segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

7 Dicas para Ouvir Efetivamente

Para ter êxito no seu trabalho, líderes devem escrever, falar e ouvir efetivamente. Destas 3 habilidades, ouvir efetivamente talvez seja a mais importante, considerando que eles são demandados a fazê-lo com significativa frequência. Infelizmente, ouvir provavelmente também é a habilidade mais difícil de dominar.


Ouvir efetivamente é um desafio e tanto, em parte porque as pessoas frequentemente estão mais focadas naquilo que estão falando do que naquilo que estão ouvindo de volta. De acordo com um recente estudo realizado pela Harvard Business Review, as pessoas consideram que as mensagens que elas enviam são mais importantes do que as mensagens que elas recebem. Geralmente, aqueles que enviam pensam que aquilo que elas deixam na caixa postal dos outros é mais útil e urgente do que pensam as pessoas que recebem tais dados.

Além disso, ouvir é difícil porque as pessoas não se dedicam tão intensamente nisso quanto deveriam. Ouvir dá a sensação de acontecer tão naturalmente que colocar um monte de energia nisso não parece fazer sentido. Entretanto, dedicar-se intensamente e energia é exatamente o que ouvir efetivamente demanda.

Líderes devem ouvir explicações, raciocínios e defesas sobre iniciativas e estratégias. Eles estão constantemente se comunicando com diferentes profissionais cujas bagagens vão de contabilidade à finanças, de marketing à TI. Além disso, as explicações de diferentes equipes sobre qualquer iniciativa pouco ortodoxa frequentemente introduz um desafio significativo às habilidades de escuta do líder. Assim, compartilho as seguintes técnicas que estes líderes podem utilizar para aprimorar essa habilidade:

1. CONCENTRE-SE NO QUE OS OUTROS ESTÃO DIZENDO

Quando está ouvindo alguém, você frequentemente se vê pensando numa tarefa cujo prazo de entrega está se esgotando? Ou mesmo numa questão familiar importante? No meio de uma conversa, você percebe às vezes que não ouviu uma única palavra do que a outra pessoa falou? Pois é, a maior parte dos indivíduos falam numa velocidade entre 175 a 200 palavras por minuto. Entretanto, pesquisas sugerem que nós somos capazes de processar palavras numa velocidade de 600 a 1.000 palavras por minuto. O papel do líder hoje em dia é muito rápido e complexo e, considerando que o cérebro não utiliza toda a sua capacidade ao ouvir, a mente do líder talvez devaneie pensando em perguntas e explicações que ainda estão por vir ao invés de ouvir a mensagem presente. Esta energia mental não utilizada pode ser uma barreira para ouvir efetivamente, fazendo com que o líder perca ou mal interprete o que os outros estão falando. É importante, portanto, que o líder se concentre naquilo que os outros estão dizendo de forma a que uma comunicação efetiva possa se estabelecer.

2. ENVIE A MENSAGEM NÃO VERBAL QUE VOCÊ ESTÁ OUVINDO

Quando alguém está falando com você, você mantém contato visual com essa pessoa? Você demonstra a quem fala que você está ouvindo balançando afirmativamente a cabeça? Sua linguagem corporal transmite a mensagem de que você está ouvindo? Você se inclina para frente e não utiliza suas mãos para brincar com objetos? A maior parte dos peritos em comunicação concorda que mensagens não verbais podem ser 3x mais poderosas do que mensagens verbais. Uma comunicação efetiva fica difícil sempre e quando você envia uma mensagem não verbal que você não está realmente ouvindo…

3. EVITE CONCLUSÕES PREMATURAS

Ao ouvir, você frequentemente realiza julgamentos imediatos sobre o que o outro está falando? Você assume ou imagina o que o outro vai falar a seguir? As vezes você descobre mais tarde que errou na correta interpretação do que o outro estava lhe dizendo? Considerando que o ouvinte pode escutar numa velocidade maior daquela que a maior parte dos locutores fala, existe uma tendência a concluir rápido demais. Esta tendência é talvez o maior obstáculo para ouvir efetivamente. É especialmente importante evitar conclusões prematuras quando se ouve uma pessoa com a qual você não concorda. Quando os ouvintes começam a discordar da mensagem enviada, eles tendem a mal-interpretar o restante da informação e a distorcer o significado originalmente pretendido de forma a que seja consistente com as suas próprias crenças.

4. EVITE FICAR DEFENSIVO

Você alguma vez levou para o lado pessoal o que outra pessoa falou quando aquilo que ela dizia não tinha nenhuma conotação pessoal? Você alguma vez ficou zangado em relação ao que outra pessoa disse? Ouvir cuidadosamente não significa que você sempre vai concordar com o ponto de vista do outro, mas significa sim que você vai tentar ouvir o que a outra pessoa está dizendo sem ficar exageradamente na defensiva. Tempo demais gasto explicando, elaborando e defendendo sua decisão ou posição é um sinal seguro que você não está ouvindo. Isto ocorre porque seu papel mudou de um no qual você ouve para outro no qual você convence os demais que eles estão errados. Depois de ouvir uma posição ou uma sugestão que você não concorda, simplesmente responda com algo do tipo: “Entendo o seu ponto. Apenas discordamos nessa questão.” Ouvintes efetivos podem ouvir calmamente uma outra pessoa mesmo quando esta outra pessoa está discorrendo críticas injustas.

5. PARAFRASEIE

Parafrasear é a arte de colocar em suas próprias palavras aquilo que você considera que ouviu e dizê-lo de volta ao locutor. Por exemplo, um subordinado pode dizer: “Você foi injusto ao me dar uma nota tão baixa na minha avaliação de desempenho. Você me avaliou abaixo do João. Eu posso fazer o trabalho melhor do que ele e, além disso, estou há mais tempo aqui. ” Parafraseando uma resposta seria: “Vejo que você está transtornado em relação à sua avaliação Você acha que foi injusto eu ter avaliado você desse jeito.” Parafrasear é uma excelente técnica para melhorar suas habilidades de ouvir e resolver problemas. Primeiro porque você tem que ouvir com muito cuidado caso você deseje parafrasear exatamente o que você ouviu. Segundo porque uma resposta parafraseada vai clarificar o locutor qua a mensagem dele foi corretamente recebida e encorajá-lo a expandir aquilo que ele está tentando comunicar.

6. OUÇA (E OBSERVE) SENTIMENTOS

Ao ouvir, você se concentra apenas nas palavras que estão sendo ditas, ou você também se concentra na forma como elas estão sendo ditas? A forma como o locutor se posiciona, a tom de sua voz e a inflexão que ele utiliza, bem como o que o locutor está fazendo com as suas mãos, tudo isso faz parte da mensagem que está sendo enviada. Uma pessoa que altera sua voz está provavelmente ou zangada ou frustrada. Uma pessoa olhando para baixo enquanto fala está provavelmente ou sem-graça ou envergonhada. Interrupções podem sugerir medo ou falta de confiança. Pessoas que fazen contato visual e se inclinam à frente estão em principio exibindo confiança. Discussões podem refletir preocupação. Silêncio inadequado pode ser sinal de agressão e ser entendido como punição.

7. FAÇA PERGUNTAS

Você geralmente faz perguntas quando está ouvindo uma mensagem? Você tenta esclarecer o que uma pessoa disse para você? Ouvintes efetivos se asseguram que eles escutaram corretamente a mensagem que está sendo enviada. Faça perguntas para esclarecer pontos ou para obter informação adicional. Questões abertas são as melhores. Elas demandam que o locutor passe mais dados. Formule suas perguntas de forma a que fique claro que você ainda não chegou a conclusão alguma. Isso vai assegurar a quem envia a mensagem que você só está interessado em obter mais e melhores dados. E quanto mais informações você como ouvinte tiver, melhor você pode responder à comunicação do locutor.

OUÇA ATIVAMENTE

Em suma: nem todo mundo possui o mesmo estilo de escuta, mas líderes que utilizam escuta “ativa” estão mais propensos a se tornarem melhores ouvintes. Escuta ativa demanda qua o receptor de uma mensagem deixe de lado a crença de que ouvir é fácil, que acontece naturalmente, para dar-se conta que ouvir efetivamente requer intensa dedicação. Aí o resultado da escuta ativa é uma comunicação mais eficiente e efetiva.

À propósito, aproveite que você está aquecido em relação ao tema e faça a “prova dos nove”: o Teste Para Avaliar Sua Habilidade de Ouvir.

Fonte: http://alliancecoaching.wordpress.com/2010/03/01/7-dicas-para-ouvir-efetivamente/

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os segredos para uma apresentação perfeita

Especialistas explicam como agir frente ao público de modo eficiente.


Falar para um público, que em vários casos não se trata de amigos nem familiares, pode ser uma árdua tarefa. As coisas se complicam ainda mais quando, junto ao nervosismo, há o desafio de convencer um cliente a aceitar uma proposta.

Se, hoje, programas como o Power Point facilitam a vida de quem precisa fazer uma apresentação, por si, eles não são suficientes. Ser um bom orador será sempre necessário. "Tenho uma premissa: antes de uma apresentação, é preciso se preparar, prever e praticar. Desta forma é possível desenvolver melhores opções de reação, caso as coisas não aconteçam como foram planejadas inicialmente", afirma Maureen Boys, atriz e secretária acadêmica da Escola de Teatro da Universidade Católica do Chile.

Existem aspectos que devem estar presentes na de se colocar em campanha para realizar uma apresentação perfeita.

Dominar o tema

Antes de qualquer técnica, o fundamental é conhecer o assunto sobre o qual falará: apaixonar-se o máximo possível, para se convencer do que diz. "Creio que, se não está convencido, acaba passando apenas ideias, frases, dados e o processo de comunicação fica fraturado. Quando temos o convencimento real é o primeiro passo para comunicar frente à audiência em qualquer formato", explica Fernando Gómez, chefe do departamento de difusão da Universidad Autónoma Metropolitana - Unidade Cuajimalpa.

Contato visual

Fingir observar a audiência, mirar um ponto perdido no espaço ou olhar fixamente para alguém em específico podem ser estratégias de um orador treinado. No entanto, Boys aconselha que o ideal é observar a um individuo em particular, porque desta forma "é possível atuar a partir dos seus gestos. Por exemplo: se a audiência coloca cara de interrogação, você pode repetir a informação ou incentivar que sejam feitas perguntas".

