quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mantenha a falta de motivação longe de você

Muitos profissionais, por mais que gostem das atividades que exercem, com o passar do tempo podem apresentar sinais claros de falta de motivação no ambiente de trabalho. Quando isso ocorre, não significa obrigatoriamente que chegou a hora de procurar uma nova colocação no mercado, nem tampouco "pendurar as chuteiras", mas sim de rever alguns comportamentos pessoais que talvez contribuam com uma situação torne-se passageira. Vejamos, então, alguns fatores comportamentais que interferem negativamente na vida do funcionário.

1 - "Eu não sou capaz!". Talvez, essa seja uma das frases que mais contribui para uma situação que leva o profissional, assim que acordar, lamentar que precise ir para o trabalho. É notório que o dia a dia faz com que as pessoas precisem lidar com as inovações. E quando as mudanças chegam, há quem já pense que não será capaz de acompanhar o momento de inovação vivenciado pela organização. Por isso, prefira afirmar: "Eu sou capaz", antes de se sentir vencido.

2 - "Como fulano consegue ter uma ascensão tão rápida na empresa, enquanto não consigo nem um simples reconhecimento?". Quantas pessoas fazem questionamentos semelhantes todos os dias, quando olham para os seus colegas de trabalho? Ao invés disso, deveriam fazer uma autoavaliação e perguntaram a si: "O que posso fazer para sair da zona de conforto e não permanecer na mesmice?".

3 - Vibre com cada conquista sua, por mais simples que essa possa parecer. Se antes você sentia dificuldades em trabalhar com determinado recurso disponível na intranet da empresa, por exemplo, e agora isso é coisa do passado, comemore. Foque-se também na melhoria dos seus pontos fracos e a cada vitória, uma nova dose de motivação virá naturalmente.

4 - Lembre-se de que você não tem uma máquina do tempo, que o fará voltar aos melhores anos da sua existência. Isso vale tanto para a sua vida pessoal quanto profissional. E um lembrete: o tempo parece ser mais generoso para aqueles com visão de futuro. Para os que optam por ficar sentados com a "boca escancarada, cheia de dentes..." - como o saudoso Raul Seixas enfatizava na música "Ouro de Tolo", as oportunidades de melhoria não estão disponíveis em uma prateleira de supermercado, mas dependem muito da vontade e da confiança que cada pessoa tem no seu potencial.

5 - Há quem acredite que só têm valor para sua vida profissional os fatos que ocorrem fora dos portões da empresa em que atua, ou seja, na concorrência. Esse é um equívoco que pode ser fatal, uma vez que a sua realidade começa ao lado, exatamente onde estão os colegas de trabalho. Para não se sentir um "peixe fora d'água" e a falta de motivação comece a querer fazer parte do seu dia a dia, acompanhe as novidades que ocorrem no seu trabalho através dos emails institucionais, informativos impressos, murais, enfim, fique atento e acompanhe os canais internos de comunicação da organização.

6 - Como falamos em tempo, esse é um dos fatores que também interfere positiva ou negativamente na motivação do profissional. Isso dependerá de como cada um administra seu dia. Como exemplo, tomemos uma pessoa que precise realizar uma atividade em curto período e, para isso, é indispensável ter "em mãos" informações relevantes que foram arquivadas em alguma gaveta ou em uma "pasta" do seu computador. Caso não há uma organização no ambiente e nas ferramentas de trabalho, provavelmente as chances de finalizar a atividade com sucesso diminuirão. E caso ao término da atividade o feedback recebido não seja positivo, é provável que um sentimento de insatisfação, ou melhor, de falta de motivação, impeça o profissional de superar um novo desafio.

7 - Para aproveitar o "fio" deixado pelo feedback, vamos abrir espaço para a importância de saber dar e receber retorno sobre nosso desempenho. Isso porque é através desse processo que o profissional tem conhecimento tanto dos seus pontos fortes quanto dos que precisam ser trabalhados. Quando se recebe um feedback, é possível saber o que a empresa espera de você e quais os caminhos que é preciso "percorrer" para melhora sua performance. O resultado desse trabalho, certamente, influenciará na sua motivação e nas chances de ascensão interna.

8 - Caso o seu gestor ofereça abertura para o diálogo, peça para conversar com ele em um momento mais oportuno. Ou seja, não escolha um dia em que há várias reuniões ou em que ele precise revisar um relatório ou, então, que você esteja tenso seja qual for o motivo. Há situações em que uma boa conversa abre as portas para que o profissional receba novas oportunidades, mas que só surgiram porque ele tomou a iniciativa de falar com a pessoa certa.

9 - Não espere que as oportunidades batam à sua porta. Crie situações diferenciadas que contribuam para seu desenvolvimento: leia livros interessantes sejam didáticos ou não; veja filmes que abordem temáticas que lhe chamem a atenção e, algumas vezes, tente diversificar e assista também produções que escapam à sua rotina.

10 - Algumas vezes, a falta de motivação no ambiente de trabalho pode ser apenas um reflexo de algo que o próprio profissional ainda não se deu conta: ele esqueceu de que além da empresa é preciso ter espaço para vida pessoal. Isso não é luxo, mas sim necessário para aliviar as tensões vivenciadas. Caso contrário, o indivíduo entra no automático, fica "robotizado" e chega o momento em que a mente e o corpo pedem socorro.

Fonte: RH.com.br.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dicas para superar o bloqueio na hora de escrever

Para quem lê nossas matérias e nossos posts aqui no blog, pode parecer fácil escrever, afinal nossa profissão demanda isso. Mas nem sempre é simples produzir textos – vocês ficariam impressionados com o tempo que demorei para escrever este post. A questão é que nós precisamos colocar os dedos no teclado em algum momento.

E essa mesma dificuldade acomete empreendedores que, mesmo com os mais diversos negócios, precisam se deparar com uma página em branco para começar o feito quase homérico de preenchê-la com palavras, seja em um discurso, uma carta de agradecimento, um relatório ou uma apresentação de PowerPoint.

Mandy Boyle, SEO da Solid Cactus, empresa americana que oferece soluções para e-commerce, já passou por esta situação diversas vezes, e resolveu listar algumas dicas que podem ajudar a superar um bloqueio criativo na hora de escrever:

1) Escreva qualquer outra coisa: você precisa escrever um relatório, um discurso ou uma grande carta de agradecimento? Comece escrevendo qualquer outra coisa. Em vez de se forçar por horas a fio a tentar produzir algo sem sucesso, escreva algo completamente diferente, como um poema, um conto, talvez um post do seu blog. Mandy afirma que isso sempre acaba fazendo com que sua criatividade comece a “pegar no tranco”. Depois é só voltar para o seu trabalho original com um pouco mais de energia.

2) Divida o trabalho em partes: não consegue começar o texto? Quebre a ideia do seu trabalho em partes e as vá completando à medida que encontrar as palavras e o raciocínio correto. Mandy garante que o tempo gasto será bem menor.

3) Leia algo: você já deve ter escutado que bons escritores são pessoas que lêem bastante. Ler algo no momento que você não consegue escrever pode ajudar a superar a fadiga criativa.

4) Faça perguntas: com a crescente popularidade das redes sociais, nunca foi tão fácil pedir ajuda para um bloqueio na hora de escrever. Basta fazer perguntas para seus seguidores no Twitter, ou amigos no Facebook, que ajudem a encontrar a estrutura do seu texto. Com certeza várias dessas pessoas poderão lhe ajudar com algumas respostas.

Para conhecer mais algumas dicas, clique aqui (em inglês).

Fonte: Papo Empreendedor.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Especialistas apontam dez práticas que podem destruir um pequeno negócio!

Veja a lista das principais armadilhas apontadas por quem entende do assunto para manter o sucesso de um pequeno negócio.

O empreendedor que começa seu negócio normalmente espera problemas, como os entraves burocráticos e as dificuldades financeiras dos primeiros meses.

Mas o pequeno empresário corre outros riscos, muitas vezes não tão óbvios.

1) Contratar pessoas baratas

"Esse não é nem risco, é certeza de derrota", diz Hélio Rodrigues da Costa, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-RJ).

Para o especialista, muitas vezes uma pessoa qualificada para a vaga faz o trabalho de dois ou três funcionários. "É preciso identificar onde na empresa você precisa de pessoas-chave [e investir nisso]", diz Costa.

Reinaldo Miguel Messias, consultor do SEBRAE de São Paulo, vai além: "Se você pagar a média do mercado para contratar alguém que está do lado de fora [desempregado], você vai pegar os funcionários que as outras empresas não quiseram", diz ele.

A solução, para o especialista, é pagar mais para tirar bons funcionários de outras empresas.

2) Não reter funcionários e perder conhecimento humano

Esse risco é unânime entre os especialistas e, segundo eles, uma das maiores dificuldades de qualquer empresa é reter bons funcionários. "Hoje em dia é muito difícil achar pessoas comprometidas", diz Ana Lígia Finamor, professora da FGV-RJ.

Hélio Rodrigues da Costa alerta também que o conhecimento na empresa não pode ficar ligado a uma pessoa ou a um grupo de pessoas, para que o negócio não corra risco caso elas saiam.

Ou seja: é preciso evitar aquelas situações em que há tarefas que "só fulano sabe fazer". "As empresas treinam pessoas, mas têm poucos mecanismos para reter o conhecimento delas", diz o professor.

3) Não pagar funcionários e tributos dentro da legalidade

Para Messias, não pagar os direitos trabalhistas ou tributos e outras obrigações em dia é "um empréstimo a longo prazo", já que quase inevitavelmente a empresa vai ter que pagá-los posteriormente e em valor maior.

