sábado, 31 de dezembro de 2011

Férias sem Culpa

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Do mesmo modo que a vida empreendedora proporciona uma série de liberdades, ela também traz a sua cota de responsabilidades. A dificuldade de tirar férias é um bom exemplo disso. Sempre fica a dúvida: será que algumas semanas de lazer compensam a preocupação de deixar a empresa à deriva por um período? Na opinião de Sara Vanderkam, colunista da Fortune Management, tirar uns dias de folga é uma boa maneira de renovar as energias e promover uma reciclagem criativa. E para curtir as suas férias sem paranoia, ela compartilha três dicas importantes.


1. Planeje com antecedência

Elabore um cronograma detalhado das atividades da empresa logo no começo do ano. Esse planejamento facilita a organização do fluxo de trabalho entre clientes e colaboradores na sua ausência. Lembre-se de reservar alguns dias para organizar a sua saída na ida e fazer um follow-up dos acontecimentos na volta.

2. Estude o ciclo de seu negócio

Faça um levantamento sobre os períodos do ano mais movimentados no calendário da sua empresa. Se a sua área de atuação for o varejo, por exemplo, deixe as férias para depois do Natal.

3. Delegue funções

Um time de colaboradores de confiança é fundamental para períodos de ausência. Baseado nas competências mais fortes de cada funcionário, distribua responsabilidades de forma que a equipe não fique sobrecarregada.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Redes sociais no trabalho: quais são os limites?

Para se ter noção, em uma pesquisa recente, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar.

 

É impressionante que 44% dos profissionais mais jovens no Brasil e em outros 13 países preferem ter livre acesso à internet para entrar nas redes sociais do que receber um salário alto. A pesquisa, conduzida pela Cisco Connected World Tecnology, entrevistou quase 3 mil pessoas e ainda descobriu que 74% dos brasileiros chegariam a recusar uma oferta de trabalho ou até mesmo acessar redes sociais como Twitter e Facebook escondidos caso fossem bloqueadas.

Pesquisa da Cisco na íntegra

Resolvemos então consultar os leitores do blog Sulfúrico e perguntar: "Sua empresa deixa você acessar as redes sociais no trabalho?". A maior parte afirmou poder acessar sem problemas seu Twitter ou Facebook, independentemente do dispositivo de acesso. No entanto, quase 40% ainda têm problemas com isso, seja por uma repressão velada, porque "não pega bem ficar acessando" ou o acesso é simplesmente "bloqueado" (20%). E isto nos leva a uma reflexão muito séria a respeito das relações de trabalho e sobre a revisão dos códigos de conduta nas organizações. Está claro que novos modelos de trabalho são urgentemente exigidos, de modo a reconfigurar estruturas, estabelecer novos parâmetros, limites e regras para os tempos digitais.

Se as empresas costumam acusar questões de segurança, privacidade de dados, produtividade e dispersão como os principais fatores para limitar o acesso dos seus funcionários às redes sociais e, se em muitas cidades enfrentamos problemas críticos de congestionamento e segurança, por que não flexibilizar as relações e testar o home office, resolvendo assim dois problemas de uma única vez? É urgente que o home office seja muito mais estimulado em grandes cidades. Para citar somente um exemplo, o governo inglês, com o apoio da Microsoft, quer convencer pessoas a trabalharem de casa. Não só porque a situação está ficando insustentável ambientalmente, mas porque novos processos de trabalho precisam ser criados.

Decididamente, não podemos mais viver em escritórios que traduzem uma ambientação clássica de administração anterior à era digital, seja física ou mental. Além do mais, pensem que profissionais em home office podem ser mais felizes que os que trabalham no escritório, o que pode ajudar paralelamente as empresas. Somente para citar alguns benefícios, empresas que adotam o home office possuem funcionários mais produtivos, economia de espaço e corte de custos, gestão aprimorada de TI, redução de custos de manutenção de TI, ampla utilização dos serviços baseados na nuvem de computadores, sem falar na agilidade nos negócios e na tomada de decisões. Em suma, existe uma possibilidade gigantesca de redução de custos e de benefícios relacionados à qualidade de vida na adoção de uma nova forma de gerenciar pessoas e trabalhar chamada de home office.

Se considerarmos que um terço dos brasileiros leva mais de uma hora para chegar ao trabalho, de acordo com pesquisa CNI/Ibope e, além disso, em cidades com mais de 100 mil habitantes, 32% dos moradores levam mais de uma hora para percorrer o trajeto entre a casa e o trabalho, temos uma situação por si só insustentável e, novamente, o home office se encaixa como uma luva.

Se a barreira cultural pode ainda estar relacionada à mentalidade de executivos mais conservadores, precisamos acreditar que novas gerações estão começando a inovar, porém ainda com muita resistência. Já comentamos no blog que, em 2010, os primeiros representantes da chamada Geração Y completaram 30 anos. Em muitas organizações é possível perceber mudanças significativas. Em outras, no entanto, ainda enfrentamos mentalidades arcaicas que justificam que as redes sociais são perigo de produtividade e, por esse motivo, devem ser bloqueadas. E minha pergunta é: como bloquear canais nos quais o seu consumidor está se expressando e que podem ser pontos de contato fundamentais para estabelecer, intensificar, criar ou melhorar o relacionamento da sua marca com seus consumidores?

Em uma recente pesquisa feita pela Abril com jovens de 15 a 24 anos, 72% dos universitários brasileiros afirmaram que a web é mais importante que namorar e mostraram uma inseparável relação com seus gadgets, dispositivos móveis, laptops e, claro, as redes sociais. Considerando que são esses mesmos jovens que vão assumir os novos postos executivos em muitas organizações, vamos esperar e acreditar que toda a mudança necessária nas relações de trabalho e com o trabalho seja uma mera questão de tempo. Você acredita nisso?

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/redes-sociais-no-trabalho-quais-sao-os-limites/60351/

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aprenda a posicionar sua marca para atrair e fidelizar clientes

Plano de negócios e identidade visual alinhados são decisivos na conquista de novos mercados.


Com a chegada do final do ano, muitas empresas aproveitam a ocasião para rever metas e planejar as ações para o próximo ano. Rever o plano de negócios é tarefa fundamental. Neste período, vale checar se as ações realizadas correspondem ao que está descrito neste documento. Mas, e a marca? Ela atende à necessidade da companhia? Dialoga com seu público-alvo? Se a resposta for não, talvez seja o momento de alinhar essa identidade com o que a organização deseja.

Mesmo em pequenas e médias empresas – que muitas vezes não se preocupam com a importância da identidade – a marca é o ativo mais importante, e sua gestão correta tem papel importante no sucesso da organização, pois ajuda na conquista de novos clientes e fidelização daqueles que já trabalham com a empresa, já que as pessoas utilizam de um estímulo visual para selecionar suas escolhas. Nesse sentido, uma marca que gere impacto visual positivo e demonstre seus valores obtém vantagem competitiva.

"Hoje, oferecer apenas um produto adequado com uma estratégia de trabalho correta não é mais garantia de estabilidade dos negócios. Independente do ramo de atividade, investir na marca e criar valor para a própria identidade é essencial no atual cenário", avalia Helio Moreira, diretor da NewGrowing Design & Branding.

Colaboradores trabalhando pelo branding

Uma marca em harmonia com o conceito da empresa e a necessidade de seus consumidores é fundamental, mas o branding começa na conscientização dos colaboradores sobre o caminho que a empresa quer seguir e de que forma ela deseja ser vista pelo público, parceiros, clientes e fornecedores. A gestão de marca deve partir de dentro da empresa para conquistar o público externo.

E o processo de branding ou rebranding (redesign de marca) é válido também para empresas prestadoras de serviços. Neste caso, a marca ajuda a tangibilizar e agregar valor ao serviço prestado, independente de seu tamanho e faturamento: "Não existe negócio sem identidade. Todo micro e pequeno empresário que monta um negócio precisa criar um nome, uma marca para ser reconhecida por seu público-alvo. A maioria investe em equipamentos, estrutura, ponto comercial e não se preocupa em aparecer, mostrar sua identidade aos stakeholders", ressalta Moreira.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/aprenda-a-posicionar-sua-marca-para-atrair-e-fidelizar-clientes/50568/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sete itens que não podem faltar na lista de 2012

Fim de ano. A famosa lista de metas começa a entrar em pauta para muitas pessoas e empresas. Você já fez seu planejamento?


Já reparou que todo o começo de ano segue o mesmo ritual? A grande maioria das pessoas se enche de pensamentos positivos, energias renovadas e, claro, muitos objetivos e metas para serem alcançados na vida pessoal e na profissão.

Com as empresas - independente do seu tamanho e segmento - não é diferente. Esse é o momento de fazer o balanço daquilo que deu certo, das estratégias que não funcionaram e de elaborar as novas metas e perspectivas para o próximo ano.

Alguns de vocês podem até questionar que esses planejamentos de final de ano são uma furada e que a maior parte das pessoas não segue aquilo que promete. Mas acredite: ter planos para o futuro pode fazer a diferença para o seu crescimento ou da empresa. E se você cumprir pelo menos 70% daquilo proposto chegará ao próximo dezembro/janeiro com muitas coisas para comemorar.

Elaborei sete itens que considero indispensáveis na lista de começo de ano para profissionais e empresas colocarem em prática – e que podem ser somadas aos seus itens particulares. Mas uma dica rápida: escreva tudo no papel. Isso vai ajudá-lo(a) no acompanhamento do que realmente está fazendo ao longo do ano, mensurar os resultados obtidos e se cobrar daquela promessa que ainda não foi cumprida.

1º item: Desenvolver habilidades técnicas e comportamentais

Capacitação é um dos principais fatores críticos de sucesso nas carreiras e nas empresas. Ela é capaz de expandir nossos horizontes, dar bagagem para resolução de problemas e aprimoramento das atividades realizadas. Então, desenvolver constantemente nossas habilidades e as das equipes na empresa é fundamental para o crescimento.

Nesse contexto, é preciso apurar as competências técnicas (aquelas relacionadas a cursos, especializações, novo idioma e formação acadêmica) e também as habilidades comportamentais (nível de equilíbrio e a capacidade de lidar com as próprias emoções e atitudes).

2º item: Manter o foco nas prioridades

"É melhor uma andorinha na mão do que duas voando". Na prática, o dito popular é a pura verdade. Aqueles que vislumbram muitas coisas acabam não realizando nada ou fazendo malfeito. Então, ao invés de tentar fazer 30 coisas ao mesmo tempo, analise quais são os seus reais objetivos e foque nas prioridades. E isso vale para as empresas. Fortalecer o mix de atividades é positivo, mas será que seu negócio é capaz de manter a qualidade do serviço ao atuar em diferentes segmentos?

3º item: Ampliar minha rede on-line

Somos 78 milhões de internautas brasileiros e esse número está crescendo a cada dia, segundo dados do Ibope. Então, ficar fora da internet e das redes sociais - seja para desenvolver o seu network ou conquistar clientes - está fora de questão. As oportunidades vindas da web são muitas e é bom ficar de olhos bem abertos para elas.

