Saiba como tirar proveito das redes sociais para avaliar as aspirações profissionais dos colaboradores.
Que as mídias sociais oferecem um ambiente propício para a expressão pessoal dos colaboradores e traz oportunidades e ameaças para os profissionais de recursos humanos das empresas, já é sabido.
Conhecer melhor os colaboradores e realizar um monitoramento de suas atividades online têm sido um importante desafio das empresas e uma importante ferramenta para aperfeiçoar a oferta de vagas e a retenção de talentos.
Os mesmos sites e ferramentas digitais que servem para o recrutamento e a seleção de novos candidatos, podem ser usados para monitorar o que os colaboradores andam falando sobre sua marca. A partir do nome do colaborador junto com o nome da empresa em ferramentas de busca, é possível identificar comentários e publicações feitos sobre a empresa.
Assim, estar atento à segurança da informação, aferindo a manutenção da imagem da marca no ambiente online também é um trabalho de avaliação dos gestores de equipes. E muitas vezes, a imagem corporativa é ameaçada porque funcionários não têm a orientação devida.
Educação como ferramenta da revolução
Para Martha Gabriel, coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital na ESPM-SP, empresas 2.0 são formadas por pessoas 2.0 e pessoas 2.0 são formadas com educação 2.0, e a orientação é um trabalho que deve ser realizado pela liderança. “O profissional precisa entender o modo como os comentários pessoais no ambiente virtual pode influenciar a carreira deles”, alerta a professora.
Se a empresa tem participado do ambiente online por meio das redes sociais, ter funcionários, fornecedores e clientes opinando positivamente sobre os produtos e serviços pode agregar ainda mais valor à marca, criando um importante canal de congregação.
Segundo uma recente pesquisa realizada pela Triad OS, consultoria especializada em produtividade, com mais de 1606 pessoas, 84,6% admitiram ter o hábito de acessar redes sociais no horário do expediente. O site mais popular é o Twitter (94,2%), seguido pelo Facebook (59,4%) e Orkut (35,4%).
Mas por que, afinal, algumas empresas ainda impedem a atuação dos colaboradores nessas redes?
Medo de haver queda de produtividade dos colaboradores – Em uma época de redução de postos de trabalhos, será que o colaborador deixa de fazer suas entregas para ficar teclando? Para evitar que isso aconteça, o planejamento e a governança corporativa são essenciais.
Segurança da informação – A sua empresa tem uma política de confidencialidade com a qual todo funcionário tem de concordar quando é contratado? Então, basta adaptá-la à nova realidade 2.0.
Cultura corporativa – Muitos gestores avaliam que a empresa não está preparada para prover essa liberdade de expressão. Se isso acontece, é sinal de que está em tempo de planejar novas políticas e conscientização dos colaboradores sobre o modo que podem utilizar a rede.
Se restringir não é o caminho inteligente, normatizar o uso parece ser a solução. De acordo com um levantamento realizado pela empresa Clearswift nos EUA, Inglaterra, Alemanha e Austrália, mais de 21% dos entrevistados disseram que recusariam uma oferta de emprego em empresa que não permitisse o uso desses serviços.
Assim, acompanhar as informações nos ambientes públicos da web, avisando os colaboradores sobre a prática e conscientizando-os sobre o impacto das ações deles para a empresa e a marca, pode ser o ponto de partida de uma relação saudável.
Fonte: Portal HSM
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