segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vou ministrar no SENAC de Santa Cruz do Sul o curso de Princípios de Gestão Estratégica para Pequena e Média Empresa, com duração de 55 horas, conforme abaixo.


Saiba como deixar de ser um profissional mediano para se tornar brilhante

Muitas vezes a pessoa quer se destacar motivada pela promoção de um colega ou por ficar fora de um projeto.


No mercado de trabalho, existem profissionais que fazem seu trabalho da maneira esperada, são até considerados competentes naquela função, mas não se destacam. Para a professora do curso de Gestão de Recursos Humanos da Veris Faculdades, Suely Piaia Murtinho, isso acontece porque o profissional não tem proatividade.

“Ele até faz o arroz com feijão bem feito. Mas é um profissional mediano, ele não se sobressai porque não tem proatividade”, ressalta a especialista.

A consultora de carreira Maria Bernadete Pupo acrescenta que muitas vezes o profissional é considerado mediano porque não tem entusiamo com seu trabalho. “Não fazer o que gosta, ser acomodado, não ter energia e não ser empenhado são fatores que dificilmente ajudarão a pessoa ser brilhante”.

Como se destacar

O primeiro passo para deixar de ser mediano e se tornar “brilhante” é reconhecer as dificuldades, que podem ser relacionadas tanto com as competências técnicas como as comportamentais. De acordo com as duas especialistas, geralmente as pessoas não se destacam no trabalho por causa de questões de comportamento.

“É fundamental que ele sinta necessidade de mudar. Mas é importante ter ajuda, senão ele acaba fazendo sempre a mesma coisa, tendo as mesmas atitudes”, aconselha Suely. Segundo a professora, o estímulo de mudar de situação ocorre principalmente quando algum dos colegas é promovido ou envolvido em um projeto em que a pessoa gostaria de atuar.

Quem pode ajudar

Neste processo, além da própria atitude do profissional de querer mudar, o gestor da empresa e o departamento de RH (Recursos Humanos) também podem ajudar. “Nada acontece sem um bom planejamento. É importante ter um plano de ação em conjunto”, diz Suely.

Maria Bernadete declara ainda que o líder tem uma função fundamental que é motivar seu profissional. “Ele tem de valorizar as pessoas”. Para ela, o chefe tem de possibilitar que o colaborador cresça por meio do envolvimento com a empresa, já que a falta de envolvimento é um dos principais motivos da alta rotatividade nas organizações.

Suely acrescenta também que o chefe tem de dar feedbacks constantes e acompanhar de perto o trabalho do profissional. Por fim, ela aconselha que a pessoa procure um coach que ajudará a identificar as suas dificuldades e trabalhar para saná-las. “Alguém de fora sempre enxerga melhor e nos mostra outros caminhos”, finaliza a especialista.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/saiba-como-deixar-de-ser-um-profissional-mediano-para-se-tornar-brilhante/45019/

domingo, 29 de maio de 2011

Como conquistar investidores

Se você tem pouco tempo para vender a sua ideia de negócio para um investidor, como pode refinar uma apresentação e aproveitar bem essa chance? Com base em eventos em que empreendedores fazem o seu “pitch” para investidores, o site Entrepreneur.com levantou algumas dicas para que a apresentação seja um sucesso. Confira.


- Aprimore sua apresentação. Os investidores querem que os empreendedores consigam responder cinco perguntas:

1. Que problema a empresa soluciona?

2. Como vai ganhar dinheiro?

3. O que foi conquistado até agora?

4. Quem está à frente da empresa?

5. O que os empreendedores querem dos investidores?

Quanto mais o empreendedor praticar em frente a outras pessoas, mais chances terá de fazer uma apresentação concisa e completa.

- Seja atraente. Tenha em mente que os investidores estão conhecendo a sua empresa. Quando o empreendedor já fez a mesma apresentação várias vezes, tende a “correr” nas partes que já sabe de cor. Para não confundir ou cansar os interlocutores, treine sua fala várias vezes e, se possível, grave-a em vídeo.

- Personalize sua apresentação. Lembre-se de que você não está falando para um grupo genérico de pessoas, e sim para indivíduos com experiências e preferências. Cada investidor tende a ter uma queda pela área em que tem conhecimento. Alguns preferem empresas jovens; outros, negócios maduros. Se você tem pouco tempo para vender sua ideia, seja o mais específico possível.

