terça-feira, 27 de julho de 2010

Redes Sociais: Comunique e não Complique

Com o boom de ferramentas como o Facebook, Orkut e Twitter entre os internautas brasileiros, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede.

Por Renato Grinberg*


Com o boom de ferramentas como o Facebook, Orkut e Twitter entre os internautas brasileiros, a vida pessoal torna-se ainda mais exposta em toda a rede. Isso pode trazer benefícios, caso as informações sejam bem gerenciadas, mas também tem o potencial de gerar graves conseqüências, até mesmo no ambiente profissional. Alguns casos ganharam notoriedade pela falta de cuidados de profissionais ao emitir opiniões sobre as companhias em que trabalhavam. Um exemplo disso é o caso do diretor Comercial de uma empresa que foi demitido ao escrever no microblog ofensas aos torcedores de um time de futebol patrocinado pela organização.

Nesses casos, é preciso ter mente que as informações disponibilizadas na internet estão em um espaço público, que pode ser acessado por qualquer pessoa, inclusive pelo seu chefe. De acordo com uma pesquisa da consultoria Manpower, que contou com a participação de quase mil empregadores, 55% das empresas brasileiras controlam o uso das mídias sociais. Dentre elas, 32% diz que o motivo é proteger informações confidenciais e 19% que é preciso proteger a reputação.

Tudo isso trouxe à tona o questionamento sobre a relação existente entre as esferas pública e privada da vida de um cidadão. Acredito que uma empresa não pode dispensar um funcionário apenas pelo fato de discordar de alguma de suas ações. Porém, desabafos em ambientes virtuais que digam respeito à companhia onde trabalha ou aos seus parceiros, denegrindo a imagem de ambos, podem gerar demissão por justa causa. Isso, inclusive, está de acordo com a lei brasileira, desde que o colaborador tenha infringido regras apresentadas anteriormente ou que a empresa comprove que determinada atitude tenha sido prejudicial.

Veja, a discussão aqui não deve ser sobre o que é certo ou errado quanto ao monitoramento realizado por parte das empresas. O fato é que mesmo sem a intenção da companhia de controlar o conteúdo, as informações geradas na internet são disseminadas e podem chegar aos ouvidos de um profissional que tenha o poder de decidir sobre sua permanência ou não no cargo que ocupa. Por isso, vale a pena pensar em maneiras de evitar situações prejudiciais, tanto para as empresas quanto para os profissionais.

Abaixo listo alguns cuidados básicos que podem ser tomados.

Para os profissionais
  • Avalie o peso da sua opinião e possíveis conseqüências que podem ser geradas, principalmente se ocupa um cargo gerencial ou de confiança;
  • Tenha em mente que o mundo inteiro pode ter acesso ao que escreve e que sua imagem está em jogo;
  • Cuidado com a divulgação de questões internas da empresa, mesmo que pareçam simples ao seu julgamento. Muitas vezes, estamos tão imersos em uma realidade que não damos conta de como um pequeno detalhe pode revelar muitas coisas;
  • Evite falar mal de concorrentes, pois essa é uma prática considerada antiética;
  • Tenha uma conversa com seus superiores sobre o que pode ou não serdivulgado na internet. Nada melhor do que ter o aval da companhia para evitar possíveis problemas por falta de alinhamento.
Para os gestores de empresas ou líderes
  • Reconheça que a presença das mídias sociais na rotina da maioria dos funcionários é uma realidade. Portanto, busque elaborar um código de conduta explicativo quanto às informações que podem ser ou não divulgadas;
  • Oriente a equipe quanto aos cuidados que devem tomar, pois os colaboradores devem entender que carregam consigo a imagem corporativa;
  • Esteja sempre aberto para dúvidas relacionadas a esse tema e não trate o assunto como algo que não pode ser discutido dentro da empresa.
* Renato Grinberg é diretor Geral do portal de empregos Trabalhando.com.br e especialista em carreiras e mercado de trabalho. 
Fonte: http://www.administradores.com.br/ informe-se/ administracao-e-negocios / redes-sociais-comunique-e-nao-complique/35953/

Cores, não deixe de usá-las no seu Empreendimento


Imagine que você está em uma loja para comprar uma camiseta, uma única camiseta, e nessa loja encontra milhares de outras opções que, feliz ou infelizmente, são do seu agrado ao ponto de lhe fazer provar uma por uma. Os modelos são iguais, o que as diferenciam são as cores, e isso faz com que uma ou outra aparente vestir melhor e, portanto, ganham a sua preferência.

