segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vá até o seu Cliente


Atender o cliente na porta de casa pode ter um custo alto para a empresa, mas às vezes é essencial para conquistar alguns consumidores, especialmente se eles estiverem em locais de difícil acesso. Investindo em uma espécie de comércio porta-a-porta, a Nestlé inaugurou em 17/06/10 um “supermercado flutuante” para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia. O barco é todo coberto por propagandas da empresa, e carrega apenas produtos alimentícios da Nestlé.

Essa foi a estratégia encontrada pela empresa para aumentar o seu público consumidor. A Nestlé investiu cerca de R$ 1 milhão neste projeto, e a expectativa é atingir 800 mil pessoas por mês. O barco vai navegar pelo Rio Pará e passará por 18 cidades, ficando parado um dia em cada uma. De acordo com a empresa, a iniciativa faz parte do programa “Nestlé até você” e tem como objetivo atingir um público de classes C, D e E.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Valor da Opinião

Por Beatrice Gonçalves - Revista Empreendedor

Em lojas que operam pelo conceito de tryvertising, o consumidor leva o produto para casa de graça em troca de participação em pesquisa

Entrar em uma loja, escolher qualquer produto, levar para casa, testar e no final não precisar pagar nada por isso. A ideia parece ser até um sonho consumista, mas não é. Pela estratégia de marketing conhecida como tryvertising (junção do verbo try, que significa “experimentar” em inglês, com advertising, que pode ser traduzido como “propaganda”) o consumidor pode testar os produtos e, em troca, precisa dar apenas a sua opinião para o fabricante. A proposta de uma loja “grátis” não é nova: foi desenvolvida no Japão em 2007 e é considerada uma prática comum nos Estados Unidos, Espanha e China. A novidade é que o conceito chega agora ao Brasil.

Em maio foi inaugurada a loja Clube Amostra Grátis em São Paulo, considerada a primeira no País com o conceito de tryvertising. A unidade oferece cerca de 80 produtos de diferentes marcas que vão desde alimentos, artigos de higiene pessoal e moda até eletroeletrônicos para serem testados e experimentados de graça. A novidade atraiu muitos consumidores. Na semana de abertura da unidade, mais de 7 mil pessoas se inscreveram no site da empresa para participar do Clube, pagaram uma anuidade de R$ 50, ganharam uma carteirinha com acesso livre à loja e o direito de retirar até cinco produtos diferentes por mês para testá-los.

Quando o cliente escolhe o produto na loja, passa no caixa e ao invés de uma conta a pagar ele recebe um questionário. São perguntas elaboradas pelo próprio fabricante para que a marca tenha um feedback do cliente que usa o produto. Como a proposta da loja é levar aos fabricantes a opinião dos consumidores, a participação dos associados no Clube está condicionada à entrega dos questionários de retorno. Para mobilizar seus associados, a loja garante uma série de vantagens adicionais para os consumidores que responderem à pesquisa antes do tempo estipulado. “Nós temos sentido que muitas pessoas querem responder logo ao questionário. A gente encoraja isso também porque esse é o momento em que a experiência está mais fresca na memória”, explica Denis Shimada, sócio do Clube Amostra Grátis. A partir do material entregue pelos usuários, a rede faz um relatório quantitativo que é encaminhado ao fabricante.

Shimada conta que quando ele e o sócio foram apresentar o tryvertising para empresas, muitas delas desconheciam a estratégia, mas na medida em que foram entendendo a proposta, foram aderindo. “Nós temos um mix bem variado de empresas que são nossas clientes. Tem desde grandes corporações como Nestlé, Motorola e Nextel que querem saber a receptividade de algum lançamento, até pequenas empresas que antes não tinham espaço ou verba para fazer um tipo de divulgação como essa.”

Para uma empresa expor seus produtos no Clube Amostra Grátis, o custo médio é de R$ 8 mil. Nesse pacote, o fabricante pode disponibilizar até um lote do produto e tem direito a elaborar cinco perguntas no questionário, que é encaminhado para os consumidores. Um valor que, segundo Shimada, é baixo. Ele compara que enquanto uma empresa gasta R$ 8 mil para fazer uma pesquisa de mercado pela estratégia de tryvertising, se ela resolvesse fazer o mesmo estudo nos modelos tradicionais poderia gastar até R$ 60 mil.