4) Não trocar fechaduras e cadeados e checar estuque do teto para evitar assaltos

Quando o empresário começa o negócio, alugando uma loja ou galpão, é preciso ficar atento à segurança. "Você não sabe quem alugou o imóvel antes", diz o consultor do SEBRAE, então é preciso trocar fechaduras e cadeados das portas.

O consultor do SEBRAE também aconselha que os empresários examinem o estuque do teto, para ver se ele é facilmente quebrável, pois ladrões podem entrar retirando telhas e roubar mercadorias e dinheiro.

5) Não respeitar a privacidade do cliente

O empreendedor deve ter cuidado com as boas intenções: às vezes, ao enviar cartões, presentes ou outras gentilezas à casa do cliente, pode causar problemas a ele, já que a compra feita pode ser uma surpresa para alguém ou mesmo um segredo.

Messias dá um exemplo: "O sujeito compra um carro e a concessionária manda flores para a casa dele agradecendo pela compra. O problema é que o sujeito é casado e o carro comprado não era para a família, e sim para outra pessoa."

6) Comprar para você, não para o cliente

O empresário precisa pesquisar e conhecer o gosto do cliente e fazer as compras com fornecedores de acordo com isso, e não com seu gosto pessoal, alerta o consultor do SEBRAE.

7) Colocar todos os ovos na mesma cesta

Uma situação frequente quando o empreendedor está começando os negócios é depender muito de um único cliente ou fornecedor. A situação deve ser evitada: "É um risco muito grande", diz Messias.

8) Não calcular todos os custos

Tanto antes de abrir o negócio, para preparar o imóvel, fazer contratações e formar estoque, quanto depois, com a empresa funcionando, é muito frequente que os empresários tenham problemas para estimar seus custos.

"Normalmente, a pessoa tem uma idéia, mas depois se surpreende com todos os gastos que precisam ser feitos", diz Costa, da FGV. Resultado: margem de lucro menor e ainda mais dificuldades para a pequena empresa.

9) Não se relacionar bem com fornecedores

"O fornecedor deve ser seu parceiro, ele vai te dar dicas de tendências, de estoque etc. Você vai ter vantagens", diz Messias, do SEBRAE.

10) Usar boas práticas sem adaptá-las à sua empresa

"Um dos maiores erros do pequeno empresário é pegar boas práticas que existem é achar que elas servem para todo mundo", diz o professor da FGV-RJ. "É preciso entender a lógica por trás da prática e adaptá-la à sua empresa."

Por exemplo, o sistema de pagamentos usado por uma grande empresa de mineração pode ser um exemplo de boa prática, mas dificilmente fará sentido para uma pequena padaria usá-lo.

Fonte: http://varejosebrae.blogspot.com/

sábado, 20 de agosto de 2011

Empreendedor, você é um maluco

(Foto: Shutterstock)

Se você é um empreendedor, deve ter ouvido muito a pergunta: você está doido? A verdade é que os empreendedores não são muito normais. Segundo o psiquiatra americano John D. Gartner, da prestigiosa John Hopkins Medical School, os empreendedores – especialmente os de tecnologia – têm uma disfunção psiquiátrica chamada Hipomania. Ela pode ser reconhecida pela hiperatividade, tagarelice, diminuição da necessidade de sono, aumento da sociabilidade, desejo por atividades físicas e prazerosas, aumento da libido e muita impaciência. A Hipomania, diz Gartner, pode ser um dos motivos do sucesso dos empreendedores.


“Os hipomaníacos são carregados com uma energia contagiante, têm confiança irracional e ideias grandiosas. Eles pensam, falam e tomam decisões rapidamente. A seu ver, qualquer um que tente diminuir seu ritmo com perguntas simplesmente não entende nada”, diz Gartner

No plano dos negócios, esse exagero pode ser uma vantagem. O humor elevado do hipomaníaco é capaz de inebriar a si mesmo e a outras pessoas, deixando todos com sensação de poder e capacidade de realizar tarefas. Essa excitação motiva as outras pessoas a se empenharem mais e geralmente conduz ao sucesso da empreitada.

A capacidade de correr riscos talvez seja a característica hipomaníaca mais marcante nos empreendedores. Em vez de desilusões e inseguranças, o hipomaníaco/empreendedor confia que seu produto é tão atraente que ele vai inspirar pessoas a apostar fortunas em algo que ainda não existe nem nunca foi vendido.

Gartner, que é também autor do livro Hypomaniac Edge (Limite Hipomaníaco), diz que, apesar da probabilidade de muitos empreendedores terem hipomania, eles não são considerados pacientes mentais. “Há diferentes ‘níveis de loucura’. Se você é um maníaco, vai pensar que é Jesus. Se é um hipomaníaco – uma gradação bem mais leve – vai pensar que é o presente de Deus para os investidores de tecnologia”, afirma.

Muito interessante tudo isso, mas que serventia têm todas essas informações? Autoconhecimento é uma delas. Entender os padrões de comportamento pode ajudar a fortalecer aqueles positivos e amenizar os negativos. Paixão, empenho e confiança são fundamentais, mas devem ser equilibrados com toques de realismo. Ou não. Se é para correr riscos, melhor não ter amarras? Cada um tem sua própria resposta. O mais importante é saber detectar as atitudes prejudiciais. Os hipomaníacos têm o costume de acusar de perseguição aqueles que discordam deles. Muitas vezes são arrogantes demais. O retrato parece um pouquinho com o Mark Zuckerberg pintado no filme a Rede Social, não? E você, empreendedor, como se percebe?

Para ajudar na tarefa, Gartner fez uma pesquisa com empreendedores e perguntou quais sintomas de hipomania eles percebiam em si mesmos e em seus pares. Eis o que empreendedores e hipomaníacos têm em comum:
  1. São cheios de energia 
  2. Transbordam ideias
  3. São focados, incansáveis e incapazes de ficar quietos
  4. Canalizam a energia para conquistas de grandes ambições
  5. Geralmente trabalham com pouco sono
  6. Sentem-se brilhantes, especiais, escolhidos e até, talvez, destinados a mudar o mundo
  7. Podem ser muito eufóricos
  8. Irritam-se com os menores obstáculos
  9. São tomadores de risco
  10. São intensos na vida pessoal e profissional
  11. São impulsivos sexualmente
  12. Podem agir impensadamente, com dolorosas consequências
  13. Falam rápido
  14. São divertidos, espirituosos e agregadores de pessoas
  15. Têm uma confiança que os torna carismáticos e persuasivos
  16. São mais inclinados a fazer inimigos e a se sentir perseguidos por aqueles que não aceitam seu ponto de vista

 Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Quão pioneiro você é?

Se fizermos uma reunião em seu escritório e discutirmos feeds RSS, computação em nuvem ou hashtags do Twitter, qual é a probabilidade de você nos olhar com cara de interrogação?


Das mídias sociais aos iPads, as novas tecnologias estão mudando a forma como os consumidores interagem com as marcas. Clientes insatisfeitos rapidamente expõem suas mágoas com o produto no Facebook, Twitter e outros canais de mídias sociais. Como os executivos conseguem entender o feedback de seus clientes se nem conhecem estes meios? E como podem programar limitações de uso destes meios aos funcionários para evitar catástrofes sem compreender de verdade como funcionam estas ferramentas? Os executivos também precisam entender o valor dos canais de mídia social e as novas tecnologias em termos de ferramentas de marketing e geradores de receita.
Ao implementar ideias pioneiras, nenhum executivo deve se sentir isolado. Estamos passando por uma transição de gerações, em que diferentes grupos têm diferentes tipos de perspectivas. Executivos entre 30 e 40 anos de idade cresceram com uma infraestrutura de TI, e-mail e internet, e adaptaram-se facilmente às novas tecnologias web 2.0. Enquanto isso, executivos na casa dos 40 conheceram a tecnologia tarde na universidade ou no início de suas carreiras, mas a maioria tem se adaptado bem.

Agora, é a faixa etária dos acima de 50 a mais desfavorecida. Eles foram obrigados a aprender e a usar novas tecnologias bem mais tarde em suas carreiras e, compreensivelmente, passaram pela maior curva de aprendizagem na adoção de novas tecnologias. Em termos do pioneirismo em tecnologia, cada grupo tem algo valioso para compartilhar entre si. Ser pioneiro é muito mais do que apenas dominar e aplicar novas tecnologias. Líderes pioneiros de todos os níveis, sejam de uma empresa, unidade de negócio ou área, devem inspirar um espírito coletivo de mudança, desafio e ação se quiserem ter sucesso duradouro.

Direcione a mudança

A tecnologia oferece muitas ferramentas que ajudam a disseminar a informação, mas ela por si só não cria um "buxixo" nem inicia a mudança. Ter atitude é muito importante parar inspirar mudança em uma organização e líderes sempre recorrem à sua própria paixão para criar um ambiente propício para tal.

Quanto mais energia positiva e paixão demonstrar ao apresentar a mudança, maior será seu índice de sucesso ao inspirar os envolvidos. Por outro lado, é difícil direcionar a mudança se você não está apaixonado pela ideia. Antes de levar adiante qualquer ideia nova, você deve se perguntar se realmente acredita nela ou mesmo buscar informações certas que irão convencê-lo de que a mudança vale a pena. Nossa paixão pessoal muitas vezes direciona as melhores mudanças.

Não culpe o mensageiro

Qualquer ação verdadeiramente pioneira ou qualquer grande mudança terá obstáculos e desafios – é inevitável – e, por isso, é preciso enfrentar estes desafios, assim como ter uma mente aberta em relação às pessoas que trouxeram à tona tais obstáculos.

Infelizmente, em muitas organizações há uma tendência de culpar o mensageiro: líderes não gostam de saber de problemas, então a pessoa que os expõem é afastada do projeto ou desligada da empresa. Isso passa uma mensagem de que você não quer que ninguém levante desafios ou aponte obstáculos, mesmo que no longo prazo isso seja melhor para o projeto, e acaba criando um clima de desconfiança. Isso significa que a sua mudança não terá apoio e poderá, consequentemente, perder força.

