quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sem blá, blá, blá: no currículo, falta de experiência não deve ser compensada com enrolação

Especialista recomenda que o profissional chame atenção para o que tem, em vez de lamentar o que não tem.


Objetividade, clareza e persistência são vocábulos que precisam estar presentes na rotina dos jovens que buscam sua primeira oportunidade de emprego ou estágio em empresas. Muitas vezes, a falta de conhecimento específico ou experiência em determinada área deixam os profissionais em dúvida. Afinal, como se apresentar, montar um currículo e competir por uma posição, sem um histórico de carreira para apresentar?

Não faltam fórmulas prontas, orientações e recomendações sobre como o candidato deve se apresentar para as empresas na hora de conquistar sua primeira experiência profissional, mas é necessário ter critério.

Para a supervisora de processos seletivos especiais do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola), Noely David, quando um candidato busca um estágio ou primeira experiência, deve, em primeiro lugar, ter em mente que este tipo de vaga não costuma cobrar uma experiência anterior, por isso, ainda que um ou outro concorrente por essa vaga já esteja no mercado, isso não é determinante. "É essa vaga que o candidato está visando que fará parte de sua formação inicial, dos primeiros ensinamentos. O candidato não deve se sentir mal por não ter grande experiência", garante Noely.

Valorização

Segundo a especialista, ao buscar uma posição, "o candidato deve chamar a atenção para o que ele tem e não lamentar o que não tem. Destacar os cursos extracurriculares, os conhecimentos de informática, idiomas que está aprendendo, se já fez alguma viagem para o exterior. Também é importante destacar se fez algum trabalho voluntário, comunitário, mostrar seu envolvimento social, que é bem visto pelas organizações", explica Noely.

De acordo com a consultora, na montagem do currículo, não é recomendado que o candidato tente preencher espaços falando sobre características próprias ou aspectos que ele considera que o favoreçam na competição por determinada vaga. "Dizer o que acha de si é uma visão marqueteira. O conjunto de experiências, aprendizados e competências dará um indicativo de quem é o profissional. Afirmar que eu faço isso ou aquilo, sou desse jeito ou de outro, soa até um pouco pretensioso", afirma Noely.

Outra dica que pode ajudar quem não tem experiências é a criação de uma carta de apresentação, na qual o candidato faz uma breve explanação, com o envio do currículo. "Algo muito simples, se apresentando, mostrando que está interessado em estagiar ou trabalhar, se colocando a disposição para eventuais entrevistas ou contatos posteriores. É uma forma de distinguir a empresa para o qual o candidato está se direcionando", acrescenta a supervisora do CIEE.

Noely recomenda que os candidatos, experientes ou não, mantenham apenas uma versão, tanto de currículo quanto de postura nas entrevistas. "Quando convocamos uma entrevista, sempre vemos pessoas diferentes entre si. Não são melhores ou piores, apenas diferentes, mais ou menos próximos do perfil desejado por uma organização. Se, em determinada empresa, o perfil de um candidato não for o adequado, para outra pode ser, mas, se ele omitir ou distorcer informações, então estará restringindo suas possibilidades", alerta.

Mesmo para aqueles que não têm experiência, a supervisora defende que o currículo e a própria forma como o candidato se apresenta devem ser objetivos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/sem-bla-bla-bla-no-curriculo-falta-de-experiencia-nao-deve-ser-compensada-com-enrolacao/44043/

terça-feira, 26 de julho de 2011

É preciso liderar com o coração

“Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro.
Envolva-me e eu compreendo”

Confúcio

Dale Moss foi executivo da British Airways por mais de 20 anos, liderando cerca de 12 mil colaboradores. Sua experiência o ensinou que construir uma boa equipe é responsabilidade do líder, que deve inspirar as pessoas – mas inspirando-se primeiramente. Além disso, a performance é uma atribuição direta da liderança organizacional. Por isso, se uma empresa não estiver se saindo bem, vá direto ao topo!