Como consumidor confesso que dou preferência por uma loja, lanchonete ou restaurante com uma aparência mais vistosa, mais vibrante. Apostar na inovação do estilo de seu ponto comercial pode ser um bom diferencial em relação aos seus concorrentes. Assim como o logotipo, o nome e o slogan da empresa, também é importante pensar em quais cores usar, seja na hora de montar a loja ou de elaborar o logotipo, por exemplo.

Na escolha de qual combinação usar, opte por cores que representem algo para sua empresa. Mas atenção, tome alguns cuidados. As cores têm uma certa influência psicológica sobre o ser humano, algumas estimulam, outras tranquilizam. Isso acontece porque são captadas pela visão e transmitidas para o cérebro, onde refletem impulsos e reações ao corpo. Para não dar nenhuma bola fora, confira abaixo o significado das cores, segundo o site Mundo Educação:

  • Preto: permite a auto-análise, a introspecção, pode significar também dignidade, está associado ao mistério.
  • Branco: remete a paz, sinceridade, pureza, verdade, inocência, calma.
  • Verde: simboliza esperança, perseverança, calma, vigor e juventude e ainda lembra a natureza.
  • Vermelho: ativa e estimula, significa elegância, paixão, conquista, requinte e liderança.
  • Amarelo: desperta, traz leveza, descontração, otimismo. Simboliza criatividade, juventude e alegria.
  • Azul: produz segurança, compreensão. Propicia saúde emocional e simboliza lealdade, confiança e tranquilidade.
  • Laranja: além de significar movimento, espontaneidade, tolerância e gentileza, é uma cor estimulante.
  • Cinza: promove equilíbrio e estabilidade.
  • Rosa: significa romance, sensualidade, beleza.
  • Violeta: significa sinceridade, dignidade, prosperidade, respeito.
  • Marrom: associa-se a estabilidade, constância, significa responsabilidade e maturidade.

sábado, 24 de julho de 2010

Supere a Resistência à Mudança

O impacto da mudança sobre a vida de seus colaboradores pode afetar diretamente o seu desempenho profissional. Assim, é necessário que você esteja preparado para identificar o momento em que a resistência surgir, que é uma reação natural na alteração dos processos.

Existem muitas maneiras para eliminá-la, e você pode utilizar uma ou várias formas para resolver impasses com seus liderados. Confira alguns exemplos:
  1. Mostre um exemplo de sucesso – Exemplifique como o mesmo problema foi enfrentado pela pessoa X ou departamento Y. Também apresente como a solução foi encontrada, utilizando o mesmo processo que você deseja adotar agora, provando sua eficiência. 
  2. Dê uma garantia – Garanta que, se o layout, a nova tecnologia ou seja lá o que for não der certo dentro de um mês, será adotado o sistema antigo.  
  3. Faça uma demonstração – Há resistências quanto a um novo equipamento ou sistema? Utilize-os ou faça-os você mesmo funcionar (ou alguma outra pessoa que entenda disso) e mostre os resultados positivos.  
  4. Tente simplesmente ouvir – Ouça os argumentos da outra parte amistosamente. Quando ela terminar o que tem a dizer, experimente persuadi-la por meio de uma argumentação sequenciada e lógica.  
  5. Mantenha o autocontrole – Tente não se envolver emocionalmente. Supere seus sentimentos de raiva e frustrações e coopere para encontrar uma solução adequada. Foque a situação, e não as pessoas.  
Com essas cinco habilidades desenvolvidas você já consegue superar a resistência de sua equipe a mudanças.