Outro aspecto que precisa estar presente é a direção para onde se olha, porque fixar o olhar no teto não é o mesmo que olhar para o chão. Além do mais, concentrar-se nesses pontos por largos espaços de tempo não é conveniente, porque o público tende a seguir o olhar do expositor, e esses destinos não são muito inspiradores. O pior, em todo caso, é ater-se apenas ao que está escrito num quadro ou apresentado em um retroprojetor. Por quê? Pode refletir falta de conhecimento e é quase como se o apresentador dissesse "aqui não sou necessário".

"O interessante, então, é que geramos uma dupla retenção: visual e vocal. E no caso de não se sentir capaz de olhar no olho das pessoas, buscar um ponto médio para onde se dirigir", diz Boys.

Não temer as pausas

Ficar em silêncio, às vezes, não é tão grave. Uma das maiores preocupações de quem faz uma apresentação é não saber o que dizer na hora certa ou responder diante de uma pergunta. Se em um cenário complicado como esses a sua resposta é ficar com as pernas bambas, a pausa pode ser um bom momento para que a audiência absorva o conteúdo do que foi explicado e recapitule as informações.

Autenticidade

É verdade que pode ser tentador mudar a atitude nos casos em que a pessoa seja muito tímida ou, ao contrário, bastante extrovertida. Em ambos os casos se recomenda primar pela essência do indivíduo e manejar as habilidades que se encontram pouco desenvolvidas.

Também é importante saber que – assim as redundâncias verbais – as gestuais devem ser evitadas. Fazer uma apresentação com lápis e papel na mão pode irritar o público, por conta dos movimentos ou, até mesmo, o barulho.

Transmitir segurança

Ainda que o domínio sobre o tema dê segurança imediata ao expositor sobre o que se fala, há aspectos de locução que podem ajudar a ficar mais tranqüilo. Para isso existem técnicas de respiração, mas a primeira recomendação de Gómez é identificar qual tipo de respiração se tem. O ideal é possuir uma respiração completa, que compreenda abdome, tórax e clavícula.

"Se inspiro de forma correta, permito que meus pulmões tenham maior capacidade e, assim, a fala soe melhor. Muitas vezes, por conta da pressão, colocamos muita tensão sobre os ombros. Enfim, o fundamental é ser consciente de como funciona o corpo e onde está o bloqueio corporal que provoca as tensões.

Adaptar-se ao público

"É preciso focar-se nas pessoas a quem vai se dirigir para, assim, criar um parâmetro. Dessa forma será possível eleger o tom adequado", diz Gómez. "Apresentar os resultados de um projeto não é a mesma coisa de transmitir a missão e a visão de uma companhia. Diante de ambas as circunstâncias, o corpo se comporta naturalmente de maneira diferente, e é preciso segui-lo", afirma.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/os-segredos-para-uma-apresentacao-perfeita/41667/

sábado, 29 de janeiro de 2011

Quem vem depois da Geração Y? Novo perfil de profissional já sonda o mercado

Eles ainda não entraram no mercado de trabalho. Mas comportamento da Geração "Z" mudará a dinâmica nas empresas.


A Geração “Y” mudou o mercado de trabalho. Ansiosos por um crescimento rápido na carreira, os profissionais dessa geração alteraram a dinâmica e a hierarquia das empresas. E essas alterações foram tão profundas que pareciam ser as únicas sofridas pelo mercado. Contudo, mal a “Y” se estabeleceu e uma nova geração já promete mudar, de novo, a dinâmica do mercado.

Eles nem entraram no mercado de trabalho e já dão sinais de que vieram para causar mudanças tão intensas quanto as provocadas pela Geração “Y”. Para a gerente-geral da Right Management, Eliane Saad, ainda pairam dúvidas no ar sobre as exatas características da chamada Geração “Z”, até com relação ao seu início. Muitos afirmam que fazem parte dessa geração aqueles que nasceram em 1990. Há quem diga que somente aqueles que nasceram a partir de 1994 são considerados “Zs”. Para Eliane, essa nova leva de profissionais nasceu a partir do ano 2000.

Como a Geração “Y”, os profissionais da Geração “Z” têm ânsia por crescer. Diferentemente da geração atual, contudo, os novos profissionais que começarão a entrar no mercado daqui há alguns anos estão preocupados com outras questões para além do sucesso dentro da empresa. “Eles não querem crescer a qualquer preço”, ressalta Eliane.

“O que já podemos observar e que vem dos jovens do final da Geração Y é uma certa irreverência em relação ao trabalho”, diz Eliane. “São muito preocupados com a vida, com o planeta e com sua própria evolução em termos de bem-estar. Querem poder equilibrar trabalho e lazer melhor do que estão vendo seus pais fazerem”, diz.

O que vem depois da Y

Intensidade é a palavra usada pela professora de Gestão de Pessoas da Trevisan Escola de Negócios Juliana Dutra para definir essa nova geração de profissionais que estão se formando agora.

Para ela, a nova geração tem tudo o que a atual tem, só que de uma maneira mais intensa, porém, mais planejada. “Para eles, o crescimento profissional é visto de uma maneira diferente”, afirma. “Eles acreditam que o aprendizado vem com a prática”, ressalta a professora.

De acordo com Juliana, que também atua na preparação de educadores para lidar com a nova geração de profissionais, esses jovens querem crescer tanto quanto a Geração “Y”, por isso, se arriscam mais. O risco, na avaliação da professora, é um dos pontos que mais diferencia a Geração “Y” da “Z”.

“É aí que os líderes devem dosar a coragem e o preparo desses jovens, pois correr riscos demais pode não ser vantajoso”, avalia Juliana. “Os líderes atuais terão de compreender como lidar com esses novos profissionais e como motivá-los e satisfazê-los num mundo que não estará totalmente pronto para eles”, ressalta Eliane.

Tecnologia

O risco também é a palavra-chave encontrada pela gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Melina Graf, para diferenciar a nova geração de profissionais, que ainda sonda o mercado, da geração que já está se preparando para liderar.

Contudo, como essa nova geração é nascida no berço da tecnologia, a agilidade deve ser a característica mais marcante dela. “A Geração Z está ligada à tecnologia desde o nascimento. São pessoas que são mais antenadas, mais ligadas a esse meio”, ressalta.

“Provavelmente será uma geração que usará a tecnologia de uma forma um pouco diferente”, completa Eliane. “Observando-os, percebemos que lidam com seus compromissos e tarefas de maneira imediata e prontamente”, diz. Para eles, diz a gerente, a tecnologia serve para comunicá-los de maneira imediata.

“Também serão profissionais que usarão a tecnologia para construir e customizar seus próprios equipamentos”.

Diante disso, a nova geração de profissionais não quer saber de esperar. Dentre as características da geração que vem depois da Geração “Z”, Melina identifica outra que diferenciará ainda mais esse novo perfil de profissional: a criatividade. Empresas de tecnologia, que permitam um trabalho criativo e com horário flexível, serão as mais requisitadas pela nova geração.

E elas vão corresponder aos anseios da Geralção “Z”? “As empresas terão de se adaptar”, ressalta Melina.

Eliane também acredita que as empresas passarão, de novo, por mais uma fase de adaptação.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/quem-vem-depois-da-geracao-y-novo-perfil-de-profissional-ja-sonda-o-mercado/41616/

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Crítica

Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.

Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.

Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:

O que é que os senhores estão vendo?

E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:

Um bicho!
Um lagarto horrível.
Uma larva!
Um pequeno monstro!

Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:

Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início. Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa.

E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:

Nada mais tenho a dizer.

(Autor desconhecido)

Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida. Por que será que na maioria das vezes temos esta atitude diante dos fatos?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Talento: o que é e como se tornar um?

Hoje, as empresas esperam que os profissionais assumam riscos, sejam arrojados, criativos e busquem sempre estar atualizados.


Não raro é comum as pessoas utilizarem a palavra talento para se referir a profissionais disputados pelo mercado de trabalho. Em jornais, revistas e na internet, são várias as matérias falando da falta de talento ou da retenção de talentos nas empresas, porém, quem elas consideram talento?

Na opinião da gerente de planejamento de carreiras da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Melina Graf, engana-se quem relaciona talento somente a jovens recém-saídos de universidades de ponta. Para ela, um profissional de talento reúne outras características. "Talento é uma habilidade. A pessoa que vai além do comprometimento e possui desempenho acima do normal", diz.

Competências

Ainda segundo Melina, a concepção de talento das empresas varia conforme as diferentes gerações ocupam postos no mercado de trabalho. No passado, explica, era considerado um talento o profissional que atendia bem às competências mais básicas.

Hoje, as empresas esperam que os profissionais assumam riscos, sejam arrojados, criativos e busquem sempre estar atualizados. "Antes, bastava a graduação para ser considerado um talento, e, em algumas áreas, nem isso. Hoje, a pessoa precisa sempre buscar atualização".

Como se tornar um?

Para quem tem dúvidas se pode ou não ser considerado um talento, Melina aconselha que a pessoa procure conhecer a si própria e invista em sua formação, fazendo, por exemplo, cursos de idiomas, extensão, pós-graduação, entre outros.

Além disso, é importante se tornar visível para o mercado, e, em alguns casos, vale procurar ajuda especializada, como a de um coach. "O profissional deve participar de feiras, palestras, utilizar de maneira apropriada as redes sociais (...) Contudo, é essencial tomar cuidado para não se tornar arrogante e pensar que é insubstituível, pois ninguém é".

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/talento-o-que-e-e-como-se-tornar-um/41716/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Movidos por Ideias

Insights para criar empresas e carreiras duradouras.

 

Neste livro, José Salibi e Sandro Magaldi, respectivamente presidente e diretor comercial da HSM, apresentam uma síntese das grandes lições de administração que todo e qualquer líder de empresa deve conhecer e seguir, representando os pilares do pensamento do management - que nunca mudam.