Sua concepção de liderança envolve cinco atributos básicos:

1. Caráter – Contempla integridade, coragem e confiabilidade. A expressão-chave é: liderar pelo exemplo.
2. Compromisso – Compreende desejo, foco e impulso. Trata-se de comprometimento com as metas estabelecidas.
3. Competência – Baseia-se no conhecimento e, mais do que isso, na habilidade de processá-lo alcançando a sabedoria. O desejo de aprender deve transformar líderes em eternos estudantes da vida.
4. Comunicação – Deve ser frequente, ou seja, é preferível pecar pelo excesso. Também precisa ser verdadeira, transparente e sensível com as pessoas e as circunstâncias.
5. Interesse – Resumido em uma única palavra: empatia. Seja duro nas questões ao lidar com problemas, porém brando e flexível ao lidar com as pessoas.

Além desses aspectos, Moss alerta os líderes para a importância da cultura e dos valores corporativos. Transparência, responsabilidade e confiança são bens supremos, assim como a integridade e a honra.

O mau hábito de usar da honestidade apenas quando se acredita que alguém esteja olhando produziu empresas dignas de um “hall da vergonha”, como Enron e WorldCom.

Deve-se jogar para ganhar. Ir até onde for possível, usando todos os recursos de que se dispõe. Porém, liderança é um jogo de estilo. Não é o que você faz que conta, mas como você faz.

Antes que você possa realmente liderar, tenha um código capaz de orientá-lo pela vida. E lembre-se de que as pessoas não estarão lá para atender você, mas você deverá estar a postos para atendê-las. Afinal, liderar é servir.

Fonte: Revista Liderança.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como fazer funcionários lentos trabalharem mais rápido

(Foto: Shutterstock)

A produtividade da equipe é algo que interfere diretamente nos resultados de uma empresa. Quando as coisas são bem feitas e dentro dos prazos, os negócios prosperam. Caso contrário, os clientes tendem a ir embora. Mas o que fazer se você tem funcionários que são muito lentos? Isso pode ser mais comum do que você imagina. Por isso, Mike Michalowicz, autor do livro The Toilet Paper Entrepreneur, aponta quatro dicas para acelerar aquele trabalhador um pouco mais devagar.


Para conhecer melhor o autor das dicas abaixo, Michalowicz abriu seu primeiro negócio aos 24 anos. Fez dele uma empresa milionária. Depois fez isso de novo. E de novo. Ele construiu três empresas com faturamentos milionários. Hoje, é presidente da Obsidian Launch, especializada em otimizar a eficácia de websites, e colunista de pequenas empresas do The Wall Street Journal. Veja, a seguir, as quatro dicas.

1. Limite as opções

Em uma determinada tarefa, quanto menos opções você der a um funcionário, mais fácil ficará para ele tomar uma decisão. Mas não exagere. Dar apenas uma opção é muito ditatorial da sua parte e pode ter o efeito contrário. O funcionário pode agir até mais lentamente, como retaliação. Uma boa regra é dar três opções. Isso dará ao trabalhador a liberdade de escolha, o que é motivador, mas, ao mesmo tempo, deve originar uma decisão rápida.

2. Dê prazos intermediários

Se o projeto tem que ser entregue no final do mês, por exemplo, quebre esse prazo em quatro limites de datas anteriores. Peça para que o funcionário lhe entregue partes do projeto a cada semana, isso dará a ele a sensação de imediatismo, de que é preciso fazer algumas coisas antes do fim do mês. Isso costuma fazer as pessoas trabalharem mais rapidamente.

3. Deixe claras as suas expectativas

Quando o funcionário entende claramente o que se espera dele, costuma ficar mais confiante. Isso porque ele verá que você confia nas habilidades dele para executar aquele trabalho. Assim, vai tocar o projeto com rapidez.

4. Entenda os motivos

Você contratou uma pessoa que parecia ser ótima, mas ela está fazendo os trabalhos muito vagarosamente. Procure entender o motivo. Às vezes, o funcionário pode não render o suficiente se ele não tem todas as ferramentas necessárias para fazer determinada tarefa. Ou então ele pode não ter recebido as instruções adequadas. Entendendo a causa, fica mais fácil solucionar o problema.

Fonte: Papo Empreendedor.

domingo, 24 de julho de 2011

A solidão da liderança: gestores devem estar preparados para o isolamento quando for necessário, afirma especialista

Há decisões que o líder tem que tomar sozinho e informações que não podem ser repassadas. Momentos de mudança na empresa, por exemplo, podem causar ansiedade na equipe, defende.


