equipe de executivos, funcionários-chave de toda a organização ou consultores externos. Esse profissional procura novas ideias e apoia às pessoas que ajudam a criar essas propostas.

2. Inspirador.

Uma vez que a visão está estabelecida, os grandes líderes são capazes de inspirar todos na empresa para obter o resultado que a empresa espera. Esta inspiração se estende a clientes, investidores, fornecedores, órgãos de administração e todos os outros intervenientes.

Isso não significa que os bons líderes têm de ser carismáticos ou grandes oradores públicos, embora alguns sejam. Os líderes podem inspirar pelo exemplo, ou de forma discreta. Cada palavra e ação demonstram a sua paixão para a visão.

3. Estratégico.

Profissionais que são claros nos seus argumentos e enfrentam diretamente as forças e fraquezas das suas próprias organizações, bem como as suas oportunidades e ameaças externas. Eles pensam em termos de alavancagem, de "pesca onde os peixes são grandes" e de parceria para ganhar vantagem no mercado. Apesar de ter interesse em uma venda, eles preferem criar alianças estratégicas que geram milhares, ou centenas de milhares de vendas.

4. Táticos.

Os líderes com esse perfil são orientados para linha de fundo e, extraordinariamente, comprometidos com resultados. Eles prosperam em fatos, números, "números" e dados. São estão interessados em ROI, ROE e EBIDTA, por exemplo. Se os números não são o seu forte, se cercam de talentos em finanças.

5. Focalizado.

Uma vez que a visão e a missão (uma declaração breve, clara das razões para a existência de uma organização) são estabelecidas, esses líderes focam nos objetivos propostos e exigidos em suas tarefas.

Líderes com 20 prioridades (sem foco), essencialmente, não têm prioridades e passam a conviver com problemas para a realização de suas tarefas.

6. Persuasivo.

Não são necessariamente vendedores, mas profissionais com esse perfil, são capazes de levar outras pessoas para o seu ponto de vista usando a lógica, razão, emoção e força de suas personalidades. Eles motivam pela persuasão, em vez de intimidação. A chave aqui é o líder falando de seu coração.

7. Agradável.

Bons líderes são centrados nas pessoas. Eles podem ser cientistas, engenheiros e técnicos de formação, mas reconhecem as habilidades interpessoais de seus liderados. Eles exibem um alto grau de inteligência emocional e possuem simpatia.

8. Decisivos.

São aqueles que podem tomar decisões rapidamente - muitas vezes com dados incompletos. Raramente um líder é capaz de obter 100 % da informação necessária para uma decisão. Normalmente são "60 %" ou "80 %".

9. Ética.

Liderança é baseada em princípios. Estabelecem expectativas claras de desempenho e as pessoas responsáveis. Isso requer que sejam diretos e verdadeiros. Sabem que é difícil bater a verdade.

10. Aberto a comentários.

São abertos e dedicados à aprendizagem ao longo da vida. Buscam feedback sobre seu desempenho através de conversas diretas e ferramentas de objetivo, tais como opiniões diversas. Profissionais com esse perfil, ao buscarem a melhoria contínua em suas empresas, acham melhorias para si próprio.

Resultado

Pontuação 70 ou mais - Você está na faixa de destino e possui as características de um bom líder.

Pontuação Inferior a 70 - Você possui algumas deficiências para essa função de liderança. Procure desenvolver e treinar as habilidades que ainda não são o seu forte.

Use os seus resultados para criar um plano de desenvolvimento para sua carreira. Em outras palavras, se você está carente em alguma determinada competência, procure mentores, formação e coaching para escorar sua fraqueza. No entanto, o mais importante é aproveitar seus pontos fortes.

O teste foi divulgado pelo jornal norte-americano Denver Business Journal.

O que tem mais valor: Inventar, Imitar ou Inovar?

Especialistas comentam sobre as implicações que cada uma dessas três formas interfere na evolução do mercado e no dia a dia do consumidor. Confira.

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br
 
 
Você sabia que volta e meia as imitações benfeitas superam as invenções?

A empresa de restaurantes White Castle foi à primeira organizar o segmento de fast foods, mas um tempo depois, a rede MCDonald's copiou a idéia, melhorou o serviço e se transformou em uma das principais multinacionais do mundo. O Diners Club, por exemplo, foi o primeiro a disponibilizar cartões de créditos, mas foi superada pelos "imitadores" do segmento Visa, Mastercard e American Express.