Fonte: http://www.lideraonline.com.br/ezines/408-supere-a-resistencia-a-mudanca.html

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ouça e Faça a Diferença

Muitas vezes enquanto as outras pessoas da equipe estão falando, começamos a elaborar respostas, fazer julgamentos de valores, pensar no que pode acontecer e se concordarmos ou discordarmos. Fazemos tudo, menos escutar. Assim, se não ouvimos, não identificamos o problema corretamente e, sem saber qual é o problema, não podemos agir. Portanto, siga algumas dicas para ouvir bem:
  • Quando a pessoa estiver falando, concentre-se apenas nela – Concentre-se no que ela diz sem construir uma resposta em sua mente. Estimule-a a continuar, fazendo “sim” com a cabeça, levemente. Olhe nos olhos e preste atenção na linguagem corporal do seu interlocutor. Uma postura relaxada e aberta é um bom sinal: a pessoa está conseguindo passar a mensagem para você e está satisfeita com o fato. 
  • Espere de três a cinco segundos – Quando a pessoa terminar de falar, espere de três a cinco segundos antes de responder. Em alguns casos, ela vai interpretar esse silêncio como a necessidade de acrescentar algo. Geralmente, esse algo é um resumo da questão – feito sem perceber.  
  • Mantenha a conversa positiva – “Você não entendeu”, “Essa proposta é uma droga” e frases similares só servem para a pessoa parar de falar. Em vez disso, use expressões positivas e que estimulem a troca de ideias, como: “Você entendeu muito bem esse lado da questão, mas me preocupo com os outros fatores, como...”, “Sim, é uma boa análise”, etc.
Coloque em prática essas três dicas e veja como ouvir adequadamente a equipe vai fazer a diferença em sua liderança.

domingo, 18 de julho de 2010

Aprenda a Delegar

Melhorar seu desempenho, diminuir as margens de erro, assegurar resultados sempre positivos e aliviar o estresse. Muitas vezes você deve se perguntar como conseguir tudo isso se a cada dia existem mais papéis se acumulando sobre sua mesa e você não consegue dedicar o tempo que gostaria à análise de projetos e ao treinamento de seu pessoal nem sequer melhorar resultados e cumprir metas.

A resposta é simples: aprenda a delegar! Muitos profissionais acabam tomando para si atividades que, se delegadas de maneira correta, com objetividade e detalhamento necessários, renderiam grandes resultados – e mais: proporcionariam o tempo, a tranquilidade e o distanciamento essenciais a uma gestão competente.

Donna Genett, doutora em psicologia e consultora de desenvolvimento organizacional, aponta os benefícios de delegar com eficácia em seu livro O poder de delegar:
Você ganha mais tempo;
Consegue focar no que é mais importante;
Permite que seu pessoal cresça em capacidade e confiança;
Você desenvolve, treina e orienta mais a sua equipe;
Cria oportunidades de reconhecimento;
Permite fazer um levantamento dos baixos desempenhos;
Assegura resultados positivos.
Lembre-se: delegar, antes de tudo, é um exercício de desprendimento e transferência de confiança. Você não deve sentir-se culpado, como se estivesse fugindo de tarefas importantes. Pelo contrário, sua performance irá melhorar, pois, simultaneamente, virão outras responsabilidades ainda mais importantes.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os Três Papéis do Líder

Você sabe que existem várias maneiras de liderar melhor, assim como há uma forma certa de prejudicar sua atuação como líder: basta fazer exatamente o que você faz, liderar como ontem, mês passado e ano passado, sem alterar nada. É necessário mudar. Mas tenha cuidado, pois mudar sem ter motivos pode causar estresse em sua equipe, que deixa de saber para aonde está indo.

Peter Senge, um dos 20 estrategistas de negócios mais influentes do século 20, ao trabalhar o conceito das organizações que aprendem, mostra que um dos principais trabalhos do líder é construir uma equipe que aprenda a trabalhar e a lidar com as novas tendências. Para ele, o primeiro passo do líder que ensina é aumentar a adaptabilidade de sua empresa. Para isso, são fundamentais ações, como: diminuir a burocracia, eliminar a punição ao erro e estimular a aprendizagem contínua.

Na verdade, o líder precisa rever seu foco. Ele deixa de ser o herói – a pessoa mais importante em uma organização – para assumir um papel bem mais sutil. Portanto, caso você queira que sua equipe aprenda sempre e se prepare para enfrentar os desafios que virão, pense em ser uma pessoa de projeto, professor e servidor. Tais papéis exigem novas habilidades e a capacidade de construir uma visão compartilhada, de trazer à superfície e questionar o que se tem por certo e tradicional.