Abordando temas como gestão de vendas, autogestão de carreira, liderança, parcerias eficazes, networking e outros, o ponto do forte do livro é que essas lições são apresentadas por eles tendo como apoio os ensinamentos de grandes gurus da administração moderna, como Peter Drucker, Jim Collins e Ram Charan, bem como pelas lições de grande empreendedores brasileiros, como Edson Bueno e Jorge Paulo Lemann.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Use a mídia social a seu favor

Quase metade – 47% – dos brasileiros passa mais de 40 horas semanais na internet. De acordo com a última pesquisa divulgada pela E.Life, 63,2% deles estão conectados no Twitter, 44,7%, em blogs, e 28,8%, no Orkut. A busca por notícias, o contato com amigos e a procura por informações sobre produtos e serviços são os principais motivos para que internautas usem as mídias sociais. Para aproveitar o aquecimento das redes, pequenos e médios empreendedores podem (e devem) usar essa mídia como estratégia de marketing para divulgar produtos e serviços, conquistar novos clientes e fidelizar os antigos.

A revista Entrepreneur preparou uma lista com cinco dicas para construir uma marca sólida através das mídias sociais.

1. Crie sua conta

Para entrar no mundo das mídias sociais, o primeiro passo é fazer uma conta em redes como Twitter, Orkut e Facebook, por exemplo. Para descobrir quais são as mídias que se enquadram no perfil de público da sua empresa, é válido, em um primeiro momento, fazer testes para descobrir em qual delas haverá maior chance de sucesso. Depois dessa etapa, vale a pena investir nas redes mais acessadas pelo púbico do negócio e que são capazes de contribuir para o desenvolvimento da marca.

2. Estabeleça quais informações serão divulgadas

Para que a marca da empresa seja mais conhecida no mercado, é preciso pensar em publicar conteúdos significativos, capazes de acrescentar valor à experiência do leitor. O objetivo deve ser divulgar informações úteis para que as pessoas comentem as notícias e queiram compartilhar com amigos e conhecidos.

3. Aproxime-se do seu público

Onde o seu público-alvo passa o tempo on-line? Para atingir possíveis clientes, procure descobrir quais são os sites mais acessados e visitados por eles. Comece por realizar uma pesquisa na internet por palavras-chave que os consumidores estariam propensos a usar na procura por um negócio ou produto como o seu. Siga os caminhos que os consumidores poderiam fazer e tente encontrá-los. Depois, acesse fóruns on-line e blogs que podem ser visitados por eles. Escreva mensagens e comentários e responda a perguntas. Quando o seu público-alvo perceber que você está ali para oferecer informação útil, e não para se autopromover apenas, poderá começar a levá-los para o site da empresa e para a sua página nas redes sociais.

4. Encontre pessoas influentes da web

Na busca pelo público-alvo, aproveite a oportunidade para encontrar pessoas influentes na internet e procure interagir com elas. Isso poderá ajudar a divulgar a sua marca.

5. Controle o seu tempo nas redes sociais

O sucesso do marketing nas redes sociais dependerá do conteúdo do seu perfil para os demais usuários da rede e também dos relacionamentos que serão construídos nas comunidades virtuais. Para garantir um bom desempenho, gaste 20% do seu tempo com atividades de autopromoção da marca e 80% em ações que forneçam conteúdo útil para os internautas.

Fonte: Papo Empreendedor

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Você sabe agir corretamente sob pressão?

Todos já passamos por alguma situação em que fosse preciso pensar e agir rápido, e é imprescindível ter o máximo de cuidado possível para não acabar atropelando as etapas.


É cada vez mais comum a necessidade de realizar trabalhos sob pressão. As exigências são de que tomemos atitudes com rapidez, em meio à confusão do dia a dia, falta de tempo e, muitas vezes, com diversos problemas, como mal-entendidos e problemas de comunicação na empresa. Tentar manter a calma para as tomadas de decisão é o primeiro passo a dar.

Todos já passamos por alguma situação em que fosse preciso pensar e agir rápido, e é imprescindível ter o máximo de cuidado possível para não acabar atropelando as etapas e acabar fazendo o que poderia ser a solução se tornar um problema maior ainda.

De acordo com o coach Paulo Roberto de Souza, quanto maior a pressão, maior é a possibilidade de tomar a decisão errada: "a pergunta correta deveria ser 'o que está acontecendo? ' e não 'o que eu devo fazer?"

Analisar a raiz do problema é o primeiro passo para encontrar soluções e resolver adversidades. "Por isso, reuniões periódicas são importantíssimas dentro de uma empresa. Não adianta esperar o fogo começar para depois apagá-lo. É preciso evitar que o incêndio comece", analisa Paulo Roberto.

Uma vez que o problema é reconhecido, chega a hora de pensar na melhor atitude a adotar. Outra dica importante é priorizar o que deve ser feito. Anote em um papel tudo aquilo que deve ser resolvido e enumere as mais importantes, as mais urgentes. Lembre-se sempre de uma dica essencial: tente resolver apenas o que é controlável. Nada de achar que pode ajudar todos os setores, que é capaz de resolver.Nessas horas, vale consultar algum expert no assunto, uma pessoa que saiba lidar com essas situações e tenha vivência na tomada de decisões sob pressão. Muitas vezes um jovem age por impulso e acaba tentando resolver os problemas de forma mais rápida. E nunca devemos nos esquecer que, no mundo em que vivemos hoje, saber trabalhar sob pressão é quase um quesito obrigatório numa entrevista de emprego!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/voce-sabe-agir-corretamente-sob-pressao/41829/

sábado, 22 de janeiro de 2011

Está de férias? Aproveite o período para aprimorar o currículo

Uma das maneiras de tornar o currículo mais atrativo é investir em um curso intensivo de idiomas ou de informática.

(Imagem: iStockPhotos)

"É importante encarar esta busca de maneira muito séria. Ter horário para acordar, para mandar os currículos e procurar as vagas nos sites dasempresas"

Para muitas pessoas o mês de janeiro é o período para tirar as sonhadas férias. Além de passear, viajar e descansar, o profissional interessado em mudar de emprego deve aproveitar o período para aprimorar o currículo.

Uma das maneiras de tornar o currículo mais atrativo é investir em um curso intensivo de idiomas ou de informática. É o que aconselha o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

"A qualificação é um processo constante. O conhecimento em outro idioma é muito requisitado pelas empresas. As vagas existem, mas as pessoas não têm qualificação", diz.

Além disso, ele aconselha que os profissionais busquem assistir palestras, façam cursos de sua área e procurem visitar os eventos que possam interessar, como feiras e workshop.

Estabeleça horários

Abrileri indica ainda que os profissionais interessados em trocar de emprego devem aproveitar as férias para se dedicar à busca de vagas, já que este processo demanda tempo.

"É importante encarar esta busca de maneira muito séria. Ter horário para acordar, para mandar os currículos e procurar as vagas nos sites das empresas. Também é importante interagir nas redes sociais", explica Abrileri.

Estagiários

No caso dos estagiários, que estão de férias da universidade ou da escola, além de investir em cursos de idiomas e informática, a coordenadora da aérea de Recrutamento e Seleção do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), Natalia Caroline Varga, aconselha que os alunos coloquem a leitura em dia.

De acordo com a especialista, ler jornais e revistas ajudam os candidatos no processo seletivo. As empresas costumam questionar os estudantes sobre fatos da atualidade. Assistir a peças de teatro ou filmes também é uma atitude positiva, pois mostra interesse pela cultura.

Outra maneira de aprimorar o currículo é participar de algum trabalho voluntário. "Ter realizado algum tipo de trabalho voluntário é considerado um diferencial. Isso ajuda porque indica que o candidato sabe lidar com diferentes tipos de pessoas. Para o estagiário é um crescimento pessoal", declara.

Atenção ao português

Natalia afirma ainda que muitos candidatos encaminham os currículos com erros de ortografia e de concordância, considerados um dos maiores motivos de reprovação no processo seletivo. A dica dada pela especialista é que os estagiários aproveitem as férias para elaborar o currículo da maneira correta.

"Este momento é muito propício para aprimorar o currículo. Os estudantes acabam esquecendo do currículo devido às férias e deixam o assunto para depois. No primeiro trimestre deste ano, o Nube prevê a abertura de 25 mil vagas", finaliza.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/esta-de-ferias-aproveite-o-periodo-para-aprimorar-o-curriculo/41987/

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A importância do líder para o bom relacionamento entre empresa e equipe

Mais do que uma posição na hierarquia da empresa, o exercício da liderança é uma questão de postura.


Algumas características são essenciais para quem assume a árdua tarefa de ser líder. Relacionamento interpessoal, saber ouvir e administrar conflitos, praticar elogios, resolver problemas, tomar decisões, mostrar confiança e credibilidade são algumas delas.

Nas relações de trabalho, mais do que um guia para os colaboradores, quem assume esta postura gera o comprometimento de todos para alcançar as metas da empresa. "O mercado precisa de líderes que garantam uma flexibilidade necessária diante das mudanças, que sejam inovadores, engajem sua equipe e tenham credibilidade com visão de futuro", explica Crismeri Delfino Corrêa, vice-presidente de Gestão e Inovação da ABRH-RS.

Esta habilidade pode ser treinada, mas depende da vontade de cada profissional. Sabe-se que o líder pode ser construído, treinado, capacitado, e para isto, precisa colocar todos os seus esforços nas competências de liderança que possui.

O verdadeiro líder se desenvolve quando aprende a ensinar e delegar tarefas de forma eficaz, mas isso não deve ser confundido com rigidez. "Antigamente entendia-se que os líderes eram aqueles que tinham mais força física. Entretanto, hoje em dia, ninguém consegue ser rígido com um público que sabe o que quer e não admite mais submissão", completa Crismeri.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/a-importancia-do-lider-para-o-bom-relacionamento-entre-empresa-e-equipe/41782/

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Marketing 3.0

As forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano.


O novo modelo de marketing – Marketing 3.0 – trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo.

Neste livro, Philip Kotler, o mais influente pensador da área de marketing de todos os tempos, mostra porque o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Ele também explica o futuro do marketing e porque a maioria de seus profissionais está presa ao passado.

Veja a matéria da Revista Exame: A nova onda do guru

[Revista Exame - 5/5/2010 pg: 04, 144 a 146 ]

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mude o seu jeito de pensar

Cuidado com os seus pensamentos, pois eles irão determinar a sua atitude.


Cogito, ergo sum é uma conclusão do filósofo e matemático francês René Descartes, que significa penso, logo existo.