O pioneirismo é um negócio arriscado

Além de acompanhar as tendências, especialmente no desenvolvimento tecnológico e na criação de um ambiente positivo para a mudança, o desafio e a ação, verdadeiros profissionais pioneiros precisam empurrar as fronteiras de seus setores e alavancar o conhecimento para gerar uma nova visão. Isso significa assumir riscos – e às vezes são riscos consideráveis. Quanto maior a mudança, maior é o risco ao profissional pioneiro e sua reputação pessoal. É fundamental entender as possíveis consequências de qualquer atividade pioneira e reconhecer que pode haver momentos em que os obstáculos tornam-se tão pesados que seja melhor parar o projeto em vez de continuar seguindo em frente.

A tecnologia está nos obrigando a inovar mais rapidamente

Um dia, nossos filhos e netos vão rir da cafonice de nossos iPads e provavelmente vão perguntar o que seria um desktop. As empresas que se esforçam coletivamente para emplacar a mudança nos direcionarão para o futuro. E a força da concorrência deve nos catapultar para frente. A maioria dos produtos tem seu próprio ciclo de vida; ao se aproximarem do fim, as empresas devem lançar novas ideias, a fim de impulsionar a inovação. Curiosamente, o crescimento da tecnologia das redes sociais está acelerando esse ciclo de vida e forçando as empresas a inovarem cada vez mais rapidamente ao aumentar a demanda por novos produtos por parte dos clientes.

Vemos empresas hoje disponibilizando produtos no mercado antes mesmo de estarem 100% prontos, e aí utilizam o feedback dos consumidores para impulsionar o desenvolvimento. Seja como for sua estratégia, você deve ser pioneiro. A única maneira para qualquer empresa permanecer à frente é já estar trabalhando na próxima grande ideia.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/quao-pioneiro-voce-e/45163/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Maioria dos empreendedores individuais tem ensino médio ou superior, revela pesquisa

O Empreendedor Individual completou, no começo deste mês, dois anos de existência. De acordo com dados divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), até dia 1º de julho, 1.290.936 pessoas já haviam se cadastrado no programa.

Para descobrir quem são estes brasileiros que se formalizaram, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas) realizou uma pesquisa com 10.585 empreendedores em todo o País.

O levantamento revelou que 64% dos entrevistados têm ensino médio completo ou superior. De acordo com os dados, 47% completaram o ensino médio ou técnico completo, 8% têm o ensino superior incompleto, 8% têm ensino superior completo e 1% fizeram pós-graduação. Apenas 36% disseram que têm o fundamental completo/incompleto.

Na análise entre os gêneros, 55% dos empreendedores são homens e 45% são mulheres. Sobre a idade, 49% dos empreendedores têm entre 25 e 39 anos, enquanto 38% têm 40 anos ou mais. Os que têm até 24 anos representam 12% dos empreendedores.

Setor

A pesquisa indica ainda que 39% dos empreendedores trabalham no comércio. Outros 36% em serviços e 18% na indústria. Os que atuam na construção civil representam 7%.

A maioria dos empreendedores (57%) já atuava no negócio, mas não era formalizado. Já 21% eram empregados com carteira assinada e 10% trabalhavam sem carteira assinada. Outros 12% estavam desempregados.

Dos empreendedores, 83% já atuavam na atividade, sendo que 41% há cinco anos ou mais e 42% até dois anos.

Sobre como aprenderam a atividade, apenas 27% fizeram curso e treinamento. A maioria (69%) aprendeu na prática. Segundo os dados, 22% aprenderam observando o trabalho dos outros, 21% com familiares, 18% em empregos anteriores e 8% por conta própria. Já 4% apontaram "outros" como resposta.

Em relação sobre o local onde opera o seu negócio, 40% dos empreendedores trabalham em casa, 39% em escritório ou estabelecimento comercial, 18% na rua e 3% em outros.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Exageros: simpatia e proatividade em excesso podem prejudicar profissionais

"Pessoas que ficam sorrindo o tempo todo e demonstrando disponibilidade exagerada, podem parecer falsas", diz consultora.


Já diz o dito popular que um sorriso abre portas, mas, sorrir demais, segundo alertam os especialistas, pode passar uma imagem negativa, de falsidade, e acabar prejudicando a evolução profissional dentro da empresa.

“Pessoas que ficam sorrindo o tempo todo e demonstrando disponibilidade de forma exagerada podem passar uma imagem de falsidade”, diz a consultora de planejamento de carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Outra atitude tida como positiva, mas que, se for exagerada, pode acabar impactando de forma negativa os profissionais é o excesso de proatividade, que pode levar as pessoas a enxergarem este profissional como intrometido.

“Ser resiliente e proativo demais, querer saber de tudo, participar de tudo o que acontece na empresa, além de dar uma impressão negativa, pode fazer com que o profissional acabe deixando de lado as obrigações pelas quais ele é de fato responsável, o que torna o comportamento prejudicial para a carreira”, explica a consultora em carreira da De Bernt Entschev Human Capital, Gizelle Marques.

Extremos

Ainda segundo Gizelle, qualquer comportamento extremo é prejudicial para a evolução da carreira. Assim, quem sempre coloca o trabalho em primeiro lugar, como aqueles que nunca abrem exceções na vida particular para resolver questões profissionais, são mal vistos por gestores e líderes.

Neste sentido também, de exageros, ela destaca a excessiva resistência ao novo e a busca interminável por feedbacks.

“Na tentativa de acertar, de conseguir uma melhor colocação na empresa, as pessoas acabam exacerbando comportamento. Há aqueles que buscam o tempo todo por feedback, que querem sempre saber qual é o próximo passo para chegarem a outro patamar, por exemplo. Tais atitudes podem demonstrar ambição exagerada, impaciência para cumprir as etapas da evolução da carreira”.

Outras atitudes

Além das ações positivas, que, quando exageradas, tornam-se negativas, Karla lembra ainda das atitudes que sempre são tidas como negativas e acabam contando pontos a menos para o profissional:
  • Comprometer-se e não cumprir;
  • Falar mal de antigos chefes e empresas;
  • Não saber ouvir a opinião de terceiros;
  • Não saber lidar com críticas;
  • Querer aparecer mais que os outros membros da equipe;
  • Ser inflexivo e agressivo;
  • Ser centralizador;
  • Não cuidar da aparência pessoal;
  • Mostrar-se inseguro, desinteressado e não saber olhar a empresa como um todo.
Além da empresa

As especialistas lembram ainda que é um erro focar-se somente no emprego atual, esquecendo-se da empregabilidade. De acordo com elas, é preciso prestar atenção ao mercado e procurar se atualizar, para não sabotar a própria carreira.

Neste sentido, lembram, é essencial manter o networking, sendo um erro demonstrar-se preconceituoso, não sustentar as amizades e mostrar-se interesseiro, procurando as pessoas apenas quando precisa de algo.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/exageros-simpatia-e-proatividade-em-excesso-podem-prejudicar-profissionais/45693/

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como lidar com o estresse dos funcionários

Terceira causa de afastamento do emprego, atrás apenas de acidentes de trabalho e lesões por esforço repetitivo, as doenças psíquicas ganham cada vez mais a atenção de empresas e funcionários. Enquanto não se chega ao equilíbrio que garanta qualidade de vida e desempenho adequado, profissionais buscam alternativas para obter satisfação e saúde mental.

O estresse é uma situação de descompasso entre as exigências profissionais e a capacidade da pessoa de responder a essa demanda, explica Antonio Mario Guimarães, médico do trabalho e consultor corporativo do Grupo Gerdau. Como não é possível estabelecer uma medida ideal de pressão e carga de trabalho que cada pessoa pode receber sem ficar estressada, fica difícil medir quando um profissional chegará a uma situação-limite.

Diante desse quadro, algumas empresas têm investido em informação, humanização do trabalho e em ferramentas que melhorem a qualidade de vida do funcionário. O resultado é sentido no bolso, segundo o médico do trabalho Duílio Antero de Camargo: além de mais produtiva com quadro funcional saudável, empresas com muitos trabalhadores afastados pelo INSS pagam seguro saúde maior.

O excesso de cobrança estava no centro do descontentamento de Eduardo Klepzig e seus três sócios quando decidiram largar seus empregos em outras imobiliárias e criar a Foxter Cia. Imobiliária. Sem horário para cumprir e nem cobrança por número de clientes atendidos, a empresa aposta na flexibilidade e no ambiente convidativo para manter os corretores motivados e com boa produtividade.

– A rotatividade de corretores nas imobiliárias chega a 20% dos profissionais vinculados a cada mês. Em seis meses de operação, no máximo 20 dos atuais 180 profissionais desistiram de trabalhar conosco – diz Klepzig.

Trabalhando com o empresário desde o início das operações, Andrea Gomes Nunes e Daniela Kras Borges apontam as diferenças para os outros lugares nos quais trabalharam.

– Aqui os gerentes são acessíveis e trabalham com os corretores. Além disso, o ambiente é bonito e ajuda a conquistar o cliente quando vem nos visitar – conta Daniela.

Fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br/noticia/como_lidar_com_o_estresse_dos_funcionarios

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cinco dicas básicas para abrir um comércio eletrônico

As vendas pela internet cresceram 40% em 2010, segundo a consultoria ebit. O faturamento do setor alcançou expressivos R$ 14,8 bilhões. Com perspectiva de crescimento de 30% para este ano, ainda há espaço para mais negócios na esfera virtual. Antes de abrir o seu comércio eletrônico, dê uma olhada nas cinco dicas abaixo. Dadas por César Chacur, diretor-executivo da Escalena, empresa que atua com comércio eletrônico desde 1997, elas podem ajudá-lo no sucesso da empresa.