No caso das empresas, a internet ajuda na divulgação da marca, possibilita campanhas promocionais mais segmentadas e potencializa negócios. Inclusive, as redes sociais estão se consolidando como uma excelente plataforma de interação com consumidores. Há também o e-commerce que, por exemplo, é outra boa saída para diversos empreendimentos que querem se expandir sem um custo tão elevado. De acordo com dados divulgados pelo e-Bit, o Brasil deve faturar no Natal R$ 2,6 bilhões através do comércio eletrônico - crescimento de 20% comparado a 2010.

4º item - Trabalhar mais em equipe

Você pode ser muito bom no que faz, mas sem demagogia... Pode ser ainda melhor se trabalhar em conjunto com outras pessoas. Essa continua sendo uma vantagem competitiva grandiosa. A razão é simples: uma equipe é formada de pessoas que trazem consigo histórias de vida e competências diferentes. Essas características individuais quando somadas podem formar uma equipe coesa e eficiente. Como destaca bem a professora de Gestão em Harvard Rosabeth Moss Kanter, "não é o talento individual, é o talento coletivo que faz a diferença em equipes vencedoras e empresas vencedoras".

5º Item – Cuidar da minha saúde

Muita gente mesmo considera necessário cuidar da saúde apenas quando se está doente. Ledo engano. Cuidar da saúde é essencial para aguentar em 100% a rotina do dia a dia. Seja através dos famosos check-up para prevenir doenças ou nas mudanças da alimentação. Além disso, não precisa ser médico para saber que a prática de atividade física regular previne doenças cardíacas, entre outros benefícios. Parece bem clichê esse item, mas, na realidade, é o mais importante. Apenas com saúde podemos correr atrás de todos os nossos planejamentos.

6º Item - Controlar meu estresse

Não adianta! Não existe mundo sem estresse e já posso afirmar: você passará momentos de 2012 com pelo menos um incomodando o seu juízo. Não ache que é praga, longe disso! Porém, o estresse está presente na vida das pessoas - seja no trabalho, nos estudos ou na vida pessoal.

A questão é tentar controlá-lo o máximo possível e não se esquentar com coisas poucas e insignificantes. Abílio Diniz numa palestra que assisti disse uma frase que ficou marcada para mim: "tente se estressar com as coisas realmente importantes, pode ter certeza, se você colocá-las no papel, não vai escrever nem a primeira página".

7º Item – Colocar o planejamento em prática

"Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo". A célebre frase de Peter Drucker, considerado o pai da Administração moderna, define bem esse tópico. Nosso futuro é moldado através das nossas atitudes e ações. Para criarmos ela da forma que desejamos, precisamos por em prática nossas metas, objetivos e – obviamente - a lista que preparamos para o próximo ano.


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sete-itens-que-nao-podem-faltar-na-lista-de-2012/60323/

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Como construir relações duradouras com clientes?

O final de ano é a época em que as empresas aceleram os esforços para impulsionar as vendas. Mas, para conquistar novos clientes e ampliar a penetração de sua marca, nem sempre basta contar com um produto ou serviço excelente. Para ter sucesso na comercialização do portfólio da empresa, é preciso conhecer os clientes e até ter uma conexão com eles. Isso trará uma característica pessoal às ações de venda e irá fidelizar ainda mais o consumidor.

Para ajudar você, empreendedor, nessa tarefa de aproximação ao potencial cliente, a revista Entrepreneur preparou sete dicas valiosas.

1. A empresa deve ter sua cultura, assim como os antigos de negócios de esquina: Os consumidores compram de pessoas com quem possam se relacionar e criar afinidade. Para conseguir criar esse tipo de intimidade é preciso desenvolver uma cultura similar à dos negócios de antigamente, quando o proprietário do local sabia o nome do cliente e o de toda a sua família. Uma dica para obter sucesso nessa tentativa é buscar conhecer um pouco da história do cliente perguntando sobre sua vida profissional, por exemplo. Afinal, todo mundo gosta de sentir que é importante o suficiente para que alguém se lembre das pequenas coisas de sua vida.

2. Seja o primeiro a fazer perguntas: Antes de iniciar as ações de venda, procure elaborar questionamentos que sejam capazes de revelar as intenções e necessidades do cliente. Isso tornará mais fácil o processo de demonstração de produtos ou serviços que poderão agradar o consumidor e garantir a venda.

3. Vender é como paquerar: A arte de comercializar é similar às atitudes da paquera. Você busca atenção e quer que a pessoa retribua esse interesse. Uma maneira de fazer com que o cliente queira informações sobre os produtos e serviços oferecidos e até volte para uma nova compra é criar um elo entre ele e a sua empresa. Procure mandar e-mails com notícias sobre os negócios do consumidor que você achou interessante, por exemplo. Isso mostrará respeito e atenção por parte da empresa.

4. Revele a sua personalidade: Outra maneira de conquistar a confiança e o contato pessoal com o cliente é deixá-lo conhecer um pouco sobre a sua personalidade e intimidade. Mas é preciso ter cuidado para não constranger o consumidor. Ele deve saber apenas de fatos necessários para que uma relação saudável seja construída.

5. Ouça os seus consumidores: Não há nada mais insultante do que sentir que se está sendo ignorado em uma conversa. Para evitar esse tipo de situação, questione os seus consumidores, preste atenção ao que eles estão respondendo e planeje as próximas perguntas.

6. Fuja de computadores e smartphones: Embora seja mais rápido e menos estressante enviar um e-mail para um potencial cliente, reuniões face a face e o próprio networking são mais eficazes na criação de conexões significativas com os consumidores. Isso demonstra atenção e cuidado por parte do empreendedor.

7. Seja paciente: Como muitas coisas importantes na vida, é preciso paciência para desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes. Lutar contra o desejo de apressar esse processo é fundamental.

E você, empreendedor, como constrói o bom relacionamento com os clientes?

Fonte: Papo Empreendedor.

A importância da expressão corporal

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Você se lembra de um livro chamado O Corpo Fala? De autoria do psicólogo francês Pierre Weil, a obra aborda basicamente como os nossos gestos e posturas denunciam o que realmente estamos sentindo, independentemente do que verbalizamos. Leitura recomendada por quase todos os professores de comunicação universitários, essa teoria de expressão corporal também pode ser aplicada ao mundo dos negócios. Afinal de contas, ficar nervoso em uma reunião ou apresentação importante é completamente normal. Mas existem alguns cacoetes que podem ser evitados, assim como técnicas básicas para aumentar a sua credibilidade. Quer saber quais são elas? Dê uma olhada nas dicas que Carmine Gallo, especialista em comunicação pessoal, compartilhou no site da Bloomberg Businessweek.


Estabeleça contato visual

Além de estabelecer uma conexão entre você e seu interlocutor, o famoso olho no olho transmite uma imagem de confiança e competência. Em uma reunião de negócios, o contato visual deve ser mantido em pelo menos 80% do tempo.

Controle suas manias

Tiques como estalar os dedos, brincar com a caneta ou mexer as pernas inquietamente são bastante comuns, mas podem dar a impressão de nervosismo, desatenção e insegurança.

Incline-se para frente

Jogar-se para trás na cadeira e colocar as mãos na nuca pode passar uma sensação de desinteresse. O melhor a se fazer é se inclinar levemente para frente, estabelecendo mais intimidade com a pessoa com quem você está falando.

Fale com as mãos

Se bem utilizados, gestos com as mãos podem ajudar a ilustrar o que você tem a dizer de um modo mais incisivo. Mas lembre-se de que exageros podem tornar o diálogo um tanto caricato.

Mantenha uma postura aberta

Durante negociações, preste atenção para não ficar com os braços ou as pernas cruzadas, o que, na linguagem corporal, significa uma atitude defensiva, dando a impressão de uma postura intransigente.

Fonte: Papo Empreendedor.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Delegar tarefas: Por que alguns líderes não delegam?

Delegar tarefas é a chave do sucesso no incremento da produtividade em uma organização, departamento, ou qualquer unidade empresarial sob responsabilidade de líderes. Estes, devem dividir o seu peso com os demais em seus ambientes para que melhores resultados possam ser alcançados em um menor espaço de tempo. Porém, muitos evitam dividir os seus a fazeres pelos mais variados motivos. Vamos ver alguns deles:

1 - Insegurança

Muitos consideram que delegar pode ser visto como uma atitude de desleixo por parte do líder. Muitos têm medo de, assim, perder a sua credibilidade na organização ou em seu meio de trabalho.

2 - Falta de confiança nos outros

Muitos não confiam na competência de seus empregados. Não compreendem que errar é aprender e que sem responsabilidades as pessoas não terão a chance de se desenvolver.

3 - Falta de habilidade para treinar pessoas

Antes de delegar uma tarefa um líder deve treinar a sua equipe e se esta cometer erros, treina-la novamente. Alguns líderes "delargam" as atividades com seus funcionários sem orientá-los. Praticar o treinamento antes e depois da realização de cada atividade é fundamental.

4 - Prazer pessoal na realização da tarefa

Tarefas interessantes e prazerosas ninguém vai querer delegar. Porém, o líder deve avaliar se esta tarefa pode ser feita por outra pessoa e concentrar-se naquelas em que ninguém mais poderá fazer.

5 - Incapacidade de encontrar algúem que realize a tarefa

Bons líderes sabem quais tarefas se aplicam a cada perfil técnico e pessoal de acordo com as habilidades de cada colaborador.

6 - Relutância causada por fracassos no passado

Fracassos no passado não podem impedir um líder de delegar uma tarefa. Raramente o fracasso em uma tarefa delegada é culpa do subordinado. Talvez o líder tenha escolhido a pessoa errada para a tarefa, ou não a tenha treinado adequadamente, ou ainda não tenha dado a motivação suficiente.

7 - Falta de Tempo

Delegar significa investir tempo em treinamento e muitos líderes não querem perder tempo. Mas não percebem que assim, apenas estão economizando tempo no curto prazo, porém a longo prazo estão perdendo uma grande oportunidade de economizar mais tempo através da divisão de suas tarefas com seus subordinados.

8 - A Mentalidade do Faço Melhor

Líderes que acham que apenas eles podem realizar as tarefas, muito pouco produzirão. Líderes devem dividir responsabilidades, estabelecer metas, prazos e cobrar os resultados. Cada um tem uma forma pessoal de realizar o seu trabalho e líderes devem tentar compreender isso.

Baseado em MAXWELL, JOHN C. A ARTE DE FORMAR LÍDERES. Thomas Nelson Brasil. Rio de Janeiro. 2011.
Acesso o conteúdo do Total Qualidade http://totalqualidade.blogspot.com
Fonte: http://totalqualidade.blogspot.com 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Maioria dos profissionais das grandes empresas trabalharão no fim de ano

Estudo revela que 64% dos contratados estarão no escritório entre o Natal e o Réveillon; percentual será menor nas MPEs.