Ele quis dizer que o fato de pensar assegura à mente o fato da própria existência psicológica. Em outras palavras, quando ela se dá conta de que está pensando, pode ter certeza de que existe.

Então lembre-se sempre das palavras de Gandhi, "Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos porque seus valores tornam-se seus destinos".

Tenho observado que a maioria das pessoas se irrita quando algo não ocorre como planejavam ou gostariam. Às vezes isso acontece, mas a vida não precisa ser assim. Nem sempre as coisas correm como aquilo que pretendíamos, mas ficar mal humorado e tratar os outros como se eles fossem os culpados não é o correto!

Por isso se você ainda espera que algo ou alguém o salve de todos os problemas que criou em sua vida, esqueça, ninguém aparecerá para salvá-lo. O trabalho é seu, todo seu. Esse é o grande aprendizado desta era que se inicia.

Cada vez mais vejo as pessoas descarregarem nos outros aquilo que é somente culpa delas.

Isso acontece, pois nossos pensamentos têm papel fundamental na busca da qualidade de vida, diuturnamente, nosso cérebro é bombardeado por pensamentos, positivos e negativos, os quais achamos muitas vezes inofensivos. Até quando dormimos e o corpo está recuperando suas energias, continuamos pensando.

Mas o que fazer com os pensamentos negativos?Muitas pessoas não têm idéia do que fazer com eles, e assim eles permanecem na mente as assombrando. O segredo é substitui-los. Tente sempre substituir imediatamente pensamentos negativos por pensamentos positivos, como o pensamento é criativo, o que quer que acreditemos ser verdade na mente será manifestado ou criado na realidade. Lembre-se tudo começa com um simples pensamento.

Certa vez, Enrico Caruso, o grande tenor, foi assaltado pelo medo do palco. Contou que sua garganta ficou paralisada pelos espasmos causados pelo medo intenso, o qual lhe contraía os músculos da garganta. O suor começou a escorrer copiosamente pelo seu rosto. Estava envergonhado porque em poucos minutos teria de entrar em cena. No entanto, tremia de medo. E pensou: "Vão rir de mim. Não posso cantar". E, então, na presença das outras pessoas que se encontravam nos bastidores, Caruso gritou. "O Pequeno Eu quer estrangular o Grande Eu que há dentro de mim".E acrescentou para o Pequeno Eu: "Afaste-se, pois o Grande Eu quer cantar por meu intermédio", com isso afastou seu medo, estava tudo em sua mente.

Joseph Murphy em seu livro "O Poder do Subconsciente", encontrou uma maneira simples de exemplificar como funciona a mente, consciente e subconsciente. Considere-a como um jardim onde você é o jardineiro que fica plantando sementes (pensamentos) em seu subconsciente o dia inteiro. Na medida em que você semeia em seu subconsciente, terá colheitas em seu corpo, mente consciente e ambiente.

Quais são os seus pensamentos habituais? O que você está semeando em sua mente? Quem planta rosas colhe rosas, quem planta milho colhe milho, quem planta amor colhe amor, quem planta ódio colhe ódio, quem planta fracasso colhe fracasso, enfim seus pensamentos determinam sua atitude.

Aprenda a não se prender ao fatalismo, dizendo que tudo é o destino, que não adianta se esforçar. Isto é uma incompreensão das leis do pensamento. Você criou seu próprio destino pelos seus pensamentos e pelas suas ações.

O subconsciente não julga valores, mas procura a impressão que é deixada de agradável ou desagradável. Por exemplo, é mais provável repetirmos uma ação que o cérebro registrou como agradável do que repetir a que foi registrado como desagradável. É como se ficasse na nossa memória que fazer ou agir daquela forma traria um bom resultado, o que nem sempre é verdade, levando em consideração as circunstâncias.

Não estou fazendo apologia ao fato de que simplesmente o pensamento positivo irá resolver todos os seus problemas e lhe garantirá o sucesso, isso seria uma imensa irresponsabilidade. Senão bastaria deitar-se em uma rede e ter pensamentos positivos o dia inteiro que tudo se resolveria como em um passe de mágica. Isso somente acontece em filmes, na vida real, alem do pensamento temos que agir.Mexa-se. O pensamento é o ponto de partida não o de chegada.

Para você alcançar os seus objetivos é necessário ter consciência que o elemento principal é você mesmo, cultive cobranças interiores, elas são necessárias para se poder aprender mais na vida, mas não se torne refém delas. Aprenda a sentir e a valorizar as suas pequenas e grandes conquistas. Não se torne áspero somente porque as coisas não estão saindo como você deseja.Tudo tem seu tempo. Tempo de plantar, tempo de colher, cada semente tem seu tempo de maturação.

Voltaire, escritor e filósofo iluminista comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores recebem um numero "x" de cartas. No entanto, uma vez com aquelas cartas em mão, somente eles é que escolhem como irão jogá-las. São eles que decidem que riscos correr e ações praticar.

Como são tantos os pensamentos que fluem em nossa mente, na maioria das vezes não nos damos conta do quanto somos invadidos por atitudes mentais destrutivas. Basta seguirmos um ínfimo pensamento negativo para desencadearmos uma série de dúvidas e frustrações! Nossos pequenos pensamentos negativos são como um vírus, que rapidamente se multiplica e cresce, contaminando assim nossas atitudes.

O pensamento é a causa e a atitude seu efeito direto. Suponha que você se proponha a fazer caminhada todos os dias nas primeiras horas da manhã.

Você, então, pode pensar como é aborrecido acordar cedo, sair da cama com sono e nas possíveis dores que a caminhada lhe proporcionará. Com este tipo de pensamento é muito provável que você nem levante da cama, enfim são auto-sabotadores. Agora, ajudaria muito pensar que durante a caminhada você poderia aproveitar para relaxar e descontrair a mente, que apesar de estar com um pouco de sono você possui muita energia física, que seus músculos vão responder bem aos treinos, que enfim terá uma oportunidade bem mais realista de chegar mais perto do seu objetivo.

Você concorda que esta maneira de pensar é bem mais eficaz do que a primeira?

Este é um exemplo do chamado pensamento positivo. A atitude mental positiva nada mais é do que enxergar o lado bom das coisas. É mudar o seu ponto de vista.

Você deve conhecer a historia do vendedor de calçados que foi enviado para a uma cidade distante e retornou justificando que não vendera nada, pois ninguém usava sapatos, já o segundo vendedor voltou eufórico com a oportunidade de vender sapatos para todo mundo naquela cidade, já que o mercado era totalmente inexplorado.

A atitude mental positiva é a maior arma que possuímos para vencer medos, cansaços, frustrações, descrenças, mentiras, etc. Ela gera atitudes positivas e atitudes positivas é tudo o que precisamos para alcançar nossas metas.

Pense nisso! Suce$$o.

Escrito por: Roberto Recinella
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/mude-o-seu-jeito-de-pensar/51146/

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

As Dez Características do Profissional de Vendas

1. Ter objetivos bem definidos – Só desta forma sabemos exatamente o rumo que queremos dar às nossas vidas e, consequentemente, o que precisamos fazer para chegar lá.

2. Ser ambicioso e ajudar os clientes a satisfazer as ambições – Ambições são sonhos que precisam ser realizados. O profissional de vendas precisa sonhar e ajudar seus clientes a também concretizá-los.

3. Gostar do que faz – Esta é a grande diferença entre o bom e o mau profissional. Quem, na sua opinião, entrega-se mais a uma causa: aquele que por ela sente amor ou quem a executa por não ter nada mais a fazer?

4. Conhecer – Estamos em plena era do conhecimento. Cada vez mais, as pessoas de modo geral, e de forma muito especial os profissionais de vendas, valerão pelo que sabem e pelo que são capazes de fazer com o que sabem.

5. Gostar de se relacionar com gente – Vender é puro relacionamento. Clientes gostam de respeito e atenção. Eles dividem seus salários com os diversos vendedores que satisfazem suas necessidades.

6. Ser criativo e audaz – Ser criativo significa ter jogo de cintura para transpor certos obstáculos. Audácia significa coragem e força de vontade para transpor esses mesmos obstáculos.

7. Ser capaz de evoluir de acordo com o mundo que o cerca – Por que ainda há vendedor que não utiliza o computador e os meios de comunicação para estreitar o relacionamento com os seus clientes? Por que lutar contra a evolução? O que seríamos se não tivéssemos evoluído? Macacos? Ou, no máximo, homens da caverna?

8. Assumir responsabilidades – O bom profissional não tem hora. Deve estar sempre disponível para atender seus clientes e resolver seus problemas. Por outro lado, precisa assumir a responsabilidade pelo que promete e entrega. Para muitos vendedores, os problemas terminam quando entregam o produto ao cliente. Mas, para o cliente, muitas vezes é a partir daí que começam seus problemas.

9. Ter visão empresarial – As pessoas que apenas fazem aquilo para o qual são pagas não merecem o que ganham. É preciso ir além, vestir a camisa, estar comprometido com os resultados globais da empresa, sugerir, participar, dar ideias e trabalhar em equipe.

10. Ser capaz de pensar – A diferença entre um bom e um mau profissional é que o primeiro pensa e o segundo não. É comum ver profissionais de vendas agirem exatamente da mesma forma, qualquer que seja o cliente. Pensar significa analisar o cliente e suas necessidades, definir a melhor forma de com ele se relacionar para, enfim, tomar a decisão correta.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Compras por impulso: oportunidades para marcas e varejo

Compras por impulso ocorrem em função da lembrança da necessidade de um produto ou da necessidade gerada dentro do ponto de venda.

Em 1998, pesquisa realizada pelo POPAI Brasil revelou que cerca de 85% dos produtos comprados dentro de super e hipermercados eram decididos no ponto de venda. Em 2004, essa decisão passou para 81%. Embora esse índice tenha diminuído, é assustador pensar que todo carrinho ou cesto de compras que passa pela checkout teve mais que metade da compra decidida no ponto de venda. Neste contexto, o varejo e as marcas têm uma grande oportunidade para alavancar as vendas.

As compras por impulso ocorrem em função da lembrança da necessidade de um produto ou da necessidade gerada dentro do ponto de venda. Tanto na primeira quanto na segunda situação, a compra acontece em função da lembrança. Como diria uma das máximas do marketing, "quem não é visto, não é lembrado".