Quem assume um cargo de liderança deve estar preparado para se deparar com momentos de solidão, segundo alerta a consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marion Caruso.

Isso porque, explica ela, há decisões que não podem ser compartilhadas e informações que o líder deve guardar para si.

“Uma posição de liderança traz momentos de solidão. Há decisões que o líder tem que tomar sozinho e informações que não podem ser repassadas. Momentos de mudança na empresa, por exemplo, podem causar ansiedade na equipe. O líder, então, deve manter a informação em sigilo”, explica Marion.

No caminho da liderança

Profissionais que estão começando a trilhar o caminho da liderança também devem se preparar para enfrentar momentos de solidão.

Neste caso, entretanto, explica a consultora, a solidão se dá pelo fato de o profissional se sentir excluído pelos membros da equipe.

“Qualquer oportunidade de promoção gera ciúmes e impacto no grupo como um todo. Com certeza, esta pessoa vai sentir um tratamento diferente, mas ela deve mostrar que é um aliado e não alguém a ser combatido”.

O que fazer?

Marion orienta aos profissionais que estão assumindo posições de liderança que se mostrem parceiros e aliados dos outros membros da equipe.

Além disso, diz ela, ajuda se o superior deste profissional deixar as coisas claras para a equipe. Este superior também deve se policiar para não dar um tratamento diferente para o novo líder ou para qualquer outro membro do grupo, para não deixar os outros profissionais inseguros pela falta de afinidade com o gestor.

Para quem já está em cargos de liderança há algum tempo e ainda sofre com os chamados momentos de solidão que a posição proporciona, a dica, segundo a especialista, é tentar fazer uma liderança mais participativa ou mesmo buscar a ajuda de coaching ou terapia.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/a-solidao-da-lideranca-gestores-devem-estar-preparados-para-o-isolamento-quando-for-necessario-afirma-especialista/45402/

sábado, 23 de julho de 2011

Saiba o que é mito e o que é verdade na busca por um emprego

Idade atrapalha? Ter filhos é um problema? E as redes sociais? Especialista responde dúvidas e dá dicas que podem ajudar bastante na busca por um emprego


Quando o assunto é a busca por um novo emprego, muitas dúvidas surgem na cabeça dos candidatos. Aqueles que acabaram de ter filhos sofrem com a possibilidade de o empregador não querer pessoas com crianças pequenas. Outros, mais velhos, temem ser preteridos por conta da idade. Mas será que esses fatores realmente contam?

Para esclarecer estas e outras dúvidas, o InfoMoney consultou a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Juliana Gomes. Veja, abaixo, as respostas.

Idade atrapalha?

Segundo Juliana, quando o assunto é idade, as pessoas temem ser preteridas por serem mais velhas ou serem novas demais. Neste último caso, sobretudo, se estiverem pleiteando um cargo de liderança.

Entretanto, de acordo com a headhunter, tudo depende da posição e do perfil da empresa. “Não adianta querer colocar um profissional mais jovem para liderar pessoas com perfil sênior, por exemplo, e vice-versa”.

Ter filhos é um problema?

A questão de que as empresas não querem contratar pessoas com filhos, sobretudo pequenos, é um mito, afirma a especialista.

De acordo com ela, cada vez mais, as empresas estimulam a qualidade de vida do profissional e esperam que ele saiba administrar o tempo. “A questão é de maturidade de administração”.

Morar longe pode?

A distância e especialmente o tempo de deslocamento entre casa e trabalho são fatores nos quais as empresas prestam atenção, ganhando ainda mais importância nas grandes cidades, como São Paulo.

Por outro lado, Juliana explica que o tempo de deslocamento não é um fator de eliminação, mas pode ser “um voto de minerva” em alguns casos.

Não ter perfil em redes sociais é um crime?

As redes sociais entraram definitivamente na vida das pessoas e isso inclui o mercado de trabalho. Atualmente, diz a especialista, os recrutadores investigam como as pessoas se relacionam na rede, observando tanto o relacionamento com amigos como com o networking.