1. Escolha da plataforma

Por meio da plataforma o lojista apresenta seus produtos aos consumidores e disponibiliza soluções de pagamento. Os modelos existentes no mercado são diversos. Avalie se o layout de loja e as formas de pagamento oferecidas estão de acordo com as suas necessidades. Leve em conta também o atendimento que a empresa oferece, pois é através desta plataforma que você administrará a sua loja virtual.

2. Provedor confiável

Uma loja virtual fica aberta 24 horas por dia, sete dias por semana. Por isso, um domínio fora do ar pode significar prejuízo nos negócios. Na contratação do provedor, vale até gastar um pouco mais, se isso for garantir um serviço de qualidade.

3. Formas de pagamento

Meios de pagamento ágeis e seguros fazem toda a diferença no comércio eletrônico. Quanto mais formas você oferecer, mais clientes vai satisfazer. O meio mais usado para o pagamento de compras virtuais atualmente é o cartão de crédito, mas não se deve descartar outras possibilidades, como os cartões de débito, de lojas, boletos, transferências bancárias e até o celular.

4. Logística precisa

É obrigação do lojista garantir que os produtos vendidos em seu comércio eletrônico cheguem ao cliente no prazo certo e em perfeitas condições. O custo disso não é baixo, e deve constar nas despesas totais de implementação da loja virtual. O serviço completo de logística inclui a recepção das mercadorias, a estocagem, o deslocamento dos produtos para preparação do pedido e, finalmente, a estrutura de transporte para a entrega dos itens.

5. Atendimento confiável

Para efetuar a compra em uma loja virtual, o cliente precisa confiar naquele site. Afinal, o pagamento é feito antes do recebimento da mercadoria. Oferecer um serviço eficiente de atendimento ao cliente pode ajudar o consumidor a se sentir mais seguro. Uma equipe bem treinada e pronta para sanar dúvidas faz toda a diferença. Entre as ferramentas disponíveis para suprir essa necessidade, chats online, e-mail e atendimento telefônico.

domingo, 14 de agosto de 2011

A convicção vende mais do que o produto

O que você mais valoriza, a convicção ou o interesse? Se tivesse que optar entre os dois, qual escolheria? Pois saiba que uma pessoa com forte convicção fará mais do que uma centena de pessoas que só tenham interesse. O compromisso é a chave para realizar projetos e vencer, mas a convicção quase sempre precede ao compromisso.

Veja, por exemplo, quando nos convencemos de que estamos vendendo um produto maravilhoso, o que acontece? Normalmente, o nosso comportamento, linguagem corporal, inflexão da voz, expressões faciais e tudo mais comunicam a perspectiva de que acreditamos, fervorosamente, que estamos oferecendo algo de valor. Provavelmente, o cliente não vai comprar em virtude da descrição do produto ou serviço, mas da convicção do vendedor a respeito daquilo que está oferecendo.

A convicção é uma persuasão íntima que precisa ser desenvolvida como qualquer outra habilidade. Daí, vale lembrar que os nossos sentimentos são transferíveis, logo, tanto a coragem quanto a convicção podem ser transferidas. Quando, por exemplo, o professor acredita fervorosamente na sua mensagem, acaba transferindo as suas crenças ao aluno. Há um conhecido ditado popular que revela: “Muitas pessoas têm ido muito mais longe do que pensavam que podiam porque alguém pensou que podia”.

Portanto, precisamos lembrar sempre que a nossa confiança nasce da convicção, que permite adquirir novos conhecimentos e habilidades capazes de desenvolver em nós sentimentos de vencedores. Então, treine “vender” as suas convicções aos seus colegas de trabalho, amigos e a todos aqueles que estiverem à sua volta, pois agindo assim estará treinando a sua capacidade de influenciar e conquistar admiradores à medida que pavimenta seu caminho para o topo.

Fonte: VendaMais.

sábado, 13 de agosto de 2011

Reflexões para alavancar a força de vendas da sua empresa

As empresas têm, tradicionalmente, dois caminhos para melhorar a margem de lucro: reduzir custos ou aumentar o faturamento. Ou seja: gastar menos ou vender mais. Mas não é simples montar uma equipe de vendedores de alto desempenho. Os donos de negócios vivem um constante dilema: como reestruturar a força de vendas sem comprometer a atividade?

Para resolver o problema, a maior parte dos empreendedores costuma focar primeiramente nos segmentos mais críticos. Paulatinamente, vão introduzindo melhorias aos processos de vendas e de gestão mais importantes. Tudo bem, mas como o dono do negócio sabe onde estão essas coisas? É difícil. Exige recursos e suporte alinhados com as metas estratégicas. São necessários indicadores para mostrar o desempenho do setor – quais os problemas; quanto tem de melhorar; onde precisa haver mudanças. Pequenas Empresas & Grandes Negócios fez recentemente uma matéria sobre o assunto. Para saber mais sobre indicadores, clique aqui.

Além dos indicadores, as empresas têm outras alavancas para impulsionar a força de vendas. A consultoria internacional Bain & Company selecionou seis “super ferramentas”. A aplicação delas em cada empresa vai variar de acordo com o modelo de negócio e outras particularidades de cada companhia. Mas são tópicos que devem estar na cabeça do empreendedor. A lista não traz nenhuma resposta reveladora. Ela serve para suscitar reflexões a respeito de como modificar as operações da empresa para elevar as vendas. Confira:

Encontre o “lugar doce”: o primeiro na lista dos clientes de valor

Os campeões de vendas sabem como identificar os pontos mais rentáveis ao longo da cadeia. São os sweet spots, ou pontos favoráveis, em uma tradução livre. São aqueles nichos em que estão os clientes fiéis. De forma geral, devem ser a prioridade. Para atingir esse ponto doce, o gestor deve saber qual mensagem e qual valor deve ser agregado em cada segmento. Ela casa com as aspirações dos clientes? Deve também cuidar da qualidade do suporte pós-venda. Há também dois critérios para perseguir oportunidades de vendas: 1) segmentos cujos clientes tenham longa expectativa de vida econômica 2) segmentos em que a companhia detecta que a proposição de valor é muito percebida pelos clientes.

Aumente a receita: pare de deixar dinheiro sobre a mesa

Um dos principais caminhos para aumentar o lucro é vender mais – e de forma inteligente – para a mesma base de clientes. Nessa perspectiva, há duas formas de aumentar as vendas: endurecer a disciplina de preços e incentivar as vendas cruzadas nos setores mais proeminentes. A disciplina de preços é importante, pois padroniza descontos e promoções e impede que decisões tomadas pelos vendedores, como grandes descontos para prender um cliente, não atrapalhem o fluxo de caixa da empresa. Cada mercado prioritário deve ter uma estratégia de formação de preço peculiar. Os gerentes devem orientar seus vendedores a negociar taxas que proporcionem o melhor retorno, e nem sempre privilegiar aquele cliente constante, mas que chora rios de desconto.

Atinja o alvo: combine os clientes e canais certos

As inovações tecnológicas, o amadurecimento dos mercados e compradores mais informados são três elementos que abriram novas rotas para o consumo. Com opções cada vez mais complexas, fica a pergunta: quais segmentos exigem abordagem direta, como representantes comerciais, televendas, auto-serviço e e-commerce? Quais precisam de métodos indiretos, como revendedores bem qualificados e distribuidores? As organizações campeãs de venda escolhem os canais que têm boas relações de qualidade sobre o preço (custo-benefício), que dão retorno máximo e que excedem as expectativas de seus públicos-alvo. Pequenas Empresas & Grandes Negócios também fez uma matéria sobre canais de vendas sem conflitos. Veja aqui.

Recompense a equipe: alie crescimento com sucesso individual

Já é um senso comum dizer que as práticas de compensações melhoram a capacidade da empresa de recrutar e reter talentos. Mas como montar um sistema de compensação eficiente, que dê resultados financeiros? A chave é aliar as estruturas de compensação com as metas de negócios, como entrar em novos mercados, ganhar novos clientes e fazer vendas cruzadas. Quando a estrutura é formada dessa maneira, importantes questões vão aparecer: devo pagar aos meus vendedores neste ano o mesmo que paguei no ano passado? O vendedor precisa aumentar as vendas para receber a mesma quantia? A resposta certa depende do modelo de negócio da empresa. Uma estrutura de remuneração variável, naquele contexto, incentivaria os acomodados ou relaxaria os mais empenhados? Apenas vendedores seniores têm chances de boa gratificação ou as recompensas estão ao alcance de todos que se esforçarem mais por ela?

Defina as métricas: medidas que importam

As empresas quase sempre têm bons resultados nas áreas em que mantêm avaliações constantes. Ao automatizar a força de vendas, a empresa ganha ferramentas precisas de mensuração de resultados: os indicadores. Porém, mais importante que as ferramentas são os usos feitos delas. Qual é a métrica certa em torno da qual alinhar a organização? As companhias com as melhores performances, segundo o estudo da Bain & Company, medem e administram informações como cobertura de falhas do fluxograma e a média de vendas realizadas e perdidas. As métricas são baseadas em resultados, que servem para definir metas específicas e espelham os benchmarks do setor. Mas o processo de mensuração só tem valor quando o gestor cria um padrão em relação ao grupo de métricas usadas. Ou seja, as métricas devem estar disponíveis e serem entendidas por todos. As empresas precisam de disciplina para usar métricas que tenham significado e avaliem o desempenho e informem as decisões de venda. Assim, é criado um curso de vendas nítido, com redução de risco e destaque para as oportunidades.