Para fazer com que um produto ou serviço possa fazer parte desses itens, entra em cena a boa exposição. Quando se fala em exposição de produtos, ou merchandising, não estamos falando sobre excesso de exposição. O primeiro passo para estar na lista de compras é estar em locais estratégicos, como pontas de gôndola, ilhas promocionais, cross merchandising, check stands ou em destaque nas próprias gôndolas.

Esses pontos extras de exposição aumentam o dinamismo da loja. O shopper, durante sua caminhada pelos corredores do ponto de venda, ambiente que ele já conhece, tende a deslocar o olhar para as áreas com novas decorações ou novos ambientes de exposição. Para o varejo, isso significa que é extremamente vantajoso investir em novas e corretas formas de exposição de produtos.

Já para a indústria, é fundamental apostar em materiais de marketing para ponto de venda, como displays, testeiras, réguas de gôndolas, stoppers, woblers etc. Eles amplificam todo o potencial para seduzir o shopper, apostando em cores e imagens, informações sobre a marca ou para o produto e outros elementos que prendem a atenção.

A carga de comunicação precisa ser balanceada conforme a proposta da loja, para não descaracterizar ou poluir o ambiente. Por isso, todo o material de comunicação precisa ser revisto, analisado ou substituído freqüentemente, para que o ponto de venda não se torne um ambiente estático e sem novidades. Ainda é preciso levar em consideração a durabilidade do material para qual foi projetado para não gerar desperdícios e otimizar os investimentos.

Paralelamente, há os produtos que estão planejados na lista de compras e cuja marca é decidida no ponto de venda. Esse índice era de 21% em 1998 e passou para 16% em 2004. Além da leve queda, que pode ser atribuída a um comportamento mais objetivo de compra, outro aspecto importante é a diminuição de tempo de permanência dos shoppers dentro do estabelecimento, que era de 1h e foi para 40 minutos em supermercados.

Essa atitude, que reduz cada vez mais o tempo possível de lembrança ao consumidor, aumenta a necessidade de se incrementar todo o trabalho de merchandising no ponto de venda. Um bom planejamento de comunicação, dentro de um ambiente comercial, destaca e decora o ambiente de compra. Isso estimula o desempenho das compras por impulso.

Hoje, já existem diversas tecnologias que possibilitam criar materiais de marketing no ponto de venda de grande impacto visual. Seja por meio de impressões de alta qualidade, luzes, formas, movimentos e até telas de digital signage, o importante é compor um cenário atrativo e sempre dinâmico, a fim de captar a atenção de um shopper exigente. As marcas e lojas que conseguirem sucesso nesse constante desafio sairão na frente na preferência do consumidor.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/compras-por-impulso-oportunidades-para-marcas-e-varejo/41544/

4 Passos para a Tomada de Decisão

Aprenda com Paul Schoemaker, diretor do Mack Center for Technological Innovation da Wharton School, como perseguir o melhor resultado para uma negociação.


A base do processo para a tomada de decisão é a identificação correta do problema, que evita diversas armadilhas psicológicas com as quais as pessoas se deparam. Paul Schoemaker, diretor do Mack Center for Technological Innovation da Wharton School da Universidade da Pensilvânia, explica como decidir perseguindo o melhor resultado para uma negociação.

Para o professor e autoridade em tomada de decisão, negociação e tomada de decisão andam de mãos dadas. Para isso, o acadêmico defende quatro passos que levam à tomada de decisão:

1 - Enquadre o problema;
2 - Colete informações;
3 - Tire conclusões;
4 - Aprenda com a experiência.

Esses passos são não lineares e dinâmicos, de maneira que o problema talvez precise ser redefinido no curso das conversações.

Rompa o enquadramento original

Identificar e delimitar o problema é fundamental. No entanto, cada um de nós traz consigo um enquadramento, ou seja, um repertório de receitas mentais, pelas quais entendemos como o mundo funciona. Mas, na maioria das vezes, elas estão equivocadas ou incompletas.

“Nossa janela é limitadora; então, não vemos as melhores soluções. O enquadramento filtra a informação que nos chega, mas não nos damos conta disso”, alerta Schoemaker. Em problemas complexos, como na negociação, não enxergamos todos os ângulos da questão. “Negociação tem a ver com descobertas, com fazer as perguntas certas.”

“Outros enxergam o meu nariz melhor do que eu”, diz o especialista em decisão. Segundo ele, ser criativo é romper o enquadramento que nos limita. É desafiar nossos modelos mentais e procurar conhecer os modelos mentais da outra parte.

A questão do risco de perdas

Se coloque no lugar de um chefe de divisão industrial de uma empresa que se vê diante da necessidade de decidir sobre o corte de funcionários dentro de um universo de 600 pessoas. Há duas opções: na alternativa A, 200 empregos serão salvos; na B, há um terço de chance de que 600 empregos sejam salvos e dois terços de chance de que nenhum emprego seja salvo.

As pessoas tendem a escolher a opção A, mas, quando se muda a maneira de enfocar o dilema, destacando as perdas potenciais (400 empregos em A e zero a 600 empregos em B), as pessoas tendem a optar por B, alternativa na qual a perda pode ser maior.

“Se temos metas mais ambiciosas, tendemos a estar mais dispostos a assumir riscos, quando nos deparamos com perdas grandes”, diz Schoemaker. Ele assinala que apresentamos inconsistências no modo como avaliamos e enfrentamos o risco. “Quanto mais altos os pontos de referência de uma negociação, mais altos os riscos que estamos dispostos a assumir.”

Em negociação, lidamos com a ambiguidade. Por isso, a arte dos bons negociadores e bons políticos é reenquadrar o pensamento das pessoas.

Ciladas da coleta de informações

A coleta de informações, um dos passos do sistema dinâmico de tomada de decisão que Schoemaker propõe, traz o risco de cairmos em armadilhas típicas. São elas:

1. Excesso de confiança no próprio discernimento. “Se listássemos tudo o que assumimos sobre a outra parte em uma negociação, veríamos que estamos excessivamente confiantes”. Temos que começar com honestidade, para elaborarmos as perguntas corretas.

2. Atribuir peso excessivo às informações disponíveis. “Até que ponto informações de que dispomos são parciais?” As pessoas creditam maior peso àquilo que ouvem e leem com mais frequência.

3. Ancorar exageradamente as estimativas. O ponto de partida tem uma influência excessiva na negociação final. Essa âncora é, por exemplo, quanto assumimos que a outra parte está disposta a pagar.

“Uma vez que estabelecemos a âncora, tendemos a não nos afastar dela. Utilize múltiplas âncoras”.

4. Ter predileção por dados comprobatórios. Nem tudo pode ser comprovado, e os juízos de valor são muito relevantes numa negociação.

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/4-passos-para-tomada-de-decisao?utm_source=news_negociacao_100111&utm_medium=news_negociacao_100111&utm_content=news_negociacao_100111_4-passos-para-tomada-de-decisao&utm_campaign=news_negociacao_100111

domingo, 16 de janeiro de 2011

Seu chefe é um babaca?

Sabe aquelas coisas que você sente vontade de dizer para o chefe, mas só fala para os colegas? Robert Sutton diz para você e sem medo. Afinal, ele é professor de uma das mais renomadas universidades do mundo, autor de muitos livros e articulista da Harvard business review. Robert está do lado do funcionário, bons chefes também!

Seu livro anterior se chama Chega de babaquice! (The no asshole rule, em inglês). Mais pesado no seu título original que em português, a obra aborda o bullying no ambiente de trabalho, uma das coisas que mais prejudica o desempenho e o clima organizacional dentro das empresas. Quando perguntaram a Robert o porquê do livro, ele explicou:

“Primeiro, meu pai sempre me disse pra evitar os babacas a todo custo, não importando quão poderosos ou ricos eles sejam, porque isso é contagioso. Esse fato me ajudou a contratar as pessoas certas e a tornar o departamento de engenharia de Stanford um lugar melhor pra se trabalhar. Usei babaca (asshole) porque palavras como ‘tirano’, ‘déspota’ e ‘bully’ são apenas eufemismos de como as pessoas realmente chamam esses seres grotescos. Todos nós podemos ser assim de vez em quando, eu mesmo me chamo assim quando ajo dessa forma. Eu sei que ofende, mas ‘babaca’ serve como um tapa na cara. O principal motivo pelo qual escrevi o livro é que humilhar as pessoas causa um dano terrível a elas e à empresa. E, embora haja ocasiões em que ser babaca ajude as empresas a vencer, na minha visão, se você é um vencedor e um babaca, isso não o fará menos babaca e eu não quero estar perto de você”.

Isso mostra que o autor pensa como muito de nós. No entanto, não é sobre chefes babacas que eu quero falar, mas a respeito do que bons chefes acreditam. Sem dúvida alguma, eles diferem na maneira de pensar. Mas o que torna um funcionário um bom chefe? Acredito que seja uma série de coisas, que começa com a educação que você recebe em casa, nas suas crenças e estilo de vida.

É disto que Robert Sutton fala no seu novo livro: sobre como ser um ótimo chefe, dando bons exemplos e evitando os maus. O resultado disso se converte em um maior desempenho da equipe, em orgulho de trabalhar naquela empresa e em algo que não pode ser mensurado: o orgulho que sua equipe tem de trabalhar com você. Definitivamente, não há contracheque que pague isso.

Bons chefes pensam assim:

• “Eu não sei de tudo” – Três tendências que explicam isso: chefes são como qualquer pessoa, ou seja, “se acham” mais do que são, naturalmente deixam de ouvir seus subordinados e estão por fora da realidade (subordinados costumam omitir ou diminuir fatos).

• “Meu sucesso, e do meu pessoal, depende amplamente de administrar coisas da vida” – Às vezes, você não tem a impressão de que os chefes são como robôs tentando aplicar conceitos e métodos do curso de MBA? Grandes líderes mostram que a diferença está nos aspectos humanos da gestão – algo que nenhum curso vai ensinar.

• “Ter ambição e metas bem definidas é importante, mas é inútil pensar demais nelas. Meu trabalho é focar as pequenas vitórias que ajudam minha equipe a fazer pequenos progressos a cada dia”.