- Mostre que você é receptivo. Investidores profissionais querem adicionar valor às empresas em que investem. Querem saber que você está interessado no seu conhecimento do setor, competências técnicas e contatos, e não só no dinheiro. Portanto, é preciso estar aberto para feedbacks. Na apresentação, é interessante mostrar como o investidor pode ajudar a empresa. Se ele consegue enxergar como você vai cumprir suas metas e fica animado com a possibilidade de auxiliar o negócio, então a apresentação está completa.

sábado, 28 de maio de 2011

Como aceitar (bem) um "não" no trabalho?

O fato é que ouvir um "não" tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim. Dá para encarar bem a situação.


Quem nunca ouviu um “não” na vida? Na trajetória profissional, as negativas também são bem comuns. E, assim como na vida pessoal, nem sempre são levadas numa boa. O fato é que ouvir um “não” do líder a respeito de uma ideia ou pedido de promoção ou mesmo de um colega de trabalho tem um forte peso para muitos profissionais. Mas nem sempre precisa ser assim.

“Claro que essa aceitação da negativa não é fácil, mas um feedback negativo faz parte do nosso processo de construção profissional”, ressalta a psicóloga, orientadora vocacional e analista de Carreiras da Veris Faculdades, Paula Souto Sanches. “É um momento de reflexão, porque somos suscetíveis a erros, e também é uma oportunidade de aprendizado”, diz.

“Na verdade, interpretamos uma negativa da forma que queremos”, afirma o consultor de Coaching da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Jonas Tokarski. “Tanto o 'não' como o 'sim' são palavras curtas, mas que têm um poder extraordinário”, avalia o especialista, que ainda completa dizendo que, no mundo corporativo, é difícil encontrar quem encare bem essa negativa.

Por que é tão difícil aceitar

O fato de muitos profissionais sentirem dificuldades em aceitar uma negativa não é de hoje. Na verdade, conforme explicam os especialistas consultados, esse comportamento faz parte do DNA latino-americano. “Na nossa história, muito da cultura que temos foi importada de povos que nos colonizaram”, considera Tokarski.

Por conta dessa histórico, para o especialista, o “não” no mundo moderno tem uma carga muito negativa. “Geralmente, o profissional leva para o lado pessoal, se acha perseguido e o resultado é que ele passa a não trabalhar como antes e a produtividade cai”, explica.

No campo mais afetivo, Paula explica que adultos que tiveram todos os pedidos concedidos durante a infância têm mais chances de terem dificuldades de aceitar um “não”, ao passo que aqueles que tiveram uma infância marcada por negativas têm mais facilidade nessa aceitação. “Ele acaba entendendo melhor e enxerga o 'não' como um desafio”, explica.

Como encarar a negativa

Por mais difícil que possa parecer, encarar a negativa de uma maneira positiva só contribui para o seu desempenho profissional. Encarar o “não” de cara amarrada só desperta desmotivação, que pode prejudicar nos resultados finais. “Sem contar que a imagem do profissional pode ficar prejudicada, porque o comportamento está relacionado à maturidade dele”, diz a psicóloga.

Antes de encarar o “não” de uma maneira negativa, os especialistas ressaltam que ele não está atrelado ao fracasso. “É preciso entender os motivos que levaram o gestor a dizer o 'não'”, avalia Tokarski. Dessa forma, antes de simplesmente aceitar a negativa, questione o líder ou quem a deu sobre os motivos desse resultado.

“Quando ele encara de uma forma positiva essa negativa, o profissional fica mais motivado a acertar depois, a se superar e passa a ter uma visão maior sobre o seu trabalho”, explica Paula.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/como-aceitar-bem-um-nao-no-trabalho/45047/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

5 perguntas para fazer antes de comprar um negócio

Uma alternativa para quem quer ser empreendedor, mas não deseja formatar a própria empresa, é comprar um negócio já existente. Antes de investir nessa decisão, é preciso ter cuidados. Uma equipe de consultores, advogados e contabilistas poderá ajudá-lo a determinar o valor do negócio e o quanto você deve pagar por ele. Mas existem perguntas que devem ser feitas a si mesmo e respondidas com sinceridade antes de comprar o negócio dos seus sonhos. O objetivo dessa atividade é fazer com que o futuro empreendedor perceba se está preparado para assumir novas responsabilidades. Com base nisso, a revista Inc preparou uma série de perguntas que o ajudarão a descobrir se você está pronto para as exigências de um novo empreendimento.