Esses papéis permitem que você desafie sua equipe a pensar, a imaginar novas formas de trabalhar, de atender os clientes externos e internos. Afinal, o líder é responsável por construir um grupo em que as pessoas saibam criar seu futuro e tenham consciência de que cada ação definirá como será o amanhã.
  • Líder como pessoa de projeto – Peter Senge afirma que sempre que pergunta qual seria o papel de um líder em um navio, a resposta mais óbvia é: “Capitão”. Segundo ele, o líder que se busca é a pessoa que projeta o navio. Ninguém exerce mais influência que ele. De que adianta o capitão dar a ordem para “virar 30 graus a estibordo”, se está em um barco que só consegue virar 25 graus de cada vez? Comece seu projeto pelos valores e missão que deseja para sua equipe.
  • Líder como professor – Ninguém tem na cabeça modelos prontos de organização, comportamento de mercado ou concorrência. O que possuímos são premissas, pedaços de informações e coisas que ouvimos falar. É papel do líder-professor pegar tudo isso e separar o que é fato e lenda, fazendo com que todos trabalhem e pensem com o mesmo cenário em mente.
  • Líder como servidor – Opera em dois níveis: servir os indivíduos que lidera e o próprio propósito ou missão. O impulso natural das pessoas para aprender é desencadeado quando elas se veem envolvidas em um esforço que consideram merecedor de completo desempenho.
Portanto mude! Aumente a adaptabilidade de sua equipe e empresa. Lidere como pessoa de projeto, professor e servidor.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Liderança é um talento nato ou desenvolvido?

É uma questão que, ao longo dos anos, tem obcecado muitos estudiosos do conceito de liderança e é muitas vezes colocada em pauta por executivos em programas de desenvolvimento.

Por Preston C. Bottger, www.administradores.com.br


Ou a pergunta sequer tem relevância?

As qualidades de um líder são natas ou adquiridas?

É uma questão que, ao longo dos anos, tem obcecado muitos estudiosos do conceito de liderança e é muitas vezes colocada em pauta por executivos em programas de desenvolvimento. Aqui está nossa resposta – é uma pergunta ruim, que gera respostas ruins.

A experiência de muitas décadas escrevendo sobre a liderança prova que esta é uma questão que não produz resposta satisfatória, principalmente para líderes aspirantes.

Compreensivelmente, a linha de pensamento adotada por educadores administrativos leva a crer que qualidades de liderança podem ser desenvolvidas, desde que haja características pessoais pertinentes, como inteligência e energia física. Mas o fato é que você não sabe exatamente com quais características nasceu até tentar arduamente expressá-las.

Então por que os executivos ainda debatem esta questão? Muitas vezes é para avaliar seu próprio potencial de liderança e, às vezes, para determinar o dos outros. No entanto, a pergunta "nata ou desenvolvida" não é apropriada para tais avaliações, pois faz com que executivos abordem os temas errados – como quais disposições são fixas e quais comportamentos são passíveis de mudança.

Na verdade, a questão pouco revela, pois não lida com um ponto chave: o tamanho da responsabilidade.

Qual nível de liderança que a pessoa aspira? Os mais altos níveis apresentam tarefas enormes, complexas e conflituosas. O ambiente, os limites e as regras se tornam menos definidas e, definitivamente, é a função do líder moldar as escolhas que surgem.

Além disso, quanto mais os executivos avançam como líderes, mais terão de lidar com pessoas de alto calibre que sabem muito bem como conseguir o que querem, que são difíceis de lidar, com gênio forte e que têm um acentuado apetite pelo poder.

Para os executivos que tentam avaliar seu potencial de liderança, propomos três questões críticas.

Questão 1: Até onde você quer ir?

Para chegar ao cargo mais alto e para cumprir suas obrigações, você deve, continuamente, tomar medidas que afetarão a renda e a vida dos outros. Você estará inserido em um contexto onde outras pessoas vão querer a sua posição ou estarão competindo com você para chegar ao cargo acima.

É fácil criticar a competência daqueles com responsabilidades maiores do que as nossas e é ainda mais fácil imaginar como faríamos melhor.

Muitos que aspiram à liderança sênior simplesmente subestimam o grau e o tipo de esforço necessário para assumir essas responsabilidades.

Um exercício útil: Olhe para as funções de seu chefe e pergunte-se, honestamente, se poderia fazê-lo tão bem, ou melhor. Em seguida, considere o líder no mais alto escalão – talvez o CEO – e descubra com quais assuntos esta pessoa lida todos os dias. Tente analisar a maneira como você passa seu tempo e, em seguida, o tempo, energia e recursos necessários para realizar os trabalhos do CEO. O que é preciso para se tornar CEO de sua empresa?