Ofereça ferramentas: o tempo do vendedor deve ser gasto vendendo

Uma forma de aumentar a força das vendas é mobilizar recursos de back-office para ajudar os vendedores. Em uma empresa que depende das vendas, um vendedor tem de passar seu tempo com clientes, e não fazendo serviços administrativos. As principais empresas mensuram o tempo de contato com o cliente e usam suporte interno para criar mais. Uma forma de deixar os vendedores livres para trabalhar é montar um pequeno grupo, dentro do departamento de vendas, para cuidar de todas outras atividades, como calendário de entregas, manutenção de contratos e processos de aprovação de preços.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pequenos detalhes fazem grande diferença

Quem nunca teve de realizar tarefas rotineiras no âmbito profissional e sentiu preguiça ou desmotivação? Independentemente da área em que atua, a maioria dos profissionais precisa fazer trabalhos rotineiros como preencher relatórios, requisições, etc. No entanto, eles detestam essas atividades que parecem sem importância, pois as acham desnecessárias. E com o passar do tempo, elas deixam de ser prioridade. Entretanto, essas tarefas, muitas vezes pequenas e simples, podem ser fundamentais para concluir todo o processo de seu trabalho. Portanto, devem ser levadas a sério e receber a mesma dedicação das atividades maiores.

Mas como realizar essas tarefas com qualidade sem deixar que isso prejudique sua disposição para o trabalho? De acordo com a psicóloga e consultora Marisa da Silva da Career Center, uma maneira de mudar essa mentalidade é encarar a atividade como algo necessário e que tem importância dentro da organização. “Questione se a tarefa é mesmo relevante e o que pode ser melhorado. Na nossa vida cotidiana, nos deparamos com várias rotinas, e é preciso realizá-las. A atividade deve ser vista como um desafio a ser transposto”, explica.

Dedicação e determinação

Além de encarar o fato de que a tarefa deve ser realizada, o profissional também precisa executá-la com destreza. De nada adianta fazê-la de qualquer jeito, com o famoso “fiz porque tinha de fazer”.

Para o head trainer especializado em Psicologia Comportamental, Édio Kessler, é possível impor dedicação e determinação às rotinas. Ele cita o exemplo das aeromoças: “Elas realizam com precisão, em cada decolagem, as demonstrações sobre os primeiros socorros em caso de emergência. Imagine quantas vezes fazem a mesma coisa? É tão simples, mas sempre fazem com a mesma exatidão. Isso se chama consciência da importância”, conta. Kessler explica que o trabalho de criação dessa consciência também depende do líder e da própria empresa. “A organização precisa investir em treinamento e expandir a visão das pessoas. Tudo o que é feito com precisão ocorre porque existe a percepção de importância da tarefa”, diz.

De acordo com a consultora Marisa, se o profissional entender que a tarefa é parte de uma rotina em que existem outras coisas interessantes para realizar, tudo fica mais fácil. “Nosso trabalho deve ser idealmente composto de 70% de atividades prazerosas e 30% das consideradas ‘chatas’. Se o contrário estiver acontecendo, o profissional deve rever sua atuação e seus interesses. Ele pode exercer uma ocupação para a qual não tem habilidade, interesse ou motivação. Nesse caso, é necessário fazer uma reflexão e identificar outra atividade na qual teria o mínimo de sensação de tédio”, comenta.

Sua carreira depende muito de você

Caso você esteja desmotivado com algumas tarefas no trabalho e ache que a maneira como as realiza não lhe trará conseqüências, mude agora mesmo seu pensamento. Não fazer ou entregar trabalhos sem qualidade só traz a antipatia do líder em relação ao colaborador. Segundo Silvio Celestino, diretor da Enlevo – empresa de treinamento para líderes –, o que nós vendemos uns aos outros é nossa credibilidade. “Se você não é capaz de fazer uma atividade rotineira, coloca em dúvida sua capacidade de realizar trabalhos mais complexos, sua persistência e condição de manter qualidade em tudo o que faz”, explica.

Para ele, cada atividade deve ser feita com muita atenção aos detalhes. Um erro pode significar perdas importantes para a empresa em termos de imagem, lucratividade e até mesmo implica aumento de custos. “Lembre-se de que em todos os níveis há tarefas de rotina, e se você não demonstra capacidade de lidar com elas nos níveis mais baixos, como irá demonstrar que é capaz de fazê-lo ao assumir uma posição mais elevada?” relata. Pense nisso!
 
Fonte: E-Motiva.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Inspire-se: turbine sua carreira aprendendo com os bons exemplos

Escolha alguns executivos de sucesso, observe suas competências e habilidades e elabore seu caminho profissional.


O sucesso profissional depende de diversos elementos, como conhecimento, habilidades, comportamento, atitudes do profissional e, claro, das oportunidades que surgem ao longo do caminho. Mas na hora de elaborar seu plano de carreira, vale uma dica: selecione alguns executivos que chegaram ao topo e observe seus movimentos.

Muitos profissionais em início de carreira, e até aqueles mais experientes, apesar de saber onde querem chegar, não sabem exatamente o que fazer para atingir seus objetivos. Nesse sentido, escolher alguns profissionais de destaque pode ser uma boa ajuda. Mas atenção para não confundir o caminho percorrido pelo executivo com os resultados obtidos por ele.

Um diretor de RH, um diretor da área financeira, um presidente de uma companhia... cada um deles trilhou caminhos diferentes para chegar aonde chegaram, assim como você vai trilhar o seu, mas alguns aspectos do comportamento e das habilidades desses profissionais podem servir de parâmetros para o seu desenvolvimento.

Escolha seus modelos

Antes de sentar para elaborar seu plano de carreira, estude um pouco os profissionais que estão a sua volta. De acordo com o diretor da Lydera, empresa focada em transformação de líderes, Ivan Abreu Paiva, “é muito difícil você olhar para uma pessoa só e ter todo o espelho que você precisa”.

Paiva acredita que em todos os gestores, mesmo os que não sejam de grande destaque, é possível retirar elementos interessantes para o seu desenvolvimento e aprender com eles. As experiências reais, portanto, podem ser muito favoráveis a você. Será possível perceber, por exemplo, que nenhum profissional bem sucedido trabalhou das 8h às 18h.

Trabalhar mais não quer dizer necessariamente que você deve ficar mais tempo na empresa, mas sim que boa parte do seu tempo deve ser empregado no seu aperfeiçoamento profissional, através de estudo e do aprimoramento das habilidades técnicas ou comportamentais.

Analisando perfis

Selecionar algum modelo de profissional também é interessante, pois pode evitar que você desperdice muito tempo insistindo em uma carreira que talvez não seja para você. A diretora da Inthegra Talentos Humanos, Vianei Altafin, comenta exatamente um caso desse tipo no qual um jovem, ao observar o sucesso profissional do pai, um promotor muito bem posicionado na sua carreira, relatou que gostaria de ser como o pai.

O problema é que ele simplesmente não tem o perfil requerido para ter o mesmo desempenho naquela carreira, “o pai é super expressivo, comunicativo, tem um networking excepcional, uma pessoa agradabilíssima, e o jovem, por sua vez, é fechado, calado e introvertido”, avalia Vianei. Isso de forma alguma quer dizer que esse jovem está fadado ao fracasso, mas já indica que suas chances de ter sucesso profissional serão muito maiores se ele reconhecer seu perfil e entender para onde deve direcionar sua carreira.

Tenha atitude

Uma questão chave que Vianei levanta nesse processo tem a ver com a atitude. Muitas pessoas observam quais competências ou habilidades precisam desenvolver para se destacar, mas simplesmente não se movem. “Esse é um grande entrave das pessoas, muitas vezes elas simplesmente não saem da zona de conforto”, avalia.

De acordo com Vianei, sair da tal zona de conforto requer uma mudança de comportamento, e isso nem sempre é fácil. Aceitar que é preciso mudar e lutar pelos objetivos pode não ser uma tarefa simples, mas uma coisa é certa, qualquer que seja o referencial de sucesso que você tenha escolhido saiba que ele não se manteve na zona de conforto.

Alguns cuidados

Nessa estratégia, ao observar os profissionais de destaque que você selecionou, Ivan ressalta: “o que é importante saber é que não é apenas imitar comportamento e atitude. Você precisa ir muito além da simples reprodução de comportamento e atitudes, é preciso identificar o que faz o profissional trabalhar dessa ou daquela maneira".

Observe então as habilidades que aquele profissional tem e em seguida tente entender como ele conseguiu desenvolvê-las. Só assim você poderá trazer isso para a sua realidade e trabalhar para que consiga atingir uma mudança plena no seu interior.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/inspire-se-turbine-sua-carreira-aprendendo-com-os-bons-exemplos/46223/

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como cobrar por serviços que antes eram gratuitos?

Estacionamento de shopping é um exemplo clássico. No começo, é gratuito para atrair clientes. Passados uns meses da inauguração, suas entradas ganham cancelas e, deixar o carro em segurança para fazer compras, passa a ter um preço. A mudança nunca é bem aceita pelos frequentadores. Afinal, por que pagar por um serviço que antes era grátis?

O consumidor sempre reclama, mas alguém deixa de ir ao shopping por causa do estacionamento? Você deixaria de calibrar os pneus do seu veículo caso o frentista avisasse que a tradicional “caixinha” foi substituída por um valor fixo e inegociável? Você deixaria de buscar algo no Google se tivesse que pagar antes de acionar o botão “pesquisa”?

O dilema assombra muitas empresas, principalmente as que cresceram oferecendo serviços gratuitos na internet e para as quais o modelo de negócio de financiamento por anunciantes não é suficiente. Cobrar ou não por um serviço que antes era oferecido gratuitamente? E se o cliente não aceitar pagar? A situação pode parecer irreversível, mas não é.