Até o próprio Ipod da Apple é uma versão melhorada do aparelho Saehan Mpman, que não fez muito sucesso no mercado, mas trouxe o formato de mais capacidade nos MP3 já existentes.

Em todos os setores, nota-se a existência cada vez maior no número de empresas que oferecem serviços ou produtos semelhantes ao consumidor. Nesse aspecto, é evidente que a competitividade entre as organizações está em uma verdadeira crescente, por isso as empresas que procuram e oferecem algum diferencial ao seu cliente aparecem na dianteira de seus concorrentes. Mas o que significa esse diferencial? É inventar algo, aperfeiçoar uma invenção já existente (inovar), ou copiar um produto e fazer pequenos ajustes?

Pontos de vista

Um estudo realizado pelo professor Oded Shenkar, da instituição Fisher College Business nos EUA, sobre o impacto de invenções em modelos de negócios e suas imitações posteriores revelou que as imitações são importantes fontes de avanço para a evolução dos produtos. No estudo foi revelado que 97,8% do valor gerado por invenções vão para os "imitadores".

Mas o que seriam exatamente essas imitações?

Em entrevista à revista Harvard Business Review, o professor Shekar fala que a boa imitação é aquela que agrega novos valores à invenção. São aquelas pessoas que vêem algo já existente e conseguem transformar aquele produto ou serviço em algo ainda melhor.

"O problema é que muitos imitadores se deixam seduzir pelos elementos visíveis de uma invenção e não copiam aquilo que garante seu sucesso, as 'vigas estruturais'. Às vezes, imaginam equivocadamente que o que deu certo num lugar vai dar certo em outro. Outros ficam tão presos ao original que acabam não fazendo ajustes que tornariam uma inovação melhor.", afirma o pesquisador Oded Shenkar para a revista HBR.

Marcos Morita, professor de estratégia e marketing da Universidade Mackenzie, comenta que os graus de imitação variam muito conforme os segmentos de mercado estudados. Em alguns como o farmacêutico, a imitação é impossível, haja vista as patentes.

"Vale salientar que há tanto imitações positivas, quanto negativas. As primeiras são aquelas que agregam valor ao produto ou serviço inicial, conforme expectativas dos consumidores. Aqui se enquadram, por exemplo, os produtos japoneses e agora coreanos. Já as segundas (imitações negativas), fazem cópias puras e simples, sem que nenhum valor seja agregado, além do preço baixo", declara o professor Morita.

Para Felipe Scherer, sócio da Innoscience Consultoria de Gestão da Inovação e autor do livro Gestão da Inovação na Prática, essas imitações como cópias não podem ser consideradas estratégias de sucesso, mas faz uma observação:

"Isso não significa que aqueles que apenas copiam não ganharão dinheiro também, porém o 'filé da rentabilidade' normalmente está associado à possibilidade de ser o diferencial do segmento e, consequentemente, não ter um parâmetro de comparação".

Ele ressalta que às vezes não é necessário ser o pioneiro, mas é necessário sempre buscar inovar em seu segmento. "Ford não inventou o carro, porém desenvolveu uma forma de fabricá-los mais barato. O Cirque de Soleil não inventou o circo, porém conseguiu criar uma combinação de atrações melhor. Empresas como a 3M, Microsoft, Apple, Disney conseguiram manter um histórico contínuo de inovações e sempre agregam valor à sua marca", ressalta Felipe Scherer.

Invenção: E como ficam as patentes?

As patentes são um modo do governo dar ao inventor a propriedade de sua criação. Por um determinado período, os portadores de patentes têm permissão de controlar como suas invenções são usadas, permitindo que obtenham recompensa financeira sobre seu trabalho.

O professor Marcos Morita explica: "o papel das patentes é proteger os investimentos realizados pelas empresas, tais com as indústrias de medicamentos, nas quais este prazo perdura por 20 anos. Mesmo nestes casos, há governos que acabam quebrando este direito em nome do bem comum. Em outras indústrias, patentear um produto ou serviço é tarefa bem mais difícil e onerosa".

Para Morita, o mundo caminha para um sistema de inovações abertas ou "open innovations", nas quais o papel dos consumidores na concepção dos produtos é cada vez maior. "A web 2.0 traz este conceito em sua natureza. Veja o exemplo da Creative Commons, organismo internacional que regula a questão da propriedade intelectual, criando diversas modalidades conforme o uso e autor. Outro exemplo inimaginável foi a FIAT através do projeto MIO – (meu carro em italiano), no qual mais de 3000 projetos foram recebidos".