Uma recente pesquisa da Regus aponta que a maioria dos profissionais brasileiros contratados por grandes corporações deverão trabalhar neste fim de ano. De acordo com o levantamento divulgado na quarta-feira (14), a estimativa é que 64% dos colaboradores consultados estejam no escritório no período que corresponde ao Natal e Réveillon.

"As empresas estão sofrendo uma enorme pressão para manterem um bom rendimento. Isso especialmente porque o mundo desenvolvido está passando por sérias dificuldades econômicas e os países em desenvolvimento estão lidando com o desafio do crescimento sustentável”, justifica o diretor geral da Regus Brasil, Guilherme Ribeiro.

Veja mais em: Queda de produtividade afeta 39% dos profissionais que irão trabalhar no fim do ano.

Desta forma, fica mais fácil entender as razões de tantos profissionais estarem no escritório em um período normalmente dedicado ao convívio familiar. "As festas representam uma época especial na qual as pessoas podem se dedicar à família e aos amigos, mas nem todos aproveitarão tal período, pelo que podemos observar neste estudo”, comenta Ribeiro.

Tranquilidade nas MPEs

Tal situação, no entanto, não será tão corriqueira nas micro e pequenas empresas. Ao que parece, a tendência é que a proporção de funcionários escalados para cobrir o período em questão seja reduzida.

“As médias organizações deverão contar com 43% dos trabalhadores brasileiros nos escritórios, já as pequenas, com apenas 32%”, mostra a pesquisa da Regus.

No mundo

Globalmente a situação não será muito diferente, já que mais da metade dos profissionais (54%) também deverão trabalhar neste período de Festas, e isso apesar de quatro em cada dez deles acharem que tal atividade não será tão produtiva assim.

“Em uma escala mundial, os profissionais de pequenas empresas são os que possuem mais chances de estar no escritório no feriado de fim de ano, com 38% das menções dos entrevistados. Já nas médias empresas, tal percentual será de 42% - este, superior às grandes, que tiveram 41% dos votos”, revela o estudo.

A pesquisa

O levantamento da Regus consultou a opinião de 12 mil profissionais de 85 países do mundo para saber os planos destes trabalhadores para o fim de ano. No Brasil, o estudo avaliou a opinião de 523 pessoas da indústria e produção, de bancos, seguros, finanças, consultoria & serviços, varejo, saúde, TI, mídia e marketing.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/maioria-dos-profissionais-das-grandes-empresas-trabalharao-no-fim-de-ano/50742/

sábado, 24 de dezembro de 2011

Casado, solteiro ou separado? Saiba como o estado civil pode influenciar nas seleções de emprego

Recrutadores costumam investigar a vida do candidato para saber se o mesmo está dentro do perfil exigido pelo empregador que oferece uma determinada vaga, destaca especialista.


Se conseguir um emprego já não era fácil, dependendo do estado civil de quem procura uma oportunidade, tal tarefa pode ser ainda mais complicada. Há quem duvide, mas ser casado, solteiro ou separado pode não apenas influenciar em uma contratação, mas também decidir quem é que passa pelo crivo de um recrutador durante um processo de seleção. Ao menos, é isso o que explica a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Renata Perrone.

De acordo com ela, os recrutadores costumam investigar a vida do candidato para saber se o mesmo está dentro do perfil exigido pelo empregador que oferece uma determinada vaga.

“Para uma posição em que as viagens sejam constantes, as empresas costumam preferir profissionais solteiros que, preferencialmente, não estejam cursando uma graduação no momento. Desta forma, nem a organização, nem o profissional costumam ser prejudicados”, explica.

Além disso, os solteiros costumam ser muito requisitados para transferências de cidades, já que por estarem sozinhos, os mesmos apresentam menores chances de recuar em tal contratação, especialmente se comparados aos homens casados, que geralmente costumam ser transferidos com sua família.

“Quando um profissional casado é transferido de cidade percebemos que o maior problema de adaptação se dá com sua esposa. É isso o que balança o resultado de uma transferência. Tal problema não ocorre, no entanto, com os solteiros, o que justifica a preferência das empresas neste caso”, diz Renata.

Os casados

Mas não pense você que ser casado pode ser um problema, afinal, muitas das características destes profissionais costumam ser apreciadas pelos empregadores de multinacionais, conforme aponta Renata.

“Já tive um caso de uma multinacional que preferiu contratar um profissional casado por acreditar que o mesmo era mais regrado com horário. Na ocasião, o empregador exigia um executivo responsável e organizado”, conta.

Segundo ela, tais profissionais costumam ser bem vistos por algumas organizações, e isso, justamente pela maturidade e prudência de suas decisões, afinal, por sustentar uma família os mesmos não costumam ser tão radicais em suas escolhas. “Os solteiros costumam pedir demissão com mais frequência que os casados, pois não precisam se preocupar com tantos dependentes”, informa Renata.

Divorciados

Mas e os divorciados, como ficam? Segundo a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, muito bem, obrigada! Na opinião dela, os divorciados são avaliados como solteiros e nada mais.

Além disso, assim como os outros profissionais, os mesmos também têm seu perfil estudado de acordo não apenas com seu estado civil, mas com sua estrutura familiar, já que para uma empresa é isso o que vale.

“Um empregador não se importa necessariamente com o estado civil do candidato, mas com o que o acompanha. Ou seja, a estrutura familiar de cada um deles. No caso de um homem divorciado, analisaremos se ele tem filhos, com quem ficam as crianças e se o mesmo está sozinho”, esclarece.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/casado-solteiro-ou-separado-saiba-como-o-estado-civil-pode-influenciar-nas-selecoes-de-emprego/50710/

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Como estabelecer metas para 2012

Objetivos inalcançáveis, prazos exíguos, escopo amplo ou impossibilidade de medi-las podem desmotivar os colaboradores.


O mundo corporativo já entrou em contagem regressiva, faltando menos de uma semana para as festas de final de ano. Grande parte das empresas costuma programar férias coletivas neste período, época em que quase nada se decide no campo dos negócios. Apesar do marasmo, aproveite para definir os principais objetivos a você e sua equipe para o próximo ano.

Praticamente todas as firmas utilizam metas para medir o desempenho de departamentos e colaboradores, independentemente do nível hierárquico e função. Ao topo da pirâmide temas mais abrangentes, estratégicos e de longo prazo. Já para a base, ações táticas e de curto prazo. Operacionalizá-las é função do corpo gerencial, localizados no meio da figura.

Apesar de simples, estabelecê-las esconde alguns segredos. Objetivos inalcançáveis, prazos exíguos, escopo amplo ou impossibilidade de medi-las podem desmotivar os colaboradores. Aprecio a técnica SMART, a qual menciona que as metas devem ser específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e tangíveis, já traduzidas para o português. Vejamos.

Específicas: aumentar o market share, reduzir a inadimplência ou penetrar um novo mercado são metas interessantes, porém muito gerais. Para torná-las menos genéricas é necessário um maior nível de detalhamento. Conquistar dois pontos de market share no mercado carioca, através da penetração na classe A da zona sul , por exemplo, seria algo bem mais específico.

Mensurável: ainda na mesma linha, é necessário medir os dois pontos de market share obtidos, sejam eles em unidades físicas, monetárias ou margens de contribuição. Caso contrário, um vendedor poderia conquistá-lo oferecendo grandes descontos, comprometendo a lucratividade.

Atingível: imagine um novo entrante no setor de bebidas, cuja meta seja obter metade do mercado da Coca-Cola. Apesar de desafiadora é na prática inatingível, mesmo que pertença a um grupo com grande poderio financeiro. O feitiço neste caso virará contra o feiticeiro, arrefecendo os ânimos dos envolvidos num curto período de tempo.

Realista: algumas multinacionais têm sofrido deste mal após 2008. Com os mercados maduros em queda, executivos globais recorrem aos emergentes para cobri-los. É comum aplicar taxas de crescimento chinesas à filiais brasileiras, ao mesmo tempo em que se solicitam margens de lucro cada vez mais elevadas. São as conhecidas metas para inglês ver.

Tangíveis: aqui entra o critério tempo, em meu ponto de vista o corolário de todos os anteriores. Um prazo muito curto pode desmotivar os envolvidos pela impossibilidade de cumprimento, enquanto sua falta pode levar a acomodação. O governo brasileiro é mestre neste quesito, aplicando-os em suas duas vertentes.

Em minha experiência pude verificar que alguns gestores têm dificuldade em utilizar o critério SMART, criando metas muito amplas, fracas ou inatingíveis, as quais não contribuem para o resultado da empresa. Sugiro que comece aplicando-o ainda neste ano, revisando as metas estabelecidas. Talvez seja um bom programa aos que ficarão de castigo, nesta época de telefones mudos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-estabelecer-metas-para-2012/60559/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

6 dicas para ser feliz no trabalho

Especialistas apontam os principais itens para você alcançar a felicidade no ambiente organizacional.

Dá para ser feliz no trabalho? Com certeza, devolvem especialistas em carreira e recursos humanos. Mas para trabalhar motivado, é necessário que o dia-a-dia profissional seja parte dos seus sonhos. "O conceito de relegar o trabalho ao segundo plano precisa mudar", diz Edson Félix, consultor de carreiras.

Especialistas afirmam que a felicidade no trabalho depende ainda de uma série de fatores complementares. E ressaltam: por mais paixão que você tenha pelo seu trabalho não é possível ser feliz o tempo todo.

"Tem sempre aquele relatório que você não gostaria de fazer ou um feedback não aguardado. A felicidade está em encarar essas situações com maturidade", aponta Cíntia Bortotto, especialista em recursos humanos pela Fundação Getúlio Vargas.

Com o intuito de ajudar você a construir uma rotina de trabalho feliz e harmoniosa, o Empregos.com.br elencou seis pontos fundamentais.

1. Escolha um trabalho apaixonante

Segundo Edson Félix, para ser feliz no trabalho é preciso gostar do que faz. Contudo a satisfação plena, ressalta o consultor, requer um caminho a ser trilhado. "Hoje você pode estar em uma posição não almejada. Se for o caso, encare como uma alavanca para realizar o seu sonho."

Cíntia Bortotto afirma que o profissional deve ainda descobrir qual é a sua fonte de motivação. "Algumas pessoas gostam de trabalhar com autonomia. Uma dica é atuar em áreas em que poderá ser responsável por projetos, por exemplo. Outras preferem desafios, conhecer coisas novas. Detectamos esta vontade principalmente em jovens em início de carreira."

2. Defina objetivos

O consultor Edson Félix diz que o profissional feliz planeja a sua carreira. Segundo ele, é importante definir onde você está, aonde quer chegar e qual trajeto será percorrido para atingir os objetivos. "Assim como uma empresa quando vai lançar um produto novo no mercado deve ter um planejamento para reduzir riscos, o profissional também deve traçar um plano."

3. Tenha foco em resultados

Ainda de acordo com Edson Félix, para ser reconhecido o profissional precisa apresentar resultados. O consultor destaca que quando o fluxo de trabalho funciona, o indivíduo obtém resultados positivos e consequentemente é reconhecido. "É preciso sentir parte de uma equipe. O real reconhecimento faz o profissional terminar o dia de trabalho feliz. É a hora em que ele diz: 'deu certo'."