O que você tem que fazer, mas que, neste momento, ainda não pode, ou não gosta? Do que você gosta agora, mas teria de abrir mão?

Questão 2: Em que você está disposto a investir?

Aspirantes à liderança podem se iludir a respeito de seus pontos fortes e limitações. É difícil digerir o fato de que você tem limitações significativas, mas, se estiver determinado a ser líder, enfrentará escolhas difíceis sobre quanto esforço deve aplicar e em quais áreas – a fim de desenvolver as capacidades que permitem o exercício da responsabilidade extrema.

A liderança certamente exige inteligência nos negócios, habilidades técnicas e sensibilidades culturais, mas, acima de tudo, exige poder. Embora seja perturbador para algumas pessoas, a realidade brutal é que não importa o que faça, um líder deverá conquistar, exercer e manter o poder. Encontramos muitos com "grande potencial" que aspiram à alta liderança, mas como estão acostumados a receber recompensas por serem inteligentes e criativos, acabam deixando de lutar por ela.

Embora tenha conotação negativa para alguns, a sede pelo poder é uma condição necessária para alcançar posições de alta responsabilidade.

Haverá prazeres dos quais você deve desistir e, certamente, haverá implicações em sua vida pessoal – levantando questões não somente a respeito do "equilíbrio trabalho-vida pessoal" no curto prazo, mas sim de encontrar uma "mistura viável" a longo prazo.

E há convicções limitadoras que deverão ser superadas. Elas reduzem sua capacidade de enxergar as coisas como realmente são e impedem gerar novos comportamentos. Atuando como um líder, você tem de levar as pessoas onde nunca estiveram antes – em pensamento e ação – muitas vezes contra as vontades iniciais delas.

Até você soltar os ganchos que o amarram ao seu próprio passado, não conseguirá alcançar novas fronteiras.

Questão 3: Como vai manter isto?

Por várias décadas, você precisa de métodos para se manter motivado nos momentos em que não está sendo reconhecido e recompensado pelo seu desempenho – e também para lidar com críticas, resistências, retrocessos e aqueles que não gostam de você ou aquilo que está pedindo. A avaliação dos custos da liderança não é um evento único. Se você visualiza mais 10, 20 ou mesmo 30 anos de trabalho de liderança, então deverá encontrar métodos eficazes para manter a vitalidade física, a flexibilidade emocional e o alcance e frescor intelectual.

Enquanto realizam o árduo trabalho da liderança, muitos se tornam cada vez mais fechados e dependentes da própria conduta que lhes trouxe o sucesso. Portanto, periodicamente, executivos seniores devem pausar as atividades para rever onde estão investindo seu tempo e energia para assegurar que permaneçam capazes de gerar novos comportamentos para lidar com novos desafios.

Educadores administrativos podem ter razão quando dizem que se aprende a liderança. Mas em vez de se reconfortar na idéia de que você pode se desenvolver, você deve temer a quantidade de trabalho há no desenvolvimento de métodos para administrar situações inusitadas e circunstâncias extremas.

A questão mais importante da liderança não é se é "nata ou desenvolvida". As questões primordiais são: quais são os seus bens no momento e o que está disposto a fazer – ou sacrificar – para conquistar a posição mais alta possível da liderança?

Preston Bottger é professor de Leadership and General Management, no IMD. Ele leciona nos programas Leading the Global Enterprise (LGE), Orchestrating Winning Performance (OWP) e o Program for Executive Development (PED).

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/lideranca-e-um-talento-nato-ou-desenvolvido/34771/

terça-feira, 13 de julho de 2010

Como Desenvolver Brainstorming Eficiente

Brainstorming é um turbilhão de ideias. Além de ser muito eficiente, poderá ser executado por várias pessoas num ambiente relaxado e descontraído. Se os participantes sentirem-se livres e à vontade, usarão mais suas mentes e, então, produzirão ideias mais criativas.