O consultor Felipe Scherer é absolutamente a favor das patentes e diz que, dessa forma, incentiva-se o mercado de invenções. "Sempre haverá risco e incerteza quando as empresas estiverem desenvolvendo coisas novas, portanto parte da recompensa advém dessa possibilidade de haver a proteção pelas patentes. Por que uma empresa iria gastar milhões de dólares em pesquisas para desenvolver determinada vacina ou medicamento se esse investimento não pudesse ser recuperado e o prêmio pelo pioneirismo recebido? É claro que as patentes funcionam bem em alguns setores enquanto que em outros, o melhor mesmo é continuar inovando.", conclui o consultor.

http://www.administradores.com.br/informe-se/cotidiano/o-que-tem-mais-valor-inventar-imitar-ou-inovar/34040/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Prestar Atenção no Cliente Ajuda a Inovar

Podemos pensar que uma Kombi de lanches rápidos - cachorro quente, hambúrguer e misto quente - localizada numa rua com mais alguns concorrentes dificilmente vai conseguir se destacar das demais. Afinal, os produtos servidos e os preços são parecidos.

Vendo que essa homogeneidade talvez fosse prejudicar o seu negócio, um carro de lanches que fica em frente a uma grande empresa de call center paulistana decidiu que, se não podia inovar muito no tipo de sanduíche vendido, o faria na forma de pagamento.

Primeiro veio o desconto para os funcionários da call center: 10% na compra de qualquer lanche, mediante, é claro, a apresentação do crachá. Depois começou a aceitar cartões de débito, de duas bandeiras famosas, e de vales refeição nas compras acima de R$ 5.

O resultado dessas ações foi o aumento de clientes. Nos intervalos entre um turno e outro e no horário do almoço, uma grande fila se forma em frente à Kombi, comandada por dois senhores de aproximadamente 50 anos.

A concorrência, formada por mais três utilitários na mesma calçada, não quis ficar para trás. Dois deles passaram a aceitar o vale refeição, mas o combo de cartão de débito e desconto para funcionários nenhuma delas alcançou.

A dica que fica, então, é que mesmo num ramo em que a inovação parecia não ser possível, uma dupla de empreendedores sensíveis o suficiente para perceber os anseios de seus clientes (o dinheiro que os funcionários da empresa recebiam para o lanche era feito na forma do cartão de vale refeição, por exemplo) conseguiram se destacar e ao mesmo tempo satisfazer os consumidores.

Oportunidades para Abrir o seu Negócio

Está com dificuldades para distinguir entre uma ideia e uma oportunidade? O site da revista americana Inc. listou 16 indústrias que podem oferecer boas oportunidades para abrir o seu negócio. Abaixo você confere algumas delas:

1. Serviços de tradução

De acordo com o site AnythingResearch.com, o mercado de tradução movimenta US$ 2,7 bilhões e cresce, em média, 22% ao ano desde 2004. Nem todo mundo pode aprender várias línguas e se você frequenta eventos ou workshops internacionais, já notou que a tradução simultânea quase sempre é oferecida .

2. Testes de qualidade e segurança

Companhias que ajudam fabricantes a testar os seus produtos já movimentam US$ 15 milhões anualmente e prometem crescer 5% ao ano até 2015, devido ao aumento do rigor das regulamentações governamentais e o olho atento do consumidor. Essas empresas florescem a partir da máxima, “é melhor prevenir do que pagar multas ou ser processado.”

3. Reservatórios de água e sistemas de irrigação

Esse é o mapa da mina – ou dos lençóis freáticos. São serviços essenciais atualmente e não sofrem muito com flutuações da economia. Segundo o IBISWorld, empresa de pesquisas de mercado, essa indústria observará um crescimento consistente de 3,5% por ano até 2015.

4. Docerias

Docerias, padarias, delicatessens, e tudo que vende delícias e quitutes saídos fresquinhos do forno são negócios que nunca estiveram mais quentes. Segundo o site AnythingResearch.com, esse setor está crescendo a uma taxa de 5% ao ano. Mas é preciso tomar alguns cuidados para prosperar: concentre-se em fornecedores locais, ingredientes sazonais e muita criatividade.