Em um artigo publicado na última semana no jornal argentino La Nación, o economista Ariel Baños, especialista em estratégias de preços, aponta a frustração do consumidor diante de um produto que ganhou preço como oportunidade de negócio. “Qualquer centavo é caro demais se comparado à facilidade de não se pagar nada”, diz. Alguém discorda?

Para Baños, a solução está nos produtos e serviços “freemium”. “Na percepção do cliente o “grátis” é um direito adquirido. Então, a chave é manter o antigo serviço prestado de forma gratuita (“free”) e investir em um novo, com muitas outras vantagens e atrativos (“premium”), pelo qual se possa cobrar”, explica.

O economista aponta o Skype como exemplo de empresa que apostou no serviço “freemium” para não perder clientes. Dois usuários do software podem conversar à vontade pela internet sem qualquer custo. Mas uma taxa é cobrada daqueles que desejam ligar para um telefone fixo ou celular.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como fazer um press release eficiente?

Uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas para entrar em contato com os meios de comunicação, o release dificilmente atinge os jornalistas como deveria. Saiba como usá-lo com sabedoria.

Davi Augusto

R: Diariamente, jornalistas são bombardeados com informações sobre ações empresariais. Mas a maioria desses documentos preparados para a mídia, os press releases, não atinge o alvo e vai parar no lixo — eletrônico ou real. Para causar efeito, o press release deve levar informação precisa, útil e direcionada ao meio de comunicação certo. “As empresas precisam entender que têm de ser seletivas e oferecer dados de qualidade”, afirma Ciro Dias, 53 anos, presidente da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom).

Selecionar a informação que será divulgada é o primeiro passo. Nem tudo o que acontece na sua empresa é notícia. Alguns eventos importantes merecem um release: compra de empresa, fusões, resultados financeiros e novas estratégias. Aniversário? Lançamento de produto? “Só se vier com informação importante sobre o negócio. O empreendedor não pode tratar a empresa como uma celebridade que merece sempre aparecer”, afirma Cláudia Fuji, 35 anos, diretora de atendimento da S2, empresa de consultoria e assessoria de comunicação. A participação do empreendimento em eventos pode se tornar um bom assunto se for divulgado o que há de novo. Mas lançamentos específicos são atraentes para um veículo especializado no setor — não para uma revista, jornal ou site de negócios generalista. Em tais casos, ações que tiveram sucesso são mais úteis.

Após determinar o motivo do press release, abuse da objetividade. “O título do release tem de ser impactante para chamar a atenção do jornalista”, afirma Cláudia. Mas não pode ser falso, pois o profissional logo perceberá — e se irritará — se não houver conteúdo condizente. “É um erro querer vender algo que não existe ou exagerar nas informações”, afirma Cláudia. “Você está falando para um público exigente.”

Tente colocar os dados importantes logo no primeiro parágrafo. “Na hora de divulgar o negócio, é importante trazer números, seja do crescimento, do faturamento ou outros”, diz Cláudia. “Dê a informação de forma concisa e contextualizada”, completa Dias.

Por último, lembre-se de conhecer os perfis do veí­culo e do jornalista que vão receber o release. Isso ajuda a saber que linguagem e tom dar ao texto. E mantenha uma relação constante com a imprensa. “É essencial criar um programa de relacionamento com os jornalistas e manter uma política consistente de comunicação”, afirma Dias. Em muitos casos, é melhor oferecer uma notícia exclusiva para um veículo que a abordará com maior cuidado do que enviá-la para diversos meios que falarão apenas algumas palavras.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,ERT160911-17157,00.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Liderança: o longo caminho entre o planejado e o executado

Não deixa as pessoas se conformarem com os resultados caso as metas não estejam sendo atingidas e peça mais soluções do que sugestões.


Caso existisse uma cidade chamada Planejado e outra Executado pode ter certeza que a estrada que ligaria uma a outra seria cheia de percalços. Qual das duas seria a maior? Com certeza a Planejado e a Executado seria em média a metade do tamanho da outra. É claro que essas cidades não existem, mas a realidade nas empresas entre o planejado e o executado não é muito diferente do que foi descrito na metáfora acima.

O que fazer para diminuir o caminho entre o planejado e o executado?

1. Elabore poucas metas, mas que sejam significativas. Nada de planos mirabolantes, cheio de fantasias e ideais dignos de um super herói. Sugiro que você ou sua empresa tenha uma meta maior, que normalmente é ligada ao faturamento ou rentabilidade do negócio, e no máximo cinco metas menores que devem estar alinhadas e ajustadas para atingir a meta principal. O problema é que a maioria dos profissionais tem medo de parecer desocupados ou pouco ambiciosos junto aos seus líderes ao declarar poucas metas. Todos insistem em parecer ocupados demais, com números demais, tarefas demais o que leva a resultados de menos. Atingiu uma das metas menores antes do tempo, substitua por outra. Pode ter certeza que sempre há algo a mais a fazer. Eu garanto!

2. Faça uso dos dados e fatos. A intuição ajuda, mas deve ser pautada pela sua experiência no mercado e principalmente pelo o que aconteceu nos períodos anteriores. Nada de viajar pelo espaço sideral corporativo e criar metas difíceis de atingir. Vamos deixar claro que uma meta desafiadora precisa ter dados e fatos que a sustentem e que metas impossíveis só desmotivam a equipe. Busque informações sobre o mercado, concorrentes, clientes, mas com fontes confiáveis. Nada de achar que sabe tudo ou que dá para chegar lá pelo simples fato de que você acredita e deseja. O desejo deve ser compartilhado pela equipe, assim como a confiança de que podemos realizar o que está sendo proposto.

3. Dá trabalho eu sei, mas se esforce para colocar as pessoas certas nos lugares corretos. Esse é um dos grandes dilemas de qualquer corporação. Onde estão os talentos da sua empresa? Estamos todos à procura de talentos no mercado e não olhamos para o próprio umbigo. Toda empresa tem pessoas talentosas, não importa o tamanho ou o que produz. Lembro que talento é muito diferente de um currículo acadêmico perfeito. Talento é a pessoa que sabe como fazer aliado ao prazer, disposição e interesse genuíno em ajudar. Imagine quantas pessoas hoje trabalham infelizes ou que não conseguem utilizar mais do seu potencial pela miopia do líder que acha que mudar dá trabalho e só gera confusão.

4. Busque o inconformismo. As metas devem ser constantemente divulgadas e o planejamento revisado e acompanhado no mínimo mensalmente, apesar de eu preferir encontros quinzenais com os responsáveis pela execução. Evite reuniões improdutivas de acompanhamento, estipule hora para começar e acabar o encontro e envie a pauta antecipadamente aos participantes. Não deixa as pessoas se conformarem com os resultados caso as metas não estejam sendo atingidas e peça mais soluções do que sugestões. Crie um stress positivo e nada de pressão desnecessária para cima das pessoas. Evite mudar as metas a todo o momento e concentre sua energia e esforço nas ações que efetivamente agreguem valor ao negócio e tenham impacto na meta maior.

5. Jamais se esqueça que quem executa as metas são as pessoas. Elas passam por bons e maus momentos na vida. Nada de paternalismo exagerado, porém não se esqueça que pessoas não são máquinas. Cuide da sua equipe, promova dentro dos limites possíveis equilíbrio entre vida pessoal e profissional, treine e desenvolva as pessoas constantemente. Acompanhe, faça-se presente e seja o maior exemplo de dedicação, ética e bons resultados.

Mostre do que você e sua equipe são capazes e assim, quem sabe, a longa estrada entre as cidades Planejado e Executado se torne uma bela rodovia duplicada, segura e com uma bela paisagem. Boa viagem!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/lideranca-o-longo-caminho-entre-o-planejado-e-o-executado/45224/

domingo, 7 de agosto de 2011

Por que o melhor para todos pode ser ruim para você?

Veja quatro motivos pelos quais você nem sempre deve adotar aquelas teses de sucesso em seu negócio e descubra que normalmente existe um lado negativo das melhores práticas.


Como argumentar contra as melhores práticas? Afinal, elas representam a conduta de negócios da maioria das empresas bem-sucedidas e, ao adotá-las, você pode compartilhar do mesmo sucesso. Se as melhores práticas parecem ser mais vantajosas do que as que você tem no momento, e são comprovadamente eficazes em seu setor, então porque não adotá-las?

Talvez você já tenha ouvido esse argumento de empresas de consultoria ou de fornecedores de software (a maioria dos pacotes de software empresariais é construída a partir de um modelo de melhores práticas). Em muitos aspectos, eles estão certos. Modificar ou substituir seus métodos existentes para torná-los o setor mais consistente faz todo sentido. No entanto, há um lado negativo das melhores práticas que pode prejudicar seu negócio tanto quanto pode beneficiar. Aqui está quatro considerações antes de você emabarcar nessa onda de olhos fechados.

1ª consideração: talvez não seja melhor pra você!

Esta consideração é exemplificada pelo velho ditado: "O que é bom pra um nem sempre é bom pro outro". As empresas são únicas e elas se diferem, ou seja, as melhores práticas são imperfeitamente móveis. Podem funcionar incrivelmente em um ambiente, mas podem fracassar nos outros lugares.

2ª consideração: talvez não seja melhor pra ninguém!

De onde vêm as melhores práticas? Você pode pensar que elas surgem de um processo sistemático e bem definido, mas na verdade a origem é mais complicada. O processo é mais ou menos assim: uma organização coleta dados de importantes empresas de um determinado setor. Isso é feito através de entrevistas com altos executivos e/ou pesquisas com funcionários de vários níveis.

A partir destes dados é identificado um conjunto bruto das melhores práticas, executadas por essas grandes empresas para obterem sucesso. O conjunto é então despido de especificidades e refinado em algo que seja suficientemente generalizado para que seja aplicado em outras empresas. Superficialmente, não há nada de errado com esse processo contanto que seja feito de forma sistemática, coerente e cuidadosa.

