quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Você conhece os seus colaboradores?

Saiba como tirar proveito das redes sociais para avaliar as aspirações profissionais dos colaboradores.


Que as mídias sociais oferecem um ambiente propício para a expressão pessoal dos colaboradores e traz oportunidades e ameaças para os profissionais de recursos humanos das empresas, já é sabido.

Conhecer melhor os colaboradores e realizar um monitoramento de suas atividades online têm sido um importante desafio das empresas e uma importante ferramenta para aperfeiçoar a oferta de vagas e a retenção de talentos.

Os mesmos sites e ferramentas digitais que servem para o recrutamento e a seleção de novos candidatos, podem ser usados para monitorar o que os colaboradores andam falando sobre sua marca. A partir do nome do colaborador junto com o nome da empresa em ferramentas de busca, é possível identificar comentários e publicações feitos sobre a empresa.

Assim, estar atento à segurança da informação, aferindo a manutenção da imagem da marca no ambiente online também é um trabalho de avaliação dos gestores de equipes. E muitas vezes, a imagem corporativa é ameaçada porque funcionários não têm a orientação devida.

Educação como ferramenta da revolução

Para Martha Gabriel, coordenadora do curso de Estratégias de Marketing Digital na ESPM-SP, empresas 2.0 são formadas por pessoas 2.0 e pessoas 2.0 são formadas com educação 2.0, e a orientação é um trabalho que deve ser realizado pela liderança. “O profissional precisa entender o modo como os comentários pessoais no ambiente virtual pode influenciar a carreira deles”, alerta a professora.

Se a empresa tem participado do ambiente online por meio das redes sociais, ter funcionários, fornecedores e clientes opinando positivamente sobre os produtos e serviços pode agregar ainda mais valor à marca, criando um importante canal de congregação.

Segundo uma recente pesquisa realizada pela Triad OS, consultoria especializada em produtividade, com mais de 1606 pessoas, 84,6% admitiram ter o hábito de acessar redes sociais no horário do expediente. O site mais popular é o Twitter (94,2%), seguido pelo Facebook (59,4%) e Orkut (35,4%).

Mas por que, afinal, algumas empresas ainda impedem a atuação dos colaboradores nessas redes?

Medo de haver queda de produtividade dos colaboradores – Em uma época de redução de postos de trabalhos, será que o colaborador deixa de fazer suas entregas para ficar teclando? Para evitar que isso aconteça, o planejamento e a governança corporativa são essenciais.

Segurança da informação – A sua empresa tem uma política de confidencialidade com a qual todo funcionário tem de concordar quando é contratado? Então, basta adaptá-la à nova realidade 2.0.

Cultura corporativa – Muitos gestores avaliam que a empresa não está preparada para prover essa liberdade de expressão. Se isso acontece, é sinal de que está em tempo de planejar novas políticas e conscientização dos colaboradores sobre o modo que podem utilizar a rede.

Se restringir não é o caminho inteligente, normatizar o uso parece ser a solução. De acordo com um levantamento realizado pela empresa Clearswift nos EUA, Inglaterra, Alemanha e Austrália, mais de 21% dos entrevistados disseram que recusariam uma oferta de emprego em empresa que não permitisse o uso desses serviços.

Assim, acompanhar as informações nos ambientes públicos da web, avisando os colaboradores sobre a prática e conscientizando-os sobre o impacto das ações deles para a empresa e a marca, pode ser o ponto de partida de uma relação saudável.

Fonte: Portal HSM

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