Segue um passo a passo que irá ajudá-los a desenvolver melhor esse brainstorming:
  • Definir o problema. Escreva concisamente o problema para que todos possam entender e que esteja de acordo com o modo que foi formulado.
  • Dar tempo-limite de aproximadamente 30 minutos para o desenvolvimento desse projeto.
  • Permitir que todos opinem na solução desse problema. O importante é que não haverá absolutamente crítica alguma às ideias por mais malucas que elas sejam.
  • Escolher as cinco melhores ideias, após o término do tempo estipulado, e certificar-se de que todos os envolvidos estejam de acordo.
  • Escrever cinco critérios que julguem ser as melhores ideias e que podem resolver o problema.
  • Pontuar as ideias. Todos os critérios deverão receber uma nota de 0 a 5 pontos e, no fim, somar as pontuações.
  • No fim, indicar a ideia com maior pontuação à resolução do problema, mas lembre-se: guarde o restante das ideias e aplique-as nos momentos mais indicados.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Os erros mais comuns cometidos ao montar um Plano de Negócio

Abrir uma empresa é o desejo de muitos brasileiros que veem na oportunidade a chance de realização profissional, independência financeira e autonomia para tomar decisões. Porém, para o sonho se tornar realidade, não é preciso apenas motivação e dinheiro. É fundamental conhecer o mercado e montar um plano de negócio detalhado.

Um plano de negócio bem feito pode ajudá-lo a encontrar financiamento, a recrutar futuros funcionários, a montar uma estratégia de marketing e, o principal, a diminuir os riscos da empresa não dar certo. Por outro lado, um planejamento cheio de falhas coloca tudo a perder. Confira a seguir os erros mais comuns, segundo a revista INC, cometidos ao montar o plano de negócio:

Ideias repetitivas

Fique alerta se um cliente em potencial ficar entediado antes mesmo de terminar de ler a introdução do seu plano de negócio. É importante conquistar o interesse no leitor já na primeira página do texto. Para isso, não é aconselhável ser prolixo. Seja também cuidadoso com a capa e o acabamento do projeto, o que causa boa impressão.

Uso de jargão

Fuja de termos específicos que só são conhecidos no seu meio profissional ou no ramo acadêmico. Tente usar frases simples e diretas. Seja objetivo para ser compreendido pelo maior número de pessoas.

Inconsistência

Tenha certeza que as informações contidas no plano são consistentes. Estude cada aspecto do setor, do mercado, de competidores e avalie com clareza as chances de viabilizar a empresa.

Não ouvir a opinião de especialistas

É importante mostrar o planejamento para especialistas da área e possíveis investidores. Assim fica mais fácil detectar erros e mudar de rumo antes do empreendimento sair do papel. Sem prejuízos.

Excesso de confiança

Muitos empresários ignoram a competição que irão enfrentar e não elaboram estratégias para vencê-la. Mesmo que o seu projeto seja completamente original, não se deve subestimar a concorrência.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A web série Aníbal, o Gerente, Satiriza o Mundo Corporativo


Aníbal tem um cargo importante, é gerente de Vendas. Mas se dá mal com os subordinados e faz de tudo para satisfazer os superiores. Ele procura ajuda de dois consultores bem especiais, Deus e o Diabo. Está formado o impasse que provoca muitas gargalhadas e também algumas reflexões sobre o mundo corporativo. A web série Aníbal, o Gerente, lançada pelo Canal Rh, é uma sátira das situações do dia a dia num escritório. Ela aborda com humor temas como competição entre funcionários, concorrência, relação com o chefe e tomada de decisões.

Os episódios têm cerca de um minuto e mostram a atribulada vida de Aníbal. Para ver o primeiro episódio, é só clicar aqui.

Numa entrevista, Aníbal contou, entre muitas declarações polêmicas, como lida com novatos: “Se seu estagiário está feliz é porque tem algo de muito errado com a empresa. O treinamento consiste em ensiná-los a realizar todas as tarefas que caberiam a mim para sobrecarregá-los. Eu fico feliz e eles sofrem, como deve ser”.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Os 3 Ps do Tempo

Que o nosso mundo está acelerando não é novidade. Parece haver cada vez mais decisões a serem tomadas por minuto. Atrasos são responsáveis por enormes prejuízos e pela perda de competitividade. Isso fez com que Ken Blanchard e Steve Gottry focassem o problema da administração do tempo no livro O Gerente Prazo e Meta, da Editora Best Seller. Na obra, os autores afirmam que apenas fazer não é importante. O que diferencia os líderes e as equipes campeãs é fazer direcionado a uma meta específica. Para isso, é necessário respeitar os três Ps da correta administração do tempo, acompanhe:

1. Priorize – Segundo os autores, há quatro categorias de atividades diárias que todos nós enfrentamos: aquilo que queremos e precisamos fazer; aquilo que precisamos, mas não queremos fazer; aquilo que queremos, mas não precisamos fazer e aquilo que não queremos nem precisamos fazer. Um sinal de uma péssima organização do tempo é quando você, todos os dias, tem algumas tarefas que podem ser encaixadas no último tipo: aquelas que não quer nem precisa fazer.