O problema é que a relação entre as melhores práticas e o sucesso organizacional é extremamente difícil de demonstrar. Muitos fatores levam ao sucesso, e as melhores práticas identificadas são apenas parte de uma grande gama de possibilidades. A melhor prática talvez não beneficie a empresa. De fato, pode-se argumentar que as práticas não podem ser integralmente desvinculadas do contexto organizacional.

Além disso, enquanto as empresas de consultoria sempre realizam pesquisas sobre as melhores práticas das empresas líderes de um determinado setor (as top 10%), elas, raramente, verificam o desempenho das empresas inferiores. Por que deveriam se importar? Porque é possível que elas estejam usando as mesmas 'melhores práticas' que as líderes, o que significa que os fatores associados ao sucesso também podem ser associados ao fracasso.

3ª consideração: ela pode te deixar menos competitivo, não mais!

Ao adotar melhores práticas setoriais, as empresas deixam de se diferenciar dos concorrentes. Este fato se acentua quando as melhores práticas são incorporadas aos planos de reengenharia dos processos, promovido pelas empresas de consultoria, ou embutidos em pacotes de software empresarial, como o SAP.

Dado que estes sistemas são fundamentados em processos padronizados, e suas customizações caríssimas e complicadas, as empresas de setores com altos índices de adoção do SAP acabam sendo muito semelhantes entre si, assim as pressionando a construir pontos de diferenciação competitiva sobre fatores que estão fora do controle da aplicação empresarial. Portanto, mesmo que a melhor prática seja móvel (1a consideração) e que realmente aponte para o sucesso (2a consideração), na melhor das hipóteses, as melhores práticas o colocam a par de seus concorrentes.

4ª consideração: é desmoralizante!

Por fim, a implementação de melhores práticas pode ser desmoralizante para funcionários que trabalharam duro para desenvolver e implementar outras práticas. Definitivamente, quando se aplica as melhores práticas em uma organização, você está dizendo que as práticas existentes são inferiores. Embora isso possa ser verdade, isso também pode incomodar os funcionários. Seu pessoal investe bastante em processos e práticas, como usuários e designers. Se você não tiver cuidado, pode haver resistência passiva ou ativa às novas 'melhores' práticas.

Conclusão

No papel, as melhores práticas são fáceis de vender. Quem não quer se associar ao 'melhor'? No entanto, é importante refletir sobre o verdadeiro valor da adoção das melhores práticas em sua organização. Em algumas situações, será a coisa certa a fazer. Mas, em outras, os custos podem encobrir os benefícios.

Quando houver oportunidade de adotar as melhores práticas, faça as seguintes perguntas:

- A melhor prática é sólida o suficiente para ser aplicada a uma variedade de empresas?

- A melhor prática será melhor para minha empresa?

- Quão rigoroso foi o processo usado para identificar e modificar a melhor prática?

- Minha empresa perderá diferenciação competitiva se a melhor prática for adotada, dada a quantidade de empresas em meu setor que já a adotou?

- Quanto terei de modificar minhas práticas existentes para adotar as melhores práticas e, sendo assim, valerá o esforço?

Este artigo foi publicado na revista Administradores nº 4.
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/por-que-o-melhor-para-todos-pode-ser-ruim-para-voce/45523/

sábado, 6 de agosto de 2011

Seis erros que sua empresa deve evitar

Um dos grandes objetivos de boa parte de nossas matérias e posts é tentar fazer com que você, leitor-empreendedor, fuja do proverbial “errar é humano, repetir…”. Na verdade, seria ótimo se todo empreendedor bem-intencionado não tivesse de ouvir nem o começo dessa frase. Mas isso não acontece, não é?

Então vamos ao que interessa. Como todo mundo já errou alguma vez na sua vida empreendedora, pegamos a experiência do jovem empresário e blogueiro americano Neil Patel – duas empresas digitais, dez anos de experiência – para listar alguns dos erros que seu negócio deve evitar ao máximo.

Quais já estão na sua lista? Quais você ainda pode evitar?

1) Ser babá de seus funcionários

Sim, você precisa ter um bom relacionamento com seus funcionários e tem que fazer de tudo para conquistar a confiança deles e criar um ambiente coeso. Mas, para Patel, quanto mais íntimo você fica, maiores são as chances de deixarem que você resolva os problemas deles. Dê espaço para que cresçam, enfrentando seus desafios sozinhos. Ou seja, seja um chefe bacana, mas nada de virar babá.

2) Ser muito generoso

É preciso ser generoso com seus colegas de trabalho. Mas sabe aquele outro ditado que diz que, quando você dá uma mão, todos já correm para pedir também o braço? Então dose sua magnanimidade, e seus colaboradores também se esforçarão para conquistar aquilo que querem.

3) Deixar de fazer networking

Mesmo que você tenha conseguido construir uma rede forte de contatos, ela não permanecerá consistente se você não continuar se engajando com cada um deles e mostrando que essa teia é importante. E não deixe de adicionar novos membros ao seu grupo. Fazer networking é um exercício constante, mas recompensador.

4) Não usar a imprensa como ferramenta

Lidar com a imprensa pode não ser sua especialidade, mas usar os veículos de comunicação ao seu favor não só traz publicidade, mas também pode ajudá-lo a fechar negócios e atrair investidores. Só tome cuidado para fazer isso da forma correta. Às vezes, a abordagem errada pode mais “queimar o seu filme” do que garantir a matéria de capa (leia aqui uma matéria que fiz sobre como fazer um press release eficiente).

Aqui você pode ler mais dicas de Patel (em inglês). Para terminar o artigo, vou deixar duas dicas pessoais em relação a erros que venho observando:

5) Achar que sua ideia é perfeita

Não comece um negócio achando que sua ideia é perfeita. Ela provavelmente não é, mesmo que você não enxergue isso de início. O melhor a fazer é usar um pouco de humildade para pedir a opinião de gente que já passou pelo mesmo que você. Com certeza vai fazer com que você não se pegue repetindo, diversas vezes, “Por que eu não pensei nisso?”.

6) Acreditar que pode conquistar as mídias sociais

Esse é um erro de gula. Se você não tem capital para investir em uma estrutura eficiente para trabalhar essas ferramentas – equipe exclusiva, dinheiro para investir em estratégias – não tente abocanhar todas as mídias sociais existentes só com uma mordida. Escolha aquelas que se encaixam mais no perfil da sua empresa e que poderão trazer um retorno mais eficiente.

Fonte: Papo Empreendedor.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Como encontrar tempo para tudo

(Foto: Shutterstock)

Ganhar muito dinheiro ou ser feliz? Ter muito sucesso no negócio ou ser um bom pai? Será que é preciso sempre haver essa dicotomia – ou podemos conseguir tudo? Em um artigo para a Entrepreneur, o escritor Grant Cardone afirma que as pessoas de sucesso não colocam limites para o que podem conseguir. Elas pensam em conquistar tudo. “Eu quero abundância em todas as áreas. Não quero sacrificar uma em favor da outra”, afirma. Cardone apresenta seis passos para quem quer se comprometer com o sucesso, mas criando uma agenda que acomode tudo – profissional e pessoal.


1. Determine prioridades específicas. Isso, é claro, varia de pessoa para pessoa. Se uma meta é o sucesso, então invista a maior parte do tempo em ações que levem a isso. O sucesso pode envolver uma série de coisas: finanças, família, felicidade, bem-estar físico ou emocional – ou então todas elas.

2. Faça com que todos à sua volta conheçam as suas prioridades. Família, colegas e empregados precisam estar alinhados com as suas metas. Senão, pessoas com objetivos diferentes poderão puxá-lo para todas as direções. “Os meus horários funcionam porque todos – da minha mulher às pessoas que trabalham comigo – sabem o que eu considero importante e o valor que eu dou ao tempo”, diz Cardone.

3. Mantenha um registro do seu tempo. “A maioria das pessoas não tem ideia do que faz com seu tempo, mas reclama que não tem tempo suficiente”, afirma Cardone. Registrar o que você faz ao longo do dia ajuda a mostrar os hábitos ou as atividades que não contribuem de forma alguma para o seu sucesso.

4. Crie uma agenda baseada nas suas prioridades. “Quando minha filha nasceu, minha mulher e eu desenvolvemos uma rotina em torno dos horários do bebê e de nossas prioridades”, conta Cardone. “Eu acordava uma hora mais cedo para passear com minha filha, e minha mulher podia dormir um pouco mais. Depois, tinha o dia dedicado ao trabalho.”

5. Busque maneiras de maximizar o tempo. A única maneira de aumentar o tempo é fazer mais coisas em um período. Procure jeitos de melhorar sua produtividade. Faça disso um desafio, uma corrida – torne isso divertido.

6. Modifique suas prioridades. As coisas vão mudar ao longo da sua vida, na medida em que você determinar e conquistar novas metas. “Quando eu me tornei pai, minha filha me deu mais uma razão para criar sucesso – e não uma desculpa para evitar o trabalho. Meus horários vão continuar a mudar conforme ela crescer, mas nós vamos controlar adequadamente o tempo”, diz Cardone.

Fonte: Papo Empreendedor.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Líderes "delargadores": delegar tarefas não é simplesmente passar a bola

O processo de delegar tarefas é muito diferente daquilo que várias pessoas acreditam, afirma articulista.


A grande maioria dos líderes reconhece que a centralização de tarefas baseada no equívoco de que podem ser onipresentes – como Deus – provoca sua ineficácia no papel que exercem ao comprometer a performance de suas equipes e de si mesmos.