4. Saiba lidar com conflitos

"Duas pessoas no mesmo ambiente já é o suficiente para o surgimento de conflitos", observa Jonas Tokarski, coach da Ricardo Xavier Recursos Humanos, para quem a felicidade no trabalho depende de um bom clima organizacional, salário condizente com a posição, perspectivas de crescimento dentro da empresa, dentre outros fatores.

No entanto, ele afirma que os atritos não podem interferir nos resultados. Para isso, é preciso gerenciar conflitos no trabalho. "Se for algo pequeno e localizado, converse com o seu par", recomenda Tokarski.

A consultora Cíntia Bortotto reforça que um ambiente de trabalho cooperativo certamente contribui para a felicidade. "É preciso construir relações sólidas e transparentes. O diálogo e o feedback retroalimentam as relações."

5. Invista em sua carreira

A satisfação no trabalho está ligada ainda ao preparo do profissional para assumir a sua posição na empresa. Conforme o consultor Edson Félix, uma pessoa atualizada, que faz cursos e participa de palestras periodicamente e mantém o networking fortalecido provavelmente terá uma carreira mais motivada.

"Leitura também é fundamental. Com a gama de informações que temos à disposição, o profissional corre o risco de ficar desatualizado em pouco tempo."

6. Adote uma postura otimista

Para o coach Jonas Tokarski, o profissional precisa alimentar a mente com ideias positivas desde a hora em que levanta da cama. "Pense em fazer melhor que ontem, construa bons relacionamentos, resolva os problemas de imediato, tenha ambições dentro da empresa", recomenda.

Segundo a consultora Cíntia Bortotto, a visão otimista e o alinhamento das crenças e valores do profissional com os da organização também trazem mais felicidade. "Quanto mais alinhados, mais feliz será o indivíduo."

Fonte: Empregos.com.br - Por Rômulo Martins

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Os Principais Desafios na Gestão de Pessoas – Como Reter Talentos

O mercado vive uma realidade diferente dos últimos anos, a ausência de mão de obra qualificada fez com que muitas empresas repensassem seus programas de benefícios e claro suas estratégias para reter e gerir pessoas.

O que ainda falta é um planejamento em torno da retenção de talentos, e como estes talentos podem potencializar ainda mais suas atribuições, ou seja fazer com que estes talentos produzam mais e tragam resultados a médio e longo prazo.

Pensando do ponto de vista de futuro as empresas visam uma perspectiva financeira muito promissora, para alinhar esse cenário com a gestão de pessoas é necessário focar em produtividade, no valor a longo prazo e na receita gerada por estes talentos, ou seja uma relação pura de causa e efeito de que valores intangíveis precisam ser convertidos em valores tangíveis para as empresas.

Atualmente as empresas tem buscado alinhar sua visão à inovação e criação de valor, ou seja pensam no cliente, na qualidade, no tempo de produção, mas também pensam na sustentabilidade, na responsabilidade social, na relação marca x comunidade, nas parcerias além lucro financeiro.

Isso trouxe a tona a necessidade de novos modelos de gestão de pessoas, ou seja espaço para modelos atuais de gestão de pessoas atrelados a bons programas de treinamento e desenvolvimento, programas de coaching, desenvolvimento e planejamento de carreira, programas de benefícios e remuneração estratégica.

Este é um excelente momento para os gestores, sejam eles gestores de pessoas ou até mesmo os gestores de recursos humanos repensarem suas ações em gestão de pessoas, tornar seu RH um RH mais estratégico, focado em um desenvolvimento de longo prazo, dando assim uma melhor visibilidade para sua empresa, atraindo novos talentos, vencendo assim os principais desafios na retenção de talentos.

Fonte: Portal Administradores - Por Luis Henrique Santana.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Quais são os segredos do sucesso dos profissionais considerados extraordinários?

Em uma visão geral, sabemos que o mundo globalizado está forçando o profissional moderno a estar em constante evolução. Não há mais espaço para “reclamadores de plantão”. O mercado de trabalho, hoje, principalmente na área de vendas, está exigindo profissionais altamente qualificados e comprometidos com a função que exercem.

O tipo de profissional com “jeitinho brasileiro” ou “bombril” (mil e uma utilidades) estão fora do páreo. Nesses tempos de pressão contínua, só há espaço para o profissional que busca a excelência em tudo aquilo que faz. Para tanto, é necessário que ele seja conhecedor de tudo aquilo que diz respeito à sua área de atuação.

E quais são os principais segredos dos profissionais considerados extraordinários? Confira alguns:
  • Eles procuram manter a mente em um estado altamente positivo, ou seja, não desanimam diante de obstáculos.
  • Sabem usar muito bem o poder da persuasão para ter sempre com quem contar nas horas mais difíceis.
  • Desenvolvem uma coragem fora do comum, porque sabem que, apesar do medo, é preciso seguir em frente.
  • Usam sempre a criatividade para resolver os mais variados problemas que vão surgindo no seu dia a dia profissional.
  • Têm uma autoestima e uma autoconfiança acima da média, duas fortes características desenvolvidas ao longo dos anos.
  • Na maioria das vezes, procuram fazer aquilo que os outros não querem e, por isso, destacam-se com grande facilidade.
Essas, digamos, “fórmulas do sucesso” não são encontradas nos bons profissionais, e sim naqueles que estão sempre buscando se aprimorar e ser excelentes. Para isso, não param de fazer novos cursos, estão sempre participando de feiras, de congressos e de tudo aquilo que pode somar em sua carreira profissional. Além disso, eles usam o marketing pessoal de forma ativa e prudente.

Fonte: E-zine: Venda Mais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Grandes campanhas de marketing costumam render bons efeitos – mas também são caras. Entre um esforço e outro, é possível apostar em iniciativas que, apesar de serem baratas, podem continuar rendendo em visibilidade e novos clientes. Confira dicas do site da Inc. para você fazer uma minicampanha de marketing de sucesso.


1. Marque presença nos eventos certos

Vá atrás de lugares, feiras e eventos frequentados por seu público-alvo. Ou melhor ainda: promova pequenas festas, reuniões e confraternizações com seus clientes e parceiros. Além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor as necessidades e gostos de cada um, a empresa ganha maior visibilidade e pode ser conhecida mais de perto. Após o evento, é interessante agradecer a presença e retribuir a participação com pequenos descontos, vantagens de compras ou uma boa lembrança, que associe a marca a algo positivo.

2. Invista nas redes sociais

Blogs, Facebook e Twitter são algumas plataformas digitais que podem ajudar a alavancar o seu negócio. Uma das formas de atrair um maior envolvimento com o público é estimular a interação com os clientes e promover nas redes sociais tópicos de discussões sobre temas gerais relacionados aos produtos e serviços oferecidos. Quando bem-feita, essa estratégia torna-se uma forma natural, não “forçada”, de promover a sua marca.

3. Associe sua empresa a grandes marcas

Como patrocinar um grande evento costuma sair muito caro, investir em práticas que possam ser associadas ao evento em questão, trazendo vantagens aos frequentadores, também pode ser uma boa alternativa – mais barata e com potencial para atrair visibilidade para o seu negócio. Um exemplo disso seria fazer um coquetel em um local próximo ao grande evento.

4. Aposte em um formato diferente

É essencial buscar uma plataforma que alcance o maior número de pessoas com menor orçamento possível. Anúncios na internet costumam atender tais requisitos – mesmo com exposição em um curto período. Investir em aplicativos também pode funcionar, já que o consumidor pode ter acesso à marca em qualquer lugar.

5. Volte atrás de quem disse “não”

Com o passar do tempo, vivenciamos experiências que servem para inspirar novos projetos. Além disso, elas nos trazem boas lições de como melhorar estratégias, produtos, logística etc. Por isso, outra dica importante é voltar a entrar em contato com possíveis fornecedores e clientes que, um dia, já disseram “não” a sua empresa. Afinal, o mundo dá voltas, e você pode acabar se dando bem.

Fonte: Papo Empreendedor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Os prós e os contras de começar um negócio logo após se formar

Shutterstock

Está chegando o final do ano e, com ele, a formatura de muitos jovens. Nessa fase, para alguns deles, surge a dúvida: ocupar uma posição no mercado de trabalho ou abrir minha própria empresa?

Escolher o empreendedorismo deve ser uma decisão ponderada. Para isso, a Entrepreneur elencou os prós e os contras desse caminho. O que você acha melhor para a sua trajetória?

1. Pró: você tem tempo e energia para se dedicar a uma startup.

Sem cônjuge, filhos ou emprego fixo, os recém-formados tendem a ter mais tempo para se dedicar a um negócio novo. Isso permite que eles mergulhem na empresa sem sentir os efeitos adversos da dedicação intensiva. Os longos dias de trabalho – e a falta de sono – também não terão o mesmo efeito em alguém que está acostumado a passar as noites estudando para provas ou escrevendo dissertações. E, além de tudo, não há muito a perder: os jovens normalmente não têm de pagar financiamento imobiliário ou sustentar uma família, o que significa que a receita do negócio pode ser reinvestida.

Contra: Você pode ter mais dificuldade para conseguir crédito.

Um aspecto crucial para uma startup é assegurar alguma forma de financiamento. Às vezes, isso vem de investimento próprio, outras vezes, de anjos. Mas é comum recorrer a uma linha de crédito para a pessoa jurídica. Como recém-formado sem histórico, isso pode ficar mais difícil.

2. Pró: você ainda não está cansado de tanto trabalhar em uma grande corporação.

Para muitos empreendedores potenciais, os anos dentro de uma empresa podem deixá-los cansados do negócio em geral. Isso acontece, em geral, devido ao ambiente regrado e pouco livre de muitas corporações. Os recém-formados não têm essa bagagem e se sentem abertos e positivamente ansiosos sobre suas empreitadas. Eles acreditam que tudo é possível e conseguem arriscar mais. Lembre-se de carregar essa fagulha consigo pelos próximos anos.

Contra: começar um negócio pode significar assumir papéis que você não quer.

Quando pensam em começar seu negócio próprio, muitas pessoas imaginam um home office (ou um escritório na praia), contatos com outros empresários e muito dinheiro para pagar as contas. Infelizmente, esse não é um cenário realista – ao menos não por um tempo. Ser dono de um negócio significa não só liderar a empresa, mas também ser o time de vendas, os profissionais do marketing, o departamento de contas a pagar e a recepcionista. Em resumo, você se torna todos os aspectos do negócio até que seja possível contratar outras pessoas.

3. Pró: iniciar uma empresa vai trazer uma incrível experiência de vida e profissional.

Mesmo que o seu negócio não sobreviva, lançá-lo será uma vivência que irá valorizar o seu currículo. Você não entende o sangue, o suor e as lágrimas envolvidos na construção de um negócio até que tenha passado por isso. Você não compreende o valor de um cliente até que veja o quão difícil é conquistar um.

Contra: a mortalidade de negócios iniciantes é alta.