1. Comprar um negócio é a melhor decisão neste momento?

A pergunta pode parecer simples e até ultrapassada, mas a decisão de abrir um negócio e a definição de quando iniciar esse projeto são etapas importantes e fundamentais na vida de um candidato a empreendedor. Ao fazer esse questionamento, é interessante analisar o que fez você, futuro empreendedor, ter vontade de inaugurar uma empresa própria. Se os motivos elencados forem porque você está entediado e quer arranjar um passatempo ou simplesmente porque quer tentar algo diferente, talvez não seja o momento ideal para abrir um negócio. Por outro lado, se a oportunidade é vista como um real investimento, no qual será preciso dedicação e aporte financeiro, o próximo passo é colocar o plano em ação e inaugurar o negócio.

2. A sua família irá apoiar a decisão?

Possuir um negócio irá afetar o relacionamento familiar, uma vez que a empresa exigirá atenção em tempo integral do gestor da empresa. Para que essa nova fase dê certo, é importante ter o apoio da família. Caso contrário, é válido pensar se esse é o melhor momento para se iniciar a carreira no empreendedorismo.

3. Quem tomará conta do negócio quando os donos estiverem de férias?

Aqueles que optarem por comprar um negócio devem perguntar aos antigos responsáveis pela empresa quando foi a última vez que eles saíram de férias, quantos dias duraram essas férias e quais foram os problemas que aconteceram no período de sua ausência. Isso mostrará ao candidato como é o dia a dia da empresa e como ele pode se preparar para que os mesmos deslizes não aconteçam durante o seu período de descanso.

4. Quanto será o retorno sobre o investimento?

A pergunta pode parecer óbvia, mas antes de inaugurar ou comprar um negócio é importante saber se o retorno financeiro do projeto está de acordo com os valores que o investidor espera receber. Para evitar problemas, é interessante fazer simulações como, por exemplo, o que aconteceria com o fluxo de caixa do negócio caso as vendas ficassem abaixo das expectativas e analisar como você, empreendedor, conseguiria lidar com essa situação e com o retorno financeiro que receberia.

5. Por que o atual proprietário quer sair do negócio?

O atual dono da empresa conhece o seu negócio melhor do que você. Por isso, é importante que você descubra os motivos que o levaram a querer se desfazer da empresa. É provável que, em uma primeira tentativa, ele dê as clássicas razões como “aposentadoria”, “saúde” ou “outras oportunidades”. Mas é importante encontrar o verdadeiro motivo. Para isso, é valido construir um relacionamento, no qual o vendedor do negócio possa confiar em você.

Fonte: Papo Empreendedor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Excesso de reconhecimento existe e, acredite, pode fazer mal à equipe

Especialistas alertam que fazer muitas concessões àqueles profissionais super talentosos para retê-los pode não ser uma boa estratégia, pois afeta a motivação do restante da equipe.

 

Ele chega a hora que quer, não é importunado enquanto trabalha e tudo o que pede a empresa concede. Em algum momento você deve ter lidado ou conhecido algum profissional “estrela” - aquele que faz a diferença nos resultados a custo de muitas concessões da empresa. O problema é que reter um talento à base de “agrados” pode não ser tão positivo quanto parece.

Especialistas ouvidas pelo InfoMoney afirmam que os tratamentos diferenciados a profissionais muito talentosos pode provocar sentimentos negativos nos demais colaboradores. “A equipe pode se sentir menosprezada”, afirma a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine. “É importante para a empresa ter um profissional diferenciado, mas, dependendo do tratamento dado a ele, ocorre uma desmotivação nos demais colaboradores”, afirma.

Para a consultora da Career Center, Claudia Monari, a presença de um profissional “estrela” na equipe é mais comum em empresas de pequeno porte, onde o peso de seu trabalho faz mais diferença. “Empresas de maior porte são mais profissionalizadas, por isso, esses casos não ocorrem tanto”, afirma.

Claudia ressalta, porém, que independentemente do porte da empresa, a concessão de regalias a profissionais talentosos pode até influenciar nos resultados finais. “Para a equipe, isso é ruim, porque ela acaba enxergando um certo protecionismo na relação do profissional com a empresa”, explica.

Profissional X Talentos

As especialistas enfatizam que a existência de profissionais talentosos não implica abertura exagerada de concessões pelas empresas. É preciso ponderar, para que os demais colaboradores também sintam que fazem parte das conquistas. “”Ninguém faz nada sozinho”, ressalta Emmanuele.

E, para que o bom senso permaneça, tanto as empresas como o próprio talento precisam adotar cuidados. Os profissionais devem entender que produzir com qualidade e compartilhar os resultados com os demais colaboradores são atitudes mais positivas. “Ele tem de saber que hoje ele pode dar os melhores resultados, mas amanhã algo pode dar errado”, alerta a headhunter.