Além de custos mais baixos, o empresário considera que com o sistema do Clube Amostra Grátis as empresas têm a oportunidade de conquistar novos clientes. “O fato dos nossos associados poderem escolher os produtos que vão retirar da loja já demonstra um certo interesse deles pelo produto. Nada aqui é empurrado para os consumidores. Nesse caso, quando há o fator escolha, você está identificando naquele momento um potencial consumidor.” Com o sucesso da primeira unidade, a rede já se prepara para abrir uma loja em Curitiba até o início do segundo semestre.

Para Renato Telles, especialista em mar­keting e professor da FIA/USP, a participação do consumidor no tryvertising vai além de só responder a um questionário. Ele considera que as empresas devem prestar atenção também no perfil dos usuários que escolheram testar o produto. “Esses experimentadores são também multiplicadores da marca e, nesse sentido, formadores de opinião. Portanto, mais que um feedback sobre a oferta, os experimentadores devem se tornar uma plataforma importante de comunicação do produto.”

Baixo custo

Telles considera que o tryvertising é uma tendência mundial que traz conceitos inovadores para a prática de experimentação de produtos. Para o especialista, a estratégia tem se tornado muito importante porque é uma alternativa barata diante da impossibilidade de realização de testes de mercado tradicionais que costumam ter custos elevados. “O tryvertising é um conceito inovador que trabalha com a importância da percepção do consumidor no aperfeiçoamento de produtos e, ao mesmo tempo, estimula o crescimento do uso das redes sociais na comunicação da empresa com o consumidor final.”

O tryvertising também chega ao Brasil pelo sistema de e-commerce. O site Tryoop, criado por Milena Escabeche e Aline Marcolino, trabalha com a estratégia de tryvertising on-line opinion: o usuário cadastrado escolhe os produtos pela internet e os recebe em casa para testá-los. “Nossa proposta é que a estratégia de tryvertising tenha alcance nacional”, explica Milena. Pelo Tryoop qualquer pessoa pode se cadastrar na página e receber até cinco produtos por semana para serem testados em casa, sem que seja preciso pagar por isso. A proposta é que os produtos que entrarem no site estejam disponíveis para todos os usuários, mas Milena explica que se for intenção do fabricante é possível fazer filtros para a escolha dos experimentadores. “Para uma empresa que tenha distribuição só no Sul e no Sudeste, ela pode focar a experimentação dos produtos nesse público e escolher que apenas pessoas dessa região o experimentem”, afirma.

Para disponibilizar produtos no site da Tryoop, as empresas pagam um valor de inserção e um de distribuição dos produtos. Se o fabricante escolher distribuir 1 mil amostras no Estado de São Paulo, por exemplo, o custo médio é de R$ 8 mil. Por esse pacote, o consumidor receberá o produto em casa com um guia elaborado pela Tryoop com dicas para a experimentação. Após cinco dias, o usuário recebe um questionário com no máximo 20 perguntas. “Nossa orientação é que os fabricantes não façam questionários muito longos que possam desestimular a participação dos usuários.” Os dados são computados pela empresa e encaminhados ao fabricante.

O site da Tryoop já está no ar mas, por enquanto, ainda não entrou em operação. Até o momento, só está disponível a ferramenta de cadastro de novos consumidores. Mesmo não tendo iniciado ainda o processo de tryvertising, a Tryoop já tem anunciantes. Entre seus clientes estão duas empresas do ramo de cosméticos, três de bebidas e alimentos e uma grande rede de varejo. Milena explica que qualquer produto pode ser testado no site mas que, por enquanto, a maior parte das marcas tem dado preferência para realizar testes com produtos que custem até R$ 100. “Já fechamos contratos com empresas de diferentes portes, porém é possível perceber um traço comum entre elas. São empresas que estão sempre procurando inovar.”