• “Uma das mais importantes, e difíceis, partes do meu trabalho é atingir o frágil equilíbrio entre ser muito confiante e não ser o suficiente”.

• “Meu trabalho é agir como um escudo humano, protegendo meu pessoal de intrusos, distrações e bobagens de qualquer espécie – e também evitar impor minhas próprias bobagens”.

• “Vou me esforçar para ser confiante o suficiente para convencer as pessoas de que eu estou no comando, mas humilde o bastante para perceber que, de vez em quando, estou errado”.

• “Eu busco lutar como se eu estivesse certo, ouvir como se eu estivesse errado e ensinar a meu pessoal a mesma coisa”.

• “Um dos melhores testes da minha liderança: o que acontece depois que uma pessoa comete um erro?”.

• “Inovação é crucial em qualquer equipe e organização. Então, meu trabalho é encorajar meu pessoal a criar e testar várias ideias novas e ajudá-los a matar todas as ideias ruins que geramos – e parte das boas também”.

• “O mal é mais forte que o bem. É mais importante eliminar o negativo que acentuar o positivo”.

• “Como eu faço as coisas é tão importante como o que eu faço”.

• “Pelo fato de eu possuir certos poderes sobre os outros, tenho grandes chances de agir como um idiota insensível – e não perceber isso”.

Fonte: http://www.lideraonline.com.br

sábado, 15 de janeiro de 2011

Opções de Franquias

Para quem está pensando em abrir o sua empresa, o portal Exame publicou três artigos sobre franquias apresentando algumas opções:

15 franquias que custam até 100 mil reais - De lavagem de carros a loja de cervejas, com 100 mil reais já é possível investir no próprio negócio.

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/15-franquias-que-custam-ate-100-mil-reais

11 opções de franquias por até 50 mil reais - De passeio com cachorro a centros de estética, ficou mais fácil ser dono do próprio negócio pagando menos.

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/11-opcoes-de-franquias-por-ate-50-mil-reais

15 franquias ideais para jovens - Já são mais de 12 mil jovens de até 25 anos proprietários de franquias no Brasil; confira quinze opções de negócios para esse público.

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/15-franquias-ideais-para-jovens

Vale a pena conferir!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Os Tímidos Também Têm Vez

Timidez não é crime. Sequer é uma desgraça absoluta, mesmo no ambiente corporativo. Na verdade, líderes introvertidos tendem a ser mais abertos a sugestões, mais tranquilos em momentos de pressão e, em geral, possuem maior capacidade de observação e, por isso, compreendem melhor o que acontece ao seu redor. Essas são as principais conclusões da pesquisa sobre lideranças introvertidas comandada pela professora Francesca Gino, da Harvard Business School, dos Estados Unidos.

A pesquisa, que revela que os quietos também têm vez em cargos decisórios, ouviu chefes de diferentes setores e níveis hierárquicos de companhias norte-americanas. A ideia inicial era identificar como a extroversão ajudava as pessoas a progredirem na carreira, mas, conforme os contatos foram ocorrendo, o foco do estudo foi alterado. “Propusemo-nos a examinar em quais condições os líderes introvertidos podem ter uma vantagem”, conta Francesca.

A professora afirma que, em determinadas situações, os introvertidos podem ser, inclusive, melhores líderes do que os extrovertidos. “Em ambientes em que os membros da equipe são pró-ativos, eles são mais propensos a ouvir as idéias sugeridas e é provável que sejam mais receptivos a elas”. Ela completa dizendo que essa liberdade pode estimular os membros da equipe a desenvolverem um trabalho melhor em comparação com os seguidores de chefes extrovertidos.

O problema, entretanto, é descobrir os talentos dos profissionais mais discretos no ambiente competitivo das corporações. Como a tarefa não é fácil, Francesca insiste em que as companhias ouçam o que seus colaboradores mais calados têm a dizer. “Em uma das empresas que entrevistamos, uma simples regra foi implementada: os introvertidos, líderes ou membros de equipe, passaram a ter um tempo extra, após as reuniões de negócios, para sugerir ideias a respeito dos temas discutidos”, exemplifica. Ela explica que essa medida foi adotada porque se sabia que a maior parte da reunião era consumida pelos extrovertidos, sem que o tímidos pudessem, sequer, se manifestar.

Timidez tem limite

Embora a pesquisa de Harvard apresente qualidades dos tímidos para o mercado corporativo, a consultora sênior do Grupo Foco, Silvia Gérson, ressalta que timidez tem limite. Para ela, essa característica da personalidade precisa ser controlada para não atrapalhar o desempenho no trabalho. Silvia afirma que uma equipe para ser eficiente precisa ter uma boa troca de ideias dos seus membros e, nesse momento, ser introvertido pode significar um obstáculo. “Se você tem um líder que mais ouve do que fala e quase nunca expõe sua opinião, o time dele fica sem um feedback”, comenta.

Outro fator negativo apontado por Silvia é a impressão de antissociais que as pessoas introvertidas passam e que pode atrapalhar no relacionamento com os demais. “Hoje as empresas se preocupam muito com o ambiente de trabalho; se não houver uma integração dos mais tímidos, eles podem ficar isolados do resto do grupo, o que não é interessante para as companhias”, argumenta.

Silvia, que advoga que timidez é mesmo um problema, sugere algumas dicas para resolver a questão. “Às vezes o indivíduo se torna mais fechado por causa de traumas do passado e a indicação é submeter-se à psicoterapia; outra alternativa é simular as situações em que teria medo de se expor com amigos e familiares para treinar-se a atuar em situações de possível inibição”, aconselha.

Menos crítica do que Silvia, a coordenadora da Divisão Executiva da RH Internacional, Denise Bertoli, admite que ela mesma possa ser vista com introvertida pelos colegas de trabalho por ser muito concentrada nas suas atividades. Apesar do jeito menos expansivo, ela coordena uma equipe de cinco pessoas, que deverá receber mais dois colaboradores em janeiro, e alega ter um bom relacionamento com todos na empresa. “Sem muito oba-oba”, pontua. Para ela, ouvir a equipe é essencial: “é uma forma de desenvolver melhor nosso trabalho”, conclui.

Fonte: http://www.canalrh.com.br/Mundos/gestaocarreira_artigo.asp?ace_news=%7bEC219F19-3717-4BEC-859C-94E55E1A3DA3%7d&o=%7b78E0776B-799B-475B-B0E6-F6856873028F%7d&sp=A.G2/x0:K9EK@7J./p2D:D7TPA0H.yE0N26

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Há um Mark Zuckerberg na sua empresa? Saiba como identificá-lo.

Aos 20 e poucos anos, Zuckerberg apresenta as virtudes e os vícios dos jovens inteligentes, impetuosos e ambiciosos da "era digital".

Nenhum fenômeno de bilheteria lançado em 2010 conseguiu surpreender tanto quanto A rede social. Ancorado na popularidade do Facebook, o filme oferece como maior atrativo contar a história de Mark Zuckerberg - o mais jovem bilionário no ranking da revista Forbes.

Aos 20 e poucos anos, Zuckerberg apresenta, no limite – como mostrado no filme –, as virtudes e os vícios dos jovens inteligentes, impetuosos e ambiciosos da "era digital".

Uma particularidade dos cerca de 73 milhões de pessoas entre 20 e 30 e poucos anos denominada de Geração Y? Não! A história é pródiga em exemplos de jovens extraordinários e que mudaram o mundo. Talvez o fato novo seja que jovens como o criador da mais popular rede de relacionamento estejam revolucionando o mundo dos negócios. Aliás, estão criando o mundo dos novos negócios e novos mercados.

Um fenômeno da Era Digital? Em grande parte sim. A Era Digital, com suas possibilidades quase ilimitadas, acende a fogueira da curiosidade (e das vaidades, claro) e da tentação de testar limites, algo inerente aos jovens. Uma conseqüência é o pânico dos nascidos na transição analógico-digital (Geração X) e os nascidos na era analógica (Baby Bommers) em gerenciar o que é ingerenciável (como pais ou como gerentes): paixões! E um mundo de possibilidades nunca antes imaginadas.

Uma característica dessa realidade, ao mesmo tempo instigante e deletéria, é a velocidade, a urgência e ansiedade gerada pela sensação de obsolescência. A inovação de ontem será ultrapassada amanhã. A abundância, e não a escassez de recursos, informações e de possibilidades se torna um problema. E gera culpa, nunca mitigada, numa geração quase sem culpa. Não mais a dicotomia: capitalismo ou socialismo? Só a urgência: ser feliz aqui e agora! (sem as questões filosóficas que "ser feliz" pode suscitar).

Quem, além da geração Y, está mais adaptado a um mundo em que a única certeza é a mudança contínua e vertiginosa? Quem, senão um Y, exposto a dispositivos digitais desde a infância, pode lidar, com invejável desenvoltura, com as novas tecnologias, incluindo a grande capacidade de navegar e explorar a Internet de forma intuitiva?

O que resta ao menos adaptados, os X, os baby bommers e aos que vieram antes, senão criar as condições para que os da Geração Y façam o que sabem fazer melhor? Vivendo nas redes sociais, os Y estão mais propensos em confiar naquilo que se espalha no marketing viral do boca a boca do que na publicidade tradicional, e por isso se adaptam facilmente a rotinas de trabalho mais colaborativos e desenvolvidos em equipe. Sim, neles, cooperação e individualismo coexistem. Deles, não espere reuniões monótonas, impositivas e prepare-se para uma apaixonada defesa de pontos de vista e um desconcertante pragmatismo.

Porque tudo lhes parece fácil e simples, e porque estão conectados com muitas pessoas e muitas informações simultaneamente, podem perder o foco e, não obstante a criatividade, podem não transformar as ideias em inovações ou produtos e serviços úteis.

E é aí que pessoas de gerações anteriores podem ser eficazes: como mentores ou coaches dos Y. Mas esqueça os estilos gerenciais que fizeram as gigantes empresas da era industrial o que foram décadas atrás. A autoridade que aceitam é aquela advinda da competência técnica e da reputação de quem pretende comandá-los. E sabem distinguir autoridade de autoritarismo – que rejeitam. Para eles, ordem e progresso não andam juntos. Progresso, sim; ordem, nem tanto.