Fundar um negócio não significa sucesso instantâneo. Vai passar um tempo até que a empresa comece a ter faturamento e você possa levar um dinheiro para casa. Mesmo que a empreitada comece forte, não há garantias de sucesso futuro. Começar um negócio não tem rede de proteção. Você precisa ser destemido. Evitar o medo do fracasso irá ajudá-lo a manter o foco no sucesso.

Fonte: Papo Empreendedor.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Quatro dicas para transformar a sua ideia de negócio em realidade

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Quase todo mundo tem uma ideia que pode se tornar um negócio lucrativo. Mas, depois da ideia, sempre há o próximo passo: assumir riscos. E nem tantas pessoas tem facilidade para fazer isso. Jennifer Fleiss, cofundadora e presidente da Rent The Runway*, escreveu um artigo para o site The Young Entrepreneur Council**, dando dicas de como tornar seu projeto em uma empresa de verdade. Dicas que qualquer empreendedor diletante deveria levar em consideração.

Confiram:

1. Teste seu mercado

Quando você é apaixonado por algo, vale a pena fazer um teste e saber o que seu consumidor acha da sua ideia. Seja aberto ao feedback e honesto consigo mesmo para fazer modificações no seu projeto ou simplesmente recomeçar. Use sua rede de contatos para conseguir opiniões variadas e numerosas. Para abrir seu negócio, Jennifer falou com diversas mulheres sobre o que elas achavam de alugar vestidos e até montou uma loja pop-up para ver se sua ideia daria certo.

2. Use os dados que você tem

As informações que você obtiver com os seus testes de mercado poderão ser usadas para convencer possíveis investidores sobre o futuro sucesso de sua ideia. Muitos deles não serão grandes entusiastas, portanto, use vídeos e depoimentos dos consumidores que aprovaram seu projeto para engajá-los.

3. Forme uma equipe complementar

Procure pessoas com habilidades e competências complementares para formar sua equipe. Reconhecer pontos em que você é mais fraco não é um mal. Assuma-os e ache parceiros que ajudem a supri-los.

4. O “não” pode significar apenas “não agora”

Não desista no primeiro “não” que seu projeto receber. Isso não significa que sua ideia seja necessariamente ruim. Lembre que cada negativa é uma oportunidade de observar pontos a serem melhorados, portanto fique de olho nas vezes que seu projeto for rejeitado.

*Jennifer Fleiss é cofundadora e presidente do site Rent the Runaway, que aluga roupas de grife para mulheres.
 ** Fundado por Scott Gerbger, o Young Entrepreneur Council é uma organização sem fins lucrativos que oferece ferramentas, mentoria, comunidade e recursos educacionais para jovens empreendedores em cada estágio de desenvolvimento de seus negócios. O YEC promove o empreendedorismo como uma solução para o desemprego e o subemprego de jovens.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Qual a relação entre felicidade e empreendedorismo?

Uma das razões para muitas pessoas entrarem no mundo do empreendedorismo é a infelicidade que sentem nos seus atuais trabalhos. Assim como o sucesso na carreira pode motivá-las a começar seu próprio negócio. Uma pesquisa da rede social e profissional LinkedIn realizada com mais de 12 mil profissionais de 16 países mostrou que 63% deles estão satisfeitos ou muito satisfeitos com seus empregos atuais.

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O Brasil ficou em 14º lugar no ranking da satisfação, com 54% dos entrevistados afirmando que estão felizes com seu emprego atual. Eles são, no entanto, os mais otimistas sobre o futuro dentro das empresas – 63% dos brasileiros acreditam que, se trabalharem com dedicação e demonstrarem resultados, terão boas oportunidades de progredir dentro de suas companhias (o valor mundial cai para 52%). Dentro desse universo, o brasileiro tem três aspirações: primeiro, ser promovido; segundo, começar sua própria empresa; e, por último, mudar de setor ou de carreira profissional.

A pesquisa ainda revelou que os holandeses são os mais contentes com seus cargos (80%), enquanto os japoneses são os menos felizes (30%). O que nos leva a uma consideração: será que há uma relação entre a felicidade e a chance de abrir um negócio? Quem tem mais chance de empreender: os funcionários felizes ou os infelizes?

Fonte: Papo Empreendedor.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A venda começa em você

Vender é uma atividade estimulante! Exige boa comunicação, conhecimento técnico, persistência, dedicação e é um prato cheio para quem gosta de fugir de tarefas rotineiras. Mas essa área está longe de ser fácil de atuar e é preciso ficar de olho em alguns pontos para obter sucesso e realização nessa profissão. São eles:

• Acreditar no produto que vende – Você compraria os produtos que vende? Confia na empresa fornecedora, na qualidade, na assistência técnica, enfim: você é o maior fã do seu produto? A venda começa em você e seus resultados serão melhores ou piores a partir do momento em que você tiver consciência do quanto gosta do seu produto.

• Seja engajado – O seu comprometimento não deve ser só com as metas a serem batidas, mas também em conhecer tecnicamente as funções do seu produto – quais são os seus benefícios? Em que ele pode ajudar o cliente? Como esse cliente pode obter os melhores resultados ao comprar de você? – a venda não termina na entrega do pedido, ela exige relacionamento e, quanto mais você conhecer e repassar os benefícios do seu produto ao comprador, melhor e mais duradoura será a sua relação com ele.

• Postura comercial é diferente de postura pessoal – Vendedores cometem erros gigantescos ao agir durante a apresentação ou negociação do seu produto como se fossem amigos íntimos do cliente. Amizade ajuda a vender, mas não vende sozinha! Cuidado com o vocabulário, atenção ao que é ético ou não, demonstre interesse genuíno em ajudar. Sua reputação é seu maior patrimônio, trate de cuidar bem desse tesouro.

• Excelentes vendedores não se preocupam com a comissão – Esqueça a comissão e pense em como resolver o problema do cliente. A dica é bem simples: vendedor bom é aquele que entende que o problema do seu cliente é também problema seu! O cliente quer se sentir amparado e ter o máximo de certeza de que fez a compra correta, com a pessoa certa.

• Cliente bom é aquele que indica – As pessoas só indicam aquilo que gostam e em que confiam. Confiança é a palavra-chave e se adquire com ações, não com palavras. Antes de comprar um produto ou serviço, o cliente compra de você. Sua credibilidade, seu comportamento, seu alto-astral, enfim, seus atributos pessoais que podem ser desenvolvidos, e que fazem toda a diferença no processo de decisão de compra do cliente.

• Vender é uma profissão – Vender não é estar em uma etapa de transição, enquanto não se consegue algo melhor. De nada adiantam técnicas de vendas, sistemas de CRM ou softwares de gestão se você não acredita, não gosta ou não coloca um sorriso no rosto ao ir para o seu trabalho, se não usufrui da informação disponível e faz tudo sempre do mesmo jeito, esperando resultados diferentes.

Em vendas, você deve ser o seu maior cliente!

Fonte: Venda Mais.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Liderança: mais que um conceito

Como um líder consegue chegar ao topo de uma grande empresa? Por meio de sua inteligência, habilidade política ou através de sua audácia e criatividade? Todos esses requisitos são muito úteis, mas não chegam a ser essenciais quando comparados ao fator mais importante de todos: a capacidade de motivar, organizar e administrar equipes.

A maioria dos grandes profissionais ergueu seus impérios baseados em suas habilidades em formar times fora de série. Steve Jobs foi um gênio com toque de artista e ídolo pop, não apenas por causa de sua inteligência, audácia e criatividade, mas porque conseguiu formar equipes inigualáveis para desenvolver produtos revolucionários. Devido a seu temperamento dominante, obstinado e exigente ao extremo, foi demitido do negócio que ele próprio criou, mas começou tudo de novo: formou outra grande equipe em sua nova empresa, a NeXT, que foi incorporada pela Apple, para onde Jobs voltou mais tarde, reestruturando novamente o time de colaboradores e tornando-se o presidente da empresa mais valiosa do mundo.

Ele era um líder rigoroso, mas que sabia extrair o melhor das pessoas, pois dava o exemplo, mesmo quando seriamente doente, através do alto desempenho que exigia de si mesmo. Esse perfil de liderança, considerado por alguns como agressivo e, algumas vezes, obsessivo na busca da perfeição, serve de inspiração para quem busca a excelência. Os líderes precisam estar atentos não somente às qualificações expostas no currículo, como formação escolar e histórico profissional, mas às características estruturais da personalidade das pessoas, a começar por si.

Quer ser um comandante de destaque? Busque o autoconhecimento! Entenda quais são suas limitações, mas, principalmente, conheça seus principais talentos, invista neles e seja sincero consigo mesmo nessa análise. Não adianta querer ser um grande gestor se o seu relacionamento com a equipe é ruim, se você exige coisas que não conseguiria fazer, ou se é exigente com algumas pessoas e complacente com outras. O bom chefe é justo e sabe alocar seus funcionários onde eles rendem mais.

Dizem que ninguém é insubstituível. Eu acho que algumas pessoas, como Steve Jobs, são e farão muita falta. Se você gosta de encarar desafios e quer aprender a lidar bem com o poder, pratique a meritocracia e lidere pelo exemplo, não pelo discurso. O mundo precisa muito de líderes com atitudes assim!

Fonte: E-zine Liderança.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O que fazer quando as coisas não vão muito bem

Força

Quando a economia está instável, manter-se confiante não é das tarefas mais fáceis. Mas a capacidade de avançar com firmeza diante dos desafios é um traço valioso para um bom gestor. Alguns parecem já nascer com o dom. Outros se adaptam conforme as circunstâncias, e o aprendizado adquirido com as vacas magras os impulsiona a se destacar ainda mais na prosperidade.

Falar tudo isso é muito bonito e inspirador. Mas, na prática, como lidar com os altos e baixos do seu negócio? Como não titubear quando você faz tudo certo e, por alguma razão, as vendas não decolam? Não se desespere (ainda). A revista Entrepreneur separou algumas dicas que podem ajudá-lo na gestão da sua empresa.

Aprenda com os erros

Em vez de se sentir fracassado diante de um “não”, tente identificar o que deu errado e aprender a lição – para não errar de novo. Se algo não está dando certo, talvez seja a hora de repensar a sua abordagem e estratégia de gestão. Toda empresa passa por momentos bons e ruins. Aprenda, com suas próprias experiências, a diminuir os últimos.

Enfrente os medos

O receio de tudo dar errado é perigoso e pode atuar como um inibidor de práticas inovadoras e de sucesso. Esse temor é ainda maior quando o empresário já passou por períodos difíceis. Mas são nessas situações complicadas que passamos a nos conhecer melhor e, com isso, a controlar as nossas emoções e reações. Depois que enfrentamos uma crise, estamos mais bem preparados para crescer e evoluir. E se não tiver outro jeito, que venha a próxima!

Compartilhe suas experiências com um confidente

Ter alguém com quem desabafar é sempre bom. Quem vê o labirinto de fora o enxerga com mais clareza e pode, assim, dar conselhos mais produtivos e sem tantos preconceitos. Além disso, carregar um fardo sozinho pode ser pesado demais.