5. Cursos preparatórios para exames

Hoje em dia muitas pessoas desejam alguma vaga de emprego ou de estudo que envolva um processo seletivo árduo. Por isso, uma oportunidade é faturar com cursos preparatórios para esses exames.

Para conferir outras indústrias promissoras, leia a matéria no site da Inc.

Marketing 3.0: As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano

O novo modelo de marketing - Marketing 3.0 - trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo.

Neste livro, Philip Kotler mostra porque o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Ele também explica o futuro do marketing e porque a maioria de seus profissionais está presa ao passado.

Os 10 Principais Erros que Profissionais Cometem em Entrevistas e Dinâmicas

Empresa de recrutamento ensina dicas para candidatos não cometerem gafes e erros na hora dessas avaliações

Quando se participa de uma entrevista de emprego ou dinâmica de grupo, o profissional deve estar ciente que os recrutadores estão avaliando muito mais do que seu currículo ou experiência profissional. Nesses processos seletivos são avaliados também a postura, o comportamento e as atitudes de cada candidato.

Principalmente quando existem semelhanças sobre as habilidades e as experiências profissionais entre candidatos concorrentes, o desempenho de cada um nessas avaliações torna-se fator decisivo na escolha do recrutador.

Por isso, é muito importante que o candidato treine o que deseja falar e se prepare adequadamente para esses processos seletivos. Contudo, é muito comum ainda, que candidatos cometam erros e falhas nessas entrevistas ou dinâmicas de grupo. Há casos de que esses profissionais saem da avaliação ou de uma entrevista, sem ao menos saber que cometeram alguma falha durante o processo.

Como uma forma de colaborar para os profissionais que estão enfrentando a maratona de algum processo seletivo, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) selecionou os 10 principais erros que candidatos cometem nessas avaliações e revela dicas de como evitar cada situação. Confira:

1. Português Inadequado: Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

2. Vestimenta: Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

3. Falta de Ética: Falar mal sobre pessoas e empresas pelas quais você passou não é bom para sua imagem. É antiético citar exemplos negativos, principalmente quando o candidato não está envolvido no episódio. A história pode soar como fofoca e esse não é um comportamento esperado no ambiente corporativo.

4. Postura corporal: Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

5. Conversas: Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

6. Mentiras: Jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a informação incorreta, pode finalizar a participação do candidato tanto na dinâmica, quanto após a contratação. Se não tiver conhecimentos nas áreas solicitadas, mostre seu interesse em aprender.

7. Falta de conhecimento: Procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na Internet. Assim você poderá ter mais idéias de como ela se posiciona no mercado e mostrará interesse ao entrevistador. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse maior no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

8. Atrasos: Chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Pesquise se na região há obras ou previsão de chuvas e saia mais cedo nesses casos. A impressão dos candidatos que se atrasam é de falta de comprometimento. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

9. Falta de postura corporativa: As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas idéias, mostre sua capacidade de compreensão quando necessário.

10. Falta de participação: Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

De acordo com Natália Caroline, coordenadora de seleção do Nube, essas dicas são preciosas para quem procura uma oportunidade. "Utilizando esses conhecimentos, com certeza o candidato aumentará sua chance de aprovação em um processo seletivo e de ter mais sucesso em sua carreira", afirma.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/confira-os-10-principais-erros-que-profissionais-cometem-em-entrevistas-e-dinamicas/33989/

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Importância do Resumo de Qualificações no Currículo

O principal objetivo do currículo deve ser o de destacar seu valor para um potencial empregador, levar você a ser chamado para uma entrevista. Para tanto, seu currículo deve se destacar pela boa apresentação visual, ser sucinto e de fácil compreensão e não conter erros de ortografia.

O que chama a atenção dos selecionadores, e na verdade até facilita a vida deles, é a colocação de um Resumo de Qualificações logo no início, após o Objetivo. Isto faz com que ele já tenha de início uma noção resumida de suas principais qualidades profissionais e pessoais, portanto, levando-o a prosseguir na leitura do seu currículo.

Com apenas seis ítens você consegue dar uma boa noção para o selecionador :

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES

- Tenho mais de 20 anos de experiência como Gerente Administrativo-Financeiro.
- Profunda experiência na reestruturação de empresas.
- Habilidade em montar, gerenciar e motivar equipes de trabalho.
- Domínio total de informática, com ênfase para ERP Datasul Magnus e EMS.
- Pessoa dinâmica e de fácil relacionamento. Forte em controles de gestão.
- Espírito de equipe e liderança. Administrador focado em objetivos.