As tarefas do segundo grupo também são perigosas. É normal criarmos atividades que sejam prazerosas, mas que não são importantes. Partes de rotinas e tarefas que ocupam nosso tempo e que, no fim das contas, resultam em pouco ou nenhum ganho para a companhia. É preciso se conscientizar que estar lotado de trabalho, pulando de uma reunião para outra, não significa que você está ganhando dinheiro ou fazendo a empresa avançar. Observe a missão e os valores da companhia. Analise a razão de ser da sua equipe. Assim, você irá identificar o que importa de verdade e quais tarefas realmente precisa cumprir.

2. Propriedade – No sentido de ser adequado, de estar encaixado nos padrões aceitáveis. Para os autores, propriedade significa uma lista do que é certo, composta de sete itens:
1. Faça a coisa certa.
2. Faça pelas razões certas.
3. Faça com as pessoas certas.
4. Faça na hora certa.
5. Faça na ordem certa.
6. Faça com intensidade.
7. Faça pelos resultados certos.
Essa lista não apenas ajuda a determinar qual é a sua prioridade como também mostra o que deve ser feito para assegurar um bom desempenho. Fazer as coisas que precisam ser feitas do primeiro P e seguir a lista do que é certo garante entrega total a uma tarefa de cada vez, o que permite que as coisas sejam realizadas com mais qualidade e rapidez – ou de uma forma que você nem sinta. É mais ou menos a diferença de passar uma hora no cinema e uma hora no dentista. Seguindo a lista, tudo se encaixa no lugar e a tarefa flui de uma maneira tão certa e agradável como um bom filme.

3. Compromisso – Não é adequação à tradução: o terceiro P é mesmo uma palavra com C para que você lembre melhor da regra. Compromisso é traduzido pela frase: “Você precisa querer”. Você tem de estar comprometido com as coisas certas e que realmente importam, tanto em sua vida pessoal como profissional. Portanto é preciso querer e se entregar completamente em cada tarefa.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Segredo de Um Bom Nome

Chegar ao nome da empresa é certamente uma das principais preocupações de empreendedores que desejam tornar suas marcas conhecidas. Segundo Jay Jurisich, diretor criativo da Igor, uma agência dos EUA que ajuda empresários a escolher o nome e o logotipo do negócio, um bom nome fala por si só e pode ter muito a dizer sobre a marca e seus valores. Por outro lado, se a escolha for errada, é preciso investir em publicidade para que o produto caia no gosto dos consumidores. No guia Igor Naming, Jurisich mostra, em quatro tópicos, porque alguns nomes são tão poderosos e outros tão desestimulantes. Confira:

Funcionais e descritivos como, por exemplo, Limpol, são aqueles que descrevem o que é o produto ou a marca. Ao escolher um nome funcional deve-se tomar cuidado para não perder a criatividade.

Nomes inventados, como Google, são interessantes por serem únicos. Evite nomes com raízes gregas e em latim. Além de soar mais formal, você vai precisar de uma boa verba extra para dizer a que veio.

Nomes evocativos (Apple, Yahoo) são tidos pelos especialistas em marketing como os mais bem-sucedidos por serem fáceis de memorizar. Na maioria das vezes, evocam o posicionamento da empresa.

Os experienciais (Explorer, MinuteMaid) conectam o consumidor a uma experiência real e assim cria-se de imediato a identidade com a marca. Tendem a ser “batidos”, o que dificulta o registro.

Na hora da escolha, acredito que o principal é usar o bom senso. Fuja de gírias e nomes engraçados. Também é bom evitar aqueles com pronúncia e grafia difíceis. E você, caro leitor, o que acha importante levar em conta antes de decidir o nome da empresa? Dê a sua opinião!