Quer que um Y seja produtivo? Ele será, se o gerente aprender a negociar o resultado esperado. A Geração Y gosta de "trocar": trocar ideias, trocar coisas, trocar resultados e comprometimento por um trabalho com significado, desafio, aprendizagem, liderança inspiradora, ambiente de trabalho agradável e divertido.

A Geração Y gosta de lugares e pessoas divertidas. Aliás, está ensinando às gerações precedentes que o trabalho pode e deve ser divertido. Expressões como IFT (índice de felicidade no trabalho) e FIB (felicidade interna bruta) fazem parte do léxico corporativo.

Mas é esse o habitat de um Mark Zuckerberg? Pode haver um Zuckerberg na sua empresa?

É quase certo que não. Se há outros - e deve haver - ele provavelmente deve estar criando mais uma nova empresa por aí. Está criando um novo mercado (e você ainda vai comprar dele algo que ainda nem sabe que precisa). Ele talvez até já tenha passado por sua empresa e você não reparou. Talvez seja aquele jovem cheio de ideias que ninguém levava muito sério e para quem os gerentes não tinham tempo nem paciência. Ou aquele empregado-problema, rebelde, irritante, insubordinado, que não cumpria horário, estourava prazos, orçamentos, e só fazia perguntas quando você queria respostas.

E quase certo que você quisesse reter um Mark Zuckerberg se ele tivesse as virtudes do gênio que ele é, mas não vícios do homem açoitado por paixões e interesses nem tão virtuosos assim (pelo que se depreende do filme). Mas aí ele não seria a personalidade do ano. Seria?

Na dúvida, melhor dialogar com os Y que habitam sua empresa. Quer saber o que pensam? Pergunte a eles o que querem, pensam e sentem. Exatamente como faz com os seus clientes especiais.

Quem sabe você não descobre em um Y de seu time de talentos com potencial de um Mark Zuckerberg?

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/ha-um-mark-zuckerberg-na-sua-empresa-saiba-como-identifica-lo/41576/

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Plano de Negócios

Por que escrever um Plano de Negócios?

A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor idéia de como começar. O objetivo deste artigo é tornar esta tarefa mais prazerosa, organizada e eficaz.

O propósito de se escrever um Plano de Negócios fica bastante claro quando se verifica a quantidade de benefícios que um Plano de Negócios pode trazer para sua empresa. Através desta ferramenta de gestão, você consegue planejar e decidir a respeito do futuro de sua empresa, tendo como base o seu passado, sua situação atual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência.

Com o Plano de Negócios é possível identificar os riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evitá-los; identificar seus pontos fortes e fracos em relação a concorrência e o ambiente de negócio em que você atua; conhecer seu mercado e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliar investimentos, retorno sobre o capital investido; enfim, você terá um poderoso guia que norteará todas as ações de sua empresa. Como se nota, o Plano de Negócios não é uma ferramenta estática, pelo contrário, é uma ferramenta extremamente dinâmica e deve ser atualizado e utilizado periodicamente.

A cultura de planejamento ainda não está totalmente difundida no Brasil, ao contrário de outros países, como por exemplo os Estados Unidos, onde o Plano de Negócios é o passaporte e o pré-requisito básico para a abertura e gerenciamento do dia-a-dia de qualquer negócio, independente de seu tipo ou porte.

Mas essa situação tem mudado rapidamente nos últimos anos devido a vários fatores, principalmente pelo fato de muitas instituições, bancos, órgãos governamentais (MCT, BNDES, CNPQ etc) estarem exigindo o Plano de Negócios como base para a análise e concessão de crédito, financiamento e recursos às empresas, entidades etc. O Plano de Negócios está, cada vez mais, tornando-se a principal arma de gestão que um empresário pode utilizar visando o sucesso de seu empreendimento. Por essa razão, é necessário que se entenda o que significa escrever um Plano de Negócios, como proceder, o que escrever e como utilizá-lo para as diversas finalidades a que se propõe.

O Plano de Negócios serve também como um cartão de visitas da empresa e como um instrumento de apresentação do negócio de forma concisa, mas que engloba todas as suas principais características. Alguns dos possíveis públicos para o seu Plano de Negócios estão listados a seguir:
  • Incubadoras de empresas: com o objetivo de se tornar uma empresa incubada.
  • Sócios potenciais: para estabelecer acordos e direção.
  • Parceiros: para estabelecimento de estratégias conjuntas.
  • Bancos: para outorgar financiamentos.
  • Intermediários: pessoas que ajudam a vender o seu negócio.
  • Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas e outros interessados.
  • Gerentes de Marketing: para desenvolver planos de marketing.
  • Executivos de alto nível: para aprovar e alocar recursos.
  • Fornecedores: para outorgar crédito para compra de mercadorias e matéria prima.
  • Gente talentosa: que você deseja contratar para fazer parte da sua empresa.
  • A própria empresa: para comunicação interna com os empregados.
  • Os clientes potenciais: para vender o produto/serviço.
Já que é tão importante escrever um Plano de Negócios para sua empresa, você deve estar ansioso em saber o que é o Plano de Negócios!

O que é o Plano de Negócios?

O plano de negócios é um documento usado para descrever seu negócio. As seções que compõem um Plano de Negócios geralmente são padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um propósito específico. Um Plano de Negócios para uma pequena empresa pode ser menor que o de uma grande organização, não ultrapassando talvez 10-12 páginas. Muitas seções podem ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única página de papel. Mas para se chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões do Plano até que esteja adequado ao público alvo do mesmo. Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um Plano de Negócios, porém, qualquer Plano de Negócios deve possuir um mínimo de seções as quais proporcionam um entendimento completo do negócio. Estas seções são organizadas de forma a manter uma seqüência lógica que permita a qualquer leitor do Plano de Negócios entender como sua empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira.

A seguir, encontra-se uma proposta de estrutura para a confecção de um Plano de Negócios. Seu formato foi obtido a partir da análise de várias publicações, artigos, livros e Planos de Negócios reais utilizados por várias empresas. No entendimento do autor deste manual, essa proposta de estrutura é a que melhor se aplica à situação geral das empresas brasileiras. Porém, dependendo do público alvo de seu Plano de Negócios, você provavelmente terá que apresentar estruturas distintas da aqui proposta. No entanto, as informações normalmente requisitadas poderão ser extraídas desse modelo.

Estrutura de um Plano de Negócios

O Plano de Negócios é composto por várias seções que se relacionam e permitem um entendimento global do negócio de forma escrita e em poucas páginas. Como já foi mencionado, este padrão de estrutura de um Plano de Negócios foi definido com base em estudos e observação de Planos de Negócios de empresas reais. Assim, acredita-se que esta estrutura proposta está adequada ao propósito deste manual, que foca esse público alvo.

Cada seção está explicada em detalhes ao longo deste manual visando tornar a tarefa de escrever o Plano de Negócios de sua empresa mais simples e organizada. A seguir, encontra-se uma descrição sucinta de cada uma das seções do Plano de Negócios.

Capa - A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do Plano de Negócios, pois é a primeira coisa que é visualizada por quem lê o seu Plano de Negócios, devendo portanto ser feita de maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes.

Sumário - O sumário deve conter o título de cada seção do Plano de Negócios e a página respectiva onde se encontra.

Sumário Executivo - O Sumário Executivo é a principal seção do seu Plano de Negócios. Através do Sumário Executivo é que o leitor decidirá se continua ou não a ler o seu Plano de Negócios. Portanto, deve ser escrito com muita atenção, revisado várias vezes e conter uma síntese das principais informações que constam em seu Plano de Negócios. Deve ainda ser dirigido ao público alvo do seu Plano de Negócios e explicitar qual o objetivo do Plano de Negócios em relação ao leitor (ex.: requisição de financiamento junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O Sumário Executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano para ser feita.

Planejamento Estratégico do Negócio - A seção de planejamento estratégico é onde você define os rumos de sua empresa, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, bem como a descrição da visão e missão de sua empresa. É a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações de sua empresa.

Descrição da Empresa - Nesta seção você deve descrever sua empresa, seu histórico, crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional, localização, parcerias, serviços terceirizados etc.

Produtos e Serviços - Nesta seção do seu Plano de Negócios você deve descrever quais são seus produtos e serviços, como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto etc.

Análise de Mercado - Na seção de Análise de Mercado, você deverá mostrar que conhece muito bem o mercado consumidor do seu produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como está segmentado, as características do consumidor, análise da concorrência, a sua participação de mercado e a dos principais concorrentes, os riscos do negócio etc.

Plano de Marketing - O Plano de Marketing apresenta como você pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

Plano Financeiro - A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas de sua empresa e as comprovações, através de projeções futuras (quanto precisa de capital, quando e com que propósito), de sucesso do negócio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos etc.

Anexos - Esta seção deve conter todas as informações que você julgar relevantes para o melhor entendimento de seu Plano de Negócios. Por isso, não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas. A única informação que você não pode esquecer de incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios da empresa. Você poderá anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiro e resultados completos das pesquisas de mercado que você realizou, material de divulgação de seu negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc.

Qual o tamanho ideal de um Plano de Negócios?

Não existe um tamanho ideal ou quantidade exata de páginas para o Plano de Negócios. O que se recomenda é escrever o Plano de Negócios de acordo com as necessidades do público alvo que lerá o Plano de Negócios. Se o leitor for um gerente de banco ou um investidor, por exemplo, ele dará mais ênfase para a parte financeira do plano. Se o leitor for uma instituição de fomento ou governamental, esta enfocará porque você está requisitando a quantidade de recursos solicitada, onde aplicará e como a empresa retornará o capital investido. Se for um parceiro, este atentará mais para a sua análise de mercado e oportunidades de grandes lucros. Se for um fornecedor, este atentará para a saúde financeira de sua empresa, sua carteira de clientes, o crescimento do seu negócio. Enfim, a estratégia e a quantidade de páginas do Plano de Negócios depende de qual será o seu público alvo.