“As pessoas têm que estar na rede, ligadas no que está acontecendo”.

Ser mandado embora é sinal vermelho?

Ter sido mandado embora do trabalho não é motivo para preocupação. O problema, diz Juliana, é quando a dispensa se torna recorrente.

“É perfeitamente natural sair quando os valores da empresa não combinam mais com os da pessoa. O problema é quando isso acontece repetidas vezes”.

Muitos empregos em pouco tempo é ruim?

Neste caso, explica a especialista, a imagem do candidato pode ser prejudicada. O ideal é que a pessoa termine os projetos começados e fique ao menos de um a dois anos em cada companhia.

O contrário, acrescenta, ficar muito tempo em uma empresa também é ruim, especialmente se a pessoa não obteve qualquer evolução no período.

Processo de trabalho e licença saúde impedem novo emprego?

Ter no “currículo” um processo de trabalho ou uma licença saúde não impactam na busca por um novo emprego, esclarece Juliana. Contudo, no primeiro caso, diz, muitos processos podem chamar a atenção.

Já no segundo, independentemente do que tenha acontecido, explica, o que importa é postura do profissional, o comprometimento com o trabalho e os resultados obtidos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/saiba-o-que-e-mito-e-o-que-e-verdade-na-busca-por-um-emprego/45374/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você sabe trabalhar em equipe? Dificuldades podem comprometer carreira

Trabalhar em equipe é exigência comum no mercado de trabalho, mas nem todos os profissionais tem essa habilidade.


Com as áreas das empresas cada vez mais integradas, ter a habilidade de trabalhar em equipe é pré-requisito para se dar bem na carreira. Aliar os conhecimentos do seu departamento com as necessidades de outros exige uma habilidade de conciliar pontos de vista que só quem sabe trabalhar em equipe consegue fazer. E quem não consegue lidar com essa realidade, pode não se dar bem.

“As habilidades comportamentais é o que mais difere os profissionais que tecnicamente são muito parecidos”, afirma a coordenadora de treinamento e desenvolvimento da Personal Service, Bianca Lemos. “Saber compartilhar, trocar informações, criar interfaces e alianças faz com que os objetivos sejam alcançados com maior facilidade”.

Para a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vanessa Mello Roggeri, quem não consegue trabalhar em grupo pode perder oportunidades. “Porque ele não consegue se colocar nos projetos e não sabe fazer o marketing pessoal”.

Ela explica que a lógica é que o profissional que não trabalha bem em grupo, não consegue se expor e impede o próprio desenvolvimento profissional. Embora não pareça, o problema é grave. Mas pode ser resolvido. “O profissional deve fazer uma autoavaliação para tentar perceber como ele trabalha em equipe, como ele se sente quando é colocado nessa situação”.

Não são raros os casos em que os profissionais pensam que sabem lidar com trabalhos em grupo e só descobrem o contrário quando a dificuldade se torna um problema.

Os sinais

E como saber se é o profissional sabe lidar ou não com trabalhos em grupo? Para as especialistas consultadas, existem casos em que apenas terceiros conseguem identificar o problema. Mas é possível que o próprio profissional consiga identificar a questão, basta ficar atento aos sinais.

Se no decorrer do trabalho ocorrerem conflitos, avalie se eles não foram gerados por você. Perceba se você ouve com facilidade as ideias dos outros integrantes da equipe e se aceita com facilidade as críticas dos demais.

Para Bianca, profissionais com dificuldades de trabalhar em equipe costumam ser mais individualistas e são mais inseguros que o normal. “São pessoas mais centralizadoras e perfeccionistas, que não confiam nos colegas de trabalho”, diz a especialista.

Vanessa ressalta que ainda faz parte do perfil desses profissionais que são mais introvertidos. “Nesse caso, não é que ele trabalhe mal em equipe, é que ele acaba não opinando ou não participando de projetos mais efetivamente por medo de errar ou por insegurança”, afirma.

Desenvolva a habilidade

Quem sabe trabalhar em equipe tem mais facilidade de lidar com pessoas, desenvolve de modo mais efetivo a criatividade, pela facilidade de trocar ideias com outras pessoas. “Para tentar ser mais participativo e sanar a dificuldade de trabalhar em equipe, os profissionais precisam passar pela autoavaliação”, ressalta Vanessa. “Somente ela permitirá que ele se conheça”.