Para Cláudio Tomanini, especialista em marketing e vendas no Brasil, as empresas que querem conquistar mercado ou se manter nele hoje precisam adotar práticas de estimular a experiência dos consumidores como a proposta pelo tryvertising. Porque cada vez mais aumenta o número de concorrentes que disputam uma mesma parcela de consumidores, e a tendência é que eles não queiram arriscar e comprar produtos novos que não conheçam. “Da década de 1980 até o início dos anos 1990, a demanda por produtos no País era reprimida e existiam poucos competidores, por isso muitos fornecedores estavam preocupados apenas em vender. Hoje as empresas que querem ser líderes precisam estimular a experimentação de seus produtos.”

O especialista não considera o tryvertising uma estratégia nova. “Toda empresa que quer conquistar mercado já faz isso com outro nome. O vinho, por exemplo, é um produto que foi aculturado no País a partir de encontros promovidos por vinícolas onde os consumidores eram convidados para degustar a bebida.” Ele considera que as lojas de tryvertising devem trabalhar para conquistar formadores de opinião e não só atrair um público de experimentadores que estejam interessados nos produtos apenas porque são distribuídos de graça. Ele questiona também o método do tryvertising. “Eu gostaria de saber se esses fornecedores estão preparados para receber feedbacks negativos de consumidores e como eles vão trabalhar com isso para aperfeiçoar os produtos.”


Clube Amostra Grátis: http://www.clubeamostragratis.com.br/
Tryoop: http://www.tryoop.com.br/

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Atitudes que Agradam o Entrevistador

Energia : Candidatos que comuniquem uma grande energia e disposição para trabalhar, se destacam. Devagar não vende.

Motivado : O desejo de todo empresário é ter funcionários motivados e, em sua entrevista, você deve transmitir entusiasmo para trabalhar e superar dificuldades.

Persistente : A persistência, às vezes, vale mais do que a inteligência.

Responsável : O candidato que mostra sua preocupação em arcar com suas responsabilidades e nunca "deixa a peteca cair" é muito desejado.

Honesto : Esse é um problema muito grande nas empresas. Estamos sempre suspeitando de uma pessoa que fala de sua própria honestidade. É muito melhor apresentar referências convincentes que comuniquem sua integridade.

Dedicado : O candidato que se dedica ao trabalho é peça fundamental na organização. Você deve tentar comunicar essa qualidade, mas sem exageros...

Analítico : Hoje em dia, os candidatos precisam ser calculistas e analisar profundamente as alternativas. Nas entrevistas comunique essa qualidade.

Orientado para Objetivos : Queremos funcionários que definam e procurem atingir objetivos.

Currículo Bem Feito Pode Gerar Entrevista

Um currículo bem feito facilita o caminho para conseguir entrevistas e ajuda a orientar os recrutadores. São enormes as chances de que um currículo mal feito seja relegado à pilha dos candidatos desinteressantes. Mas, se você conseguir produzir uma boa impressão, ele pode abrir portas. Mas, seja cauteloso, pois para fazer um bom currículo, é preciso tomar certos cuidados:

1 - Não abuse da paciência do entrevistador: Seja conciso pois ninguém agüenta ler mais de três páginas. Para executivos jovens, uma página é suficiente. Executivos com mais tempo de carreira podem se estender mais e nestes casos, se o currículo for muito breve, parece que ele realizou pouca coisa. Use frases curtas e evite adjetivos. Deixe margens largas e não use letras muito pequenas, use Arial 11, lembre-se de que a maioria dos recrutadores tem mais de 40 anos e já não enxerga tão bem.

2 - Vá direto ao ponto: Quando se tem várias experiências anteriores, convém abrir o currículo com um Resumo de Qualificações no qual, em 30 segundos de leitura, o candidato exponha seu objetivo (exemplo: Cargo Executivo na Área Industrial ou Diretor/Gerente da Área Industrial) e relacione, em tópicos curtos, as experiências profissionais que justificam a pretensão.