Inspire-se em grandes empresários

Histórias de empreendedores de sucesso são sempre inspiradoras. Se você admira alguém, tente descobrir ou imaginar como ele ou ela reagiria diante da situação pela qual sua empresa está passando no momento e como esse empreendedor se manteve diante dos altos e baixos profissionais. Afinal, todo empresário já enfrentou alguma dificuldade ou grande desafio.

Dê um tempo

Se você já tentou de tudo e nada parece funcionar, talvez seja a hora de dar um tempo, nem que seja um dia de folga ou algumas horas do dia para refrescar a mente e respirar outros ares. Muitas vezes, estamos tão focados em um problema, que ele acaba criando proporções gigantescas. Um tempinho para se organizar melhor, repensar estratégias e desestressar um pouco pode clarear a situação e evitar atitudes desnecessárias movidas pelo desespero. E aí, de repente, você percebe que o problema não era tão grande assim… e que as vaquinhas logo logo voltarão a engordar.

Fonte: Papo Empreendedor.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Por que uns têm sorte e outros não?

O mercado está cheio de profissionais parecidos com você, com formação semelhante à sua e com muitas das suas competências. Não adianta: a máxima é válida para todos. Sorte só existe para quem está preparado.


Não adianta: a máxima é válida para todos. Sorte só existe para quem está preparado. As grandes "coincidências" – como estar no lugar certo, na hora certa e conhecer a pessoa certa – de nada têm valor se você (você mesmo) não tiver as competências necessárias para abraçar a oportunidade que se apresenta.

O mercado está cheio de profissionais parecidos com você, com formação semelhante à sua e com muitas das suas competências. Longe de rotular você como produto, muitos empregadores (reais ou potenciais) lhe veem sob o ponto de vista dos benefícios que pode trazer para a organização que lhe emprega. Quanto mais benefícios, mais valor você terá. Pode parecer simplista, mas é exatamente esta ótica, muito bem explorada por Zeithaml e Bitner (2003) que traduz a relação de valor na prestação de serviços (como o são as atividades desempenhadas nas organizações).

Quanto maior for o valor percebido, maior será o preço. Analogamente, mais benefícios, mais valor, melhor remuneração (seu preço). Não é nossa pretensão fazer qualquer subversão à ordem com que muitos analistas de RH tratam a questão, mas repare: só as pessoas bem preparadas têm bons contatos; as outras também têm contatos, mas raramente geram boas oportunidades de emprego. Não é difícil notar que quanto menos benefícios determinado profissional tem a oferecer, maior é a probabilidade de que outros profissionais o possam substituir.

Se você acaba de concluir seu curso superior, parabéns! Sabemos de todo o esforço que empreendeu para que pudesse atingir mais este degrau. No entanto, não se iluda: apesar dos muitos que deixou no degrau inferior, há vários a dividir o seu degrau e, muitos outros, ainda, nos degraus mais acima desta escada de competências.

A oferta de profissionais perfeitamente substitutos é grande e, Adam Smith não teria dificuldades em nos fazer ver que é este o principal causador da baixa remuneração oferecida. Entretanto, em paralelo, crescem as alternativas para aprimoramento profissional; em essência leia-se: meios para agregar valor aos serviços por você oferecidos.

Proliferam-se os cursos de pós-graduação lato sensu ou especializações. Na prática, no Brasil, não há diferenças significativas entre um curso de lato sensu e um MBA – Master in Business Administration: ambos certificam o concluinte como especialista. Os cursos de MBA em outros países, podem assumir correlações diferentes, avaliados e reconhecidos (ou não), aqui no Brasil, pelo MEC, conforme critérios específicos.

Não me atreveria dizer quantas são as instituições de ensino e quantos são os cursos de pós-graduação oferecidos atualmente no Brasil – até mesmo porque, enquanto você lê este texto, novos cursos são lançados. Escolas cujos cursos de graduação são percebidos como de boa qualidade, tendem a oferecer cursos de pós-graduação que, normalmente, têm igual percepção pelo mercado.

Mas se este é um dos critérios para escolha por curso de pós-graduação, há outro bem mais importante: saber mais, potencialmente fazer mais e, com isso, aumentar os benefícios que oferece ou pode oferecer às organizações que o emprega. Aqui cabem parênteses: aumentar pressupõe fazer crescer algo que já se tem. Desta forma, o curso de pós-graduação deve ter aderência a curso de graduação (de extensão ou outro) anteriormente concluído e os cursos subsequentes, tanto mais com os anteriores, numa cadeia crescente de conhecimento, capaz de ser aplicado ao cotidiano organizacional.

Isso, entretanto, demanda investimentos nem sempre disponíveis aos profissionais. Quando oportunizados pela empresa, ainda melhor; mas não atribua a ela a responsabilidade pela sua carreira, a carreira é um ativo que lhe pertence, portanto, cabe a você cuidar dela.

Diante da necessidade de aumentar seu valor, o profissional tem como alternativa cursos livres ou de extensão, cujas cargas horárias costumam ser menores (1) e que não exigem à participação, formação em nível superior. Normalmente, são cursos onde a troca de experiências é mais limitada – principalmente pelo menor tempo de convivência entre os participantes.

Decerto há outros fatores determinantes na escolha dos caminhos para aumento do seu valor profissional percebido. Muitos poderão considerar o montante do investimento, os ciclos de vida em que se encontram, os projetos de curto prazo .... mas em todos eles, aproveite para desenvolver também sua rede de relacionamentos pois quantos mais souberem e reconhecerem os benefícios que você tem condições de disponibilizar, maior será a sua sorte.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/por-que-uns-tem-sorte-e-outros-nao/49460/

domingo, 4 de dezembro de 2011

Seis dicas para um feedback saudável

Utilizado de maneira saudável, o feedback é a maneira mais barata de manter os profissionais alinhados às diretrizes corporativas.

Sejamos sinceros, quando somos convidados e/ou convocados para um encontro de feedback, o que nos vem à mente? Qual é a primeira sensação que nos envolve? Serei ainda mais direto: como seria o seu final de semana se, na sexta-feira, ao final do dia, seu gestor lhe dissesse: “Por favor, chegue mais cedo na segunda-feira, pois nós teremos uma reunião de feedback”?

Certamente esse momento martelaria sua cabeça durante todo o merecido descanso e, em alguns casos não tão raros, selaria a completa destruição do seu final de semana. Mas por que normalmente toda essa tensão é criada quando se fala em feedback?

Isso, infelizmente, ainda ocorre justamente porque o que deveria ser um momento de alinhamento entre líderes e liderados a fim de efetuarem correções direcionadas de rotas, visando o desenvolvimento do profissional receptor desse feedback e, consequentemente, da equipe para o alcance dos resultados esperados, é visto como um momento de bronca, exposição pública, punição, vexame... e como resolver essa questão?

O principal aspecto do feedback, exaustivamente abordado por nós da Leme Consultoria, é que este não deve ser encarado apenas como um recurso, mas como uma cultura. Isso mesmo, feedback é uma cultura, que deve ser vivenciada amplamente no dia a dia das corporações, sejam elas públicas ou privadas. Ao contrário do que muitos profissionais acreditam, não devemos apenas ter esse momento com nossos colaboradores, de uma maneira formal, após o término de um ciclo avaliativo. Esse é o maior erro que gestores podem cometer, pois o feedback deve ser usado em tempo real, já que é a maneira mais barata de manter nossos profissionais alinhados às diretrizes corporativas.

E para que o feedback aconteça de maneira saudável, aqui vão algumas dicas: 
  1. Lembre-se: o feedback não deve ser dado apenas após um ciclo de avaliação promovido por sua empresa. Feedback é uma cultura, devendo, portanto, ser utilizado no dia a dia. 
  2. Prepare-se. O momento do feedback exige análise prévia e contextualizada dos fatos, a fim de evitar distorções no discurso e garantir o entendimento da mensagem a ser transmitida. 
  3. Investigue os fatos a fundo. Para isso, utilize a técnica do “por que do porquê”.
  4. Deixe o receptor do feedback apresentar sua versão para os fatos e, em seguida, peça sugestões para reverter o cenário diagnosticado.
  5. Empenhe tudo o que for acordado de maneira formal, por meio de um “plano de ação”.
  6. Acompanhe de perto as ações acordadas.

Diante dessas dicas breves, certamente você, gestor, terá condições de conduzir feedbacks junto aos seus liderados. Boa sorte!
 
Fonte: E-zine Liderança.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O manual de Guy Kawasaki para ser um empreendedor bem sucedido

O empresário que ajudou a revolucionar o Vale do Silício, agora, revela dez segredos para as empresas se transformarem referências em suas áreas.

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

Quando o tema é empreendedorismo, Guy Kawasaki fala sobre o assunto com conhecimento de causa. Há 30 anos na ativa, ele é um dos mais conhecidos empresários do Vale do Silício, na Califórnia, e participou de diversas start ups. O americano, com ascendência asiática, iniciou sua carreira vendendo jóias, passou por várias empresas de tecnologia (inclusive sendo o evangelista-chefe da Apple nos primeiros anos da empresa), é consultor em centenas de empresas e autor de nove best-sellers.

Em sua apresentação na ExpoManagement 2011, realizada em São Paulo, Guy Kawasaki falou mais detalhes de como conseguir encantar clientes e o que realmente é necessário para transformar ideias em ação em 10 passos.

1 - Você deve criar significado no mundo

Para Guy, as empresas que visam somente o lucro financeiro são aquelas que geralmente fracassam. Portanto, o rumo das empresas de sucesso deve ser acompanhado de algum significado; tais companhias devem realmente querer fazer a diferença no mundo. Só assim é possível convencer as pessoas a comprarem algo e que elas continuem comprando.

2 - Ter um mantra

"O mantra deve ser o guia que mostra os principais objetivos que a empresa pretende seguir. Mas não estou falando das missões das empresas, que geralmente são muito longas e os funcionários logo esquecem. O ideal é que sejam no máximo três palavrinhas; algo que vá direto ao ponto e mostre o verdadeiro sentido da empresa existir", declara Guy Kawasaki.

E o empreendedor mostra alguns exemplos: "a Nike oferece um 'desempenho atlético autêntico'; a FedEx promete 'paz de espírito' e a Ebay quer 'democratizar o comércio'. Para que todos estejam unidos em torno do mesmo propósito é necessário identificar a razão de ser da empresa e de que maneira ela atende às pessoas.

3 - Pule as curvas

Pular as curvas, resumidamente, é ficar na busca para reinventar um mercado; fazer algo totalmente diferente. O empresário disse que nos tempos anteriores à refrigeração, a indústria do gelo era formada por gente que ia para as regiões de clima frio usando cavalos e trenós para colher o gelo durante os meses de inverno. Depois veio a era do 'Gelo 2.0' — surgiram fábricas que produziam gelo em qualquer lugar. Por fim, chegou-se à era do 'Gelo 3.0', com a geladeira caseira. "A verdadeira inovação aparece sempre que pulamos as curvas, e não quando nos esforçamos para melhorar 10% ou 15% de algo", destaca.