Já as empresas, na avaliação de Claudia, devem ficar atentas para não “mimar” demais os talentos que descobrem. Primeiro, porque isso pode gerar um comportamento arrogante no profissional, segundo, porque os mimos podem aumentar a exigência dele. “É muito comum o profissional acabar se sentindo insatisfeito, apesar de todas as concessões”, diz.

O que fazer?

Fazer a empresa reter o talento sem prejudicar o ânimo do restante da equipe não é simples. Nesse caso, as especialistas afirmam que as empresas têm algumas saídas. “Uma saída é a implantação de uma gestão profissionalizada, com normas e procedimentos”, afirma Claudia, da Career.

Para Emmanuele, da De Bernt, estabelecer metas coletivas e individuais ajuda toda a equipe. “Isso faz com que o profissional 'estrela' não passe por cima da equipe”, reforça a headhunter. As empresas devem tentar equilibrar as concessões de maneira que elas não ultrapassem certos limites. “A política da empresa é o limite e deve valer mais que qualquer talento”.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/excesso-de-reconhecimento-existe-e-acredite-pode-fazer-mal-a-equipe/44841

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Saiba como tornar sua marca inesquecível

Especialista aponta dicas que podem ser fundamentais para o seu negócio, fazendo com que sua marca seja sempre bem lembrada pelos consumidores.


Entra ano, sai ano e sempre há uma nova premiação do tipo "Top of mind" aparecendo no mercado, seja da emissora de TV, da associação de lojistas ou de uma das tantas consultoria que existem por aí. É verdade que, embora a maioria costume ouvir o público consumidor nas ruas, outras não têm critérios muito confiáveis. Mas, independente do troféu ou do certificado para expor na parede, o que você tem feito para colocar o seu negócio entre os mais lembrados?

"O segredo para fazer uma marca top of mind é a qualidade das ações de branding. Elas precisam ser únicas e relevantes para o consumidor", afirma Marco Antônio Rezende, diretor de Branding da Cauduro Associados.

O especialista diz ainda que as ações "precisam ser estratégicas e duradouras, ir muito além de uma simples campanha de publicidade, trimestral ou semestral. A marca precisa falar uma linguagem consistente e integrada. E, principalmente, a marca precisa ser verdadeira, sempre verdadeira".

Aspecto real, atratividade e certeza antecipada

Segundo o executivo, teoricamente, há dois caminhos que contribuem para a criação de marcas top of mind. O primeiro resulta da chamada base quantitativa. Neste processo, a identificação do consumidor com a marca acontece em três níveis diferentes: aspecto real, atratividade e certeza antecipada. No aspecto real, o consumidor vai perceber se a marca é funcional, irá avaliar o preço produto e a durabilidade.

Um exemplo interessante é a fabricante de utensílios de cozinha Tramontina. Desde o início, em 1911, o principal produto da Tramontina ressaltou atributos como inovação, design e, especialmente, o material 100% inoxidável, que não enferruja.

A atratividade, por sua vez, está relacionada à emoção, ao objeto de desejo. Ou seja, o produto precisa ser atraente. Um exemplo simples é a seleção de uma fruta em uma feira. Observamos a cor, o aspecto, o formato, o brilho e, por fim, escolhemos aquela que parece mais atrativa.

O último nível da base quantitativa é a certeza antecipada. Neste momento, o consumidor tem a certeza de que aquele produto que ele compra lacrado virá sem defeitos e irá satisfazer todas as necessidades. Como exemplo, podemos citar uma garrafa lacrada de Coca-Cola ou uma lasanha congelada da Sadia. Ao atender positivamente aos três níveis da base quantitativa, é criada a base para a identificação do consumidor com a marca.

Rezende lembra que todos os elementos citados são importantes, e que precisam caminhar juntos. "Os três fatores influenciam o consumidor como um todo. Exprimem os três registros da psique humana. Atuam por igual. Quando um deles falha, a marca passa a ser um simples logotipo, deixa de ser capaz de determinar as atitudes e os comportamentos do consumidor", afirma.

Design e comunicação

A forma como uma marca se apresenta também é fundamental. Não há como perceber bem um negócio se ele não se apresenta bem. Entram aqui os chamados fatores qualitativos. Nesse sentido, Rezende apresenta alguns critérios que devem ser considerados para que a marca apareça bem na fita! Segundo ele, "originalidade, qualidade de percepção, beleza, capacidade de comunicar a essência da marca e, principalmente, a qualidade da recepção dos consumidores" são fatores indispensáveis na hora de definir o design de uma marca.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/marketing/saiba-como-tornar-sua-marca-inesquecivel/44887/