Mas, para auxiliá-lo nesta tarefa, a seguir encontra-se uma descrição dos possíveis tipos e tamanhos de um Plano de Negócios.
  • Plano de Negócios Completo: é utilizado quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro, ou se necessita apresentar uma visão completa do seu negócio. Pode variar de 15 a 40 páginas mais material anexo.
  • Plano de Negócios Resumido: é utilizado quando se necessita apresentar algumas informações resumidas a um investidor por exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que ele lhe requisite um Plano de Negócios Completo. Deve mostrar os objetivos macros do negócio, investimentos, mercado e retorno sobre o investimento e deverá focar as informações específicas requisitadas. Geralmente varia de 10 a 15 páginas.
  • Plano de Negócios Operacional: é muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e funcionários. É excelente para alinhar os esforços internos em direção aos objetivos estratégicos da organização. Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada empresa em termos de divulgação junto aos funcionários.
Independente do tamanho e tipo do Plano de Negócios, sua estrutura deve conter as seções anteriormente apresentadas.

Fonte: http://www.planodenegocios.com.br/www/index.php/informcao/2953-por-que-escrever-um-plano-de-negocios

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

8 Dicas para se Tornar um Vendedor Alpinista

1. Estude os campeões – Não perca tempo com pessoas negativas que vivem dizendo que o mercado está ruim, pesquise quem são os verdadeiros campeões e procure saber quais são os seus diferenciais e como fazem para se manter no topo.

2. Planeje-se – Investir um determinado tempo para planejar as suas vendas vai proporcionar mais foco e concentração para atingir suas metas. Planejamento é investimento, e não perda de tempo.

3. Descubra o desejo de compra do cliente – Esse é o grande segredo para se tornar um vendedor de sucesso, esqueça o que é mais importante para você e descubra o que é indispensável para o cliente, use perguntas que ajudem a revelar as necessidades e os desejos deles. Fale 30% e escute 70%, você está fazendo isso?

4. Autoanalise-se – Reserve, diariamente, um local para refletir sobre o seu dia e liste num papel todos os pontos em que você acredita que está errando, logo depois, monte um plano de melhoria para cada item e comece aplicá-lo no dia seguinte. Você pretende ser um vendedor alpinista? Então, melhore todos os dias.

5. Decida-se – Pare de olhar para trás, visualize o futuro, busque o sucesso, utilize os seus diferenciais, trabalhe mais, leia livros, participe de cursos e coloque-se como meta ser o número um.

6. Confie em si mesmo – Analise todas as vitórias que você atingiu na sua carreira profissional. Qual é a sensação de uma meta cumprida? De atender um cliente exigente e resolver o seu problema? Conquistar um novo cliente? Não é a autoconfiança que traz o sucesso, é o sucesso que traz a autoconfiança.

7. Estabeleça metas – Tenha por escrito as metas pessoais e profissionais e monte um plano para atingir cada uma delas.

8. Cuide-se – A pessoa mais importante é você, então seja o seu próprio anjo da guarda, pratique exercícios, faça novas amizades, tenha uma alimentação balanceada, durma bem e invista na sua imagem. Assim, com certeza, o cliente vai perceber que você é a melhor opção.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lições de Empreendedorismo

A banda britânica inovou ao pedir que o público definisse o preço do download de seu disco In Rainbows

A banda britânica inovou ao pedir que o público definisse o preço do download de seu disco In Rainbows.

Em março deste ano, a revista PEGN publicou uma reportagem dizendo que os empresários teriam muito a aprender com James Cameron, o diretor de Avatar, o filme com a maior bilheteria de todos os tempos. Construir uma visão, não ter medo de investir e pensar a longo prazo seriam algumas das lições que os empreendedores poderiam aprender com o diretor de cinema.

Carol Tice, repórter da revista americana Entrepreneur, foi além e listou uma série de personalidades da área cultural que podem servir como inspiração para empreendedores. Na reportagem, ela mostra como ideias e sugestões surgem de fontes inesperadas - prova de que o empreendedorismo está mesmo em toda a parte. Aqui, alguns exemplos.

Radiohead - Quando todos se perguntavam como resolver o dilema entre garantir a sobrevivência da indústria musical e permitir que o público tenha acesso a downloads gratuitos, o Radiohead surgiu como uma ideia absolutamente inovadora: que tal permitir que o público baixe o seu disco na internet e determine, ele mesmo, quanto deve pagar? Milhões de fãs fizeram o download de In Rainbows, pagando preços que iam de US$ 0 a US$ 12, em média. Logo depois, o Radiohead lançou uma edição de luxo do álbum - os fãs não hesitaram em pagar US$ 81 pela nova versão, que vendeu 3 milhões de cópias. Lição: a inovação pode manter seu produto atual e empolgante.

Tina Fey - A escritora e atriz estava curtindo o sucesso de sua nova série, 30 Rock, quando surgiu o convite para fazer uma paródia da candidata à vice-presidência dos EUA Sarah Palin no Saturday Night Live, programa de TV no qual ela ficou conhecida do grande público. Tina não hesitou: aceitou o convite. Sua imitação da conservadora candidata foi um sucesso absoluto de público e crítica, funcionando como uma peça de personal marketing. Depois disso, Tina recebeu vários convites para estrelar filmes em Hollywood. Lição: fique sempre atento às oportundades, mesmo que já esteja fazendo sucesso.

Christopher Nolan - O diretor de cinema tinha na mão um produto bem conhecido do público: os filmes de Batman, o herói dos quadrinhos adorado por fãs em todo o mundo. Tudo que precisava fazer era criar uma nova embalagem. Ele foi muito além: renovou totalmente a marca Batman, mergulhando no lado mais sombrio e perturbado do personagem. Além disso, investiu em jovens talentos, fazendo com que o ator Heath Ledger alcançasse o ápice da carreira como o vilão Coringa. Resultado: seu prestígio em Hollywood triplicou, possibilitando que fizesse filmes ainda mais ousados, como o recente A Origem. Lição: a coragem de renovar uma marca conhecida pode trazer mais vantagens do que você imagina.

Fonte: Papo Empreendedor.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Qualidade antes, durante e depois da entrega

A entrega do projeto é apenas a etapa intermediária do relacionamento. Infelizmente muitos param por aqui - é o que separa os meninos dos homens.

Nada mais gratificante para um prestador de serviços ou para uma empresa quando o cliente reconhece o trabalho bem feito e agradece pela qualidade, atenção e comprometimento. Certamente é um bom motivo para uma happy hour no final do expediente.

A sensação de “missão cumprida” é ótima para melhorar a autoestima e o ambiente profissional. Principalmente quando passamos por longos cronogramas e vencemos os inevitáveis problemas de percurso.

Entretanto, a entrega do projeto é apenas a etapa intermediária do relacionamento. E, infelizmente, muitos param por aqui. E o que separa os meninos dos homens vai muito além disso.

Entrega concluída, dinheiro no bolso… E?

Tantas vezes adquirimos algum produto ou serviço por causa de um vendedor simpático e com ótima argumentação.

Durante a negociação inicial, temos as melhores condições de pagamento, bônus, brindes; ou seja, atenção integral. Nossas ligações são atendidas com apenas dois toques do telefone! E os e-mails respondidos minutos após o envio.

Todos nos cumprimentam pelo nome e fazem questão de servir deliciosos cafezinhos. Naquele momento são nossos melhores amigos. Um ótimo perfil, correto?

Porém, após o negócio efetivado, se por acaso ocorrer qualquer insatisfação durante o pós venda, toda a “magia” acaba e restam as dores de cabeça.

Sistemas fora do ar, telefones ocupados, falta de estoque e por aí vai!

E isso ocorre em empresas grandes, pequenas, conhecidas ou não. E pode estar acontecendo com o seu negócio, nesse instante!

Voluntária ou involuntariamente.

E isso pouco importa, pois a mancha na sua reputação será a mesma!

Respeito ao cliente

Quando se busca padrões de qualidade profissional, é preciso considerar o acompanhamento após a entrega como uma etapa tão importante quanto as iniciais. É com esse compromisso que geramos novos negócios, fidelização e reconhecimento da marca.

Não basta ter o melhor preço e a entrega mais rápida. É preciso conhecer as opiniões após um tempo de uso e realizar todas as melhorias e evoluções necessárias com base nelas. E sempre oferecer pronto atendimento para sanar qualquer tipo de erro.

Essa postura não gera gastos extras, é um investimento.

Afinal, todos sabem que a indicação é a publicidade mais poderosa de todas. E sem custo algum!

Colocar o cliente em primeiro lugar deve ir muito além de vender, planejar, desenvolver e entregar com qualidade. É preciso oferecer todos os canais e ferramentas para que ele permaneça satisfeito após todas essas etapas.

Isso é respeito. Isso é credibilidade.

Fonte: http://webinsider.uol.com.br/2010/12/28/qualidade-antes-durante-e-depois-da-entrega/

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ideias para 2011

Quais grandes tendências irão se consolidar em 2011? O que podemos esperar deste ano? A revista Inc. fez um levantamento de grandes ideias em que os empreendedores devem ficar de olho. Confira algumas delas.

1. Novo varejo. As lojas on-line sempre ofereceram conveniência e preços baixos, mas agora começaram a vender coisas que as pessoas não sabiam que queriam. As empresas mandam e-mails com ofertas para um grupo de pessoas, dão descontos enormes e fazem os internautas comprarem rapidamente.

2. Paranoia. Com WikiLeaks e sensores de aeroportos que “despem” as pessoas, a nova onda é se especializar em privacidade. A empresa LifeLock, por exemplo, oferece proteção contra roubo de identidade. Já a Reputation Defender promete remover da internet todas as informações pessoais de alguém.

3. Novos meios de pagamento. Com um acessório de plástico, um iPhone pode virar um sistema de ponto de venda. Empresas estão oferecendo novas maneiras de pagar, principalmente com smartphones.

4. A luta pela sua sala. Em setembro, Steve Jobs lançou a Apple TV, que faz streaming de filmes para a sua TV. Outras empresas estão fazendo gadgets e serviços para televisões e DVDs. Tudo isso cria um mercado para aplicativos.

5. Customização de tudo. A personalização já é popular. Agora, começa a entrar em indústrias em que o espaço para mudança costumava ser pequeno. A empresa Local Motors desenhou um carro com código aberto. Já a Adafruit vende eletrônicos que foram desenvolvidos e construídos pelos usuários. Até a Chanel deu a seus clientes a chance de customizar suas sapatilhas.