Viu como é simples ? Em apenas 6 linhas você traça um perfil completo para o selecionador.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-do-resumo-de-qualificacoes-no-curriculo/21048/

25 Erros Fatais no Currículo


 
Se o currículo é a "chave" que detem a possibilidade de introduzir um profissional em uma empresa, apresentá-lo com erros pode ser o atalho mais curto para fechar as portas no mercado.

Mas não falta quem cometa deslizes na hora de elaborar o documento, reduzindo suas chances de recolocação. A Folha ouviu dez empresas e consultorias de recursos humanos atuantes em São Paulo para chegar a uma lista com 25 erros comuns nos currículos :

1 - Fotos inadequadas: O encaminhamento de fotografia, a menos que seja solicitado pelo potencial empregador, é desnecessário. Só tem peso nas posições em que aparência é diferencial, como as de recepcionista e de "hostess".

2 - Atentado à gramática: Os erros de português causam impressão de formação deficiente e evidenciam falta de cuidado na finalização do documento, passando uma imagem de "desleixo".

3 - Páginas demais: De 40 segundos a um minuto. Esse é o tempo médio de leitura dedicado a cada currículo nos recrutamentos mais concorridos, apontam os selecionadores. Portanto, o candidato que costuma enviar documento com mais de quatro páginas pode ter certeza de que ele não será lido completamente.

4 - Supercompactação: Se o currículo muito extenso é prejudicial, o contrário também acontece, alertam os consultores. Na ansiedade de não cair no excesso de dados, o candidato "dá um jeito" de por tudo em uma só página. Não faça isso...

6 - RG, CPF, CTPS... : É um erro muito comum, números da Carteira de Identidade, do CPF, etc... não coloque, são absolutamente desnecessários.

7 - Cursos inúteis: "Caligrafia em 1952", "Datilografia em 1974", "Meditação para purificação do astral"... cursos que não estão relacionados à posição que o candidato está pleiteando não tem razão para serem mencionados no currículo.

8 - Turista: Uma viagem só deve ser mencionada no currículo se agrega valor profissional ao mesmo, viagens de férias, lazer, etc.... nem sonhar, não coloque...

9 - Frases de efeito: "Sou o melhor profissional da minha empresa", "Sou uma pessoa de fácil relacionamento e que adora aprender". Jargões e frases de efeito tem reinado nas páginas dos currículos, causando "arrepios" nos selecionadores.

10 - Autógrafo: "Mancada" menos comum hoje do que foi há alguns anos, a mania de assinar o currículo ainda existe e perdura em aproximadamente 40% dos documentos, dizem os especialistas. O currículo nunca deve ser assinado, enfatizam os consultores.

11 - Hobbies de artes: "Adoro esculpir em pedra-sabão". Nada contra o hobby artístico, mas hobbies não devem ser incluídos.

12 - Salário à vista: A remuneração é assunto para ser discutido em entrevista, não para ser estampado no currículo. E, mesmo no caso de a pretensão salarial ser solicitada em anúncio, a inclusão não é unanimidade entre os especialistas. "Uma saída é mencionar o valor atual como parâmetro", e bem no final do currículo... cuidado, não coloque pretensão com ç "pretenção"...

13 - "Tecniquês": Engenheiros e profissionais de tecnologia são recordistas nesse deslize: o abuso da linguagem técnica. O resultado é um currículo que beira o incompreensível.

14 - Língua afiada: Parece mentira, mas há quem aproveite o currículo para falar mal do antigo patrão, "lavar roupa suja" sobre os motivos da demissão ou até incluir informações supostamente confidenciais da empresa em que trabalhou anteriormente. Esse tipo de erro revela falhas de postura inadmissíveis.

15 - Pinóquio: A máxima popular já ensina que mentira tem perna curta. E mentira em currículo tem até hora certa para ir por água abaixo - na entrevista.

16 - Portunhol fluente: Se você não sabe espanhol, não invente de dizer que sabe porque é "parecido com português". Quem faz isso corre o risco de pagar um "mico" arranhando um "portunhol" na frente do selecionador antes de ser dispensado da seleção.

17 - Visual para "abalar": Para fazer um currículo "bem diferente", o candidato escolhe fontes modernas que acha no menu do computador e cria um layout "super ousado". Imaginando que vai fazer sucesso, imprime o currículo em papel cor de cenoura, por exemplo. Não faça isso, utilize fonte Arial 11 e com negrito somente nos títulos.