4 – Produtos únicos

Um dos passos fundamentais para encantar consumidores é possuir, antes de tudo, um excelente produto. Há basicamente alguns elementos fundamentais para o produto dar certo, segundo o Guy.

Ser inteligente – o produto deve trazer soluções para um problema. A Ford criou, por exemplo, o MyKey. Ele permite que seja programada a velocidade máxima que o carro pode alcançar. "Imagine se você comprou um Mustang e teve que emprestar o carro para seu filho adolescente. Você pode programá-lo para que o carro não pudesse ir a mais de 60 quilômetros por hora. Acho que essa é uma ideia realmente brilhante", vibra Guy.

Ser completo - grandes produtos têm uma totalidade da experiência, o que seria uma série de melhorias, suporte técnico, ou seja, todas as coisas boas. "Não é só um produto, é a totalidade da experiência" afirma.

Elegância – trata-se da interface e designer de um produto. "É aí que a Apple realmente brilha", confessa.

5 - "Don't worry, be crappy"

Guy explica que não devemos ter medo de lançar um produto inovador, mesmo se ele não estiver pronto. Ele relembra que os primeiros micros apresentados pela Apple não tinham dezenas de funções, mas ainda sim eram revolucionários. "Não se preocupe em produzir um produto perfeito. Isto não significa fazer um produto ruim, apenas que a inovação pode não conter elementos tão bons. [...]. No Vale do Silício é assim, a gente produz, vende e só depois testa", confessa.

6. Deixe 100 flores desflorarem

Parafraseando Mao, Kawasaki disse que não sabemos onde vai surgir uma flor. Devemos simplesmente permitir que ela brote. Ele explica que as inovações poderão atrair clientes inesperados e não necessariamente aqueles previstos no planejamento.

Ele explica que nesse momento as empresas se deparam com duas situações: perguntar para alguns por que não compraram o produto ou perguntar aos outros por que elas estão comprando.

E, para ele, a segunda opção é o melhor caminho. "É muito melhor satisfazer as pessoas que já gostam do que tentar convencer aquelas que não compraram". E os motivos são simples: "Mais vantagem dar razão para as pessoas gostarem mais ainda de seu produto. [...]. Quem não comprou continuará inventando desculpas para não comprar o produto", afirma o empreendedor.

7. Polarizar as pessoas

Não tenha medo de polarizar as pessoas, pois nenhum produto serve para todos os tipos de consumidores, de todas as idades e culturas diferentes. "As empresas sempre querem criar o produto perfeito para todo mundo, e, inevitavelmente, vão cair na mediocridade".

8 - Negação

"Ser um empreendedor significa viver em negação, pois a maiorias das pessoas acharão suas ideias absurdas. Não dê ouvidos a elas.", diz Guy. Para o empreendedor, as pessoas inovadoras devem ignorar o conselho dos consumidores e das pessoas que dizem para não inovar. Somente depois de lançar o produto, quando ele chega às mãos do cliente, é hora de começar a ouvir as pessoas para melhorá-lo.

9 - Siga a Regra 10/20/30

Guy Kawasaki relata que é importantíssimo ter uma boa apresentação do seu produto, serviço ou palestra. E ele segue sua regra 10/20/30. Ou seja, utilizar até 10 slides, restringir a fala em 20 minutos de apresentação e colocar o tamanho da fonte com o mínimo de 30 pontos. Ele ainda indica que é preciso customizar a introdução da apresentação dependendo do público para o qual você falará.

10 - Não deixe os "idiotas" desmotivarem você"

Não deixe as pessoas patetas e os estúpidos colocarem você para baixo e impedirem que tene fazer coisas inovadoras. Se o palhaço em questão for apenas uma pessoa medíocre, não há problemas. Mas se for alguém rico e famoso, as coisas podem se complicar, pois as pessoas tendem a presumir que se esse alguém se tornou rico e/ou famoso foi por causa de sua inteligência. Nunca pensam que apenas tiveram sorte na vida". No entanto, ele admitiu que bancou o idiota uma vez. Em meados dos anos 90, foi chamado para uma entrevista no Yahoo para o cargo de CEO. Não foi. Ele achava que a Internet era só mais uma atividade para o modem do computador. Achar as coisas na Web tinha um valor limitado, na sua opinião. "Pelos meus cálculos, essa decisão me custou US$ 2 bilhões".

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/o-manual-de-guy-kawasaki-para-ser-um-empreendedor-bem-sucedido/49557/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Motivação, por que é necessário entendê-la?

O fator humano nas organizações tem tomado uma dimensão de importância nunca antes vista. Funcionários motivados e satisfeitos elevam a moral de uma empresa, resultam em lucratividade e sucesso. Entretanto, funcionários insatisfeitos e descontentes...

O fator humano nas organizações tem tomado uma dimensão de importância nunca antes vista. Funcionários motivados e satisfeitos elevam a moral de uma empresa, resultam em lucratividade e sucesso. Entretanto, funcionários insatisfeitos e descontentes podem levar uma organização a desempenhos inaceitáveis num mercado competitivo.

Atualmente, é muito comum encontrarmos gerentes em busca de modelos e técnicas para motivar seus funcionários, não importando a fonte nem a credibilidade desses instrumentos. Se o conteúdo trata de motivação ou indica como fazer para motivar alguém, já é o suficiente. Mas será esta a melhor alternativa? É claro que não! A motivação está muito mais ligada às necessidades individuais das pessoas do que às regras pré-estabelecidas em receitas ou modelos genéricos.

Diante desses fatores, questiono-me: será a motivação, hoje, um diferencial competitivo? As empresas estão preparadas para motivar corretamente suas equipes de trabalho em direção a resultados significativos? Ou ainda, será possível destacar-se no mercado sem atentar para os clientes internos?

Frederick Herzberg diz que motivação implica fazer aquilo que é muito significativo para mim. Somente nessa observação já identificamos o caráter particular da motivação. Desprezar a singularidade das necessidades das pessoas é ignorar aquilo que as levam à produtividade e ao sucesso.

A palavra motivação vem do latim movere e significa mover, dando assim um caráter mais dinâmico a esse processo essencial. Pode ser ainda definida como uma força propulsora interna que faz com os funcionários desenvolvam e bem suas atividades. Não é por acaso que afirmamos que ninguém motiva a alguém, pois a motivação é um fator intrínseco. Logo, depende de cada um buscá-la, deixando para as organizações o papel de proporcionar meios para satisfazer as necessidades de seus funcionários.

Abraham H. Maslow, outro estudioso da motivação humana, estabeleceu alguns níveis para as necessidades individuais. De acordo este autor, as pessoas são motivadas quando esses níveis são satisfeitos um a um, seguindo a ordem das necessidades primárias para as consideradas secundárias. A seqüência abaixo demonstra claramente estes níveis:

5º. Auto-realização: estar realizado com o que faz;
4º. Auto-estima: ser reconhecido pelo grupo;
3º. Associação: ser aceito pelo grupo;
2º. Segurança: estar seguro quanto seu emprego, por exemplo;
1º. Fisiológicas: ter condições de se alimentar, vestir-se etc.

Para Maslow, o indivíduo vai em busca de satisfazer primeiramente as necessidades fisiológicas, sendo esta satisfeita o indivíduo parte para a próxima e assim sucessivamente. Vale ressaltar que a satisfação de uma necessidade não implica que esta não influencia mais na motivação do individuo, pelo contrário, ainda é fator determinante para que o indivíduo esteja motivado e continue em busca de satisfazer outras necessidades.

A não satisfação de uma necessidade pode ser desastrosa para uma organização, pois, ao invés de ter pessoas dando o máximo de si, empenhando-se para se tornar um diferencial no que faz, contará com pessoas desmotivadas e descontentes, que farão somente aquilo que lhe é mandado ou que é de sua responsabilidade, não agregando qualquer valor significativo à organização na corrida pelo sucesso.

Saliento ainda que, a habilidade e a competência do gerente neste processo de motivação são imprescindíveis. Um profissional passivo e alheio às influências comportamentais na produtividade da organização não deve assumir o papel de gestor, já que, como dito inicialmente, as pessoas podem vir a agregar ou desagregar na busca pelo sucesso organizacional.

A empresa que despreza a satisfação das necessidades de seus funcionários reduz seu desempenho à mediocridade. E você, caro gerente, se não despertar para o valor da motivação como um princípio básico para o diferencial competitivo, será o principal responsável pelo despreparo de sua organização num mercado tão concorrido como o nosso.

Fonte: http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.php?storyid=595

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Biblioteca Digital Mundial

Gostaria de compartilhar o link da Biblioteca Digital Mundial. Foi aberta em dezembro de 2009, em Paris. É da Unesco. Aprendendo a navegar, pode-se ampliar fotos, assistir documentários, ler manuscritos raros...

Passem adiante: www.wdl.org/pt/



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Como liderar a Geração Y?

A proposta deste artigo é abordar a função gerencial na geração Y. Essa geração definitivamente não lida bem com a figura típica do chefe autoritário. São jovens que aprenderam a ter voz ativa em casa e na escola. Ambiciosos, buscam prazer e realização em tudo o que fazem. Como liderá-los?

Segundo pesquisa publicada na revista Você RH em setembro de 2010, 97% das empresas estão enfrentando - ou percebem que em breve enfrentarão - problemas para atrair e reter talentos. Os dados são alarmantes e revelam uma percepção inequívoca de que está cada vez mais difícil conquistar o comprometimento das pessoas nas organizações. Mas qual seria a causa raiz? Deve haver alguma.

Atualmente, o bode expiatório vem marcado com o nome "geração Y". Agora é moda maquiar a incompetência relacional dos gestores atribuindo a causa da alta rotatividade ao comportamento volúvel dos jovens nascidos na década de 80 e início dos anos 90. Não estamos aqui afirmando que é fácil lidar com essa geração inquieta, irreverente e imediatista. Sabemos que não é. Entretanto, será impossível para os líderes mantê-los na empresa e desenvolver seu potencial se não tiverem a coragem de encarar a raiz do problema que, neste caso, significa olhar-se no espelho.

A proposta deste artigo é, portanto, abordar a função gerencial na geração Y. Essa geração definitivamente não lida bem com a figura típica do chefe autoritário. São jovens que aprenderam a ter voz ativa em casa e na escola. Ambiciosos, buscam prazer e realização em tudo o que fazem.

As características do líder da geração Y

Um gestor de empresas ocupa esta posição carregando a enorme responsabilidade de gerar resultados dos processos através do comprometimento das pessoas. Ele não foi colocado no cargo para fazer as vontades dos colaboradores, sejam esses da geração X, Y ou Z. Entretanto, sem o engajamento das pessoas, não há melhoria e inovação dos processos, o que prejudica a capacidade da organização em manter-se competitiva no mundo globalizado. A competência para lidar com estas duas variáveis, processos e pessoas, mostra-se altamente complexa para a maioria dos gestores pois está relacionada com o desafio de desenvolver quatro intelectos, segundo a teoria das dominâncias cerebrais de Ned Herrmann.