3 - A propaganda é a alma do negócio: Recorra a softwares de editoração eletrônica e impressoras a laser para produzir um currículo bonito. Se sua aparência for boa, inclua uma foto. Se você foi promovido várias vezes, é importante enfatizar isso. Itens de sua carreira que não colaboram com suas ambições devem ser pouco enfatizados ou postos de lado. Não conte o porquê de ter deixado os empregos anteriores. Isso é assunto para a entrevista.

4 - Cuidado com o português: Erros de ortografia, gramática e digitação causam péssima impressão. Peça ajuda a quem conhece bem as regras do português para revisar o texto.

5 - Não se esconda: Certifique-se de colocar nome, endereço, telefone e E-mail logo no início da primeira página. Currículos são lidos rapidamente e essas informações são fundamentais para você ser encontrado. Faça relacionamentos, coloque seu currículo no Programa de Indicações do site Novos Planos, além de gratuito, pode ser visto por muita gente da área de RH...
 
6 - Não coloque números de documentos: Números de RG ou de título de eleitor são informações irrelevantes. Também não se deve informar raça, religião e filiação partidária pois estes são assuntos que nada tem a ver com sua competência. Salários anteriores, pretensão salarial e referências só devem ser apresentadas na entrevista.

Saiba a Importância dos Idiomas


Parece que não nos damos conta do grau de importância quando mencionamos o idioma no currículo : inglês fluente, espanhol fluente. Ocorre que não mencionar o nível de conhecimento desses outros idiomas pode se tornar um erro grave, ou até mesmo em sérios transtornos.

Os cursos feitos no exterior são extremamente importantes. Os trainees que fizeram intercâmbio e trabalharam entregando pizza, limpando piscinas, ou qualquer atividade do tipo ganham ainda mais crédito. Por isso não tenha vergonha de dizer como foi sua vida lá fora.

Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal. Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora.

O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não sabe. É melhor você falar que seu espanhol é apenas básico, ao invés de dizer que sabe se virar muito bem. Ou você tem um inglês avançado, ou seja, conversa, lê e escreve normalmente, ou tem inglês de turista. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que seu inglês é fluente. Nunca deixe de explicar esse grau de fluência, sim porque muitas empresas exigem apenas que o candidato tenha um inglês intermediário, principalmente para leitura de e-mails, relatórios, etc...

Importante mesmo é ser objetivo, sincero consigo mesmo e não enganar. Reflita, atualmente você sabe que não vai longe sem inglês e espanhol e no futuro até sem mandarim (da China), então procure investir em um bom curso, mas não esqueça que precisa gostar de aprender o idioma, porque obrigatoriamente estará envolvido com a cultura do país de origem.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Os Melhores Logotipos de 2009

O logotipo de uma empresa pode ter grande impacto nos negócios. Um desenho bem pensado e um slogan bem construído podem chamar a atenção do público e levar novos clientes para a empresa.

E não é fácil bolar um logo criativo. Afinal, ele precisa caber em um pequeno cartão de visitas. O CreativeFan.com fez uma seleção dos melhores logotipos de 2009. A seguir, alguns dos escolhidos.

Boas Apresentações Vendem Ideias

Esta é uma obra voltada para profissionais de todas as áreas de negócio que buscam aprimoramento em técnicas de produção de slides e condução de apresentações para obter sucesso tanto na transmissão inequívoca de sua mensagem, pelo envolvimento do público, quanto na aceitação de suas propostas ou projetos, pelo uso adequado de recursos audiovisuais, maximizando seu potencial para a venda de ideias.


O uso de uma linguagem clara e acessível, acompanhado por ilustrações detalhadas e elucidativas, leva o leitor a uma viagem estimulante pelo mundo da comunicação interpessoal, desvendando os meandros de todos os elementos que compõem o sucesso de uma apresentação.

Citando o conhecimento e a expertise de especialistas em comunicação, reconhecidos no mundo inteiro, a obra oferece dicas e orientações sobre todos os aspectos que envolvem uma apresentação, desde sua concepção até o relacionamento com o público, após o evento.