18 - Histórico sem fim: Apesar de pedir um tópico intitulado "Formação Acadêmica", o currículo dispensa que o profissional se estenda em detalhes da sua vida escolar. Coloque apenas a formação universitária e especializações posteriores, com o nome das instituições e o ano de conclusão.

19 - "Conheça-me mais": É preciso elaborar o currículo tendo sempre em mente que é um documento para fins profissionais. Portanto, tentar usar esse espaço para transmitir detalhes das suas habilidades pessoais não é adequado. "Destacar que era o primeiro aluno no colegial ou citar as medalhas recebidas na escola é inútil".

20 - Sem objetivo: Em vez de ajudar, um objetivo muito amplo pode diminuir suas chances. Com medo de perder oportunidades, os candidatos abrem ao máximo esse item usando definições difusas. Por exemplo: "Atuar na área administrativa, comercial, etc..." Seja claro e com foco : coloque somente a função pretendida...

21 - Pessoas verbais: Conjugar verbos na primeira pessoa do plural - "Coordenamos projetos" - é um erro muito comum. É melhor substituir por uma definição de ação ou usar a primeira pessoa do singular - "Coordenação de projetos".

22 - Túnel do tempo: Atualização constante. Essa é a uma regra básica para manter a eficiência do currículo. Enviar um documento desatualizado é um deslize que pode trazer prejuízos.

23 - Loucos por anexos: Como se não bastasse o currículo, há quem goste de encaminhar anexos para fazer mais "volume". Cópias de diplomas e de certificados, cartas de recomendação e até xerox autenticadas dos documentos. A lata de lixo é o destino certo da papelada extra, que não tem utilidade...

24 - Mais do mesmo: O candidato menciona o que faz no "Objetivo", repete nas "Qualificações Profissionais" e depois conta de novo lá no "Histórico Profissional" - Informações repetidas reduzem a concentração de quem lê.

25 - Cartas e bilhetes: Coloque carta de apresentação, só quando for pedida. Ou em casos que requerem explicação, como o do candidato que quer mudar de área.

Autora : Tatiana Diniz

Dicas Rápidas para Elaborar seu Currículo

1 - Não precisa fazer um cabeçalho escrevendo "Curriculum Vitae"... basta colocar seu nome completo em negrito... e também não precisa de capinha...

2 - Coloque seus Dados Pessoais logo de início, para facilitar a sua identificação... bastam endereço, telefone, e-mail... não precisa colocar filiação, naturalidade, nome da esposa, filhos, etc...

3 - Não coloque números de documentos como CPF, RG e Conselhos Regionais, coloque apenas OAB-SP Ativo ou CREA-SP Ativo...

4 - Utilize seu e-mail pessoal... nunca utilize o e-mail da empresa para procurar emprego...

5 - Não faça seu e-mail com apelidos, tipo garanhão, gatinha, sabe-tudo, etc...

6 - Coloque no Objetivo apenas a função desejada... tenha foco, não coloque por área... nem coloque meu objetivo é crescer com a empresa porque sou uma pessoa honesta, etc...

7 - Faça um Resumo de Qualificações com apenas 7 itens do seu melhor profissional e pessoal... não confunda este item com Resultados Obtidos...

8 - Formação Acadêmica : ordene da mais recente para a mais antiga... mas também não precisa colocar Colegial, Ginásio, Primário, etc... e por favor, não chame esse grupo de Formação Escolar...

9 - Idiomas : coloque o nível de cada idioma, mas cuidado, não adianta colocar que é fluente se não for... você poderá ser pego de surpresa na entrevista... e aí não adianta embromation...

10 - Histórico Profissional : não adianta só colocar o nome da empresa e a função... tem que colocar datas de entrada e saída, atribuições e resultados obtidos em funções de gestão...

11 - Pode até colocar atividades complementares... mas não encha muita linguiça... nenhum selecionador é bobo... lembre-se que eles lidam com isso todos os dias...

12 - Ah... e não faça mais do que 4 páginas... lembre-se que o selecionador olha para cada currículo apenas 40 segundos...

Revise seu currículo e boa sorte!!!