É fácil defender a atitude de quem distribui adequadamente os afazeres entre seus subordinados, mas, ao mesmo tempo, também constatar como as pessoas têm dificuldades para conduzir este processo. Os resultados provam isto.

Creio que o principal problema reside na própria compreensão conceitual. Muitos dos gestores acreditam que delegar tarefas é apenas uma forma de deixarem de lado aquilo que não é importante, isto é, conseguir se livrar de uma série de coisas que qualquer pessoa pode fazer.

Esta apreciação incorreta os leva a despejar atribuições nas mãos de quem ainda não está preparado para assumi-las e mais à frente, é claro, se deparam com uma performance aquém do liderado e a frustração de ambos. Contudo, tal atitude não pode ser intitulada como resultado da delegação e sim da "delargação".

"Delargar" (que me perdoem os gramáticos) é exatamente isso! Repassar a responsabilidade pela execução de uma tarefa para alguém que não possui experiência ou conhecimento suficiente para tal e aguardar uma boa entrega logo adiante. Afinal de contas, "delargadores" creem que delegar é simplesmente redistribuir responsabilidades, pouco importando tudo mais que precisa ser feito.

Portanto, para delegar corretamente é necessário que o líder compreenda que ele precisa reservar tempo ao liderado. Acompanhá-lo enquanto ele aprende as novas funções e ainda não está seguro para caminhar sozinho. Demonstrar-se disponível para que as pessoas tenham a liberdade de fazer as perguntas que evitarão erros tolos mais a diante.

Este processo precisa ser percebido como uma estratégia não apenas para que você consiga mais tempo em sua agenda e sim um meio para promover o amadurecimento de sua equipe de trabalho, principalmente quando combinado com empowerment.

Mas, o que o empoderamento significa exatamente? Praticar empowerment é enriquecer o cargo de alguém com responsabilidades que proporcionem o seu desenvolvimento. Destacar novas atribuições que ampliem o horizonte de percepção deste profissional e viabilizem oportunidades futuras para o mesmo na companhia sem que, a curto prazo, ele necessariamente tenha de mudar de cargo.

Contudo, tenha sempre em mente que você delega a execução da tarefa e a corresponsabilidade ao liderado, mas o encargo maior pelo resultado da tarefa ainda continuará em suas mãos. Como a um técnico de futebol que possui autonomia para escolher quem irá escalar na equipe titular, o jogador que baterá o pênalti decisivo e qual esquema tático será utilizado, são os bons resultados que o sustentarão no cargo.

Muitas pessoas que se frustram ao delegar tarefas e voltam a atuar como centralizadores por acreditarem que seus liderados são incapazes de assumir novas funções não sabem conduzir este processo corretamente. São apenas "delargadores".

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/lideres-delargadores-delegar-tarefas-nao-e-simplesmente-passar-a-bola/45780/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Inovação: você tem medo de arriscar?

O grande risco está em temer os riscos, afirma especialista.


Com o mundo e, consequentemente, os mercados se transformando numa velocidade nunca antes vista, a palavra inovação tem sido repetida como um mantra em todas as empresas. Será que todas as companhias, entretanto, já se deram conta de qual o papel do "fazer diferente" para o crescimento de um negócio?

O norte-americano Mark W. Johnson, co-autor do livro "Inovação para o crescimento", explica, em entrevista ao Administradores.com.br, que "as mudanças se dão num ritmo cada vez mais rápido e, portanto, as empresas precisam estar preparadas para se reinventar. As novas tecnologias estão ocupando os espaços de tal modo que uma hora podem se tornar uma ameaça", caso você não as acompanhe.

"Veja o que está acontecendo com os e-books no mercado de livros. Não se trata simplesmente de criar novos produtos, mas sim de entrar em novos mercados e conquistar novos clientes através de novas práticas", afirma Johnson.

Riscos

Inovar, no entanto, envolve riscos, certo? Sim, mas Johnson chama atenção justamente para os riscos de não inovar. "As empresas precisam inovar para crescer em outros mercados, em vez de simplesmente sustentarem-se nos nichos já conquistados", ressalta.

Um exemplo que ele dá é o da IBM, que apostou nos computadores pessoais quando ninguém acreditava que aquilo poderia dar certo. O resultado todos já sabemos: você se imagina sem seu computador?

Ouvir os clientes: eles estabelecem as regras

Hoje, mais do que nunca, os clientes determinam como o mercado deve agir (ou, pelo menos, deixam escapar algumas dicas sobre o que querem). "Você tem que perguntar aos clientes o que eles querem, em vez de ficar simplesmente falando sobre os atributos dos seus produtos. E você tem que entender as respostas de todos os pontos de vista, incluindo suas emoções", destaca Johnson.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/inovacao-voce-tem-medo-de-arriscar/45617/

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Do puxa-saco ao proativo: como a liderança deve lidar com os diferentes tipos de liderado?

Diálogo deve basear a relação, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um.


Motivar, chamar a atenção, garantir resultados. Estes são só alguns dos atributos da liderança que também tem como um dos principais desafios lidar com os diferentes tipos de profissionais.

De acordo com a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, independentemente do tipo do profissional, o diálogo deve basear a relação entre líder e liderados.

O diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, concorda e lembra que todos os perfis têm lados positivos e negativos, cabendo ao líder tentar estimular o melhor de cada um.

Perfis

Do puxa-saco ao proativo, os especialistas consultados pelo portal InfoMoney dão dicas sobre como a liderança pode trabalhar com os perfis mais comuns.
  • Puxa-saco: clássico nas empresas, o puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Dessa forma, dizem os especialistas, ele acaba sendo desvalorizado por colegas e pela liderança.
Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa não irá obter benefícios com ele. É ainda necessário salientar que o profissional precisa trazer novas ideias.
  • Injustiçado: na maior parte das vezes, trata-se de um profissional que está há mais tempo na empresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Como isso não ocorre, ele tende a se sentir desvalorizado.
Com profissionais nesta situação, o líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento, não deixando de apontar quais os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. Em outras palavras, o que é esperado do profissional.
  • Apático: segundo os especialistas, o profissional apático merece atenção redobrada da liderança. Isso porque, muitas vezes, a apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão.
Para tirar a dúvida, o líder deve observar cuidadosamente se a pessoa traz ou não resultados para a empresa. Em caso positivo, ele deve mudar a forma de agir com o profissional, tentando trazê-lo para mais perto. Se for avaliado realmente como apático, a saída é investir por um tempo na motivação do profissional.
  • Dependente: o profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança.
Primeiramente, o líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. Isso porque, dizem, tais profissionais devem aprender a deixar de ser coadjuvantes para assumir as características de liderança em uma eventual necessidade.
  • Competente demais para a função: para os especialistas, essa é uma característica da geração Y. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento.
Assim, para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira.
  • Quer o lugar do chefe: ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa não seja de forma desleal.
Se for de maneira saudável, dizem, é excelente para o líder, pois alavanca a carreira dele, servindo como um propulsor para o chefe, que pode ocupar posições mais altas.

Dessa forma, o líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos.
  • Proativo: valorizado nas empresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dos outros e dá ótimos resultados.
Ao líder, cabe tentar mantê-lo motivado e valorizado, não esquecendo, contudo, de colocar os limites necessários para que a pessoa não exagere e não acabe ultrapassando-os.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/do-puxa-saco-ao-proativo-como-a-lideranca-deve-lidar-com-os-diferentes-tipos-de-liderado/45954/

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Como superar medos

Você pensa em começar seu próprio negócio, mas é desencorajado pelos próprios medos? Saiba que não está sozinho. Muitas pessoas, quando chegam à fase de montar a empresa, não conseguem dar o salto e virar empreendedores.

Por outro lado, aqueles que dão um jeito de transpor esses medos e dificuldades iniciais e começam a tocar os seus negócios logo se esquecem daqueles receios iniciais. Com isso em mente, o colunista da Entrepreneur Joe Matthews listou algumas afirmações errôneas que são potencializadas pelo medo – e as dicas para superar aquilo que impede você de se tornar um empreendedor de sucesso. Confira essas frases e as maneiras para reverter essas crenças e fazer sua empresa deslanchar.

“Se eu encontrar o negócio certo, eu terei sucesso.” A afirmação se baseia na opinião de que o sucesso está mais em produtos e serviços do que nas competências do empreendedor. Pode levar a um processo de “procurar pelo em ovo” em todos os projetos de negócio – ao ver cada pequeno elemento que pode minar a iniciativa, a pessoa nem começa a empreitada. Mas empresários experientes costumam pensar que não é o negócio que traz sucesso para ele, e sim ele quem traz sucesso para o negócio.

“Trabalhar por conta própria é arriscado, e eu quero uma vida confortável e normal.” Ainda que todos gostem de estabilidade, empreendedores que aceitam – e se planejam para – a inconsistência no curto prazo podem desfrutar, no fim, de uma vida cujos rumos eles mesmos escolheram.

“Tenho medo do desconhecido.” Aqueles que têm receio de ter seu próprio negócio têm muito medo das ambiguidades do empreendedorismo. Mas os empresários que aceitam essas zonas cinzentas aprendem a produzir resultados mais previsíveis no futuro.

“Qualquer fracasso irá me matar.” Ninguém gosta de fracassar, mas os empreendedores adquirem conhecimento para não se colocarem em situações arriscadas. Um administrador experiente sabe vislumbrar o pior cenário possível para poder se preparar para navegá-lo.

“Não é a hora certa para começar um negócio.” Algumas pessoas agem como se houvesse somente dois períodos no universo: o tempo certo para começar um negócio e o tempo em que todos os empreendedores em potencial estão vivendo. O verdadeiro empreendedor declara que agora é a hora certa e encontra uma maneira de fazer o negócio funcionar.

Fonte: Papo Empreendedor.