Roberto Lira Miranda, em seu livro Além da Inteligência Emocional, ao explorar o modelo proposto por Ned Herrmann, afirma que o líder eficaz deverá desenvolver habilidades que extrapolam o paradigma da mentalidade do gerente tradicional, excessivamente voltado a processos e resultados. É necessário equilibrar a dominância do "intelecto racional" que, em sua forma analítica de avaliar a relação custo x benefício, muitas vezes prevalece em detrimento da valorização das pessoas que é característica do "intelecto social". Também é preciso equilibrar a dominância do "intelecto organizacional" que, na valorização do controle, é naturalmente avesso à irreverência e à inovação, características do "intelecto conceitual". Sendo os quatro intelectos complementares e não excludentes, seu desenvolvimento equilibrado capacita o gestor a lidar com pessoas (de qualquer geração) e com a inovação sem prejudicar sua habilidade em lidar com decisões que envolvam o pensamento analítico e estruturado.

Em se tratando de estilos de liderança, o que não muda nas competências do líder da geração Y é a necessidade de aplicar uma liderança situacional, conforme reza a já aclamada teoria de Paul Hersey e Kenneth Blanchard. Os jovens dessa geração, apesar de preferirem uma liderança mais democrática, também precisarão receber do líder um comportamento educador (diretivo ou persuasivo) quando não demonstrarem a competência necessária para participar da tomada de decisão. Entretanto, o gestor precisará aplicar redobrada atenção para não "passar do ponto" pois poderá facilmente parecer, na percepção dos liderados, um estilo autocrático, comportamento esse abominado pelos jovens dessa geração.

As empresas precisam de líderes.

Numa pesquisa feita pela HSM e Empreenda Consultoria foi perguntado a 687 executivos brasileiros se em suas empresas haviam líderes na quantidade e qualidade necessárias para implementar as estratégias. Dos executivos entrevistados, 71% declararam uma carência de liderança em suas organizações.Não basta mais ser chefe, tem que ser líder. Chefes conseguem que suas ordens sejam cumpridas através do poder conferido pelo cargo, mas somente os líderes conquistam o engajamento das pessoas. E engajamento é um enorme diferencial! O Instituto Gallup tem comprovado repetidas vezes por meio de pesquisas de dimensões globais que o engajamento dos colaboradores impacta positivamente os principais indicadores do negócio. Quando comparadas empresas com alto grau de engajamento com as menos engajadas, os indicadores mostram uma redução de 49% em rotatividade, um aumento de 18% em produtividade e 16% em lucratividade a favor das empresas com alto grau de engajamento. Por isso, reforço: as empresas PRECISAM de líderes.

Não apenas as empresas, mas também os funcionários precisam de líderes.

Os talentos da geração Y estão invadindo o mercado de trabalho e cabe aos líderes a responsabilidade de orientá-los para que possam desempenhar o seu melhor potencial. Infelizmente, parece que essa realidade ainda está bem distante. As pesquisas do Gallup já citadas revelaram que apenas 20% dos colaboradores afirmam ter oportunidades para fazer no dia a dia o que fazem de melhor. Este é um cenário altamente nocivo para jovens da geração Y pois esse perfil busca por significado e contribuição. E caso não tenham espaço para realizar-se, vão buscar por uma compensação em salários mais altos, provavelmente oferecidos pela concorrência.

Conclusão

A retenção de talentos é uma responsabilidade dos líderes empresariais. Não podemos continuar a responsabilizar as novas gerações e suas características pelo despreparo dos gestores em liderar. Novas habilidades podem ser aprendidas pelos líderes que estejam abertos a uma mudança em seu modelo mental.Ainda há muitas oportunidades para o aproveitamento do potencial das pessoas no trabalho. O investimento em qualificação das lideranças, quando pode comprovar uma influência positiva no engajamento dos colaboradores, traz resultados significativos para o negócio.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Posso deixar pra amanhã?

"Muito do stress que as pessoas sentem não vem de terem coisas demais para fazer. Ele vem de não terminarem o que começaram” (David Allen)


Você sabe o que é procrastinação? Para não correr o risco de você procrastinar a leitura deste artigo, já vou lhe explicar.

Esse é um problema que todos nós enfrentamos quando adultos (e mesmo quando crianças). Devemos reservar algum tempo para simplesmente não fazer nada, mas quando há algo para fazer, que realmente deve ser feito, como podemos deixar a preguiça de lado e não "deixar para amanhã?" Quais as razões por trás da procrastinação e como lidar com elas?

A questão é como resistir à tentação de deixar tarefas para depois num mundo no qual a educação familiar e até as empresas menosprezam a pontualidade.

A procrastinação é uma disposição comportamental que leva a adiar e a evitar determinadas tarefas ou certas decisões. Este comportamento de fuga é causado pela existência de outras atividades mais agradáveis e que assumem, aparentemente, maior relevância naquele momento.

O que é que vem primeiro: motivação ou ação?

A maioria das pessoas responderá motivação. É a resposta típica dos procrastinadores. Mas não é a resposta correta. Os procrastinadores dizem: "Não tenho vontade agora. Faço quando tiver". E esse momento parece não chegar nunca, simplesmente porque estas tarefas são aborrecidas e desagradáveis.

A ordem dos acontecimentos é mais ou menos assim: ação gera motivação que gera mais ação, gerando uma espiral de acontecimentos. Existe a necessidade de quebrar a inércia, por isso a importância da ação, esta que gera movimento e assim a atividade começa a ser feitas. O inicio é o mais difícil. Observe quando alguém inicia um programa de exercícios. Os primeiros minutos são frustrantes, mas quando o corpo aquece parece que o tempo voa.

A procrastinação é basicamente um conflito entre o "dever" e o "querer", em que o procrastinador faz aquilo que "quer" fazer, em vez do que "deveria" fazer, mesmo sabendo que poderá ter conseqüências negativas.

"Às vezes, o indivíduo apresenta um quadro sério de estresse, sente-se ansioso, o que pode gerar dores de cabeça, aumento na pressão arterial e problemas de estômago", diz a consultora norte-americana Rita Emmett, que dá palestras sobre procrastinação.

Psicólogos podem citar inúmeras razões porque as pessoas procrastinam, mas a razão nº 1 é o medo de fracassar. Nós adiamos muitas coisas porque nós temos medo de não fazê-las corretamente.

Perfeição é outra palavra dos procrastinadores, lembre-se antes do ótimo vem o bom. Não estou estimulando ninguém a fazer nada mal feito, o que estou tentando lhe dizer é que almejando o perfeito, você acaba não fazendo nada. Conheço escritores que estão há mais de vinte anos escrevendo um livro e nunca terminam, pois sempre acham que podem melhorar.

Douglas Adams fez tudo que podia para evitar o trabalho penoso de se afundar em sua escrivaninha e redigir o romance "The Salmon of Doubt" ("O Salmão da Dúvida"). O peculiar autor britânico colocou-se de molho, por horas, em uma banheira. Vagabundeou. E imaginou desculpas fantásticas para seu irritado editor. Quando morreu, em 2001, Adams tinha dedicado uma década ao livro sem nem sequer ter completado um rascunho. Com clássicos como "O Guia do Mochileiro das Galáxias" no currículo, o escritor tornou-se um símbolo dos procrastinadores (ou enroladores, preguiçosos). "Amo prazos", disse certa vez. "Gosto do som que eles fazem quando saem voando".

Por volta de 1770, Philip Dormer Stanhope político e escritor inglês conhecido como 4o Conde de Chesterfield decidiu escrever para seu filho uma série de cartas transmitindo conselhos de vida que ele considerava importantes. Dentre os conselhos havia o famoso e conhecido "Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje".

Mas infelizmente nesta questão todos temos uma inclinação natural a seguir o conselho de Mark Twain famoso escritor, humorista e romancista americano "Nunca deixe para amanhã o que você pode deixar para depois de amanhã".

Deixar para depois não é sinal de preguiça ou a irresponsabilidade. Aquele que procrastina prioriza coisas menos importantes ás mais importantes, enfim ele coloca diversas tarefas menores na frente fazendo a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica.

Lembre-se de quando você era pequeno. Como a maioria das crianças nessa idade você não gostava de verduras e quando era obrigado a comê-las, deixava para o final, na esperança, de que alguma coisa acontecesse que a impedisse de ter de completar a tarefa. Algo semelhante acontece com as pessoas depois de adultas.

O grande problema com a procrastinação é que ela se auto-alimenta, de uma forma geral, quanto mais adiamos algo, mais resistentes ficamos a iniciar a tarefa em questão.

Há um outro fator muito interessante a ser observado na procrastinação. A consciência da própria mortalidade é que faz as pessoas postergarem alguma atividade, seja ela interessante ou desagradável. Se elas têm a chance de adiar alguma escolha, fazem-no porque têm a sensação de estar garantindo o dia de amanhã. É uma forma de se iludir, de tentar se tornar imortal.

Seja o que você esteja fazendo agora, você estará deixando de fazer outra coisa. Por exemplo, se você está lendo este livro com certeza abdicou de assistir um filme, jogar bola ou mesmo terminar aquele relatório que já está atrasado. Então, a questão não é como evitar a procrastinação, mas como procrastinar bem.

Para isso existe o planejamento de prioridades, separando as atividades que "precisa" ser realizadas daquilo que você "gosta" de fazer. O ideal seria que as listas fossem iguais, mas isso não acontece na vida real. Não conheço ninguém que goste de ir ao banco enfrentar filas e ser mal tratado ou de fazer dieta. Mas são atividades que não podem ser delegadas e têm que ser feitas somente por você. A não ser que desenvolvam uma tecnologia onde as pessoas possam fazer dieta, ir ao dentista ou participar daquela avaliação de desempenho anual por você. Se por acaso desenvolverem, por favor, me avisem.

Mas enquanto isso não acontece, você tem que assumir suas responsabilidades e cumprir as atividades da sua lista.

Há três variáveis de procrastinação, dependendo do que você faz ao invés de trabalhar em algo: você pode não fazer nada e ficar enrolando; pode fazer algo de menor importância ou realmente fazer algo importante. Eu acredito que este último seja o tipo de boa procrastinação.

A exemplo daquele "analista de sistemas" que se esquece de pagar as contas, de se barbear, de comer direito, de sair de casa enquanto desenvolve um novo software. Sua mente se desliga deste mundo porque está trabalhando duro em outro.

"As pessoas têm uma competição interna entre satisfazer o seu 'eu' do presente e o seu 'eu' do futuro", diz John Kammeyer-Mueller, especialista em gerenciamento do tempo da Universidade da Flórida (EUA).

Estamos vivenciando uma das maiores transformações na história da humanidade. Expostos a mudanças cada vez mais rápidas, profundas e determinantes de um novo modelo de gestão. Concluímos que viver hoje é um desafio de flexibilidade e capacidade de adaptação.

Se já é difícil fazendo a coisa certa imagine postergando a sua evolução.

Pare de fazer gol contra, organize-se para aproveitar melhor suas competências, descarte o que não é necessário e se concentre naquilo que realmente faz a diferença.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/posso-deixar-pra-amanha/59312/