A partir daí, aconselha a consultora, o comportamento só vai mudar se o profissional quiser. “Vai ter de partir dele querer participar mais, interagir mais”, afirma. Para ela, o profissional precisa perder o medo de opinar, tentar ouvir os colegas e enxergar o lado positivo de possíveis críticas.

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/voce-sabe-trabalhar-em-equipe-dificuldades-podem-comprometer-carreira/45287/

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Empreendedor, você precisa de férias

Tornar-se empreendedor significa dedicação total a um projeto de negócio. E é exatamente por essa máxima que muitos esquecem que também precisam tirar férias. O merecido descanso é fundamental para que você, empreendedor, recarregue as energias, conheça novas oportunidades de negócios e também tenha um tempo para se dedicar a cursos que permitam a reciclagem dos seus conhecimentos sobre gestão. Mas, antes de se ausentar para o período de descanso é preciso ter organização e alguns cuidados. “Esse desligamento dos negócios é fundamental para acabar com o estresse e conhecer novas pessoas e oportunidades de mercado”, afirma Reinaldo Messias, consultor do Sebrae.

Confira, a seguir, cinco orientações feitas pelo consultor do Sebrae para que você, empreendedor, possa planejar as suas férias com segurança e tranquilidade.

Quando entrar de férias?

Cada empreendedor conhece o período em que o seu negócio tem maior demanda. Para que não ocorram problemas, é importante planejar o tempo de sua ausência de acordo com os períodos de menor movimentação da empresa. “Quando você é dono de um hotel, por exemplo, não poderá sair de férias em épocas de alta temporada ou feriados prolongados. O empreendedor deve se ausentar em momentos nos quais o negócio não precisará tanto de sua interferência”, diz Messias.

Quem deve executar as funções do gestor do negócio nesse período?

Antes de sair de férias é preciso planejamento. Para que os compromissos e o trabalho da empresa continuem a ser cumpridos, é preciso ter um sistema de gestão capaz de mostrar todas as informações sobre a atividade do negócio e determinar quem são os responsáveis por cada uma delas. Caso o empreendedor tenha um sócio, é interessante treiná-lo para que ele seja capaz de substituí-lo. Do contrário, é aconselhável dividir as tarefas do gestor do negócio entre os funcionários de confiança e com mais experiência. “O empreendedor é a cabeça do seu negócio, e, para que não ocorram problemas, ele precisa estar comunicável durante o período de férias. Ele deve deixar um telefone para contato com algum empregado e deve determinar também quais são os assuntos em que ele poderá ser procurado”, afirma Messias.

Quanto tempo devem durar as férias?

O período de férias depende da maturidade do negócio. Donos de empresas que têm menos de três anos, por exemplo, terão mais dificuldade de conseguir agendar o seu tempo de descanso porque o negócio ainda exige muito de suas decisões. Antes de sair de férias é preciso refletir se a empresa continuará trabalhando sem a sua presença. É interessante também dividir as férias em pequenos períodos para que o empreendedor não fique tanto tempo ausente do negócio. Férias de um mês, por exemplo, poderiam ser dividas em quatro semanas aleatórias ao longo do ano.

O que fazer durante as férias?

Esse período deve ser entendido pelo empreendedor como uma oportunidade para relaxar, mas também para fazer novos aprendizados. É interessante que ele busque cursos de gestão e visite feiras de negócios e clientes em potencial. “Mesmo estando de férias é preciso usar esse tempo útil para aprimorar o próprio negócio”, afirma o consultor do Sebrae.

Quem deve arcar com as despesas das férias?

“Quem sai de férias é a pessoa física do empreendedor e não a jurídica”, alerta Messias. Muitos empresários acabam usando o dinheiro do caixa para o seu período de descanso, mas o custo das férias deve ser arcado com o valor do pró-labore ou da divisão de lucros da empresa.

Depois de cumprir todos esses pontos, escolha um lugar interessante e aproveite a viagem. Afinal, você merece um descanso.