A Importância do Objetivo no Currículo

Por João Carlos


Tenho notado que as pessoas parecem confusas com relação à colocação do Objetivo no currículo. Costumam misturar os assuntos : meu objetivo é crescer na vida, ajudar a empresa... ou também colocam : área administrativa, comercial ou produção... Incrível não ? Parece que querem deixar o selecionador maluco ou doido de raiva.

Pessoal, a colocação do objetivo deve ser bem clara e concisa, ou seja, você tem que comunicar ao empresário qual o objetivo da sua atividade como profissional, o que você está propondo para que ele te contrate. Nesse objetivo estão todos os seus esforços de sua vida acadêmica e profissional.

Portanto, seja bem claro e único, tipo Objetivo : Analista de Custos Pleno.

Caso você tenha habilidades em outra área correlata, deixe dois ou mais currículos prontos, neste caso acima, Objetivo : Analista de Controladoria Pleno.

Nunca coloque áreas misturadas como o objetivo principal, ou frases de seus objetivos na vida, isso além de dificultar o entendimento do selecionador, faz com que ele te descarte logo de início pelo fato de ter que ler mais de 700 currículos para uma só vaga...

João Carlos é membro da ABRH Associação Brasileira de Recursos Humanos.

Modelo de Currículo Cronológico

SÉRGIO DUARTE DE OLIVEIRA

Rua Silvia de Faria, 500 apto. 71
Cep : 01120-400 São Paulo - SP
Brasileiro, casado, 2 filhos
Tels.: (11) 3289-3357 / (11) 9546-7860
E-mail : sergiodo@yahoo.com.br

OBJETIVO: Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES

- Responsável pela implantação da empresa Holliday Inn no Brasil, com 12 hotéis em 6 anos.
- 15 anos de experiência em processamento de dados, recursos humanos, finanças, contabilidade e funções administrativas na Solvay.
- Pessoa de fácil relacionamento, dinâmico. Administrador por objetivos.
- Forte em gestão de negócios.
- Disponível para viagens e mudança de cidade. Focado em negócios.
- Sucesso na captação de US$ 40.000.000,00 de recursos de 22 investidores privados, bancos e governo brasileiro.
- Experiente na construção, organização e início das operações de 12 hotéis de médio porte (80 a 200 apartamentos cada).

IDIOMAS

- Fluência total em Inglês e Espanhol - nível avançado.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

1977 – Fundação Getúlio Vargas - FGV
CEAG – Pós-Graduação em Administração de Empresas
1975 - Universidade de Milão - Itália
Especialização em Processamento de Dados CPD
1970 - Universidade de Columbia - U.S.A.
Especialização em Gestão de Negócios
1968 - Fundação Armando Álvares Penteado
Especialização em Finanças
1966 – Universidade de São Paulo - USP
Bacharel em Engenharia Civil

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Ago/1990 - Atual : HOLLIDAY INN HOTÉIS S/A
Diretor Gerente
Dei início às operações desta cadeia hoteleira no Brasil, que contam, este ano, com 1200 funcionários, 12 hotéis (80 a 200 apartamentos) e fatura aproximadamente US$ 12 milhões por ano.

Dentre as minhas atribuições e resultados, posso destacar:

- Supervisão de gerentes de planejamento, engenharia, e construção, administração e finanças, operações hoteleiras e marketing;
- Procura de sócios para cada nova sociedade hoteleira;
- Captação de US$ 40 milhões de recursos de 22 investidores privados, bancos e governo brasileiro;
- Negociação de contratos de associações, prestação de serviços, “franchise”, operação, construção e equipamento de cada hotel;

Abr/1970 - Jul/1990 - CIA DE ALUMÍNIO S/A
Gerente do CPD
Indústria de alumínio, subsidiária da Solvay. Contava com 1500 funcionários, na época, e um faturamento equivalente a US$ 150 milhões.
Fui responsável por 35 funcionários e pelo Centro de Processamento de Dados, estudos e implantação de novos sistemas, rotina dos sistemas operacionais mecanizados e pela racionalização do uso do computador.

Alguns resultados incluem:

- Aumento da lucratividade da empresa com a compra de um computador usado, importado através do difícil projeto CAPRE;
- Implantação do preço de custo mensal para 35 produtos, ganhando 1 mês e meio sobre os fechamentos trimestrais e multiplicando a freqüência por três;
- Implementação de um sistema de análise de variações integrado ao “budget” nas construções, vendas, manutenção, resultados e preços de custo.

Fonte: Grupo Novos Planos